Fanfics Brasil - Capítulo 11 - Final Parte 2 DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA)

Fanfic: DOCE VINGANÇA DE AMOR - ADAPTADA (FINALIZADA) | Tema: PONNY, Mentiras, Intrigas, Drama, Romance


Capítulo: Capítulo 11 - Final Parte 2

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Sou médica e me importo com as pessoas. — Anahi até tentava ser arrogante, mas a voz lhe falhava de emoção. — E eu nunca poderia odiá-lo... — Era o máximo que poderia dizer sem revelar os verdadeiros sentimentos.


Ele suspirou aliviado e observou o rosto e o corpo de Anahi. Durante o prolongado escrutínio, a tensão entre eles aumentou. Ele lhe tocou de novo o queixo.


Mas você pode aprender a me amar? — indagou, rouco, e Annie viu o medo e a solidão nos olhos dele, as mesmas emoções que a assombravam. — Não, claro que não — respondeu ele mesmo, levantando-se. Voltou-se. — Perdi o direito de pergun­tar quando acreditei nas mentiras de Sebastian — concluiu.


Quando eu a chantageei para que se casasse comigo... Raios! É de espantar que ainda esteja aqui. Tinha certeza de que iria embora assim que o funeral se encerrasse, quando o último convidado- partisse. Tranquei-me aqui para me embebedar e não ver você partir. — Sorriu sem graça. — Nem isso fiz certo. Derrubei a garrafa...


Anahi levantou-se devagar e pousou a mão no braço dele.


Você quer que eu vá? Ele a fitou desconsolado.


Não. — Engoliu em seco várias vezes. — Não. Não, raios, eu a amo, sempre amei. — Ante as palavras que sempre de­sejara ouvir, Anahi sentiu o coração encher-se de esperança. — Esse amor sobreviveu por dez longos anos e a um casamento de mentira com uma mulher que eu não amava. Então, eu a reencontrei, mas acho que é tarde demais... eu a amo tanto que não posso mantê-la aqui contra a sua vontade.


Ela ficou tensa.


E quem você vai colocar em meu lugar? A sua amante?


Precisava saber. Alfonso encarou-a.


Nunca. Ninguém na face da terra pode substituí-la, Anahi. Você deve saber, você deve sentir quando estou com você, perdido em você, amando você.


Mas nas últimas semanas... Alfonso interrompeu-a.


Eu sofri a tortura dos malditos... ardendo, desejando e sem ousar tocá-la. Meu pai adorava você, ele me disse na noite em que fui para Sevilha. Estava feliz por mim, por eu ter encontrado a mulher perfeita. Foi um convívio breve, mas ele reconheceu suas qualidades, sua natureza gentil e compassiva, sua honestidade; para ele, você era quase uma santa. Um ho­mem moribundo podia ver o que eu me recusava a enxergar. Depois que nos casamos, senti-me o mais baixo dos homens. Não precisava ouvir Sebastian confessar suas mentiras, já sa­bia que algumas acusações que lhe fazia não podiam ser ver­dadeiras. Eu me sentia assolado pelo amor e, ao mesmo tempo, culpado. Fugi para Sevilha por alguns dias porque não conse­guia enfrentar o que tinha feito a você.


Oh, Alfonso... — sussurrou Annie.


Não, deixe-me acabar. Quando voltei e a vi com meu pai, conversando, cuidando, dando carinho a ele, fiquei com ódio de mim mesmo. Não ousava tocá-la ou dizer-lhe o quanto a amava. Eu não a merecia, mas tinha medo de que você fugisse novamente.


Ele não conseguia encará-la, mas já declarara que a amava. Ela não permitiria que ele se safasse naquele papel de homem honrado.


Não pretendo fugir — murmurou Annie. — A não ser, talvez, para o quarto...


Alfonso a fitou com um brilho dourado no olhar.


Anahi, estou oferecendo meu coração, não brinque... eu não suportaria.


Ela o enlaçou pelo pescoço, ergueu a cabeça e, com um olhar tão antigo quanto o de Eva, sussurrou:


Não é brincadeira: eu te amo. Ele a abraçou com força.


