Fanfics Brasil - Capítulo II - Parte 2 A carícia do vento. (Adaptada - AyA)

Fanfic: A carícia do vento. (Adaptada - AyA) | Tema: Romance/ Hot/ Anahí/ Alfonso/ Ponny


Capítulo: Capítulo II - Parte 2

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- Verdade? - comentou o pai, com descrença. - Orgulho-me da minha habilidade de julgar as pessoas, e você está vendo nesse homem qualidades que simplesmente não existem. Não me agrada a ideia de a minha garotinha ser magoada.


       Enrique Portilla era um homem teimoso, e Anahí puxara direitinho ao pai. Pondo-se   de pé, enfrentou o casal cara a cara.


- Nenhum de vocês compreende Manuel - acusou. - Simplesmente não o conhecem como eu. Além do mais, não querem conhecê-lo, para evitar que eu prove que estão errados.


- Anahí, isso não é verdade - protestou a mãe, mas Anahí já estava saindo da sala de estar, Não havia por que continuar a discussão, não com o pai presente. Anahí ainda podia dialogar com a mãe, mas o pai era absolutamente rígido nas suas opiniões, sem escutar ninguém, exceto a mulher.


       Anahí se retirou para o quarto, a fim de pensar.


       Obter a aprovação dos pais não ia ser fácil.


       O problema permaneceu no recesso de sua mente a noite toda, durante a refeição que fez sozinha e a leitura dos livros de estudos. Esperou o telefonema de Manuel, quase necessitando do conforto da voz dele. Quando se enfiou entre os lençóis de seda, por volta da meia-noite, ele ainda não havia telefonado. Anahí fechou os olhos, esperando que o sono lhe oferecesse alguma resposta.


       Alguma coisa estava tentando acordá-la. Ela movia a cabeça no travesseiro, em protesto, mas a sensação persistia. Sonolenta, Anahí abriu os olhos, lutando contra as ondas de sono que tentavam arrastá-la de volta.


       O quarto estava escuro como breu. Os olhos conseguiam apenas focalizar o mostrador luminoso do relógio de cabeceira. Os ponteiros indicavam alguns minutos depois das três, o que arrancou um gemido de cansaço de Anahí, enquanto ela se enfiava mais sob as cobertas.


       Um leve barulhinho perturbou o silêncio. Parecia alguém batendo em vidro. Sustentando-se num dos cotovelos, Anahí prestou atenção, os sentidos alerta, sem ter certeza de ter ouvido ou simplesmente imaginado o som.


       Escutou-o de novo. Alguém estava batendo na porta de correr de vidro que dava do seu quarto de dormir para o pátio do quintal. Nenhum criminoso iria bater antes de entrar.


       Anahí afastou as cobertas e saltou da cama, tendo certeza de que era Manuel.


       Ninguém mais estaria batendo na porta àquela hora da noite.


       Descalça, dirigiu-se à porta de vidro e puxou o cordão para abrir as cortinas verde-limão que iam do teto ao chão. O luar iluminava a figura alta lá fora, os cabelos louros embelezados à luz prateada. Soltando a tranca da porta, Anahí abriu-a para deixar Manuel entrar.


- O que está fazendo aqui? - sussurrou enquanto ele entrava. - São três horas da manhã.


       O mesmo luar que delineara o corpo masculino entrava agora pela porta de vidro para iluminar Anahí. As pernas nuas dela tinham um brilho sedoso, a bainha da camisola vermelha chegando pouco acima dos joelhos. O olhar de Manuel fez uma inspeção geral, chamando a atenção de Anahí para seus trajes soltos, mas sugestivos, com a parte superior da camisola desabotoada. Os dedos moveram-se imediatamente para fechar a frente da camisola.


- Sei que horas são - respondeu Manuel, sorrindo enquanto se dirigia para ela. - Acabo de largar o serviço, e quis ver você.


- Podia ter telefonado.


       As mãos dele pousaram nos seus ombros, e Anahí se retesou. Não lhe parecia direito Manuel estar no seu quarto a essa hora, mesmo que estivesse planejando casar-se com ele.


- Não se pode fazer isso por telefone. - A boca grudou-se à dela num beijo longo e doce, mas ele não fez nenhuma tentativa de tomá-la nos braços.


- Ainda me ama, meu bem?


- Não acha que iria parar de amá-lo assim tão depressa, não é?


       Pareceu-lhe subitamente romântico que Manuel tivesse atravessado meia Austin de moto para vê-la e assegurar-se de que ela ainda o amava.


- E parou! - insistiu Manuel, querendo ouvir as palavras.


- Não - respondeu Anahí, com um pequeno meneio de cabeça. - Ainda o amo.


       Ele a envolveu nos braços, apertando-a forte, o queixo pousado na cabeleira ouro-escura. O abraço fê-la sentir-se querida e segura. Não havia exigência de beijos apaixonados. Ele parecia apenas querê-la nos braços.


       Com a cabeça pousada na base do seu pescoço, Anahí acariciava a lapela do blazer dele. Um suspiro cheio de felicidade escapou-lhe dos lábios enquanto baixava os cílios, satisfeita.



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Autor(a): brunaabcosta

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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- Arriscou-se demais vindo até aqui a esta hora - murmurou, enquanto ele esfregava o queixo no alto da sua  cabeça. - Sabe que meu pai já não confia em você... devia mesmo ter telefonado. - Vale o risco poder abraçá-la e saber que ainda quer se casar comigo. Quer, não é mesmo?       ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • jessicags Postado em 16/04/2015 - 15:28:19

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • layaneponny Postado em 12/03/2015 - 19:37:38

    Anahi velasco? socorro, q nojo :S posta!

  • brunaabcosta Postado em 12/03/2015 - 15:47:46

    Olá, belle_doll! Espero que goste e continue com a leitura. Ontem não tive tempo para postar, mas hoje irei postar um pouco a mais para compensar. Continue comentando e dando opinião a respeito. Obrigada!

  • belle_doll Postado em 12/03/2015 - 14:11:14

    Cadê? O.o

  • belle_doll Postado em 11/03/2015 - 02:40:26

    Sinopse interessante! Gostei. Já esperando ansiosamente pela aparição do Poncho. ;-)


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