Fanfics Brasil - CAPITULO IV °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: CAPITULO IV

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CAPITULO IV



Assim que a porta se fechou, Chris aproximou-se furioso de Pablo Lyle.


— Um momento, Sr. Uckermann...


— Está louco, Lyle? Como pôde deixar Dulce Saviñon sob minha tutela? Será que não dá para perceber que ela é tão criança quanto eu?


— De acordo com a lei...


— Não venha com citações justamente para mim! —- advertiu Chris.


— Dulce Saviñon precisa de uma mão firme, Sr. Uckermann. Veja o que ela acabou de fazer. Que adulto daria as costas a tamanha fortuna?


— Não é este o caso, droga! É absolutamente inconseqüente me nomearem tutor de Dulce. Ela pode votar, pode dirigir, pode casar. Pode fazer o que bem entender!


— Exceto torrar aquela herança — finalizou Lyle —, graças às minhas medidas preventivas.


— Bem — decidiu Chris —, então terá que encontrar outra pessoa para bancar o cão de guarda. Estou fora.


— Mas já fiz a petição ao tribunal para aceitarem você no lugar de seu pai!


— Ora, faça outra!


— Gastão Saviñon sabia o que estava fazendo. Ela já era terrível aos treze anos.


— Ouça, Lyle. Isto tudo não me diz respeito, então...


— A mãe de Dulce era dançarina. Muito bonita e... como dizer?, muito explosiva, e criou a filha à sua semelhança. — Lyle balançou a cabeça. — Dulce já era indomável quando foi morar na casa de meu cliente, Sr. Uckermann. E, à medida que foi crescendo, desenvolveu uma certa paixão por... excessos, o que o preocupou bastante.


— Excessos?


— Assim que... amadureceu, adquiriu o hábito de formar... relacionamentos duvidosos.


— Entendi. Com homens, você quer dizer?


Lyle deu de ombros.


— Morando em Greenwich Village, só Deus sabe que tipo de vida estará levando.


Chris colocou as mãos nos bolsos.


— Então só com um milagre ela adquiriria juízo em três meses.


Lyle soltou um suspiro resignado.


— Creio que tem razão.


— É claro que tenho razão! E não serei eu a transformá-la do dia para a noite.


— Muito bem. Então tomarei as providências necessárias para substituí-lo.


— Ótimo — Chris respondeu, aliviado. — Certamente haverá algum amigo da família que possa...


— Ora, eu mesmo o substituirei. Para falar a verdade, assim que vi a garota morri de inveja de você.


Chris estreitou os olhos.


— Não há nada o que invejar, Lyle. Como tutor, teria apenas um relacionamento superficial com a srta. Saviñon. Você mesmo sabe disto.


— Naturalmente. — Lyle deu uma piscada. — Mas há mais do que uma forma para...


— Não! — respondeu Chris com súbita frieza. — Há apenas uma forma, a menos que esteja disposto a enfrentar o comitê de ética e a expulsão da Ordem.


Assim, depois da advertência velada, sem apertar a mão de Pablo Lyle, Chris retirou-se da sala.


No começo da noite, Chris estava no terraço de sua cobertura, recuperando-se do dia terrível, acompanhando o sol, que se punha atrás do Central Park.


Vestia jeans, tênis surrados e um blusão de algodão. Sentado em sua Cadeira favorita, tomava o primeiro reconfortante gole gelado de sua cerveja favorita.


Mas não estava tranqüilo. Tinha que admitir que estava irritado desde seu contato com Pablo Lyle... e Dulce Saviñon.


Colocou a garrafa de cerveja sobre a mesa a seu lado e ergueu-se, apoiando-se na mureta do terraço. Já tomara sua decisão naquela manhã.


— Não serei o tutor de Dulce Saviñon — ele informara a Lyle. Ponto final.


Então, por que não parava de pensar no assunto?


Porque sentia-se culpado até o último fio de cabelo, eis o motivo. Já era ruim demais ter beijado Dulce no elevador. No elevador, pelo amor de Deus! Que idiota! Agora iria piorar a situação fugindo às suas responsabilidades e atirando-a para os lobos.


— Inferno!


Chris pegou a garrafa e levou-a até os lábios, deliciando-se com a sensação do líquido gelado descendo pela garganta.


Mas, afinal, qual era o problema? Nem ao menos gostava de Dulce! E ela saberia muito bem como colocar Lyle em seu devido lugar.


