Fanfics Brasil - Capítulo I - Parte 3 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo I - Parte 3

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        Manuel imediatamente tirou vantagem do gesto para enterrar a boca nas madeixas sedosas, ao longo da curva externa do pescoço dela. Os sentidos da moça reagiram prontamente à carícia, enquanto as mãos dele se espalmavam sobre seu estômago, puxando-a contra o peito musculoso.


         - Acho que você não se dá conta do que faz comigo - sussurrou Anahí.
        - O que eu faço com você? - Manuel deu uma risada curta e fez uma pausa para afastar-lhe o cabelo da orelha. - Você não passa de uma provocadora, Anahí Portilla - acusou ele bruscamente, os braços apertando cada vez mais a sua cintura, até que ela não mais pudesse ignorar a marca ardente do seu desejo de macho, forçando-se contra a sua pele. - Você promete com beijos, mas na hora de dar, você recua. Devia arrastá-la para um dos quartos do hotel e possuí-la agora.


        A mão de Manuel segurou-lhe a curva do seio.
        - Não.


      - Não vou fazê-lo. - Manuel virou-a para olhá-la de frente, a expressão séria e levemente assustadora. - Mas houve diversas vezes nas últimas semanas em que você teria me deixado seduzi-la apenas com um ligeiro protesto, e não queira negar.


       Um rubor de raiva subiu às faces dela. A confiança arrogante de que ele poderia possuí-la quando bem o quisesse irritou Anahí, porque ela tinha plena consciência de que provavelmente era verdade.


        - Então por que não me seduziu? - perguntou, desafiadora.


        - Porque, minha fedelha mimada - zombou Manuel -, não vou satisfazer aos seus caprichos, como os seus outros namorados. Quando fizermos amor, será por convite seu, e não porque quebrei a sua resistência. Quando formos para a cama, vai ser porque você pediu, literalmente. Pouco me importa que seja antes ou depois de estarmos casados, mas você vai me convidar.


        - Ora, mas que... - gaguejou Anahí, ante a presunção arrogante dele de que ela chegaria a suplicar-lhe.


        Manuel riu e cobriu com a boca os seus lábios desafiadores. Anahí resistiu alguns minutos, antes que o beijo agisse com a sua magia, e logo estava agarrada a ele de novo, esquecendo momentaneamente o orgulho.


        Finalmente, ele levantou a cabeça, um brilho complacente nos olhos castanhos, enquanto fitava a expressão embevecida no rosto que se erguia para ele. Lançou-lhe um dos seus sorrisos devastadores.


        - Diga que me ama - ordenou Manuel, segurando-a firme pela cintura.      


        - Eu o amo - ela respondeu, obediente.


        - E prometerá amar-me, respeitar-me e obedecer-me - recitou ele.


       Ela já ia abrir a boca para repetir as palavras, porém a luz radiosa sumiu dos seus olhos ao lembrar-se da discussão com os pais.


        - Sim - Anahí conseguiu responder, depois de vários segundos.


      Manuel notara a hesitação e leve mudança na expressão dela. Afastou a cabeça para examiná-la, cerrando os olhos.


        - Falei com mamãe e papai sobre nós.


        - E daí? - indagou ele, estreitando a boca num gesto carrancudo.


        - Acharam que é um pouco prematuro da nossa parte querer casar - declarou Anahí.


        Ele soltou-a abruptamente e se afastou, o gênio estourado vindo à superfície.


        - Não sirvo para você, foi o que disseram, não foi? - falou com selvageria, e nem esperou resposta. - Qual o problema? Sou pobre demais para a filhinha querida? Imagino que me critiquem por ter levado sete anos para cursar quatro anos de faculdade. Eu lá tenho culpa de não ter nascido de pais ricos como os seus, e de ter tido que interromper os estudos para trabalhar e juntar dinheiro para poder recomeçar?


        - Manuel, por favor. - Anahí tentou deter a sua exaltação. - Não é nada disso. Eles só acham que não é sensato da nossa parte casar agora. Você só vai se formar na primavera e...


       -...e eles têm medo, se nos casarmos agora, de ter que nos sustentar... ou, mais especificamente, me sustentar!


        Imagino que pensem que vou casar com você por dinheiro. Sabe o que eles podem fazer com o dinheiro deles, não sabe?


        - Não é exatamente o dinheiro. - Anahí estava dolorosamente cônscia de que falar em dinheiro com Manuel era como tocar num nervo exposto. - Eles acham que devemos esperar mais um ano para que você possa se formar e arrumar um emprego sem a responsabilidade de uma esposa. Um ano não é tanto assim, quando a gente se ama.


        Os olhos escuros dele a fitaram, penetrantes.


        - Fale-me com franqueza, Anahí, os seus pais me aprovam como seu futuro marido?


        Sem querer, ela hesitou. O pai deixara bem evidente que desaprovava Manuel. Apenas a influência da mãe obtivera a concessão da espera de um ano.



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Autor(a): brunaabcosta

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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        - Isso responde à minha pergunta, não é? - declarou ele, sombriamente.         - Não é que eles desaprovem... - apressou-se Anahí. - É só que não o conhecem tão bem quanto eu. Além disso, ainda pensam em mim como a sua ga ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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