Não posso acreditar, mas não vou esperar que mude de idéia. Preciso de você, desesperadamente, Anahi. Preciso do seu consolo e carinho à noite. Preciso me perder de paixão em seu corpo e, mesmo que seja tudo um sonho, não me importo.


Então, Alfonso tomou-a nos braços, levou-a para o quarto e fizeram amor.


E Sebastian? — quis saber Annie, mais tarde, aninhada nos braços do marido.


Você já sabe — respondeu Alfonso. — Eu a vi afastando-se da casa e, pouco depois, Sebastian na mesma direção. Escondido atrás dos arbustos, ouvi toda a conversa. Quis matá-lo. Ele mentiu para nós dois. Quando penso nos anos que desperdi­çamos... — Abraçou-a com mais força. — Mas me contentei com um soco apenas. Nunca mais o veremos. Só não entendi uma coisa até agora: por que telefonou e deixou recado para mim com Sebastian três meses após partir?


Era a questão que Anahi mais temia, mas chegou a hora de responder. Havia dor em seus olhos.


Eu descobri que estava grávida um mês depois de retornar à Inglaterra. Como tinha meu apartamento e dinheiro, con­venci-me de que poderia ser mãe solteira. Ao mesmo tempo, reconhecia seu direito de saber e fui ficando deprimida, até decidir telefonar. Como só tinha o número do telefone do apar­tamento em Barcelona, liguei e Sebastian atendeu. Não contei a ele que estava grávida, disse apenas que precisava falar com você. Acho que ele adivinhou tudo e inventou que você não queria mais me ver, pois ia se casar na semana seguinte.


Alfonso parecia desolado.


Continue.


Eu... eu comecei a sangrar no mesmo dia... Fui levada ao hospital e sofri um aborto. Por estresse ou choque, ou sim­plesmente porque não era para ser...


Não... — lamentou Alfonso. — Se eu soubesse, teria ma­tado o bastardo.


Vamos esquecer, Alfonso. Já faz muito tempo. Devemos superar e seguir em frente.


Não, você não entende. Fui casado por oito anos e rara­mente fazíamos amor, mas Cátia nunca engravidou. Talvez minhas chances de ser pai sejam pequenas e agora você me diz que perdeu um filho meu! O principal ponto de conflito entre mim e meu pai era justamente a falta de um herdeiro.


Bem, se seu pai estiver nos vendo agora, deve estar sor­rindo. Talvez eu devesse ter lhe contado primeiro, mas contei a seu pai na noite em que ele morreu e o deixei muito feliz. Estou grávida outra vez.


Você está carregando um filho meu? Tem certeza? Quando...


Sou médica e a tradição Herrera da cama de harém parece perdurar.


A primeira noite — concluiu ele. — Nas duas vezes. — Sorriu com indisfarçado orgulho masculino. Anahi tinha de volta o marido bonito e arrogante. — Quer brincar de médico?


Quero brincar de médica. Alfonso, o seu chauvinismo está se levantando novamente.


Não é só ele que está se levantando... — provocou ele, beijando-a sem pressa e com muita ternura.


 


FIM



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Autor(a): hadassa04

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Epílogo   Existem coisas que são para ser... Existem sentimentos que perduram por toda uma vida e há quem acredite, que tais sentimentos podem ir além... Essa história não acaba aqui...   Alfonso e Anahi puderam desfrutar de um futuro tranquilo e cheio de alegria, pois de seu ventre ela gerou seus filhos, um verdadeir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:34

    ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 13:32:21

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii lindo o fim da fic* não quero que vc pare de postar nãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 12:07:47

    meu deus esse sebastian é um filha da puta desgraçado malditooooooooooooooooooooo infeliz...olha a merda toda que ele fez só pra ajudar a merda da irmã dele ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 09/10/2015 - 11:58:45

    acabouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu???????? haaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 09/10/2015 - 00:31:14

    AINNNNNNN foi linda *-* COMO ASSIM JANA VAI SE APOSENTAR? NÃOOOOOOOOOO

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:57:32

    eu to horrorizada!!!!!!!!!!!!!!!!! esse sebastiam é um filho da puta maldito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 10:24:47

    poxa mas que história ;( to com muita dó da any...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:15:14

    eles casaram ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 09:05:25

    dios mio...

  • franmarmentini♥ Postado em 24/09/2015 - 08:51:18

    *.*


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