Fanfics Brasil - Capítulo II - Parte 3 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo II - Parte 3

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- Arriscou-se demais vindo até aqui a esta hora - murmurou, enquanto ele esfregava o queixo no alto da sua  cabeça. - Sabe que meu pai já não confia em você... devia mesmo ter telefonado.


- Vale o risco poder abraçá-la e saber que ainda quer se casar comigo. Quer, não é mesmo?


       A boca se movia de encontro ao cabelo despenteado dela.


- Sim, quero casar com você. Ou acha que tenho o hábito de admitir homens no meu quarto no meio da noite?


- Espero que não - respondeu Manuel, com aspereza simulada; depois continuou, num tom mais sério:


- Provavelmente, devia ter-lhe telefonado, mas sem dúvida seus pais teriam ouvido o telefone tocar e atendido para ver quem estava ligando. Não podia correr o risco de que pudessem escutar a nossa conversa.


       Ela franziu as sobrancelhas, intrigada.


- Por quê?


       Manuel não deu uma resposta imediata; ergueu uma das mãos e tocou o rosto dela.


- É muito linda, sabia? Ter você como mulher não vai ser assim tão ruim, depois que eu lhe ensinar algumas coisinhas.


- Hum, e você até que poderia dar um marido bem decente - replicou Anahí ao comentário brincalhão -, mas está fugindo do assunto. O que queria conversar comigo?


- Quem sabe devesse ter telefonado. - Os dentes brancos faiscaram quando sorriu. - É difícil demais me concentrar quando estou com você nos braços. Fico ligado nos seus ombros macios e curvas perigosas. - As mãos deslizaram pelo tecido sedoso das mangas compridas para agarrar as mãos dela. - Venha. Vamos sentar-nos para poder conversar.


       Segurando-a de leve pela mão esquerda, levou-a até a cama. Anahí sentou-se junto ao pé do leito, dobrando as pernas sob o corpo. Manuel soltou-lhe a mão para acender o pequeno abajur da mesinha-de-cabeceira. O brilho suave lançou uma pequena réstia de luz sobre a cama.


- Você está tornando tudo isso muito misterioso - disse Anahí, disfarçando a confusão num murmúrio trocista, enquanto Manuel se sentava na beira da cama, mantendo uma certa distância entre eles.


- Não foi minha intenção. - Um sorriso pesaroso curvou a linha firme dos lábios. - É só que, desde que você partiu hoje à tarde, tenho pensado no que falamos. Anahí, não aguento esperar um ano para casar com você.


- Parece uma eternidade - concordou ela, com um suspiro langoroso.


       Manuel debruçou-se para frente, transmitindo um sentimento de urgência.


- Não precisamos esperar para casar. Você já tem vinte anos. Não precisa do consentimento dos seus pais.


- Sei que não, mas...


- O que ganharemos esperando um ano? - argumentou ele, num tom persuasivo. - Não temos que provar coisa alguma aos seus pais... e definitivamente nos amamos. Quanto à bênção deles, gostaria que pudéssemos tê-la,


mas se desejam omiti-la, ou impor condições, como a espera de um ano, então podemos dispensá-la. Depois que estivermos casados, terão que me aceitar.


- Está sugerindo que a gente fuja para se casar? - indagou ela, mordiscando o lábio inferior.


- Estou. Não quero esperar um ano, seis meses, sequer uma semana - declarou.


- Mas, e quanto à faculdade, ao seu emprego? Onde vamos morar? - argumentou Anahí.


- Sei que não é prático nem lógico casar agora - admitiu Manuel, correndo os dedos pela espessa cabeleira loura.


- Devíamos esperar pelo menos até o verão, quando me formo, mas desde quando o amor é prático ou lógico? É uma necessidade física e emocional. - Inspirou fundo.


- Não sei. - Soltou a respiração num longo suspiro. - Talvez não seja para a mulher a mesma coisa que é para o homem.


- Talvez você não sinta essas necessidades tanto quanto eu.


- Não é verdade - negou ela, rapidamente. - Eu as sinto.


       Ele perscrutou o rosto dela durante alguns segundos silenciosos.


- Sabe o quanto desejo proclamar ao mundo que a bela mulher ao meu lado é minha esposa, Sra. Anahí Velasco?


- Tanto quanto desejo ouvi-lo dizer essas palavras.


       Jamais imaginara que Manuel fosse tão romântico, dominador... e até mesmo possessivo, e não percebera nele esse lado tradicionalmente romântico se não essa noite. Parecia não combinar com ele.


- Então vamos fugir e casar amanhã, no máximo depois de amanhã. Podemos ir para o México e casar em questão de horas.


- Quero, sim...



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Autor(a): brunaabcosta

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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       O tom de incerteza na voz dela impediu a afirmativa de ser uma concordância total. - Mas o quê? - disse ele, mencionando a palavra que ela apenas sugerira. - Eu... preciso de tempo para pensar.        Fugir para casar era a solução óbvia, mas Anahí não tinha c ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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