Fanfics Brasil - The party S i x t e e n

Fanfic: S i x t e e n | Tema: Personagens Originais


Capítulo: The party

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Já que a minha mentira não colou muito, tive que ir comer a pizza com eles. Comi pouco já que já havia jantado com Em, mas foi bem legal. Conversamos, rimos e zoamos muito como sempre.


— Já sabe o que vai fazer no seu aniversário? — Phellipe me perguntou.


— Hum... Ainda não. — Eu disse ansiosa. — Mas provavelmente nada, o casamento da Em está aí. Papai não vai pagar nada para mim.


— Não tem problema! — Thomas disse. — A gente dá um jeito. — Ele jogou uma calabresa na minha cara.


— Só não quero festa surpresa.


— Ah, Anna! — Thereza disse.


— Oxi. Você sabe que eu detesto festas surpresas. Principalmente depois daquela dos 10 anos...


— Você ainda não superou sua festa de 10 anos? — Thereza riu.


— Não. — Fiz bico e Thomas jogou outra calabresa na minha cara.


— Bola pra frente. — Ele deu uma mordida gigante em sua pizza e depois abriu a boca para que eu pudesse ver seu bolo alimentar.


(...)


— Dorme bem! — Thereza e Phellipe gritaram para nós ao deixarmos em frente à minha casa.


— Então... Boa noite. — Sorri para Thomas.


— É... Boa noite. — Ele sorriu de volta para mim.


Virei me para ir direto para minha casa, mas... Thomas segurou meu braço e me beijou de surpresa de novo. Dessa vez, não retribui. Dei um pisão em seu pé e disse de forma forte:


— Para de me beijar de surpresa Thomas! — Sai pisando forte até a minha casa. Não falei com ninguém, mas só entrei e fui direto para meu quarto.


(...)


A semana passou depressa e quando vi já era sexta-feira à noite, meus pais estavam quase prontos para o jantar com os Cruise e eu iria para uma festa na casa da Thereza. Como ela mesma disse: “Despedida de férias, hahah.”


— Toma cuidado nessa festinha. — Papai beijou minha testa.


Revirei olhos e sai para casa do Thomas. Ele iria me levar para festa. Desde o dia da pizzaria que não nos falávamos direito... Sei lá, as coisas haviam ficado estranhas. Eu estava usando uma saia curta coladinha psicodélica com uma blusa regata preta com uma jaquetinha escura e um salto meia pata bege.


— Oi. — Eu disse ao chegar perto do Thomas que já me esperava encostado no seu carro novo.


— Entra aí. — Ele destravou as portas e ligou o carro. Entrei calada e só falei quando chegamos à festa.


— Valeu.


— Por nada. — Ele desceu, esperou eu descer e trancou o carro.


— Droga. — Murmurei sozinha.


A festa estava uma loucura! Dois DJ’s, bebidas, gente da escola dançando loucamente... Uau!


— Anna! — Thereza disse a me ver. Ela estava realmente linda, pra falar verdade ela sempre foi linda, mas com aquele vestidinho bicolor rendado... Nossa.


— Que festão hein amiga! — Eu sussurrei ao seu ouvido.


— E aí minhas garotas! — Phellipe disse ao me entregar um copo e um copo para Thereza.


— O que é isso? — Eu perguntei rindo.


— Bebe, Anna! Bebe... Essa vai ser sua primeira “Festa” então aproveita. — Phellipe riu.


Tomei um copo que ele me deu de uma vez, tomei outro e outro e outro e outro e outro e PLOFT.


Tudo se apagou da minha mente...


(...)


De repente minha mente voltou e eu estava... acho que no banheiro dos pais da Thereza. Eu estava sentada na pia, deduzi pois estava sentindo o gelado do mármore embaixo das minhas pernas, no... maior amasso com alguém. Eu ainda estava de olhos fechados porque tinha medo do que poderia ver ali. Podia ser qualquer pessoa. E eu poderia estar em qualquer estado. ÓH MEU DEUS.