Chris fechou os olhos, lembrando-se da expressão lúbrica do advogado de Gastão Saviñon.


Com um gesto brusco, Chris depositou a garrafa sobre a mesa e entrou no apartamento.


Seu motorista estava na cozinha tomando café e comendo torta após o jantar com a governanta. Esta fitou o dono da casa.


— Deseja jantar agora, senhor?


— Não, obrigado, Sra. Alicia. Não estou com fome. Mas precisarei de você agora, Patterson. — Chris pegou a lista de telefones de Manhattan próxima ao aparelho e a abriu. — Iremos ao centro da cidade, Patterson, a Greenwich Village.


Patterson mal pôde disfarçar a surpresa.


— Greenwich Village, senhor?


— Sim, para... — ele consultou a página aberta — a rua Thaler. Você a conhece?


  Sim, senhor...


— Imagino que a rua Thaler não conste de nenhum guia turístico. Patterson riu de leve.


— Mais ou menos isto, senhor. Chris suspirou.


— Não precisa se apressar, Patterson. Levarei alguns minutos para trocar de roupa.


Enquanto vestia o terno escuro, Chris imaginava o que dizer a Dulce Saviñon.


— Ouça — ele lhe diria. — Você já está bastante grandinha. Nos próximos três meses, se fizer solicitações razoáveis com relação ao seu dinheiro, eu as aprovarei sem hesitar. Podemos até resolver tudo por telefone.


Sim, seria a melhor solução. Ficariam o mais distantes possível. Quando Dulce completasse vinte e um anos, apertariam as mãos e jamais voltariam a se ver.


Graças aos céus, estava calmo o suficiente para analisar a situação com toda a lógica.


— Quanto dinheiro você herdou?


Dulce suspirou. Ao encontrar Derrick à porta de seu banheiro, usando apenas um jeans apertado, sentiu que precisava contar tudo a alguém neutro. Não podia culpá-lo por sua expressão embasbacada ao ouvir as notícias. Quem poderia? A história toda era fantástica demais para soar verdadeira.


— Dulce?


Ela piscou. Derrick estava sentado no braço do sofá, inquirindo-a com o olhar.


 — Quanto dinheiro seu tio deixou para você?


— Milhões — ela disse, suspirando. — Milhões!


Derrick riu e balançou a cabeça.


— Então poderia me dizer por que está com essa cara?


— Bem — ela respondeu, tirando as botas —, por um lado, jamais esperei receber nada de meu tio. — Ela caminhou descalça até o quarto, seguida por Derrick. — Por outro, há essa estranha condição...


Derrick parou à porta do quarto, deu as costas e apoiou-se no batente.


— Qual condição?


Dulce hesitou. Suspirando, tirou a camiseta e a saia de couro e vestiu um cáftã vermelho e dourado.


— Tio Gastão nomeou um tutor para tomar conta de mim.


Derrick voltou-se.


— Está brincando!


— Quem dera! Agora tenho um cão de guarda até completar vinte e um anos.


Derrick montou na Cadeira que virou de costas para Dulce.


— Creio que já vi isso em um filme...


Ela foi até a pia e encheu uma chaleira.


— Estou falando da vida real, Derrick. Minha vida! Dá para acreditar? Passarei os próximos três meses dando conta de tudo o que faço para um tutor que só pensa em dinheiro e...


— Ei, vá com calma. Pelo menos espere até conhecer o cara.


— Eu já o conheci! — Dulce apoiou as costas na pia e colocou as mãos nos bolsos. — E o odiei assim que o vi!


Derrick sorriu, confiante.


— E daí? É só passar os próximos três meses dizendo: "Posso?", "Por favor", "Sim, senhor" e "Não, senhor". Depois, é só dizer "Adeus" e pronto.


— Parece fácil. Mas esse homem... ele...


O que poderia dizer sobre Chris que não depusesse contra si mesma? Não poderia dizer que haviam se beijado no elevador nem bem se conheceram... Que estivera próxima de entregar-se a ele ali mesmo, não fosse...


— Dulce? Há alguma coisa que não está querendo me dizer?


Ela hesitou. Derrick era seu amigo, seu melhor amigo.


A campainha da portaria soou e Derrick olhou para o relógio.


— Deve ser para mim. — Ele se ergueu. — Ouça, gatinha. Tudo vai dar certo.


Dulce suspirou, seguindo-o até a porta.


— Espero que sim.


— Pense apenas em quanto será bom colocar as mãos em todo aquele dinheiro — ele disse, ao apertar o botão para destravar a porta da frente.


