Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Dulce deu um passo indo para cima dela e Anahi saiu correndo, Dulce ia atrás. Elas passaram pela sala, Anahi ia na frente, subir as escadas ia dar muito trabalho, então correu para o escritório da sua mãe lá em baixo mesmo, ao chega perto correu o máximo que conseguiu até a porta, abriu e fechou, no mesmo momento Dulce chegou correndo e se jogando na porta, mas deu de cara com ela se fechando, Anahi bateu a porta na sua cara sem dar chances dela pega-la.

 Dulce: Abre isso ai!

 Ela gritou e bateu à mão na porta, do outro lado Anahi respirava ofegante pelo cansaço e ria da cara dela. Dulce se irritou mais com suas risadas.

 Anahi: Vai se ferrar Dulce!

Dulce: Idiota!

 Anahi ficou calada, ficou esperando Dulce gritar mais lá fora mas não ouviu nada. Encostou o ouvido na porta ouvindo por uns segundos se ouvi algo lá fora, não ouvia barulho nem um, será que ela já tinha ido? Resolveu esperar mais um pouco por via das duvidas. Alguns minutos depois resolveu chamá-la.

 Anahi: Dulce ta ai? 

 Ela balançou a cabeça pela sua idiotice.

 Anahi: Até parece que se ela tiver vai te dizer né Anahi, burra!

 Ela havia trancado a porta e foi se sentar no sofá, mas não poderia ficar ali, ia ficar fazendo o que? Além do mais ia andar a cavalo e estava louca para sair. Se levantou do sofá e voltou para a porta sem fazer barulho, novamente colocou o ouvido na porta e estava tudo em silencio, então achou que ela poderia ter se cansado e ido, devagar e sem fazer barulho foi virando a chave e devagar foi girando a maçaneta e abrindo a porta bem devagar, ao abrir uma brecha não viu nada, então abriu mais, ao fazer isso Dulce apareceu de uma vez empurrando a porta, o que causou um susto enorme nela, ela gritou e forçou a porta para fechar mas Dulce empurrava com força para abrir, ficaram nessa briga até que ela conseguiu bater a porta fechando.

 Quando ia trancar a porta ouviu gritos de dor do outro lado.

 Dulce: Ai, meu dedo cortado .. ai, ta doendo, ta saindo sangue sua louca .. ai ..

Dulce gemia de dor. Anahi ao ouvir se lembrou do dedo cortado dela no qual ela fez o curativo na festa do seu aniversário, será que tinha batido a porta nele, ou algo assim? Assustada, imediatamente abriu a porta preocupada, sentiu Dulce pular em cima dela jogando todo seu corpo, então se desequilibrou e acabou caindo no chão com Dulce por cima dela.

 Anahi: Dulce ..

 Ela observou o semblante de Dulce e não tinha nada de dor ali, além de um sorriso vitorioso.

 Anahi: Não tinha machucado o dedo?

 Ela olhou e o dedo estava normal, com o pequeno curativo e sem sangue algum.

 Dulce: Caiu igual um patinho! (rindo)

 Anahi tentou empurrá-la de cima dela, mas Dulce foi mais rápida, se sentou no quadril dela com as pernas uma de cada lado do seu corpo e segurou seus braços na altura da sua cabeça.

 Anahi: Me solta!

 Anahi se debateu tentando soltar seus braços, mas em vão, Dulce os prendeu contra o chão.

 Dulce: Agora você me paga! Repete agora o que falou na cozinha por último.

 Anahi: O que? O bem feito por seu pai ter te tirado sua moto por duas semanas? 

 Dulce: Isso mesmo! Falar e correr é fácil.

 Anahi: Pois repito, bem feito, ele deveria ter tirado não por duas semanas, mas sim por um mês!

 Dulce apertou os pulsos dela irritada.

 Anahi: Sempre arruma uma desculpa pra me tocar né?

Dulce: Do que ta falando?

 Anahi: Toda vez que a gente briga faz isso, ou me prende contra a parede, ou me empurra contra algo e hoje me jogou no chão e ta sentada em cima de mim.

 Dulce: Não tem nada a ver, você que se acha demais! Tenho vontade de te tocar, mas é pra dar uns tapas, só se for!

 Anahi: Porque não admite que me deseja Dulce? Vive me procurando, sempre me agarra, me beija.

 Dulce: E porque você não admite que gosta?

 Elas ficaram se encarando ofegantes.

 Anahi: Não tenho que admitir nada e me solta!

 Ela voltou a se debater e dessa vez com mais força, Dulce a segurava usando da sua força também.

 Dulce: Fica quieta garota!

 Anahi: Eu vou gritar, a Tonha já deve ter voltado da horta e a mamãe também já deve ta em casa.

 Dulce: Grita, quero ver!

 Anahi: Ta duvidando?

 Dulce: Pago pra ver!

Anahi: Socorro, socorro, alguém me ajuda ..

