Fanfics Brasil - Capitulo 10 parte 2 DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA)

Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance


Capítulo: Capitulo 10 parte 2

475 visualizações Denunciar


 


Boa noite. Foi bom revê-lo. — Sebastian fora gentil quan­do ela precisara e, como Alfonso dissera, o passado era passado. Os três podiam ser amigos.


Um valete trouxe o carro. Alfonso alojou-a no assento de passageiro e deu a volta para tomar a direção. Logo acelerava pela estrada.


Onde é o incêndio? — murmurou Anahi.


Cale-se.


Muito bem, pensou Annie, enquanto o carro fazia uma curva fechada. Mas começava a ficar assustada e pousou a mão na coxa musculosa do marido.


O que aconteceu? O anfitrião disse que não ia pagar algum empréstimo ou algo assim? — provocou.


Ele a fez retirar a mão e lhe lançou um olhar sombrio.


Algo assim.


Oh. — Ela assentiu e parou de se preocupar com Alfonso. Estava mais interessada em chegar em casa a salvo. Ele dirigia como se estivesse num videogame, até que freou bruscamente a poucos centímetros da porta da garagem. — Você dirigiu como um lunático. O que estava tentando fazer, matar a nós dois?


Alfonso contornou o veículo, abriu a porta e a agarrou pelo braço, quase arrastando-a degraus acima até a porta.


Entre na casa antes que eu a atire do terraço — ameaçou ele. Então, empurrou-a para o saguão, acendeu a luz e trancou a porta.


Anahi afastou-se.


O que foi, qual é o problema? — sussurrou, identificando ódio em seu olhar.


Ainda ousa perguntar? — desafiou Alfonso.


Annie recuou, mas ele a agarrou pela nuca, dominando-a.


Bastou ver Sebastian e não pôde se controlar. Já estava nos braços dele e beijando-o.


Ela meneou a cabeça.


Não, você entendeu errado, Alfonso. Não foi nada disso.


Não minta para mim, por/ra! — vociferou ele. -- Não estou mentindo!


Ele ergueu a mão. Annie estremeceu e fechou os olhos.


Por/ra! Você me deixa louco!


Anahi abriu os olhos e o viu de punho cerrado. Ele parecia transtornado, mas baixou a mão, mantendo a outra em seu ombro. Sorriu gélido.


Não, não posso culpá-la. Já sabia quem você era quando me casei. Quando nos conhecemos, você deixou a minha cama e foi direto para a de Sebastian. Faria a mesma coisa hoje se tivesse a chance — acusou, desdenhoso. Então, soltou-a com um empurrão.


Anahi o fitava incrédula. Ele acreditava mesmo que ela dor­mira com Sebastian! Finalmente, entendia os comentários so­bre sua moral e mal conteve a raiva.


Eu só tinha visto Sebastian uma vez antes. — No apar­tamento dele. Na manhã em que fizemos amor pela primeira vez. — No apartamento que você deu a entender que era seu.


Deixei a chave para você, esqueceu-se? — observou ele.


Como poderia? Sebastian me contou que você tinha um punhado de chaves para suas amigas e que nenhuma delas abriria a porta. Ele disse também que você estava noivo da irmã dele e que era seu hábito usar aquele apartamento para seus casos fortuitos, de modo a não desonrar sua noiva inocente. Uma tradição aceitável em seu mundo.


Ele meneou a cabeça negativamente.


Pensa que sou idiota? No outro dia, você disse que viu a foto da minha noiva... agora, diz que Sebastian contou-lhe. Para ser uma boa mentirosa, Anahi, precisa ter boa memória — resumiu Alfonso, cínico. — Obviamente a sua é ruim. Na outra semana, quando eu lhe disse que íamos nos casar, você admitiu que dormiu com Sebastian. Esqueceu-se de mais al­guma coisa?


