Fanfics Brasil - II °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: II

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CAPITULO II



Chris geralmente gostava de segundas-feiras. Mas, de alguma forma, aquela em especial estava começando com sabor de desastre.


E de que outra forma poderia ser?, ele perguntou ao espelho, enquanto se barbeava. Estava prestes a conhecer a criança que se tornara sua responsabilidade, gostasse disso ou não.


O que lhe parecera um pequeno contratempo na semana anterior em Denver ganhava a cada dia proporções catastróficas. Ao consultar as leis sobre tutela, aprendera que sua função envolveria muito mais que assinar cheques. Também teria que dar conselhos, até orientação.


Chris já ligara para o advogado de Gastão Saviñon, mas Pablo Lyle estava fora do país e suas férias estavam sendo protegidas com fervor religioso por uma secretária determinada, que, a muito custo, concordara em marcar uma reunião na volta de seu chefe ao escritório.


Mas ela se recusara terminantemente a liberar o arquivo sobre os Saviñon. Com isto, ele não pudera se familiarizar com os detalhes mais básicos da vida de sua tutelada.


Chris passou a loção pós-barba e saiu do banheiro, imaginando se a criança estaria morando com alguma governanta ou em um colégio interno. Estaria ainda traumatizada com a perda do tio? E teria ele, Chris, que tomar o lugar daquele tio?


Ás oito e meia, exatamente quando estava pronto para sair, o telefone tocou. Era o motorista, avisando que o carro estava com um pneu furado.


— Não há problema — garantiu Chris. — Posso pegar um táxi.


Mas começava a chover e encontrar um táxi em uma manhã de segunda tornou-se um esforço inútil. Sufocando uma imprecação, Chris desistiu e correu para a estação de metrô mais próxima.


A plataforma estava lotada, o que o deixou ainda mais irritado. Quando finalmente um trem apareceu, ele entrou, abrindo caminho com o ombro largo.


Ao chegar a Wall Street, seu humor já estava num nível perigoso.


— Inferno! — ele esbravejou sob a chuva. Erguendo a gola do paletó, abaixou a cabeça e saiu apressadamente.


 


Dulce andava o mais rápido possível na direção do edifício em que funcionava o escritório Lyle, Lyle & Katz, mas não era fácil com aquela ridícula bota de saltos altos.


Suspirando, pensou quanto estaria se sentindo melhor se estivesse usando suas roupas normais para esse compromisso. Mas a reunião era às nove e teria que estar de volta para trabalhar em Greenwich Village por volta das onze.


A carta do advogado de seu tio chegara no sábado e dizia:


"Prezada srta. Saviñon,


Solicitamos sua presença neste escritório na manhã de segunda-feira, pontualmente às nove horas, para tratar de disposições no testamento de seu finado tio.


Pablo Lyle"


Dulce franzira o rosto. De que disposições estavam falando? Afinal, Gastão fora bastante explícito quando ela decidira sair de casa:


— Não vai arrancar um centavo de mim, mocinha! Vou cortá-la de meu testamento sem dó nem piedade!


— Jamais desejei nada de você, tio — ela respondera com o queixo erguido.


Então, a que estaria o respeitável advogado Pablo Lyle se referindo?, ela se perguntara enquanto discava para o escritório de Lyle. Mas a voz gravada informara que o escritório estava fechado até a manhã de segunda-feira. Dulce torcera o canto da boca e decidira que não teria como escapar ao compromisso.


Já estivera uma vez com Pablo Lyle quando Gastão o consultara sobre transferi-la de um colégio interno para outro. Naquele momento, o advogado não fizera questão nenhuma de disfarçar sua antipatia.


Mas, por um lado, não seria maravilhoso poder sorrir docemente para o advogado e mandá-lo para bem longe quando ele dissesse as palavras que ensaiara para fazê-la chorar? Quanto mais pensava nisso, mais queria que aquele encontro acontecesse.


Mas a realidade não estava fazendo jus às suas fantasias. Tudo começara a sair-lhe às avessas desde o momento em que acordara naquela segunda-feira. Para começar, esquecera-se de colocar o relógio para despertar. Depois, sua gata ficara entalada atrás da geladeira. Até conseguir sair do apartamento, já estava bastante atrasada.


Para completar, seu ônibus ficara preso no congestionamento e, finalmente, decidira terminar o percurso a pé.


Ela ergueu o colarinho da capa de chuva. O vento estava mais forte, fazendo a chuva bater em seu rosto. Seus cabelos estariam emaranhados como um ninho de rato quando chegasse ao escritório. Isto, sem mencionar que a impermeabilidade de sua capa já perdera o efeito e a camiseta começava a colar em seu corpo.