 Ela gritava alto e Dulce assustada mandava ela calar a boca.

 Dulce: O que ta fazendo sua doida? Cala essa boca!

 Anahi não parava de gritar, Dulce então levou a boca a dela a beijando, a calando da melhor forma possível. No início Anahi relutou, mas bastou sentir a língua de Dulce nos seus lábios forçando a abri-los para corresponder levando a sua língua de imediato de encontro a dela. Agora se devoravam pelo beijo, matando a raiva nele que agora dava espaço ao desejo.

 Suas línguas se buscavam com loucura e seus corpos pediam um contato maior, Dulce soltou os braços de Anahi que logo levou suas mãos ao rosto e nuca dela a puxando mais para o beijo. Depois deslizou para o bumbum dela o apertando, se arrepiando ao sentir Dulce agora beijar seu pescoço, dando chupadas pra lá de excitantes com os lábios e a língua quentes. Estavam ofegantes e bem excitadas já, voltaram a se beijar nos lábios, foi quando ouviram uma voz.

 Marichelo: Any, ta por ai?

 Elas ouviram passos se aproximando e com rapidez e desespero se desgrudaram, levantando. Ofegantes arrumavam seus cabelos e roupa, em segundos Marichelo apareceu na porta se surpreendendo de ver as duas juntas ali. As percebendo nervosas e assustadas.

 Anahi: Oi mamãe!

 Ela falou tentando disfarçar como respirava forte e o nervosismo também.

 Dulce: Bom, eu to indo!

 Dulce praticamente tinha prendido a respiração para Marichelo não notar o quando estava acelerada, saiu andando pelo corredor ainda sob o efeito do susto de Marichelo ter aparecido do nada.

 Marichelo: Any, o que você e Dulce estavam fazendo aqui no escritório? 

 Anahi: Nada mamãe! (sorriu nervosa)

 Marichelo: Nada? E que cara eram aquelas de vocês duas quando entrei? Assustadas, ofegantes e vermelhas.

 Marichelo se aproximou tocando o braço dela.

 Marichelo: Você ta quente Anahi!

 Anahi sentiu o coração disparar de pavor, será que sua mãe viu algo ou estava desconfiada do que tinham feito ali? Quis matar Dulce por ter saído e a deixado ali sozinha. Estava perdida se sua mãe descobrisse, pelo tom que ela falava não parecia estar calma e falava como se soubesse o que ela e Dulce faziam ali.

 Marichelo: Anda Anahi, me fala o que estavam fazendo?

 Anahi agora suava frio apavorada, morrendo de medo e assustada, sem saber o que dizer.

 Marichelo: Responde Anahi!

 Anahi buscava respostas, que desculpa daria? Como não costumava a mentir, não era muito boa nisso e sua criatividade era zero. Gaguejando ela começou a falar a primeira coisa que vinha na cabeça.

 Anahi: A gente .. er .. a gente tava discutindo, ai a gente se empurrou, ai a coisa ficou feia e quando a gente ia cair na porrada a senhora chegou, é, foi isso!

Marichelo: Eu sabia!

 Marichelo respirou fundo.

 Marichelo: Pelo amor de Deus Anahi, onde anda com a cabeça? Era só o que faltava vocês duas sair no tapa agora!

 Anahi nem ligava para os sermões da mãe, estava aliviada por ela não ter desconfiado de nada, só pensava na hora que ia ver Dulce pra poder esganar ela.

 Anahi: Desculpa mamãe, eu não sei se a gente ia chegar a brigar mesmo, mas a gente tava muito nervosa.

Marichelo: Era só o que faltava, agora não dá mais pra deixar as duas sozinhas. Porque brigaram dessa vez?

Anahi: E precisa de motivos? Tem dias que agente não pode nem se olhar.

Marichelo: Eu nem vou falar nada pro Daniel porque ele já tem dor de cabeça demais com a Dulce, eu espero que isso não volte a se repetir. Daqui a pouco vou ter que te deixar de castigo também.

 Anahi ficou calada, depois de mais uns minutos de sermão, finalmente pôde ir para o seu quarto. Mas antes de entrar no seu, foi ao de Dulce, bateu na porta e logo ela abriu.

 Anahi: Obrigado por ter saído e me deixado na mão!

 Ela entrou no quarto e Dulce fechou a porta.

 Dulce: Queria que eu fizesse o que? Me assustei e você conhece sua mãe melhor do que eu, ia saber como lidar com a situação. Mas e ai, o que ela disse? (curiosa e preocupada)

Anahi: Demorei anos pra achar uma desculpa cabível, dai a única que achei foi que a gente tava discutindo, nos empurramos e quando a gente ia cair na porrada ela chegou.

 Dulce gargalhou.

 Dulce: Cair na porrada, sério?

Anahi: Eu não sei qual a graça! Não tive desculpa melhor.

