Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance

Gio sentiu os olhos úmidos. Alfonso era um bom homem, carinhoso.

— Meus pais morreram há quase um ano e meio.

— Oh, pobrezinha. — Desta vez, ele a beijou. Um longo beijo doce, de conforto e compaixão. Ela entreabriu os lábios com a pressão sutil, enquanto Alfonso a fazia se deitar no sofá, sem nunca interromper o beijo.

Gio não sabia o que a atingira. Num minuto, estava segura e confortável nos braços dele e, no seguinte, perdia-se num turbilhão de sensações que não compreendia. Presa sob o corpo musculoso, sentiu que Alfonso intensificava o beijo, provocando-a com a língua. Lançou os braços delicados ao redor dele e entregou-se às sensações.

Tateando os ombros fortes, sentiu-lhe a maciez dos cabelos. Gio sentia como se nunca fora beijada antes e o efeito era de um raio, de uma revelação. Nascera para aquilo. Instinti­vamente, respondeu com urgência e desejo represados durante uma vida. Estremecia com a força da paixão. Não só se en­tregava às exigências masculinas de Alfonso, como se deleitava e exigia reciprocidade.

Finalmente, Alfonso ergueu a cabeça, olhos castanhos en­contraram olhos verdes e ambos lutaram para recuperar o fô­lego. Ternamente, ele deslizou a mão de seu rosto para o ombro e baixou a alcinha de seda. Então, afastou-se um pouco para apreciar os seios perfeitos.

— Você é maravilhosa — avaliou e, gentilmente, acariciou um seio, provocando o mamilo rosado com o polegar, vendo-o enrijecer-se sob sua carícia hábil.

Gio estremeceu, fitando-o em adoração cega. Tateou sua nuca, querendo trazer os lábios de volta. Sentia o corpo arder de excitação, inebriada com o cheiro almiscarado, e ansiava por experimentar o sabor daquele homem maravilhoso.

— Não aqui, Gio — disse Alfonso. Tomou-a nos braços e levou-a para o quarto.

Ela podia ter resistido, mas qualquer esperança de sanidade perdeu-se quando ele lhe tomou a boca. De repente, estava na cama, febril de desejo. Com os olhos castanhos brilhantes de excitação, ele lhe tirou o vestido, expondo totalmente os seios para sua apreciação.

— Você é perfeita! — Em segundos, ele dispensou a camisa e a calça e juntou-se a ela na cama.

Gio sentiu-se seduzida pelo belo corpo nu, admirando-o fascinada e tímida. Ante os ombros largos, o tórax musculoso coberto por uma camada de pêlos macios, sentia a excitação correndo pelo sangue como champanhe e, curiosa, olhou a es­sência da masculinidade muito ativa entre as coxas bronzeadas.

Ela engoliu em seco, enquanto ele se apoiava sobre ela e a livrava da saia, da calcinha e das sandálias, em movimentos rápidos. Nua na cama, completamente exposta ao escrutínio masculino, ela gemeu. Alfonso começou a tatear sensualmente suas pernas, enviando-lhe estímulos que aumentaram o desejo.

— Alfonso... — gemeu ela.

— Adoro quando diz meu nome — sussurrou ele, acariciando-lhe o quadril, a cintura, os seios e o pescoço. Erguendo-se, apoiou-se num cotovelo e inclinou-se para beijá-la mais uma vez. Acariciou seu corpo até chegar à junção das coxas.

Nenhum homem a tocara de forma tão íntima antes e, por um segundo, Gio recuperou a sanidade. Que logo se ex­tinguiu quando ele abocanhou um mamilo e sugou. Ela gemeu alto e estremeceu de prazer. Alfonso lambeu-lhe os seios.

Até então, Gio não sabia que tais sensações, tais neces­sidades existiam. Desesperada, agarrou-o pelos ombros. Sentiu os pêlos do peito dele, constatando que eram tão macios quanto pareciam, e fascinou-se ao tocar no mamilo rígido. Estava fas­cinada com aquele corpo e sentia a própria pele arder. Não controlava a reação...

aliás, não queria. Alfonso, habilidoso, le­vava-a cada vez mais fundo no mar de sensações.