Ela tentou sorrir ao responder.


— Creio que sim, mas...


Ele a segurou pela cintura e virou-a para si.


— Você poderá construir uma cozinha para o Centro Comunitário de Greenwich Village. Ou um abrigo para todos os gatos e cães que encontrar pela rua.


Ela sorriu com mais entusiasmo.


— É uma boa idéia, sim.


Derrick sorriu ainda mais.


— Então poderia dizer ao Christian o que fazer com aquele maldito restaurante! Melhor: poderia comprar o restaurante!


— Oh, Derrick, você tem razão! Estava gastando tanto tempo sentindo pena de mim mesma! — Dulce o abraçou justamente quando a campainha do apartamento soou. — Obrigada!


Derrick lançou-lhe um olhar maroto.


— Você poderia até mesmo mandar um jovem ator fazer um curso na Inglaterra durante o verão.


Você!


— Eu — ele disse modestamente, ao abrir a porta. — Ei, gatinha, agora que está cheia da grana...


— Eu não contaria com isto.


A voz irada e masculina cortou a respiração de Dulce. Como ainda estivesse abraçada a Derrick, ela se voltou para a porta. O coração de Dulce bateu mais forte ao ver Chris: alto, bronzeado e completamente viril. Mas, ao ver seu olhar de reprovação, ela se empertigou.


— O que está fazendo aqui?


— Que recepção calorosa, Dulce. Vejo que cheguei num momento inadequado.


Chris deduziu que Dulce e seu amante estavam saindo da cama. Ou estavam a caminho? Ele procurou sorrir.


— Não vai me apresentar a seu... amigo?


O sangue subiu para o rosto de Dulce.


— Não ouviu minha pergunta, Chris? O que está fazendo aqui?


— Dulce? — Derrick interveio com um tom perigoso. — Quer que eu diga a esse cara que dê o fora daqui?


Dulce segurou na mão de Derrick.


— Derrick — ela apressou-se em explicar —, este é Chris Uckermann. — Ela engoliu em seco. — Meu... meu tutor.


— Este cara é seu tutor?!


— Sim — ela ergueu o queixo. — E ele está prestes a nos contar a que veio, não está, Sr. Uckermann?


Com algum esforço, Chris conseguiu sorrir.


— Vim discutir um assunto muito importante com você. Dulce soltou uma gargalhada irônica.


— Parece que não fazemos mais nada além de discutir.


Chris olhou para cima e suspirou.


— É importante ouvir o que tenho a dizer, Dulce.


— Decidiu desistir de ser meu tutor?


— Se eu desistisse, outra pessoa tomaria meu lugar.


Dulce soltou a mão de Derrick e deu um passo adiante.


— Isto já me deixaria bastante aliviada.


— Droga, Dulce! Pare de agir como uma criança e...


— Chega, companheiro! — advertiu Derrick. Chris o encarou.


— Se você fosse esperto, companheiro, ficaria fora disto.


— Se pensa que pode vir aqui e pressionar Dulce...


— Este assunto não lhe diz respeito. E entre mim e minha tutelada.


— Não sou sua tutelada! — protestou Dulce.


— É, sim! Quanto mais cedo colocar isto em sua cabeça, melhor.


— E não fale comigo nesse tom! Chris ergueu as sobrancelhas.


— Qual tom?


— Como se eu fosse uma criança! Ouça, você não é bem-vindo nesta casa. Além do mais, estou... estou ocupada!


— Sim. — Chris olhou para Dulce e então para Derrick. — Estou percebendo.


— Ótimo. — Dulce colocou as mãos nos quadris. — Então, queira nos dar o prazer de sua ausência.


— Só depois de conversarmos. Em particular.


— Dulce — interferiu Derrick —, se quiser que eu tome conta deste cara...


— Tomar conta de mim? — Chris sorriu perigosamente. — A que, exatamente, está se referindo?


— Chega! — irrompeu Dulce. — Isto é ridículo! Chris, se tem algo a dizer, diga agora.


Deus, o que estava acontecendo?, perguntou-se Chris. Ao sentir o perfume de Dulce, ao ver o modo passional com que ela reagia, Chris não conseguia raciocinar friamente.


Ele sorriu quase amigavelmente para Derrick.


— Sabia que ela ainda não completou vinte e um anos?


— Droga, Chris! Tenho idade para...


