Fanfics Brasil - Capítulo I - Parte 2 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo I - Parte 2

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        - É o que você sempre diz - resmungou ele, mordiscando-lhe o lobo da orelha.


      Os dedos de Anahí deslizaram para dentro do blazer desabotoado, para poder abraçá-lo, sentindo o calor ardente do corpo e os músculos fortes dos ombros e costas. As mãos errantes dele se moviam sobre a cintura e os quadris dela, para melhor ajustar o seu corpo ao dele.


       O cheiro almiscarado que se desprendia do seu queixo bem barbeado era inebriante. Anahí aspirou-o profundamente, enquanto exclamava:


        - Pediram-me que ficasse alguns minutos depois da última aula, e o tempo foi passando sem eu sentir.


        Ele ergueu a cabeça.      


        - Qual foi o professor, desta vez? Não que tenha importância. Você é a queridinha de todos os professores - falou Manuel, entortando levemente os lábios.


       - Foi Benton. - Anahí ignorou a ligeira zombaria. - Tinha algumas sugestões a fazer sobre o esboço que apresentei para o tema deste semestre.


        - E você me deixou esperando enquanto conversava com aquele ameixa-seca - acusou ele.


        - Já pedi desculpas.


       - Quem sabe eu deva descobrir o quanto você está realmente arrependida - disse Manuel, com naturalidade, a luz escura do desejo iluminando seus olhos castanhos. Com uma risada abafada, ela afastou os braços que a envolviam, pousando as mãos no peito dele para forçar um ligeiro espaço entre eles. Sentiu a batida forte do coração dele sob seus dedos.


       - Mas você tem que pegar no serviço daqui a alguns minutos - ressaltou Anahí, parcialmente cônscia de que não lhe havia dado exatamente um “não”.


       - É - concordou Manuel, baixando a cabeça para deixar a boca roçar na curva sensual dos lábios dela -, e fazer amor com você não é coisa que eu queira fazer com pressa.


Um calor interno escaldou as faces dela. Não de timidez, mas da tentação e medo imemoriais de explorar o desconhecido.


       - Não fale desse jeito - murmurou ela.


      - Eu podia me atrasar para o trabalho - acrescentou ele, sugestivamente, e o pulso dela se acelerou naquela estranha combinação de medo e excitação.


- Não - falou Anahí, sem ter certeza de estar negando.


      A boca do rapaz continuou a roçar-lhe os lábios, de modo excitante, até fazê-los tremer de desejo de serem beijados. Deliberadamente, Manuel ignorou a sugestão. Incapaz de suportar o tormento da proximidade da sua boca sem receber o beijo, Anahí enroscou os dedos nos cabelos dourados dele e forçou-o a abaixar a cabeça.


       A iniciativa lhe foi tirada quando ele tomou posse dos lábios desejosos dela. O beijo continuou com paixão fogosa até que Anahí se sentiu envolvida em chamas. Seus lábios foram forçados a se separar pela exigência áspera da língua dele. A exploração sensual que ela fazia da sua boca transformou as chamas num incêndio incontrolável que parecia isolá-los do mundo, mas não era assim.


       - Vamos, Manuel! - chamou uma voz, baixa e impaciente. - Já passam dois minutos das cinco.


    A fria realidade derramou-se sobre Anahí como água gelada, enquanto Manuel terminava abruptamente o beijo, erguendo a cabeça. Abalada porque alguém tinha testemunhado o abandono de seu comportamento, Anahí aceitou de bom grado o apoio dos braços de Manuel, deixando que ele a protegesse dos olhares estranhos.


      - Vou daqui a alguns minutos. Diga ao patrão que já estou aqui, ajudando a dar partida num carro.


       - Pode deixar por minha conta - a voz assegurou a Manuel, num tom inegavelmente sugestivo. - Chame-me se precisar de ajuda.


        - Não vou precisar de ajuda nenhuma - disse Manuel, com uma risada arrogante.


      O som dos passos foi diminuindo. Uma vaga sensação de repulsa fez com que Anahí se desvencilhasse dos braços de Manuel. No entanto, a debilidade resultante da paixão avassaladora que ele acendera nela fez com que se afastasse apenas um pouco. Estava de costas para ele, que veio por trás dela, com as mãos pousando-lhe familiarmente na cintura.


        O calor da sua respiração agitou os cabelos dela.


        Anahí enrijeceu-se, a despeito da dormência insatisfeita na boca do estômago. O leve toque das mãos dele parecia queimar através das suas roupas e chegar até a pele.


        - Encabulada? - debochou ele, suavemente. - Tom apenas nos viu beijando. É só.


        - Não é isso - disse Anahí, movendo a cabeça para o lado para negar a afirmativa dele.



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Autor(a): brunaabcosta

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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        Manuel imediatamente tirou vantagem do gesto para enterrar a boca nas madeixas sedosas, ao longo da curva externa do pescoço dela. Os sentidos da moça reagiram prontamente à carícia, enquanto as mãos dele se espalmavam sobre seu estômago, puxando-a contra o peito musculoso.     ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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