Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Final Parte 1 DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA)

Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance


Capítulo: Capítulo 11 - Final Parte 1

460 visualizações Denunciar


 


E você?


Eu telefonei, mas informaram que você tinha acabado de encerrar a conta. — Sebastian fez pausa ao ouvir um barulho nos arbustos. — O que foi isso?


Nada — ignorou Anahi, impaciente. — E então, o que você fez?


Eu disse a Alfonso que você não tinha se importado com o acidente dele. — Sebastian deu de ombros. — Você acreditou na minha história e foi embora. Alfonso ficaria no hospital por se­manas, com Cátia bancando a namorada dedicada. Só me preo­cupei três meses depois, quando você me telefonou pedindo para falar com ele. Alfonso estava recuperado e falava em procurar você para saber o que tinha acontecido. Eu disse a ele que era perda de tempo, que você não valia a pena e, para convencê-lo, inventei que fiz sexo com você naquela mesma manhã.


Anahi fitou-o horrorizada.


Você precisa entender. — Sebastian agarrou-lhe o braço. — Precisei fazer isso para proteger minha irmã. Era a última chance de Alfonso e Cátia. As pessoas estavam começando a comentar sobre ela.


Quer dizer que quando telefonei e você me ligou em seguida dizendo que Alfonso se casaria na semana seguinte, era mentira?


Era. Mas como ele pensava que você havia dormido comigo também, não teria mesmo desejado falar com você. Poucos me­ses depois, casou-se com Cátia.


Anahi fechou os olhos. Tantas mentiras, a vida de uma crian­ça... e tudo por quê? Encarou o monstro.


Por que está me contando isso tudo, dez anos depois? Não pode ser a sua consciência incomodando. Evidentemente, você não tem nenhuma.


Eu mesmo gostaria de saber a resposta.


Ouvindo passos, Anahi voltou-se e viu a expressão enfurecida do marido.


Alfonso, o que faz aqui?


Volte para casa e faça sala às visitas — ordenou ele. — Eu termino esta conversa com Sebastian.


Annie hesitou, vendo Sebastian desafiador e Alfonso, com gana de assassino. No entanto, desiludida após tudo o que ouvira, decidiu deixá-los para que se destruíssem. Por que se impor­tava? Dando de ombros, voltou para a casa.


Na sala, pegou uma taça de champanhe de uma bandeja que passava e a esvaziou num gole só, sentindo raiva e mágoa. Mas a raiva deu-lhe força para misturar-se entre os parentes e amigos, recebendo as condolências.


Anahi, minha querida... — Era o Dr. Cervantes. — Estou de saída, mas não poderia ir sem expressar minha gra­tidão mais uma vez. Dom Pablo era um homem de sorte por tê-la cuidando dele, e ele sabia disso. É um dia triste, mas console-se acreditando que seu sogro se orgulhava de você.


Annie sorriu para o velho médico, que bebera um pouco além da conta, mas cujo sentimento era genuíno.


Obrigada, e também por ter vindo.


Não, eu que agradeço. Estou ficando velho, velho demais para atender em tempo integral. Depois, precisamos conversar. Preciso de uma sócia, alguém jovem. O seu avanço no idioma espanhol foi espantoso sob a tutela de dom Pablo; portanto, pense no assunto.


Pensarei — prometeu Anahi, lisonjeada com a proposta.


Durante a hora seguinte, a maioria dos convidados despe­diu-se. Annie avistou Alfonso, alto em meio à pequena multidão, mas ele a evitava.


Todos deviam creditar a expressão sombria de Alfonso ao luto, mas Annie não tinha tanta certeza. Se resolvessem con­versar abertamente, talvez ainda conseguissem salvar o casa­mento. Foi quando viu o marido se despedindo da amante com um beijo em cada face. Repreendeu-se por ser tão ingênua. Nada mudara...


Alfonso viu que ela o observava e aproximou-se.


Anahi — disse ele, tomando-lhe o cotovelo. — Está na hora de nos despedirmos dos convidados.


Ela se desvencilhou.


Você quer dizer da sua amante — especificou, sarcástica. Ele estreitou o olhar.


Ela não é e nunca foi minha amante. Agora, tome o meu braço e comporte-se como minha esposa até o último convidado prestar condolência e partir.


Colocado daquela forma, ela não podia recusar. Permaneceu no saguão amplo, ciente da proximidade daquele homem viril, sentindo o toque dele no braço desnudo, até o último convidado despedir-se. Então, desvencilhou-se abruptamente.


O que aconteceu com Sebastian? Alfonso parecia tenso.


Ele foi embora e não é mais da sua conta.