Dulce suspirou enquanto caminhava pelo meio-fio. Já estava arrependida de ter concordado em comparecer ao compromisso. Deveria ter ligado para Lyle de sua casa e...


— Cuidado!


O aviso chegou tarde demais. Dulce ergueu a cabeça assim que colidiu com o homem. Ela se desequilibrou assim que um caminhão, com a buzina desesperada, passou correndo pelo cruzamento.


Os braços do homem a agarraram e a puxaram para a calçada enquanto o caminhão passava, ensopando-os com um jato de água. Ambos ficaram se olhando, em mudo choque, e então Dulce reagiu.


— Ah, meu Deus! — ela sussurrou, agarrando-se ao peito largo de seu salvador.


— Ah, meu Deus? — A voz de seu salvador era gutural, ríspida e completamente irada. — Ah, meu Deus? É só o que consegue dizer depois de quase ter nos matado?


Dulce piscou os olhos. Aquele rosto zangado estava a centímetros do dela; os olhos, uma combinação estranha de azul, castanho e verde, pareciam congelados pela fúria.


Ela ergueu o queixo.


— Eu? — Ela tirou o cabelo molhado da testa e desvencilhou-se dos braços do estranho. — Foi você que tropeçou em mim, lembra?


— De onde você veio, mocinha? Será que ninguém lhe contou que é melhor olhar por onde anda na cidade grande?


— Eu estava olhando — disse Dulce, com seu melhor sotaque nova-iorquino. — Mas você me abalroou como um atacante de futebol americano!


O homem arregalou os olhos.


— Obrigado pelo pedido de desculpas. E agora, se não se importar, tenho o que fazer.


— Você não é o único que tem compromissos — respondeu Dulce, com um tom tão arrogante quanto o dele.


Ele balançou a cabeça, resmungou algo indecifrável e fez um gesto de falso cavalheirismo com o braço.


— Mulheres primeiro. — ele ironizou. Dulce bufou.


— Não se esqueça disto.


Quando começou a passar por ele, ela virou o pé direito. Com um grito assustado, ela cambaleou... e foi amparada novamente pelos braços do homem.


— O que foi agora? — ele quis saber.


Dulce franziu as sobrancelhas.


— Não sei — ela respondeu. — Estava tudo bem até colocar o peso em meu pé direito.


Ela ofegou quando ele a segurou pelos braços.


— O que vem a seguir? Uma corrida de ambulância até um pronto-socorro?


— Do que está falando?


— Aviso que está perdendo seu tempo com esse golpe. Sou advogado e...


— Advogado! — Dulce afastou-se e colocou as mãos nos quadris. — Ah, claro! Eu deveria ter imaginado.


— Isto estraga seus planos, não é? Acredite, mocinha, não há nada que venha a tentar que eu já não tenha visto.


Não, ele pensou, contendo a respiração. Ele jamais vira um rosto como aquele.


Os olhos eram enormes, de cor violeta. A boca era rosada, em forma de coração, entre um nariz fino e pequeno e um queixo feminino, mas determinado. Pencas de pequenos sinos de prata penduravam-se em orelhas delicadas emolduradas por uma farta cabeleira negra, na qual os pingos de chuva brilhavam como pequenas jóias.


Para um homem que já vira de tudo, Chris ficou repentinamente mudo.


— Qual é o problema?


Chris piscou os olhos. Ela o fitava com os olhos desconfiados, o rosto erguido com uma expressão inquisitiva.


Ela bem que tinha razão de fitá-lo daquela forma.


— Não há problema algum — ele respondeu. — Ouça, sinto muito por ter sido tão...


— Desagradável? Hostil? Ou quem sabe simplesmente detestável?


Ele tentou dar um sorriso educado.


— Estava indo para aquele edifício. — Ele apontou para um prédio à sua direita. — Por que não entramos no vestíbulo? Você poderia tirar essa bota e eu poderia verificar se...


Ela deu-lhe um soco no estômago, com força suficiente para tirar-lhe a respiração.


— Esta é a proposta mais patética que já ouvi! — ela esbravejou. — Aposto como depois iria pedir que eu subisse até seu escritório para me examinar em seu sofá.


— Não seja tola! Eu apenas quis...


— Ah, sei exatamente o que você quis. Primeiro você me abalroa, depois me acusa de estar fingindo um ferimento e agora está tentando...


— Ouça, moça...


— Estou indo ver meu advogado neste minuto. Juro que vou pedir que ele o processe por...


— Por estupidez, moça. Estupidez em primeiro grau — disse Chris friamente. — Vá em frente e trate de sua vida. E boa sorte para o próximo infeliz que você abalroar.


— O mesmo para você — disse Dulce, afastando-se.


Ela não foi muito longe. Desta vez, ela não só cambaleou, como caiu de joelhos.