Resolvi abrir meus olhos devagar... e para minha surpresa, eu estava no banheiro dos pais da Thereza, no maior amasso com Jacob Ryan Schoeffling.


Jake alternava entre apertar minha cintura e apertar minhas coxas, e de fato aquilo estava me excitando. Ele sabia o que fazer e aparentemente sabia muito bem. Jake começou a beijar meu pescoço depositando uma marca bem dolorida, mas gostosa nele. Ele começou a ameaçar colocar a mão por dentro da minha calcinha.


— Vai com calma... — Sussurrei manhosa afastando sua mão de dentro da minha saia.


Jake bufou sob meu pescoço e no mesmo instante seu celular começou a tocar.


— Alô. — Ele atendeu. — Ta bom Nina, eu to... To no banheiro, já to saindo. Beijo. Te amo mais amor. — Ele desligou.


Safado.


— Aí... — Ele disse. — Tenho que ir, mas foi bem gostoso. — Ele sorriu danado, selou nossos lábios e saiu. Me deixando sentada no mármore com cara de tacho.


As coisas rodavam ao meu redor. Eu estava, mas não estava sã, mas e daí? EU ESTAVA COM JAKE. De repente minha mente se apagou novamente e eu só acordei no outro dia no quarto do Thomas com sua blusa favorita do Green Day.


— Droga. — Murmurei.


Tentei levantar, mas uma dor infernal invadiu minha cabeça. E quase no mesmo instante meu estômago revirou e mesmo sem forças corri ao banheiro para vomitar. Ótimo, eu estava de ressaca.


— Anna? — Thomas me chamou.


— Thommy! — Gemi sentada no chão do banheiro.


— Cara, o que você bebeu? — Ele disse sério ao me pegar no chão do banheiro.


— Sei lá. Foi algo que o Phellipe me deu. — Eu disse fechando meus olhos.


— Você vai dormir aqui hoje, tá? Pedi pra Thereza ligar pros teus pais dizendo que você iria passar o dia com ela e dormir lá pra eles não te verem nesse estado. — Thomas disse me dando costas para pegar uma bandeja de café da manhã.


— Você ainda está bravo comigo? — Perguntei.


— To. Mas não vou te deixar nesse estado.


— Thomas...


— Anna. Você não me escuta. Eu vi o Jake saindo do banheiro ontem e você... bêbada sentada na pia do banheiro...


— Thomas, a gente não fez nada.


— Como você sabe? Você estava bêbada.


— Eu sei Thomas. Eu lembro que estávamos nos beijando e aí ele tentou algo, mas eu não deixei.


— Não é o que essa coisa no seu pescoço diz, Anna. Mas tudo bem, não sou teu namorado. Você não deve nada a mim.


Thomas saiu do quarto meio chateado comigo. Só não entendi o porquê, nós não tínhamos nada além de sermos melhores amigos, mas eu me sentia meio suja... Sei lá. Jake namorava e Thomas... ah Thomas.


Tomei o copo de suco de melancia que ele havia trazido na bandeja e dormi até umas 14h. Quando acordei estava sozinha no quarto, mas o cheio de comida invadia a casa inteira. Meu estomago estava roncando e eu estava um pouco melhor. Levantei da cama só com a blusa e calcinha e desci. Os pais de Thomas estavam viajando a negócios, por isso cancelaram a tão sonhada viagem de Thomas para o Brasil.


— Vejo que você está melhor. Se quiser ir embora pra casa da Thereza eu te deixo lá, sem problemas. — Ele disse ao me olhar e colocar no meu prato um pouco de macarrão.


— Thomas... — Eu disse.


— Quê, Anna?


— Não quero ir. Quero ficar com você, poxa. Desculpa. Eu gosto de você e... Não quero que a gente fique assim.


— Mas... Tá Anna, tá.


— Não quero que a nossa amizade se acabe.


— Não vai se acabar, tá tudo bem.


 — Eu sei que não tá... Mas, ok.


