Fanfics Brasil - Capítulo I - Parte 4 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo I - Parte 4

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        - Isso responde à minha pergunta, não é? - declarou ele, sombriamente.


        - Não é que eles desaprovem... - apressou-se Anahí. - É só que não o conhecem tão bem quanto eu. Além disso, ainda pensam em mim como a sua garotinha. É difícil para eles imaginar-me como mulher de um homem que é praticamente um estranho para eles.


        - Você quer esperar um ano?


        - Claro que não.


        - Não parece muito chateada com a idéia.


        Ele estava com as mãos nos quadris, abrindo o paletó. Anahí ergueu a mão, exasperada, as pulseiras tilintando.


        - O que quer que eu faça? Bata no peito e choramingue?


        - Suponho que tenham me acusado de ser um caça-dotes - disse ele, a voz cheia de sarcasmo.


        - Meus pais não o acusaram de nada. - Anahí controlou com esforço a raiva crescente, - Admito que meu pai não confia em você plenamente, mas minha mãe está disposta a conceder-lhe o benefício da dúvida. Não é uma aprovação, nem tampouco uma condenação.


        - E devo ser grato por isso? - ironizou Manuel.


        - Você deve compreender o lado deles também! Era evidente, por sua expressão, que Manuel não estava de acordo.


        - O que você teria feito se eles lhe tivessem dito para não se casar comigo? - indagou com veemência, cerrando os olhos.


        - Mas não disseram! - protestou Anahí.


       - Mas se tivessem dito? - insistiu ele.


        Trincando os dentes, ela respondeu:


        - Se tivessem dito, eu me casaria com você, de qualquer jeito!


        - Estou acreditando! - Um som amargo, que mal se assemelhava a uma risada, subiu de sua garganta. - Sabia que seria apenas uma questão de tempo para você admitir que está pensando duas vezes sobre o nosso casamento.


        - Se estou pensando duas vezes, não é por causa de nada que meus pais me tenham dito.
Ela virou-se para ir embora. Esta era uma faceta de Manuel que ela desprezava.


        Ele pegou-a pelo braço e fê-la voltar, segurando-a com mais força quando Anahí lutou para se soltar. Seus dedos estavam quase tocando o osso quando a forçou a olhá-lo de frente.


        - Jamais torne a ir embora desse jeito! - ordenou Manuel.


        Anahí enfrentou sem piscar a fúria da sua expressão.


       - Solte o meu braço e vai me ver ir embora de novo.


        - Não vou soltá-la. - Uma luz estranha embaçava o olhar dele. - Você é minha, e não vou soltá-la.


        Ela sentiu uma pontada gelada de medo no estômago.


        - Você está me machucando, Manuel. - Tentou não demonstrar na voz o pânico que sentia. - Solte o meu braço.


        - É o dinheiro, não é? - Ele afrouxou ligeiramente a pressão, o tom embaçado abandonando seus olhos castanhos. - Decidiu que, depois de sempre ter tido o que quis a vida toda, não quer viver apertado, poupando e contando os tostões para cada coisa supérflua. É por isso que não quer se casar comigo, não é? Porque não posso mantê-la no padrão a que está acostumada.


        - Você só pensa em dinheiro, não é? - acusou Anahí. - Não vou passar o resto da minha vida pedindo desculpas por meus pais serem ricos. Não fui eu que escolhi isso. Não tive nada com isso.


        - Você nunca passou necessidades. - Ele respirava com dificuldade. - Eu nunca tive dinheiro. Tive que lutar, batalhar e às vezes até roubar para conseguir o que queria. Ninguém jamais me deu nada. Estão sempre tentando tirar o pouco que tenho. Agora estão tentando me tirar você.


        - Ninguém está tentando tirar-me de você - disse Anahí, franzindo o cenho.


        - Não mesmo? - zombou Manuel, com amargura. - Agora que seus pais sabem que queremos nos casar, vão tentar envenená-la contra mim. Vão pagar a pessoas para contar-lhe mentiras a meu respeito, até você acreditar nelas. Espere e verá.


        - Não é verdade. Meus pais não são assim.


        - Suponho que sejam puros e imaculados como você.


        O desprezo se insinuava em sua boca, desdenhosa e vagamente selvagem.


        - O que tenho certeza é que não são os monstros que você está pintando - falou Anahí bruscamente.



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Autor(a): brunaabcosta

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        - Ou você é cega ou incrivelmente ingénua.         - Eu...         A frase ficou interrompida quando uma voz masculina impaciente chamou:         - Manuel!         Ele n& ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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