Dulce: Mas nem falei nada! (rindo)

Anahi: É, não falou nada, não fez nada!Só fugiu!

Dulce: Eu não fugi!

Anahi: Fugiu sim!

Dulce: Quer saber? To nem ai, você que se virasse com ela mesmo, a mãe é sua.

Anahi: Ah claro, se você não tem nada a perder eu tenho.

Dulce: Por isso o problema era seu.

Anahi: Essa é a desculpa pra sua covardia?

Dulce: Olha aqui Anahi, não sou covarde e já ta me tirando do sério! (irritada)

Anahi: Eu vou pro meu quarto que ganho mais do que ficar perdendo meu tempo discutindo com você!

Dulce: Já vai tarde!

 Anahi saiu do quarto deixando ela falando sozinha e foi para o seu. Um tempinho depois Poncho chegou, ela contou tudo a ele. Depois desceram, fizeram um lanche e voltaram para o quarto dela.

 Enquanto conversavam Rodrigo havia chegado na casa dela, e subiu para o quarto, mas ao se aproximar e ouvir a voz de Poncho e a dela rindo, parou perto da porta que estava aberta e ficou ouvindo.

 Poncho: E ai, acalmou os ânimos? (rindo)

Anahi: Para de gracinha! 

Poncho: Mas e ai, que dia a gente vai sair pra boate de novo?

Anahi: Não sei Poncho, sabe que não curto muito boates.

Poncho: Mas se divertiu, fala se apesar de algumas coisas não foi bom?

Anahi: Ta, tenho que admitir que tirando aqueles acontecimentos foi ótimo! (rindo)

 Rodrigo ouviu tudo, entendendo que Anahi tinha saído pra uma boate com Poncho, com certeza foi na ausência, quando estava viajando, foi a única vez que se ausentou em um fim de semana. Anahi não contou nada a ele porque sabe o quanto ele é ciumento em relação a Poncho, e até porque nunca saia pra boate com ele, então como não tinha a intenção de fazer nada errado, achou melhor não contar para evitar brigas.

 Poncho: Da próxima vez que seu namoradinho viajar, vamos de novo!

 Rodrigo apertou os punhos de raiva, por ter ouvido Poncho falar daquele jeito, e ainda mais por Anahi ter mentido pra ele, pelo visto era só ele ficar ausente que ela se aproveitava.

Anahi: Não fala assim Poncho! 

Poncho: Mas não da pra sair com ele junto, a gente nunca se diverte.

Anahi: Porque tem implicância um com o outro.

Poncho: Pena que a gente não namora mais, ai sim iam ver o que é um casal de verdade, a gente ia ta junto em tudo, se divertir tanto.

Anahi: A gente ia arrebentar, a gente da super certo, admito que combinamos demais! (passou a pontinha do dedo no nariz dele)

 Rodrigo ao ouvir isso morreu de ódio, nem parecia que ela namorava ele. Sem conter mais a raiva ele apareceu na porta, mas nem foi notado, e viu quando Anahi sorriu passando a pontinha do dedo no nariz de Poncho.  

 Poncho: Minha pequena! 

 Poncho repetiu o gesto dela, e também passou a pontinha do dedo no nariz dela, na verdade esse era um costume que eles tinham desde pequenos, um gesto carinhoso que tinham. Aquela conversa toda era apenas uma conversa de dois amigos e primos que se gostam muito, mas era inocente, sem maldade, mas como Rodrigo tinha muito ciúmes de Poncho, ele não via assim, aliás, nunca conseguiu ver essa amizade dos dois como ela realmente era.

 Rodrigo: Mais um pouco e vocês se beijam!

 Ele cruzou os braços furioso. Anahi e Poncho olharam pra ele na hora.

 Anahi: Rodrigo?

Rodrigo: Não me esperava ver aqui né Any? 

Anahi: Oi amor, você disse que só vinha mais tarde.

 Ela sorriu, mas já temendo a reação dele, pela cara que ele estava com certeza iriam brigar.

 Rodrigo: Que história é essa de ter ido a uma boate Anahi? (falando nervoso) 

 Anahi desfez o sorriso na hora, então ele tava ali há mais tempo e tinha escutado toda a conversa, logo se lembrou de que não tinha falado nada sobre Dulce com Poncho e se sentiu aliviada de pelo menos isso ele não ter ouvido.

 Anahi: Rodrigo, eu posso explicar!

Rodrigo: Explicar o que? (falando alto) Que esperou eu me ausentar pra ir sair e se divertir com esse dai? E agora ficam ai na cama rindo e cheios de melação um com o outro?

 Ele falava exaltado, Poncho não gostando nada dele gritar com sua prima a defendeu, levantou da cama furioso.

 Poncho: Cala a sua boca idiota! Não grita assim com a Any, ta pensando que é quem?

 Os dois ficaram frente a frente se encarando.

 Vixe o bicho pegou hein e agora o que sera que esta por vir ??? palpites?