 Abaixei a cabeça e comecei a comer. Acho que Thomas já havia comido, já que ele me deixou sozinha na cozinha e foi para sala ver TV. Terminei de comer, lavei meu prato e fui para sala. Fiquei encostada no portal da cozinha observando Thomas rir enquanto assistia a seu filme favorito “Se beber, não case”. Fiquei observando Thomas, sua expressão enquanto sorria... Ele percebeu minha presença e me encarou sério.


— Pode sentar, não vou te beijar a força, nem te bater.


Revirei meus olhos e sentei ao seu lado.


— Thomas.


Ele não me olhou. Continuou rindo para o filme e só arqueou as sobrancelhas indicando para que eu falasse.


— Thomas... Para com isso poxa.


— Eu já falei que tá tudo bem entre a gente.


— Mas eu sei que não tá.


— Mas eu to falando que tá, Anna.


— Posso confiar? — Perguntei.


— Pode.


Deitei minha cabeça sobre sua perna e senti sua mão acariciar meus cabelos levemente. Vimos o filme até o fim e depois assistimos “Projeto X” e finalmente fomos dormir.


— Anna, você dorme aqui no meu quarto e eu durmo no quarto dos meus pais, pode ser? Eu to com preguiça de ir pegar o colchão no quarto de hóspedes, então pra ficar mais perto, você dorme aqui e eu to bem aqui no quarto do lado, tá? — Thomas beijou minha testa e me deixou sozinha no quarto.


Deitei minha cabeça no travesseiro e dormi. Dormi até às 2h da manhã quando acordei assustada e sozinha no quarto do Thommy.


Levantei e fui em direção ao quarto dos pais de Thomas, abri a porta com cuidado e chamei-o:


— Thomas?


— Anna?


— Te acordei?


— Nem dormi. — Ele riu.


— Posso ficar aqui com você, to com medo.


— Pode sim, vem pra cá...


Thomas abriu espaço na coberta e se afastou para um lado da cama para que eu pudesse deitar ao seu lado. Assim que deitei, Thomas virou para o outro lado.


— Thomas... — Chamei.


— Quê?


— Me abraça?


Ele hesitou por um minuto aproximadamente e depois, envolveu-nos numa conchinha. Eu podia sentir sua respiração acelerada sobre o meu pescoço, virei de frente para ele e passei uma perna sobre a sua. Senti-o suspirar.


— Thomas...


— Quê?


— Porque você tá suspirando forte?


— Não... Sei... — Ele disse gaguejando.


Ele mantinha os olhos fechado evitando que seu olhar encontrasse o meu. Talvez por alto controle. No escuro fiquei observando sua expressão levemente nervosa com a minha presença e sentindo sua respiração quente e forte mesclando-se com a minha. Algo começou a me atrair. Me senti estranha, mas ao mesmo tempo tentada em fazer aquilo... Fui aproximando nossos rostos até que nossos narizes se tocassem. Pensei em voltar para trás, mas algo maior que a minha razão me empurrava para mais próxima dos lábios de Thomas... Nossos lábios se encontraram. Senti sua hesitação novamente, seus lábios estavam contraídos evitando a “fusão” com os meus, ficamos assim até eu desistir, envergonhada, de meu desejo sem nexo.


— Desculpa... Acho melhor eu voltar para o quarto.


Levantei apressada e fui em direção à porta e antes que eu conseguisse a abrir, Thomas me empurrou contra a porta e iniciamos o beijo que eu havia desejado a poucos segundo atrás. Tão estranho, tão saboroso, tão nosso. Sua mão apertava minha cintura levemente enquanto a outra segurava frouxamente meus cabelos. Uma mão minha encontrou-se com a sua que estava pousada sobre a cintura e as mesmas envolveram-se em um aperto forte. Havia... Desejo. De ambas as partes. Paramos de nos beijar aos poucos e sem dizer nada voltamos para cama onde dormimos a noite inteira... Abraçados.



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Autor(a): littlebae

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