Repentinamente, Dulce decidiu que o melhor seria deixar que Chris continuasse a pensar o que quisesse daquela situação. Com um olhar desafiante, voltou-se para Derrick e espalmou as mãos no peito do amigo.


— Já tenho idade para escolher meus próprios amantes!


Ela sentiu o corpo de Derrick se retesar, mas ele permaneceu calado.


— Claro — respondeu Chris. — Você tem idade suficiente para fazer certas escolhas. — Ele voltou a lançar outro daqueles sorrisos perigosos. — Assim como é meu dever fazer outras.


— Pare de enrolar! Diga a que veio e então suma daqui! Chris voltou-se para Derrick.


— Mora aqui, senhor...?


— James. — Derrick sorriu desdenhosamente. — E claro que moro aqui.


— Você não precisa responder, Derrick! — advertiu Dulce. — Onde você mora não diz respeito a esse homem!


— Ah, como seu tutor, o modo com que você gasta seu dinheiro me diz respeito, sim.


Chris sorria polidamente, mas intimamente se repreendia por seu comportamento. Viera dizer a Dulce que não mais interferiria em sua vida, mas, ao vê-la abraçada ao amante seminu, perdera contato com a racionalidade.


Dulce precisava de alguém que olhasse por ela. Ele próprio acabara de ouvir esse James lhe pedir dinheiro! Sim, ela precisava de uma mão firme. A mão de Chris Uckermann. Chris respirou fundo.


— Vim aqui, em primeiro lugar, para saber onde e como você mora.


— Bem, isto você já viu. Agora, se não se importar, Derrick e eu...


— Considero seu modo de vida inaceitável.


Ela o fitou aturdida e então ergueu as sobrancelhas vermelhas.


— E devo chorar por causa disto?


Chris sorriu, sem demonstrar o menor humor.


— Vista-se, Dulce.


— Não tenho a mínima intenção de me vestir. Derrick e eu havíamos planejado passar uma noite tranqüila em casa e...


— Vista-se — ele repetiu — e faça suas malas.


— Do que está falando?


— Durante os próximos três meses você estará sob minha responsabilidade.


— Quer dizer que nos próximos três meses estarei grudada a você?


Chris a fitou incisivamente.


— Você não passará os próximos três meses aqui.


— Está maluco? Não pode simplesmente me dizer onde...


— Tanto posso que o estou fazendo. Agora, faça o que eu disse.


Chris ficou calado, com uma expressão neutra, os olhos cravados nos de Dulce. Finalmente, ela soltou um suspiro exasperado.


— Seu rato miserável! Você...


Com a voz embargada, Dulce sentiu-se repentinamente perdida e só. Chris teve ímpetos de tomá-la em seu braços, de dizer que estava tudo bem, que, doravante, não deixaria que nada lhe acontecesse.


— Dulce? — Derrick a envolveu em seus braços. — Esse cara não pode realmente fazer isto, pode?


Chris empertigou-se.


— Onde tirou seu diploma de direito, companheiro? — ele retrucou e então terminou de descartar toda a sua ética. — Como tutor de Dulce, posso fazer o que bem entender. Agora, ande, Dulce. Dou-lhe cinco minutos!


Ele viu o ódio brilhar nos olhos violeta. Ela respirou fundo como se fosse dizer algo, então apertou os lábios, deu as costas e correu para o quarto, batendo a porta atrás de si.


Passados alguns minutos, ouviu-se o som de passos femininos do corredor do apartamento.


Chris conteve a respiração. Dulce estava vestida exatamente como naquela manhã, com a saia justa, a camiseta e as botas, agora já consertadas. Estava com uma pequena mala nas mãos e um transportador feito de papelão na outra. Ele estranhou.


— O que é isto?


A resposta veio na forma de um longo miado.


— Um gato?! — ele exclamou, mas Dulce ficou calada. — Isto está fora de questão. Você não pode levar um gato com você!


Ela o desafiou com o olhar.


— Tente me impedir!


Ela se voltou para Derrick e beijou-o no rosto. Então, com a cabeça erguida, caminhou decidida até a porta. Depois de um momento, Chris a seguiu. Mesmo um advogado aético sabia qual era o melhor momento para se retirar.


Mais tarde, lidaria com o gato e com aquela roupa abominável. Tudo o que importava agora era arrancar Dulce daquele pardieiro... e dos braços de seu amante.



Pelos próximos três meses, Chris pensou, Dulce moraria com ele. E intimamente ele se desprezou pelo repentino calor que começou a sentir correndo em seu sangue.



 



 



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

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