Alfonso recuou um pouco e tomou mais uma vez os lábios intumescidos, ao mesmo tempo que lhe afagava as coxas, pro­curando a área úmida. Com a língua em sua boca, imitava o movimento da mão num ritmo primitivo.

— Por favor... — sussurrou Gio, diante do semblante dele distorcido de paixão, o olhar obscurecido de puro desejo. Desejo por ela.

— Oh! Não precisa pedir — gemeu ele. Posicionou-se acima dela e introduziu o órgão.

Ele se conteve ao perceber a resistência e ouvir seu gemido abafado. Ela o agarrou pelos ombros e beijou. Então, gritou de prazer quando ele se alojou, com cuidado.

Gio descobria o verdadeiro significado de sensualidade. Instintivamente, sabia o que fazer para responder ao estímulo de cada investida de Alfonso dentro dela. Enterrou as unhas nas costas dele, sentindo elevar-se cada vez mais rumo ao desconhecido. Com o coração acelerado, agarrou-se mais a ele, temendo que ele parasse de enviar aqueles estímulos praze­rosos, negando-lhe o êxtase que já vislumbrava no horizonte.

Então, aconteceu. Ela sentiu o corpo trepidar com as ondas e ele se impôs uma última vez. Ouviu o próprio grito de prazer e sentiu o corpo magnífico de Alfonso estremecer num clímax explosivo.

Alfonso deitou-se sobre ela, apoiando a cabeça na curva do pescoço. Ela ergueu a mão e lhe acariciou os cabelos úmidos de suor, adorando tê-lo ali descansando sobre seu corpo, ado­rando o calor. Adorando-o...

Alfonso suspirou e rolou para o lado. Com o braço em sua cintura, levou-a consigo e ela se aninhou junto ao amplo tórax.

— Eu fui o primeiro. — Ele afastou uma mecha úmida de sua testa e avaliou o rosto ruborizado de paixão. — Por que não me disse, Gio?

— Isso importa? — indagou ela, apoiando-se no tórax for­midável para avaliar o semblante talhado. — Tinha que acon­tecer um dia. — Tentou sorrir, mas acabou mordiscando o lábio. Não sabia como se comportar nessa situação e começou a rir histericamente.

— Gio, não é engraçado. Se eu soubesse, teria sido mais gentil, mais vagaroso.

— Desculpe-me — murmurou ela. — Como pode ver, não estou acostumada.

Alfonso gemeu e acariciou-a num gesto de ternura.

— E você acha que eu estou? — murmurou ele, beijando-a na testa. — Bem, tenho uma confissão a fazer... não estou. Foi a primeira vez para mim também. Nunca tive uma virgem como amante antes e, quanto a lamentar... Eu não lamento, Gio. Estou encantado, eufórico. Você é minha e só minha, agora e para sempre. Daqui a pouco, vou prová-la mais uma vez, e outra, e outra. — Sorriu, sensual, os olhos brilhantes.

Mais descontraída, ela plantou um beijo em seu nariz.

— Depois. Preciso ir ao toalete.

— Que banal. — Ele sorriu. — Eu vou com você.

— Não. — Ela se esforçou para se desvencilhar e sentar-se. Podia ter perdido a virgindade, mas não perdera a inibição.

— Fica ali. — Ele indicou uma porta e parecia divertido. — Mas lembre-se de que é minha e logo vai compartilhar tudo comigo, incluindo o banheiro.

— Promessas, promessas — provocou Gio. Girou as pernas para a lateral da cama e olhou ao redor, para o quarto que tes­temunhara seu passo gigante em direção à maturidade. Enrolou-se no lençol e apreciou Alfonso totalmente nu na cama. — Cetim preto, Alfonso! Que extravagante! — Risonha, foi para o banheiro.