— Oh! — exclamou, surpresa.


— Não é possível! — disse Chris com um tom cansado. Em seguida ele se inclinou e pegou-a no colo.


— Ei! O que está fazendo?


Chris levou-a até o edifício onde funcionava o escritório de Pablo Lyle.


— Ponha-me no chão!


Ela batia os punhos nos ombros de Chris, mas ele a ignorou, ponderando intimamente como uma mulher tão macia e cheirosa sabia dar golpes tão fortes.


Ele abriu a porta do vestíbulo com o ombro e foi até um jardim interno, onde uma seringueira tentava sobreviver. Fez com que ela se sentasse na mureta do jardim.


— Não é um sofá — ele disse ao ajoelhar-se diante dela. — Mas não se pode ter tudo na vida.


— Deixe-me em paz!


— Só estou verificando o que fez a si mesma.


— Você vem para cima de mim, depois me chama de vigarista, então me seqüestra...


— Eu já disse — ele avisou enquanto a segurava pelo tornozelo. — Processe-me. Mas antes terá que tirar esta bota.


— Nem morta! Droga, eu não lhe pedi que... — Ela interrompeu as palavras furiosas. — O que há de tão engraçado?


— Não precisará de uma ambulância, nem de um ortopedista. — Chris a fitou, mordendo o lábio inferior para não rir. — Você precisa é de um sapateiro.


Dulce franziu o cenho e inclinou-se para a frente.


Como?


— É o salto. Quebrou quando você... quando nós... colidimos. É por isso que não consegue parar em pé.


Dulce fechou os olhos e o homem começou a rir. Mas não podia culpá-lo por isso.


Ela estava com um humor terrível, zangada consigo mesma e com o mundo. Como ele poderia saber?


Dulce respirou fundo.


— Ouça — ela disse, e abriu os olhos...


O pedido de desculpas morreu em seus lábios. Ele ainda segurava seu tornozelo, mas não estava mais sorrindo. Ao contrário, fitava-a lenta e intensamente. Os olhos da cor do topázio passeavam livremente pelo corpo de Dulce.


Ela sabia muito bem o que ele estava olhando. A camiseta colada. A ridícula saia de couro. As malditas botas...


As incríveis botas, pensou Chris. Eram a coisa mais sexy que ele já vira. E aquela saia... era de couro, como as botas, e mal chegavam ao meio das coxas. Um cinto largo envolvia uma cintura incrivelmente fina e sobre ele...


Ah, sim... Acima dele, os seios empinavam-se cheios, redondos e altos, revelados pela camiseta molhada de chuva. Foi difícil resistir à tentação de tocar aqueles mamilos até deixá-los túrgidos de desejo.


— Então? — A voz de Dulce era controlada, fria. — Já deu uma boa olhada, garotinho? — Ela ergueu-se rapidamente. — Volte para sua mãe porque tenho o que fazer.


Chris também se ergueu, intrigado. Por que uma mulher se vestiria desta forma, se não desejasse descontrolar todo homem que encontrasse?


— Claro — ele disse suavemente. — Não quero prendê-la. Você tem um compromisso com o seu... ah... seu advogado. Não foi isso o que disse?


Dulce envolveu-se com a capa de chuva.


— Vá para o inferno! — Com o que lhe sobrara de dignidade, ela se voltou e caminhou mancando até a porta.


Maldito!, ela pensou, tentando não tremer. Já fazia muito tempo que não se importava com o jeito como os homens a fitavam com aquela roupa.


Mas esse bastardo arrogante fizera mais do que desejá-la. Ele a julgara. Não que estivesse surpresa. Mesmo ensopado, usava seu dinheiro e sua pose como um crachá.


Ele nem mesmo acreditara que ela tinha um compromisso. Bem, talvez ele estivesse certo. Atrasada como estava...


Dulce parou diante do quadro que mostrava os ocupantes do edifício. O escritório de Lyle ficava no vigésimo andar.


Ela se voltou. Havia dois elevadores e as portas de ambos estavam se fechando.


— Ei! — ela gritou. — Espere!


As portas pararam e então se abriram. Dulce correu e entrou. Havia dois ocupantes. Uma mulher mais velha com uma pasta... e ele.


Dulce fulminou-o com um olhar frio, deu as costas e cruzou os braços. O elevador subia lentamente. No terceiro andar, as portas se abriram. A mulher com a pasta saiu e as portas se fecharam novamente.


Dulce contava silenciosamente enquanto o elevador voltava a subir. No sexto andar ele parou. Ela voltou-se e olhou para o homem, que estava apoiado na parede, os pés cruzados.


— Sinto muito — ele disse com um sorriso sardônico. — Ainda não vou sair, mas sinta-se à vontade para escolher o andar que quiser.