Entendo, e isso é tudo o que vai me contar? — Anahi notou os punhos dele cerrados ao longo do corpo, um deles muito vermelho.


Você não bateu nele!


Não, raspei a mão numa parede. — Sem encará-la, Alfonso acrescentou: — Agora, se me dá licença, foi um dia difícil e ainda tenho alguns assuntos para resolver. — Quase a derru­bou ao passar.


Ele entrou no escritório, deixando-a sozinha. Ele já sabia a verdade, que Sebastian mentira e enganara os dois, mas mesmo assim a ignorava. Ele não se importava mesmo. Nunca se importara.


Tinha de encarar os fatos. Alfonso não a desejava mais; a paixão extinguira-se. Ele não a procurava havia três semanas. Sumia durante o dia e só voltava à tarde para conversar com o pai, saindo assim que ela entrava na enfermaria improvisada.


Acabara de vê-lo se despedindo afetuosamente da amante. Que importava a identidade dela? Alfonso prometeu-lhe fidelidade e não cumpriu a palavra.


Anahi piscou para dissipar as lágrimas que ameaçavam trans­bordar e olhou ao redor para os salões vazios. Era o fim de uma era, pensou, triste. Dom Pablo não estava mais lá e, pro­vavelmente, Anahi Herrera também sumiria. Gostaria de voltar a ser a Dra. Annie e apagar da memória aqueles últimos meses. Mas a vida não era tão simples. O que significava uma promessa feita a alguém em seu leito de morte? A quebra de uma promessa justificava a quebra de outra?


Angustiada, foi até a cozinha. Max já estava para se recolher, visivelmente abatido com a morte do patrão. Sozinha, debru­çou-se sobre a mesa e apoiou a cabeça. Estava tão cansada, tão emocionalmente esgotada que não sabia se teria forças para chegar à cama. Com certeza, não tinha forças para en­frentar o marido. Não saberia dizer quanto tempo permaneceu ah, mas acabou enxugando as lágrimas e, com um suspiro, saiu novamente ao corredor. Foi quando ouviu.


Parecia um grunhido, semelhante ao de um animal em so­frimento. Seguiu-se um estilhaçar de vidro, no escritório. Sem pensar, atravessou o corredor e abriu a porta.


Alfonso estava no sofá de couro preto, com a cabeça apoiada nas mãos, tremendo convulsivamente. O paletó e a gravata estavam largados no terraço, perto dos cacos de uma garrafa e uma poça de líquido âmbar. O cheiro era de conhaque e na mesinha junto ao sofá havia um copo vazio.


Alfonso... — murmurou ela. Ele perdera o controle. Sen­tou-se a seu lado e o fez apoiar a cabeça em seu ombro.


Alfonso levantou o rosto e a fitou com olhos marejados.


Anahi, aí está você. Meu tormento jamais terá fim? — Com um gemido, passou a mão pelos cabelos pretos.


Shh... Eu sei. É bom lamentar, seu pai era um ser ma­ravilhoso — consolou ela, sentindo compaixão por aquele ho­mem arrogante e geralmente invulnerável, ora deprimido com a morte do amado pai.


Ele ergueu a mão e afastou uma mecha de seus cabelos do rosto.


Sua solidariedade me deixa ainda mais constrangido — confessou, num tom ríspido. Tocou-lhe o queixo para que o encarasse. — E não posso lhe mentir. A morte de meu pai não é o meu tormento. Você é. Como consegue falar comigo depois do que eu lhe fiz? Deve me odiar...



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): hadassa04

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

  — Sou médica e me importo com as pessoas. — Anahi até tentava ser arrogante, mas a voz lhe falhava de emoção. — E eu nunca poderia odiá-lo... — Era o máximo que poderia dizer sem revelar os verdadeiros sentimentos. Ele suspirou aliviado e observou o rosto e o corpo de Anahi. Durante o prolongado escru ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:34

    ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:21

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lindo o fim da fic* não quero que vc pare de postar nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 12:07:47

    meu deus esse sebastian é um filha da puta desgraçado malditooooooooooooooooooooo infeliz...olha a merda toda que ele fez só pra ajudar a merda da irmã dele ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 11:58:45

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu???????? haaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 09/10/2015 - 00:31:14

    AINNNNNNN foi linda *-* COMO ASSIM JANA VAI SE APOSENTAR? NÃOOOOOOOOOO

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:57:32

    eu to horrorizada!!!!!!!!!!!!!!!!! esse sebastiam é um filho da puta maldito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:24:47

    poxa mas que história ;( to com muita dó da any...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:15:14

    eles casaram ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:05:25

    dios mio...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 08:51:18

    *.*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais