Fanfics Brasil - °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: 10? Capítulo

14 visualizações Denunciar



PARA NYNADYU



CAPÍTULO IX



Chris correra sua vida toda. Correra para ganhar a bolsa de estudo que o livrara do jugo do pai e pela glória de sua faculdade, mas jamais correra tanto quanto estava correndo agora, com uma prece nos lábios e os olhos cravados em Dulce.


Podia vê-la claramente ao luar. Ela nadava vigorosamente em direção ao cão, as braçadas levando-a rapidamente através da água.


Mas, alguns metros adiante, uma enorme onda se armava, ganhando a forma de um paredão de água.


— Dulce! — ele gritou... mas foi inútil. Ela jamais o ouviria com a onda quebrando e se aproximando como um trem furioso.


— Por favor — ele murmurou. — Deus, por favor...


Com a água pela cintura, Chris ainda tentou alcançar Dulce antes que ela fosse envolvida pelo vagalhão. Para não ser totalmente dragado, ele mergulhou contra a onda e segundos depois voltou para a superfície, ofegante.


Lá estava ela, alguns metros adiante na água espumosa, com uma forma escura contorcendo-se em seus braços.


— Dulce!


Ela voltou-se na direção da voz de Chris, embora fosse quase impossível ouvi-lo. Chris tomou fôlego, afundou o rosto na água e nadou até ela.


— Segure-se em mim! — ele gritou.


Quando finalmente seus pés conseguiram tocar o chão, ele voltou-se na direção da praia, puxando Dulce pela cintura. Ambos finalmente tombaram na areia, os rostos voltados para baixo.


Chris sentou-se, tossiu engasgado com a água salgada e segurou Dulce pelo ombro.


— Você está bem?


Ela confirmou, acenando com a cabeça enquanto tentava recuperar o fôlego. Seu rosto estava pálido, os cabelos grudados nos ombros como uma exótica planta do fundo do mar.


— Sim — ela ofegou. — Estou bem.


O cão, apertado contra o peito de Dulce, estremeceu e ganiu. Ela o abraçou com mais força e o afagou.


— Obrigada — ela disse com um sorriso trêmulo.


Todos os músculos do corpo de Chris estavam tensos e ele estremeceu ao pensar que quase a perdera. Uma poderosa onda de raiva e medo o dominou, gerada por uma emoção que ele desconhecia.


— Maldita seja, Dulce! Que tipo de demonstração foi aquela?


— Do que está falando?


— Você poderia ter se afogado!


— Mas não me afoguei — ela disse, o sorriso desaparecendo do rosto. — Sou uma boa nadadora e...


— Você é apenas uma tola egoísta e inconseqüente! Será que nunca pensa antes de agir?


— Não havia tempo para pensar. O bichinho não tinha chance alguma!


— Você poderia ter morrido, droga! Nós dois poderíamos ter morrido.


Ela se afastou de Chris, empertigando-se.


— Não lhe pedi ajuda!


— Não, não pediu. Mas o que esperava que eu fizesse? Que ficasse assistindo enquanto você e esse vira-lata se afogavam? — Ele voltou a segurá-la pelo braço e a sacudiu. — Responda, vamos!


Tomada de um tremor convulsivo, Dulce apoiou-se no peito de Chris. Abafando uma imprecação, ele a segurou no colo.


— Não precisa me carregar...


— Só falta você contrair pneumonia — ele resmungou enquanto a levava para a casa.


— Ninguém pega pneumonia por nadar à noite na Flórida. Deixe de ser exagerado.


Chris abriu a porta do quarto de Dulce com o ombro e acomodou-a no meio do tapete.


— É por isso que seus dentes estão batendo como castanholas? — Ele acendeu a luz e desapareceu no banheiro da suíte. Quando voltou, Dulce já ouvia o som de água correndo. — Já liguei o chuveiro. Agora trate de tirar essa roupa e... Por Deus, Dulce, não vai largar esse cão?


— É apenas um filhote. Preciso secá-lo.


— Que inferno! — rugiu Chris, revirando os olhos para o alto. Ele voltou para o banheiro, de onde trouxe algumas toalhas. — Vou secar esse miserável enquanto toma seu banho.


— Mas... mas você também está ensopado.


— Bondade sua ter percebido, mas pelo menos meus dentes não estão tocando rumba. — Como ela não se movesse, ele ameaçou: — Se não fizer o que digo, devolvo esse bicho para o meio do mar.


Dulce o fitou e então correu para o banheiro. Quando ouviu a porta bater, Chris voltou sua atenção para o cãozinho trêmulo.


Ele o secou vigorosamente e, em pouco tempo, o bichinho já estava abanando a cauda e tentando morder a mão de Chris.


— Está se sentindo melhor, não está?


O cãozinho deu um latido.


— Está perdendo tempo comigo, chapinha. — Olhando-o seriamente, Chris foi até a poltrona bergère no outro lado do quarto, sobre a qual colocou algumas toalhas. — Pelo que estou percebendo — ele disse, enquanto acomodava o cãozinho sobre as toalhas —, vai acontecer o mesmo que aconteceu com aquela maldita gata.


O bichinho abanou a cauda e lambeu a mão de Chris.


— E isto não me impede de ficar zangado. Só em pensar no que aquela mulher de cabeça oca fez...


O animal enrodilhou-se, bocejou e caiu instantaneamente num sono tranqüilo. Chris o observou por alguns instantes. Depois, lentamente, ajoelhou-se ao lado da poltrona e estendeu a mão. Hesitou por alguns segundos e então, muito suavemente, passou os dedos nos pêlos macios do animalzinho.


O bicho a essa altura já estaria morto, não fosse por Dulce. O que ela fizera fora uma estupidez perigosa... mas ele próprio teria feito o mesmo se tivesse visto o animalzinho em perigo antes dela.


— Chris?


Ele ergueu-se rapidamente.


Dulce estava parada à porta do banheiro, usando um robe de algodão branco que a cobria do pescoço até os pés. Ela tinha o rosto brilhante e corado, os cabelos molhados e soltos. Chris então deduziu que não fora a raiva que o impelira para a água.


Fora o medo, medo de perdê-la, de jamais fazer amor com ela.


 — Pensei que já estivesse em seu quarto — ela disse.


Ele limpou a garganta.


— Bem, levou um certo tempo até secar o chapinha ali. Ela olhou para a bolinha enrodilhada entre as toalhas.


— Então ele está bem?


Sim. — Céus, lá estava ele, falando como uma enfermeira, quando, na verdade, queria estar com Dulce em seus braços. — Sim, ele está bem. E você, como está se sentindo?


Ela sorriu.


Também estou bem.


— Não está mais tremendo?


Não. A ducha fez efeito rapidamente. — Ela pareceu hesitar.


— Chris? Creio... que ainda não agradeci.


— Sim — ele garantiu. — Já me agradeceu.


Não. — Ela se aproximou lentamente, sem deixar de encará-lo. — Eu tentei, lá na praia, mas você... você me deixou tão zangada que...


Eu deixei você zangada? — Chris riu. — Ei, não fui eu que me atirei naquela água fria em primeiro lugar.


Ele não pôde deixar de sorrir. O que ela fizera fora perigoso, mas de um imenso desprendimento. Certamente estava diante de uma mulher muito, muito especial.


Você está certo — ela disse, o olhar altivo. — Se você tivesse visto o cão primeiro, teria parado para pensar e analisar. Provavelmente solicitaria uma consultoria para avaliar a situação e então...


Se eu fosse o bastardo sem coração que você está dizendo ele irrompeu —, você e aquele pulguento já seriam comida para peixe.


Ouça, Chris, agradeço pelo que fez. Mas, como já disse, sou forte e uma boa nadadora. Poderia ter salvo o bichinho sem...


Se eu fosse um homem racional, nenhum de nós estaria em Palm Beach! — Os dedos fortes se cravaram nos ombros de Dulce. Teria fugido da leitura daquele testamento como o diabo foge da cruz.


Como se fosse possível! — ela disse, tentando se desvencilhar dos punhos fortes de Chris.


Mas não agi racionalmente. Tolo que sou, deixei-me arrastar pela situação.


Ora, você poderia ter dito a Lyle que nomeasse outra pessoa como meu tutor.


Chris tentou sorrir.


Eu disse.


Dulce piscou os olhos, confusa.


Mesmo?


Sim, eu pedi que me substituísse. E aquele bastardo do Lyle disse que ele mesmo iria nomear-se seu tutor em meu lugar.


— Bem, e por que não deixou?


Chris retesou os lábios.


— Porque eu sabia que, na realidade, o que ele queria era levá-la para a cama!


— E você certamente não poderia permitir isto — ela desdenhou.


— Que tipo de homem eu seria se permitisse?


— O tipo de homem que quer me levar para a sua cama!


Ela viu como o olhar de Chris se turvou. E esperou. Esperou que o ódio dele explodisse, que a chamasse de mentirosa...


Esperou que ele a estreitasse contra seu corpo e que a beijasse profundamente...


O coração de Dulce bateu mais forte, não com medo, mas com ansiedade.


— Chris — ela disse, a voz incerta. — Chris...


Ele a soltou e deu um passo para trás.


— Você tem razão. E é justamente por isso que amanhã será o último dia que passaremos juntos.


Ele deu as costas e saiu rapidamente do quarto.


 


Ela adormeceu mas teve um sono inquieto, com muitos pesadelos. Então, antes de o sol nascer, abriu os olhos.


Algo a despertara. Um som?


Ela sentou-se na cama e olhou ao redor do quarto. O cãozinho ainda dormia, a respiração regular e profunda.


Ela pôs os pés no chão e vestiu o robe branco. Ao chegar à Zorala, ficou olhando para a praia fracamente iluminada pela lua.


O mar se acalmara e se transformara num tapete prateado com pinceladas de espuma branca.


Chris caminhava ao longo da praia, no ponto em que a água vinha lamber a areia. Era uma figura alta e solitária, usando apenas um short jeans. O luar ressaltava-lhe os ombros largos e o torso musculoso; pintava-lhe os cabelos escuros com tons prateados.


Amanhã será o último dia que passaremos juntos...


Uma terrível tristeza invadiu seu coração.


— Chris — ela murmurou.


Era como se ele a tivesse ouvido. Chris voltou-se, ergueu a cabeça e a fitou. Centenas de perguntas sem resposta pareciam pairar no ar.


Ele deu um passo na direção da casa, os olhos fixos no rosto de Dulce. Repentinamente, ela correu para fora do quarto e desceu as escadas.


Ele a encontrou no primeiro degrau e a abraçou. Antes que ela pudesse falar, ele a beijou exatamente como ela fantasiara.


— Dulce — ele murmurou. — Minha doce Dulce.


Chris a ergueu no colo e levou-a até o quarto que estava ocupando. Ali, sob o luar, colocou-a sobre a cama, desfazendo o nó do robe.


Você é muito linda — ele disse, admirando-lhe o corpo trêmulo.


Dulce sentiu a respiração de Chris em seu corpo, então o calor de seus lábios. Ela gemeu quando ele tocou seus mamilos com a ponta dos dedos.


— Você é uma delícia — ele murmurou, antes de inclinar a cabeça e sugar um dos mamilos túrgidos.


Ela quis abraçá-lo, mas Chris a segurou pelos punhos, prendendo-os firmemente com uma das mãos.


Espere — ele disse gentilmente. — Deixe-me beijá-la primeiro. Esperei tanto tempo...


Dulce soltou um suspiro e contorceu-se quando a mão de Chris passou pelo seu ventre, entre suas coxas.


Você é tão quente — ele sussurrou. — Deus, tão quente e tão pronta para mim.


Dulce ergueu os quadris, movendo-se contra a mão que a explorava..


Sim — ela disse, a voz entrecortada. — Oh, sim. Por favor, Chris, por favor...


Ele gemeu, beijou-a e então afastou-se para tirar o short.


Não posso esperar — ele disse rouco. — Minha doce Dulce, queria que isto durasse para sempre, mas...


A visão do corpo magnífico de Chris diante dela, à luz da lua, foi irresistível. Ela lhe estendeu os braços.


Venha! — ela murmurou.


Ele foi ao encontro do abraço que o aguardava e a possuiu com desespero.


 


Poucas horas mais tarde, a brisa suave da manhã balançava as cortinas.


Chris despertou lentamente de um sono profundo.


Ficou deitado quieto, os olhos fechados, tentando entender o que estava acontecendo. Estava num quarto estranho, numa cama estranha e havia uma mulher em seus braços.


Então se lembrou.


Abrindo os olhos lentamente, ele a contemplou.


Dulce era linda! Tudo nela era perfeito. Adorava os cílios longos, os cabelos cascateando sobre os ombros nus.


Ela suspirou e aconchegou-se, espalmando a mão sobre o peito de Chris. Cuidadosamente, para não despertá-la, Chris pousou a mão livre sobre a mão de Dulce, sorrindo quando os dedos delicados instintivamente entrelaçaram-se com os dele.


Seria uma manhã perfeita, com Dulce em seus braços. Seus ombros doíam um pouco, onde a cabeça de Dulce repousava.


Conseguira dormir abraçado a ela? Ora, ele nunca fizera isto após o sexo. Sabia que mulheres gostavam de ser abraçadas, o que ele sempre fazia, mas não a ponto de sentir-se fisicamente desconfortável. Além disso, adormecer com uma mulher nos braços era algo íntimo demais. Até mais íntimo que o sexo em si.


O sexo. Era uma palavra insuficiente para descrever o que acontecera sobre aquela cama. Quando a penetrara pela primeira vez, sentira uma barreira que o surpreendera. E aquele pequeno grito que ela dera ao abraçá-lo e erguer os quadris para que ele a penetrasse mais fundo...


A mera lembrança, Chris sentiu o corpo reagir.


Chegara a pensar que fora a primeira vez de Dulce. Mas não fora, claro. Ele sabia. Mas se tivesse sido o primeiro amante de Dulce...


Seu olhar tornou-se severo. Sobre o que estava divagando? Ora, jamais fora o tipo que se gabasse de possuir virgens. Também não estava disposto a nenhum devaneio romântico.


Contudo... não conseguia parar de pensar como seria maravilhoso ser o primeiro amante de Dulce...


Gentilmente, ele retirou o braço de sob a cabeça de Dulce e sentou-se.


Com toda a modéstia, ponderou que era um homem que apreciava os prazeres de uma paixão sensual sem se deixar levar por um enredo romântico.


Então por que o devaneio?


Por que se lembrava de cada toque, de cada suspiro? Por que seu corpo queria despertar Dulce com beijos e fazer amor lentamente? Não havia nenhuma lógica nisso!


Talvez não houvesse lógica, mas havia uma explicação: o que acontecera parecera especial porque fora algo errado, algo com sabor de fruto proibido.


Ele se ergueu da cama, vestiu o short e contemplou o mar.


Assim que voltassem a Nova York, Dulce seria responsabilidade de Sam Abraham.


Sentiu como se um peso estivesse sendo tirado de seus ombros.


O mar estava calmo novamente e o sol brilhava no céu azul sem nuvens.


Tudo voltaria ao normal. E ele, também.


 


Dulce, ainda deitada, observava o sol da manhã desenhar o perfil sério de Chris.


Um minuto atrás, despertara com uma sensação incrível, feliz e com vontade de correr para os braços dele. Mas então percebera a tensão naqueles ombros, a desaprovação nos lábios duros, e a alegria morrera em seu coração.


Não era preciso pensar muito para deduzir que ele estava arrependido.


Engoliu o nó na garganta. Tudo parecera tão perfeito! Nada do que ela ouvira ou lera a preparara para um momento tão supremo. A felicidade que encontrara nos braços de Chris fora indescritível.


Então tudo fora apenas ilusão?


Talvez... ela tivesse interpretado mal os sinais. Afinal, era muito inexperiente nesse campo.


Ela respirou fundo, sentou-se silenciosamente e envolveu-se com o lençol. Ele se voltou imediatamente, assim que ela se aproximou.


Bom dia — disse, com um tom polido e distante.


Bom dia — ela respondeu, constrangendo-se com o silêncio que se seguiu. — Que horas são?


Chris olhou para o relógio, e então para ela.


— Quase sete.


Pensei que fosse mais tarde — ela comentou, desajeitadamente.


O silêncio voltou a envolvê-los e então Chris limpou a garganta.


Dormiu bem?


— Oh, sim, como uma pedra. Deve ter sido... — ela corou — a praia e tudo o mais.


— Sim, creio que sim. Dulce, a respeito de ontem à noite.


Ela o fitou, aguardou e, finalmente, entendeu que precisava encarar a realidade.


Sim — ela disse, a cabeça erguida. — Sobre ontem à noite, foi...


Foi... fantástico.


Fantástico — ela repetiu e sorriu. — Exatamente, mas...


Mas foi um erro. E o erro foi todo meu. Sei que não adianta pedir desculpas...


Por favor, não... não peça desculpas. O que aconteceu... aconteceu e...


E agora podemos tratar das outras coisas — ele disse, com um tom prático. — Temos coisas a tratar aqui e depois pegamos o vôo de volta a Nova York...


Bem... — Ao sentir o aperto na garganta, Dulce percebeu que era hora de reagir. — Eu, ahn, quero tomar um banho, se me dá licença.


Claro. — Chris caminhou apressado até a porta, obviamente tão ansioso quanto ela por encerrar aquela cena constrangedora. — Eu... farei o café.


Dulce concordou.


Ótimo.


Não sei fazer café muito bem. — Ele comentou com um sorriso exagerado. — Você já deve ter percebido isto e...


Pelo amor de Deus, Chris! Quer simplesmente sair e me deixar só? — Ela o fitou desolada e então respirou fundo. — Sinto muito, tentei simplificar tudo, mas...


Dulce...


Ela balançou a cabeça com veemência, odiando-se por estar demonstrando fraqueza, odiando-o por estar sentindo pena.


— Por favor, Chris. Não diga nada. Apenas saia daqui.


Ele hesitou, mas finalmente fez o que ela pediu. Assim que a porta se fechou, ela abafou um gemido e estirou-se na cama.


Para que ficar sofrendo? Dormira com Chris, e daí? O mundo estava cheio de mulheres que transavam com homens; uma noite juntos não significava...


A porta se abriu.


— Que inferno! — irrompeu Chris.


Dulce sentou-se na cama, segurando o lençol perto do queixo.


— Chris, o que houve? Foi o telhado? O paredão?


Ele sentou-se ao lado dela na cama, abraçou-a ternamente e beijou-a longa e profundamente. Ela resistiu em princípio, mas então, com um soluço, abraçou-o e entregou-se ao beijo.


Foi Chris que interrompeu o beijo, afastando-se alguns centímetros e segurando o rosto molhado de Dulce em suas mãos.


— Já foi ruim demais ter mentido ao dizer que fazer amor com você foi apenas fantástico, quando na verdade foi muito mais que isto. Mas portar-me como um completo canalha... — Ele parou e respirou fundo. — Não quero voltar a Nova York, Dulce. Quero ficar aqui e fazer amor sob a luz do sol, sob a luz da lua...


Com um sorriso trêmulo, ela perguntou:


— Está falando sério?


— E quando voltarmos a Nova York, você não precisará de Sam porque terá a mim.


Oh, Chris... — Um latido tímido os assustou. Dulce enxugou os olhos e riu. — O cãozinho! Esqueci-me completamente!


Chris suspirou e beijou-a na testa.


Creio que é melhor ver o que o bichinho quer.


Dulce sorriu.


— Isto é fácil de descobrir. Ele quer comida, uma caminhada e coceguinhas atrás da orelha.


Vendo-a partir, ele constatou que não poderia permitir que Dulce saísse de sua vida. O cãozinho sabia o que queria, mas o que ele próprio queria? Se fosse assim tão fácil descobrir...



 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): dullinylarebeldevondy

Este autor(a) escreve mais 22 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

DE NOVO PARA NYNADYU! GRACIAS POR COMENTAR! AMANHÃ POSTO O FINAL! CAPITULO X Dulce e Chris vinham correndo pela praia ensolarada, o cãozinho correndo atrás, preso com uma corda improvisada. — Ganhei! — gritou Chris. — Não, senhor! — Dulce segurou-o pelo cotovelo, mas então o bichinho meteu-se entre os dois, f ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

    amei!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais