Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance
— Espere, Anahi, os seus cabelos... — Ele estendeu a mão e removeu uma mecha úmida da testa. — É um pouco denunciador... Sugiro que se arrume antes de aparecer para o resto dos moradores.
Mas o alerta veio tarde e o desastre aconteceu...
CAPÍTULO VIII
Flagrando-os diante da porta do quarto de Annie, dom Pablo aproximava-se em sua cadeira de rodas empurrada por Max pelo corredor. O pai de Alfonso olhou para Anahi, notando seus cabelos desgrenhados sobre os ombros e então para o filho, que mantinha a mão na cintura dela. Tirou a conclusão óbvia.
Para um homem que estava morrendo, ele gritava como um touro:
— Alfonso! Como ousa seduzir uma moça... uma hóspede em nossa casa! — Rubro de raiva, passou a falar em espanhol, repreendendo Alfonso duramente, permeando o discurso com palavrões, evidentes até para os ouvidos destreinados de Anahi.
A profissional impôs-se. Preocupada com o que aquela agitação poderia causar à saúde debilitada do homem, interveio:
— Por favor, dom Pablo, não se exaspere — pediu, aflita. — Não é... — Foi o máximo que conseguiu dizer, pois Alfonso a puxou pela cintura e teve de conter um grito de dor.
— Deixe isso comigo — disse ele. Deixar com ele? Anahi lançou-lhe um olhar sarcástico. Não via que estava abalando o pai? Ele a ignorou e se voltou para dom Pablo: — Annie ia dizer, pai, "não é o que o senhor está pensando". Porque ela me deu a grande honra de aceitar meu pedido de casamento.
Atônita, Annie olhou para Alfonso. Abriu a boca para negar, mas ele aumentou a pressão em sua cintura e a fitou com expressão ameaçadora.
Don Pablo olhou de um para outro várias vezes, até se deter em Annie, que estava muito enrubescida.
— Minha querida, eu estou encantado — murmurou, emocionado. Logo abria um sorriso largo. Anahi olhou para o ancião e notou lágrimas de alegria. — Nunca pensei que viveria para ver este dia. — Estendeu a mão frágil. — Venha me dar um beijo.
Ela lançou um olhar interrogativo a Alfonso. Ele sorriu, desafiando-a a contradizê-lo. Annie mordeu o lábio. Que escolha tinha? Naquele instante ou na semana seguinte, não faria diferença. Voltando-se para dom Pablo, aceitou a mão estendida, inclinou-se e beijou o rosto enrugado.
— Ora, não foi tão doloroso — provocou Alfonso, enquanto Max conduzia o velho ao telefone para espalhar a notícia.
— Se você tirar os seus dedos da minha cintura, eu posso concordar. — O acordo estava feito, não adiantava discutir, mas aquela mão acariciando-a tinha outro propósito. Sentia o coração acelerado e tentou controlar as sensações. — E ainda não tomei meu café.
— Você precisa de um anel, também.
— Não, não preciso de um anel. — Ela ainda argumentava sobre essa questão cinco minutos depois, no escritório, com uma xícara de café nas mãos, providenciada pela empregada a pedido de Alfonso. Observou-o retirar algo do cofre na parede, seduzida pelos quadris firmes e pelas pernas longas e bronzeadas. Alfonso de short devia ser banido por ser prejudicial à saúde feminina, concluiu, com um gemido.
Sem aviso, ele se voltou, captou seu escrutínio e, num segundo, estava a seu lado. O olhar brilhava divertido e irônico.
— O anel. — Ele sabia exatamente no que ela pensava. Na tentativa de recuperar o controle de seus pensamentos,
Annie acabou de tomar o café e pousou a xícara na mesa.
— Ouça, Alfonso, vamos esclarecer um fato. Isto é um casamento arranjado, nada mais. Eu... eu... — De tanto gaguejar, perdeu a paciência. — Não quero uma repetição do que aconteceu entre nós. — Resumindo, nada de sexo.
— Você não terá do que reclamar quanto a mim. — - Ele tinha o olhar enigmático, e algo mais difícil de decifrar. Talvez, alerta, como se não estivesse tão confiante quanto parecia. — Este era o anel de minha mãe e quero que o use.
Ela olhou para a caixa aberta em sua mão e viu uma magnífica esmeralda quadrada, rodeada por diamantes numa base de veludo vermelho. Ergueu o queixo apenas por uma fração e o encarou.
— Sua esposa o usou? — indagou, sem pensar.
— Minha falecida esposa escolheu seu próprio anel — respondeu ele, gentil. — Você não tem escolha. — Pegou sua mão esquerda e colocou o anel no terceiro dedo. — Perfeito. Meu pai vai ficar satisfeito.
Annie sentiu raiva. Alfonso estava certo mais uma vez, bolas! Não tinha escolha. Olhou para a jóia no dedo e sabia que não estava preparada para argumentar.
— Está bem, vou usar por causa de seu pai. Acho que vai dar peso à farsa — concedeu, amuada.
— Você é tão dócil, Anahi. — Ele sorriu, irônico. — Fico imaginando por quanto tempo vai continuar assim. — Antes que Annie adivinhasse, ele a abraçou e beijou.
Annie ficou tão furiosa que mal podia respirar quando ele a liberou.
— Por que fez isso? Não há ninguém aqui para nos ver.
— Se me perdoa o clichê... porque você fica linda quando está zangada. — Ele sorriu abertamente da expressão contrariada dela.
— Não chegaremos ao casamento — concluiu ela, olhando zangada para Alfonso, que mantinha uma expressão de poder e arrogância. Um poder que tinha que desafiar. — Alguém vai somar um mais um e...
— Um mais um. — Ele franziu o cenho, confuso. — Um mais um, como na matemática?
Pela primeira vez, confundira-o... sem intenção, pensou ela, e sorriu por dentro.
— Isso mesmo.
— Ah! Você acha que a família vai achar que formamos um casal perfeito — deduziu ele.
Ela franziu os lábios com a entonação, com o sotaque mais acentuado e a conclusão arrogante. Tentou evitar a risada, mas não conseguiu.
— Que bom que a divirto. O som da sua risada é uma mudança deliciosa em oposição ao cenho franzido que sempre me apresenta. — Alfonso sorriu, o canto dos olhos franzindo-se numa expressão feliz, deixando-o uma década mais jovem, e isso a enterneceu. — Que tal uma cavalgada para eu lhe mostrar um pouco do seu novo lar, enquanto você está disposta?
Anahi trocou o short por uma calça de sarja e se encontrou com Alfonso no saguão. Ele também trocara o short por uma calça preta e tinha um chapéu de aba larga preso por uma tira de couro ao pescoço, o que o deixava bonito e perigoso. Anahi imaginou como era possível odiar o homem e, ao mesmo tempo, ser tão ciente de sua presença a ponto de sentir dor.
— Você precisa de um chapéu. — Alfonso tirou um chapéu de aba larga creme da cômoda do saguão e, sem cerimônia, colocou-o em sua cabeça. — Sua pele é muito clara para o nosso sol de verão. — Então, pegou um embrulho quadrado que estava na mesa. — Nosso almoço.
O estábulo e o celeiro ficavam perto da casa da fazenda. Um senhor baixo trouxe uma égua baia gentil. Alfonso aguardou que ela montasse e estivesse segura. Então, o homem lhe trouxe um garanhão preto nervoso e Alfonso guardou o almoço no alforje.
Anahi observou Alfonso montar com graça. Homem e besta formavam um par perfeito, pensou, e desejou poder dizer o mesmo de si mesma, já que sua égua meramente seguia o garanhão.
Haviam trotado um pouco quando Alfonso freou o cavalo e se voltou na sela, o olhar cintilante sob o sol. Avaliou Anahi da cabeça aos pés.
— Você fica bem montando, podemos cavalgar de verdade — comentou, erguendo o sobrolho. — Vamos. — Sorriu arrogante e se virou para a frente. Pressionando as coxas, colocou o garanhão a galope.
Autor(a): hadassa04
Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Retrocedendo no tempo, Anahi se lembrou do Alfonso que conhecera e sentiu um aperto no peito. A transformação do magnata arrogante e autoritário em caubói endiabrado foi inesperada, mas tinha que acompanhá-lo, e estimulou a égua com o calcanhar. Fazia um dia claro e brilhante. O sol incidia sobre a superf&i ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 46
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:34
;)
-
franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:21
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lindo o fim da fic* não quero que vc pare de postar nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;(
-
franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 12:07:47
meu deus esse sebastian é um filha da puta desgraçado malditooooooooooooooooooooo infeliz...olha a merda toda que ele fez só pra ajudar a merda da irmã dele ;(
-
franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 11:58:45
acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu???????? haaaaaaaaaaa
-
Mila Puente Herrera Postado em 09/10/2015 - 00:31:14
AINNNNNNN foi linda *-* COMO ASSIM JANA VAI SE APOSENTAR? NÃOOOOOOOOOO
-
franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:57:32
eu to horrorizada!!!!!!!!!!!!!!!!! esse sebastiam é um filho da puta maldito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-
franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:24:47
poxa mas que história ;( to com muita dó da any...
-
franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:15:14
eles casaram ;(
-
franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:05:25
dios mio...
-
franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 08:51:18
*.*