Fanfics Brasil - Capitulo 3 - parte 1 DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA)

Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance


Capítulo: Capitulo 3 - parte 1

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Alfonso Herrera fora a Yorkshire para uma


 obrigação social. Cum­prira seu dever com sofisticação e charme, mas não via a hora de voltar à Espanha.


Anniee não tinha com o que se preocupar. Passaria uma se­mana em Sevilha com Jamie e Ann. Alfonso Herrera sem dúvida seria o perfeito anfitrião. Ele não devia se lembrar da tola moça de dezenove anos que ela fora.


Ao chegar em casa, recusou uma última bebida que Alfonso ofereceu-lhe e foi direto para seu quarto. Uma hora depois, ainda acordada, suspirou, abriu os olhos e deixou as lembranças do passado fluírem. Talvez, se encarasse seus medos, para ser mais exata, seu medo... Alfonso... poderia finalmente dormir o quanto merecia.


A batida pesada da música anunciou sua entrada na pas­sarela. Cabeça erguida, percorreu a pista usando um pedaci­nho de seda. Alcinhas muito finas nos ombros sustentavam o corpete solto que não chegava ao umbigo e que também não cobria as costas. O belo rosto não continha expressão, os ca­belos loiros ostentavam um corte curto e reto, os olhos verdes realçavam-se pela sombra escura as pálpebras. O visual de fim dos tempos estava na moda... Para Annie, não era difícil encarnar o personagem.


Aos dezesseis anos, fora fotografada num desfile de moda em Birmingham e convidada a ser modelo. Com um metro e setenta e três de altura e magra como um pé de cana, era exatamente o tipo que a agência de modelos estava procurando.


Seus pais, ambos médicos, de início não aprovaram a idéia, mas acabaram permitindo que ela trabalhasse, mas somente nas férias escolares. Seu nome no mundo da moda era sim­plesmente "Gio", uma brincadeira com seu próprio nome, Anahi Giovanna. O pai observara que não deveria comprometer seu nome verdadeiro, para o caso de mais tarde resolver seguir a carreira médica.


Gio olhava para o público e mantinha-se alheia aos aplausos entusiasmados. Naquela noite, planejava mentalmen­te a mudança de casa, marcada para a semana seguinte. Após a trágica morte dos pais um ano antes, num acidente aéreo, quando


 


estavam em missão humanitária na África Central, Annie vira-se sozinha no mundo. Restava-lhe Peggy, sua babá desde que tinha dois anos. Tia Jean e tio Alex, os únicos pa­rentes, concordaram em sua permanência em Londres, na casa da família com Peggy, até completar o curso secundário. For­mara-se com notas máximas, apesar do emagrecimento devido à dor da perda. Conseguiu vaga na universidade de Londres, para cursar medicina, mas decidiu adiar o início dos estudos por um ano, durante o qual trabalhou como modelo, poupando recursos suficientes para cursar a faculdade.


No Natal anterior, Peggy anunciara que se casaria dali a alguns meses. Annie colocou a casa à venda e comprou um apartamento, não muito distante dali. Ironicamente, a perda dos pais a fizera emagrecer tanto que a carreira de modelo ia de vento em popa, de modo que dinheiro não era problema.


Por isso, fora a Barcelona, participar de um desfile benefi­cente que ocorreria em conjunto com o Grande Prêmio de Fór­mula Um da Espanha, no mês de maio. Preferia estar em Yorkshire, comemorando seu aniversário. Tinha dezenove anos, mas, olhando a multidão ao redor, sentia como se tivesse no­venta. Não se consolou por muito tempo.


Gio, a modelo, ligou o piloto automático e chegou ao fim da passarela onde, com um rebolar dos quadris, deu a volta. O pedaço de seda cinza tido como saia de estilista famoso flutuava sensualmente ao redor de suas coxas e ela teve a impressão de que as senhoras junto à passarela não compra­riam o modelito. Ela também não compraria. Absorta nos pen­samentos, esquecia-se da expressão indiferente obrigatória e sorria. Na semana seguinte, estaria no novo apartamento e tiraria umas boas férias. Então, em setembro, voltaria a ser estudante. Voltando pela passarela, sentiu um arrepio na nuca e, ao mesmo tempo, uma excitação chocante e inesperada. Ar­regalou os olhos ao ver um homem alto e bonito na lateral, os olhos escuros fixos nela, um sorriso sensual nos lábios.


 


 


Oh, raios! O estranho pensou que estava sorrindo para ele! Já o vira no desfile no dia anterior e quase não fora capaz de desviar o olhar. O estranho foi aos camarins após o desfile, procurando-a.


— Gio, estou ansioso em conhecê-la. Você esteve mara­vilhosa esta noite.


Inteligente demais e com uma arrogância que lhe era na­tural, Gio escapara de todas as armadilhas que cercavam as modelos. Não fumava e ainda estava para encontrar um homem que a persuadisse a ir para a cama. Contudo, bastara ver aquele estranho para se perder completamente no olhar quente e sedutor. Ao estímulo percorrendo o corpo, enrubesceu. Não conseguia desviar o olhar e todos os preconceitos que nutria sobre amor e moralidade caíram por terra. Bem no fundo, sabia que aquele homem era perigoso, mas ignorou o alerta. E sorriu.


— Obrigada — murmurou, rouca.


Ele lhe ofereceu um cigarro, mas, quando ela recusou, ele disse que poderia arranjar algo mais forte. Gio sabia que as drogas corriam soltas no mundo da moda, mas nunca se envolvera. Decepcionada, imaginando que o estranho fosse um traficante, deu-lhe um tapa no rosto e afastou-se... Lembrando-se de onde estava e do que devia estar fazendo, esqueceu o estranho e foi trocar de roupa.


— Você não devia sorrir ao desfilar — repreendeu o estilista espanhol que a contratara. — E acho que está engordando.


Gio olhou para o homem baixo, moreno e efeminado e sorriu. Uma manobra dos estilistas para manter as modelos na linha era dizer-lhes que estavam engordando, mas ela não se importava mais.


— Desculpe-me, Sérgio. Não pude evitar.


— Você é impossível, Gio. Bonita, mas impossível — replicou ele. — Pelo menos uma vez na vida, tente fazer o que lhe mandam. Fique com esta roupa mesmo e circule


 


 


entre as pessoas. A festa já vai começar e todo mundo que é alguém na Espanha está aqui, bem como os pilotos e os patrocinadores.


 



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Autor(a): hadassa04

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— É preciso? — Gio gemeu. — Se quiser ser paga, sim. Ela pegou uma taça de champanhe de um garçom que passava, embora não tivesse intenção de beber, e começou a circular entre as pessoas. Quando chamavam nome, cumprimentava e sorria. Finalmente, encontrou o que procurava, um canto tranqüilo atrá ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:34

    ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:21

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lindo o fim da fic* não quero que vc pare de postar nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 12:07:47

    meu deus esse sebastian é um filha da puta desgraçado malditooooooooooooooooooooo infeliz...olha a merda toda que ele fez só pra ajudar a merda da irmã dele ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 11:58:45

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu???????? haaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 09/10/2015 - 00:31:14

    AINNNNNNN foi linda *-* COMO ASSIM JANA VAI SE APOSENTAR? NÃOOOOOOOOOO

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:57:32

    eu to horrorizada!!!!!!!!!!!!!!!!! esse sebastiam é um filho da puta maldito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:24:47

    poxa mas que história ;( to com muita dó da any...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:15:14

    eles casaram ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:05:25

    dios mio...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 08:51:18

    *.*


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