Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance

— Oh, não! — gemeu ela. Tinha baixa tolerância ao álcool e bastavam uma ou duas taças de champanhe para ficar bêbada. Sentindo-se miserável, saiu da cama, foi para o chuveiro e ficou debaixo da água até sentir-se quase normal. Secou os cabelos precariamente com o aparelho que encontrou no banheiro.

De volta ao quarto, vestiu um short branco e uma blusinha azul. Abriu as janelas que davam para o terraço amplo e re­cebeu o sol forte da manhã. Por um segundo, ficou cega com a luminosidade e atônita com o calor. Por fim, seus olhos se ajustaram e inspirou fundo o ar fresco.

Seu quarto ficava nos fundos da casa e dava para os jardins e o lago. Encantou-se ao ver pássaros decolando da água rumo às colinas distantes. Suspirou e desejou poder juntar-se a eles. Sentou-se na cama e tentou desembaraçar os cabelos. Na ver­dade, devia cortá-los, lembrava, pela enésima vez, quando al­guém bateu na porta.

— Entre. — Provavelmente, era Ann chegando para repreen­dê-la pelo comportamento ridículo na noite anterior. Franziu o cenho. — Não diga nada, já sei... — Olhou por sobre o ombro e estremeceu. Não era Ann, mas Alfonso...

Ele trazia uma bandeja de prata com bule de café, leiteira, açucareiro e dois copos. Deveria parecer servil, mas ocorria exatamente o oposto. Mais parecia o senhor do universo, com aqueles cabelos brilhantes e rosto lindamente bronzeado. Annie não se conteve e apreciou os ombros e o tórax musculoso sob a camiseta preta. Para completar, o short jeans muito velho salientava sua masculinidade, excitando-a terrivelmente.

Ela sentiu a pulsação acelerada e, ante aquelas pernas mus­culosas, quase gemeu. Desviou o olhar e umedeceu os lábios.

— O que você quer?

Não foi uma pergunta sensata. Ele deixou a bandeja de lado e a olhou de cima, a expressão impassível, um sorriso sensual nos lábios. Ele projetava tanta virilidade que Anahi, espantada, prendeu a respiração involuntariamente. Trêmula, deixou a escova cair. Abaixou-se para pegá-la, mas Xavier se adiantou.

— Oh, eu acho que você sabe — respondeu ele, ameaçador, passando um dedo por seu rosto e pescoço, até finalmente se­gurá-la pela nuca.

— A minha escova, por favor — pediu Annie, zangada.

— Tão distante. Talvez seja melhor assim, por enquanto. Tome o café enquanto escovo os seus cabelos. — Ignorando o protesto, ele se sentou ao lado dela e começou a passar a escova gentilmente sobre as mechas embaraçadas. — Seus cabelos são magníficos, um louro claro encorpado com toques dourados.

— É muito sol. Os fios ficam secos e quebradiços. — Ela estava tagarelando, sabia. Mas, com aquela mão forte no ombro, o toque gentil nos cabelos, o cheiro dele, o calor, só pensava em recostar-se por um segundo. — Já chega — decidiu.

Alfonso não lhe soltou os cabelos, mantendo-a cativa. Então, obrigou-a a olhar para ele por sobre o ombro.

— "Chega" é uma palavra que não combina com você, Anahi— Ele se inclinou e a beijou.

Uma leve pressão no ombro e ela tombou na cama, contra a qual se viu imobilizada pelo corpo pesado de Anahi. Ele afastou suas pernas e aninhou-se entre as coxas, sem jamais romper o beijo. Após brincar com seu lábio inferior, lambeu-o. Annie não resistiu e sucumbiu à paixão controlada dele.

Ele passou a tatear seu corpo, provocando os seios, os mamilos.

Dominada por uma onda de sensações, ela enlaçou as pernas ao redor dele, arqueando o corpo para sentir melhor a masculinidade. Alfonso ergueu a bainha de sua blusa e a puxou por sobre sua cabeça, expondo completamente os seios ao tato.

A sensualidade suplantara a razão havia um bom tempo e Annie desejara aquele homem nu. Trêmula, removeu a camiseta dele e sentiu os músculos. Então, ele recuou e se levantou.

— Não.

Mas o que queria dizer com "não"? Annie apoiou-se no co­tovelo e o encarou. Ele vestiu a camiseta, mas via-se que ainda estava excitado.

— Arrume-se, vou lhe servir o café.

Annie sentou-se e vestiu a blusinha. Era humilhante perceber que não tinha defesa contra Alfonso. Ele brincava, experiente, ligando e desligando o botão da paixão, do desejo.

Levantou-se pálida.

— Não se incomode, já deve estar frio agora. — Com isso, foi para a porta. — Vou me servir de café fresco na cozinha.

— Boa idéia — concordou ele, ultrapassando-a para abrir a porta.

Annie saiu e evitou o olhar desdenhoso dele. Voltou-se brus­camente quando Alfonso agarrou-lhe o pulso.

— Deixe-me... Ele interrompeu.

— Espere, Anahi, os seus cabelos... — Ele estendeu a mão e removeu uma mecha úmida da testa. — É um pouco denun­ciador... Sugiro que se arrume antes de aparecer para o resto dos moradores.

Mas o alerta veio tarde e o desastre aconteceu...

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Ola gatitas, obrigada pelo apoio e carinho nesse momento dificil, estou de volta.

Amanhã posto nas demais fics adaptadas.

Conto com vocês.

Boa leitura.

Beijos no coração.