Dulce retesou o maxilar.


— Não adianta me seguir. Não sei o que você quer, mas...


— Tenho tanto direito de estar aqui como você. Tenho...


— Um compromisso. Claro.


Dulce percebeu o desdém naquelas palavras. Procurou não se importar, mas quando deu por si já estava falando:


— Será que alguém já lhe falou o quanto é desprezível?


Ele estreitou os olhos.


— Escute o que tenho a dizer, moça. Já abusou o que pôde de minha paciência. Se fosse você...


— Você é um maldito arrogante, insolente, impiedoso...


Ela gritou quando ele a agarrou e a puxou para si. Ela tentou alcançar com a mão o painel de controle, mas o homem conseguiu golpeá-lo primeiro.


O elevador parou.


— Droga! — ele vociferou. — Já agüentei o que pude de você!


Chris ainda ouviu uma voz de alerta... mas ele a ignorou. Estreitou a garota contra si, sem sentir os socos que ela dava em seu peito e beijou-a de forma a submetê-la.


Mas Dulce não se submeteu. Quando ele ergueu a cabeça, ela o insultou com uma palavra que ele próprio considerou mais do que merecida.


Ele a segurou pela nuca e aproximou os lábios dos dela. Novamente ele a beijou, marcando aqueles lábios rosados com sua raiva. Novamente ela se debateu.


Chris ficou parado. O que estava fazendo? Não era um tipo de homem que tomasse algo sem dar nada em troca. Não era um homem que desejasse sem ser desejado. Mas, céus, era exatamente isto o que desejava dessa mulher. Queria que ela o desejasse, que entreabrisse os lábios para os seus beijos, que o abraçasse e se derretesse por ele.


Lentamente, ele inclinou a cabeça e roçou os lábios contra os dela com toques ternos e suaves. Enfiou os dedos entre os cabelos negros, posicionando a cabeça de Dulce e beijou-a mais e mais, cada beijo mais terno e mais doce, até sentir que a tensão e o medo abandonavam aquele corpo relutante, até sentir que ela demonstrava algo mais.


Chris sentiu-a ceder, sentiu-a aquecer-se à medida que ele sussurrava palavras ternas contra os lábios rosados.


Dulce colou o corpo contra o dele. Entreabriu os lábios e gemeu quando ele voltou a beijá-la, dessa vez mais sedento, mais exigente. Lentamente, ela moveu o corpo contra o dele...


O elevador voltou a funcionar e os dois se afastaram. No ambiente silencioso, Chris ouvia apenas o som de sua respiração ofegante e a vibração do elevador em movimento. Então o elevador parou e as portas se abriram.


Ele engoliu em seco, os olhos cravados nos dela.


— Ouça... — ele pediu. — Apenas ouça.


— Seu verme! — ela vociferou entre os dentes, para então desferir-lhe um formidável tapa.


Quando ela ergueu a mão pela segunda vez, ele a segurou pelo pulso.


— Não! — ele disse gentilmente. Depois de um longo instante ele a soltou, deu as costas e saiu do cubículo.


Ele caminhou pelo corredor como um autômato, os olhos grudados na porta à sua frente com os dizeres: Blackbum, Blackbum & Katz.


O que lhe acontecera? Comportara-se como um troglodita!


À porta, Chris parou, respirou fundo e passou a mão na boca. Então respirou novamente e abriu a porta.


Que inferno!, ele pensou ao chegar à recepção. Esse Lyle teria que achar um novo tutor para Dulce Saviñon.


A recepcionista sorriu cortesmente.


  Bom dia, senhor.


— Bom dia — ele respondeu. — Meu nome é Uckermann e tenho uma reunião com...


— Com licença.


Ele praguejou intimamente quando Dulce ocupou o espaço ao lado dele.


— Faça um favor a você mesma — ele avisou. — Não faça um papel mais ridículo do que já fez.


Ela nem olhou para Chris.


— Tenho uma reunião marcada — ela disse à recepcionista. Chris bateu a mão no balcão.


— Isto é ridículo! Essa mulher não tem...


— Estava marcada para as nove — ela disse, fulminando Chris com o olhar. — Mas tive um contratempo.


A recepcionista sorriu desconcertada.


— E seu nome é?...


— Saviñon — ela respondeu, empertigando-se. — Dulce Saviñon.


 



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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CAPITULO IV Assim que a porta se fechou, Chris aproximou-se furioso de Pablo Lyle. — Um momento, Sr. Uckermann... — Está louco, Lyle? Como pôde deixar Dulce Saviñon sob minha tutela? Será que não dá para perceber que ela é tão criança quanto eu? — De acordo com a lei... — Nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

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