Nunca dormi com Sebastian — declarou ela. — Nunca sonharia em fazer isso. Você, dentre todas as pessoas, devia saber disso. — Anahi queria dizer que Alfonso, tendo sido seu primeiro amante, deveria saber que ela era sincera. — Você tem que acreditar em mim. Sebastian realmente pousou o braço em mim, no sofá da sala, mas só para me confortar, após me revelar o rato que você era.


Foi quando descobriram que estavam apaixonados um pelo outro?


Não seja ridículo. — Anahi estava furiosa e cansada daquilo tudo. — Pelo que sei, você me decepcionou e me abandonou.


Amargurada, voltou-se com intenção de se trancar no quarto, em qualquer lugar onde pudesse chorar em paz.


Alfonso agarrou-a pelo pulso.


Sebastian me contou tudo, Anahi, e ele não mente. Ele me disse que telefonou ao seu hotel para informar que eu tinha sofrido um acidente e você declarou não estar interessada.


Contraiu os lábios, desdenhoso. — Onde estava a garota zelosa, então? A garota que agora é médica!


Você sofreu um acidente no dia em que eu fui embora?


Anahi arregalou os olhos, horrorizada. — Mas eu não soube.


Não se importou, quer dizer.


Não, está enganado. Não falei com Sebastian depois que deixei o apartamento. Do hotel, fui para o aeroporto. Estava de volta à Inglaterra naquela mesma noite! Sebastian não po­deria ter falado comigo nem que quisesse. Eu nunca soube que você tinha sofrido um acidente. — Anahi raciocinava furiosa­mente. — O que Sebastian lhe contou, eu não sei. — De repente, entendeu o brilho no olhar de Sebastian quando ela se iden­tificara. — Sebastian mentiu para você, Alfonso!


E você espera que eu acredite. — Alfonso apertou o toque no pulso. — Conheço Sebastian há anos, ele é meu amigo de longa data e não mentiria para mim.


Pois mentiu — afirmou Anahi, convicta. — Sebastian nunca telefonou para mim e eu nunca dormi com ele.


Alfonso sorriu cínico.


Assim você diz...


Acredite se quiser. — Ela deu de ombros. — Que diferença faz. Agora, se não se importa, solte o meu pulso. Vou para a cama.


Claro. — Ele a liberou. — O melhor lugar para uma mulher como você. Mas, não se preocupe, Anahi. Não importa se eu acredito ou não, pois já estamos casados. Estou disposto a esquecer o passado e seguir em frente, buscando o melhor para nós. — A fim de selar a determinação, tomou-a pela cin­tura, puxou-a contra o peito e beijou com violência.


Estavam dez anos atrasados, pensou Anahi. Alfonso nunca a amaria como ela sonhara ser amada. Por quanto tempo su­portaria um casamento baseado apenas em paixão física? Na cama, enterrou o rosto no travesseiro e chorou, copiosamente, como nunca chorara desde a perda de seu bebê. Então, exausta, adormeceu.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): hadassa04

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

CAPÍTULO XI   Com a visão embaçada devido às lágrimas, Annie avançou um passo e lançou um punhado de terra sobre o caixão. Dom Pablo, que fora seu consolo nas últimas cinco semanas, estava morto e prestes a ser enterrado. Na volta da lua-de-mel, mudaram-se para a suíte master na casa da fazenda e A ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:34

    ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:21

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lindo o fim da fic* não quero que vc pare de postar nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 12:07:47

    meu deus esse sebastian é um filha da puta desgraçado malditooooooooooooooooooooo infeliz...olha a merda toda que ele fez só pra ajudar a merda da irmã dele ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 11:58:45

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu???????? haaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 09/10/2015 - 00:31:14

    AINNNNNNN foi linda *-* COMO ASSIM JANA VAI SE APOSENTAR? NÃOOOOOOOOOO

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:57:32

    eu to horrorizada!!!!!!!!!!!!!!!!! esse sebastiam é um filho da puta maldito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:24:47

    poxa mas que história ;( to com muita dó da any...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:15:14

    eles casaram ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:05:25

    dios mio...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 08:51:18

    *.*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais