Fanfics Brasil - Capítulo I - Parte 5 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo I - Parte 5

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        - Ou você é cega ou incrivelmente ingénua.


        - Eu...


        A frase ficou interrompida quando uma voz masculina impaciente chamou:


        - Manuel!


        Ele não tentou disfarçar o aborrecimento pela interrupção.


        - O que é, Tom? - perguntou com cara feia para o intruso, o mesmo colega de trabalho que o havia advertido.


        - Não posso ficar tapando buraco para você a noite inteira - disse o outro. - É melhor aparecer antes que seja despedido.


        - Já estou indo - concordou Manuel, com um suspiro irritado.


        - É bom mesmo - alfinetou o outro.


       Anahí ficou contente com a interrupção. Não podia suportar os comentários sarcásticos de Manuel, nem suas acusações injustas contra seus pais. Sentia-se desolada, e queria apenas ir embora e pensar em tudo aquilo.


        - Vá, Manuel - murmurou, desanimada. - Já está mesmo na hora de eu ir embora.


       - Não vá, Anahí.


        Ele a segurou com firmeza e colocou a mão no outro ombro, para virá-la de novo para si.


        Ela continuou a evitar o olhar dele.


        - Não há por que ficar. Não há mais nada a dizer.


        - Anahí. - Ele pareceu procurar desesperadamente um motivo, depois deu uma breve risada. - Acho que acabamos de ter a nossa primeira briga de verdade.


        - Sem dúvida, não fui eu que a comecei.


        Não conseguia descobrir onde estava a graça que Manuel parecia sentir na descoberta.


        - É horrível, não é? - disse ele. Soltando-lhe o braço, começou a alisar-lhe a face numa carícia apaziguadora, mas Anahí recuou, incapaz de fazer a mesma transição rápida da raiva para o afeto. - Não era meu desejo que brigássemos desse jeito - murmurou Manuel, em tom de desculpa. - Perdi a cabeça, só isso.


        - Foi o bastante - respondeu ela, secamente.


        - Anahí, olhe para mim. - Como ela não obedeceu, segurou-a pelo queixo e forçou-a a ceder.


        As suas feições belas e douradas suplicavam o perdão.


        - O que posso fazer para que compreenda como me sinto?


        - Já fez - assegurou-lhe Anahí. - Deixou bem claro que não acredita que eu o ame realmente e que acha que meus pais estão conspirando contra você.


        - Não, não é nada disso. Não entende? - Manuel fitou, ansioso, os olhos desconfiados dela. - Você é a única coisa na minha vida que tem significado para mim, Anahí. Tenho medo de perdê-la.


        - Eu...


        Uma ruga de preocupação franziu a testa dele, desaparecendo sob a mecha de cabelos louros. A
sua sinceridade se projetou para, invisivelmente, tocar em Anahí.


        - Manuel - sussurrou ela, correspondendo ao apelo.


        Um lampejo divertido, nascido do auto-desprezo, perpassou pelos seus aveludados olhos castanhos.


        - Não compreende, não é? Acha que estou errado, pensando desse jeito.


        - Ninguém pode me tirar de você - disse ela, com um meio sorriso nos lábios.


        - Já lhe pedi para ser minha mulher, Anahí - começou ele.


        - E eu já aceitei - lembrou-lhe ela.


       - É - concordou Manuel. - Mas nada tenho para lhe oferecer, exceto o meu amor. Estou lhe pedindo para
abandonar tudo em troca de nada.


        O polegar lhe acariciava a clavícula em círculos rítmicos. Anahí sentiu a magia do seu toque começar a surtir efeito.


        - Não é uma troca tão ruim, querido - sorriu ela.


        - O amor não pode colocar um teto sobre as nossas cabeças, nem comida nas nossas bocas - lembrou ele. - Isso custa dinheiro, coisa que não tenho.


        - Psiu! - Anahí apertou-lhe os lábios com dedos silenciadores. - Não quero escutar essa palavra de novo.
Manuel beijou-lhe as pontas dos dedos, depois segurou-os de leve nas mãos.


       - Não quero repetir, mas o dinheiro é um dos fatos imutáveis da vida. Não pode ser evitado simplesmente porque é desagradável.


        - Não me importo. - Anahí soltou os dedos da mão dele e afastou-lhe carinhosamente os cabelos da testa. - Diga que me ama, Manuel.



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Autor(a): brunaabcosta

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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        - Eu a amo. - Deu-lhe um beijo profundo e demorado para reforçar as palavras. - Um ano - gemeu Manuel quando ergueu a cabeça. - Não posso esperar um ano.         Anahí esfregou a testa contra o seu queixo num gesto felino e soltou um suspiro.     &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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