Fanfics Brasil - °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: 4? Capítulo

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CAPÍTULO V


 


Para Dulce, luxo e riqueza não eram novidade. Afinal, vivera cercada de tudo isso nos anos em que morara com o tio.


Mesmo assim, a cobertura de Chris a surpreendeu.


Era enorme, provavelmente duas vezes o tamanho da casa de seu tio Gastão, com uma elegância de tirar o fôlego. A decoração arrojada parecia saída das páginas de uma revista especializada.


Mas era difícil imaginar alguém morando naquele lugar, com os pés para cima e lendo um jornal. Nem pensar!


A governanta de Chris cumprimentou-os sem piscar, como se visitas como a de Dulce fossem a coisa mais normal deste mundo.


— Sra. Alicia — disse Chris — esta é a srta. Saviñon. — Ele pegou Dulce pelo braço e levou-a até o centro da sala. — Por favor, leve-a até a suíte de hóspedes e cuide para que fique confortável.


— Certamente, senhor.


— E coloque aquilo na lavanderia — ele disse, apontando com a cabeça para o transportador. — E então...


— Minha gata fica comigo! Chris sorriu paciente.


— A Sra. Alicia vai levá-la até a lavanderia, Dulce ergueu o queixo, desafiando-o.


— Doçura fica comigo.


Doçura? Aquela coisa rosnando e miando dentro do transportador chamava-se Doçura? Bem, por que não? Tudo o que acontecera nesse dia interminável era estranho.


Não vou discutir com você, Dulce — ele disse com determinação ao estender a mão para o transportador. — Agora, dê-me isso!


Não!


Chris estreitou os olhos.


— A Sra. Alicia providenciará um lugar adequado para sua gata dormir e, pela manhã, nós a mandaremos a...


— Não vai mandá-la a lugar nenhum.


— Pare de ser tola! — Chris já estava perdendo a paciência. — Aqui não é lugar para gatos!


— Se quer saber, também não é lugar para um ser humano! — retrucou Dulce, atirando o cabelo para trás.


— Pare com isto! O animal ficará perfeitamente confortável num canil.


— É claro que não! Como você se sentiria arrancado do próprio lar e mandado para um lugar estranho, sem ninguém para...


Para seu desespero, Dulce sentiu os olhos marejados. Ela piscou furiosamente, rezando para que Chris não percebesse.


— Você está certo — ela disse friamente. — Pensando bem, ela ficará melhor em um canil. Assim não terei que me preocupar se ela deixar pêlos neste... mostruário de decoração. — Ela ergueu o queixo. — Agora, se me dá licença, quero ir para o meu quarto.


Depois de um momento de silêncio, Chris meneou a cabeça, concordando.


— Sra. Alicia, mostre o quarto à srta. Saviñon, por favor.


— Sim, senhor. — A governanta limpou a garganta e acenou com a cabeça na direção do transportador que Chris segurava.


— Tomo conta disso primeiro ou...


— Não, isto pode esperar. Vou deixar o bicho na lavanderia por enquanto. — Ele olhou para Dulce. — Boa noite.


Dulce partiu sem responder. Chris esperou que ela desaparecesse e, com o transportador na mão, foi até a lavanderia e colocou-o no chão.


Como o bicho estivesse muito quieto, Chris agachou-se, abriu a portinhola e esperou. Depois de um segundo ou dois, uma cabeça cinza insinuou-se lentamente em direção à luz.


Era uma gata, claro, mas, sem uma das orelhas, e parecia estar tremendo.


Chris balançou a cabeça e pegou o bicho nas mãos. Tanto barulho por causa disso? A gata o fitou sem piscar os olhos amarelos.


— Ah, aí está o senhor — disse a governanta. — Acomodei a srta. Saviñon o melhor que pude e... — A voz da sra. Alicia suavizou-se ao ver a gata. — Ah, que fofinha...


Ela fitou Chris, que franziu o cenho.


— Este bicho vai destruir a lavanderia se ficar solto — ele resmungou.


— Sim, senhor.


— Encontre uma caixa e forre-a com uma toalha velha. E também providencie um prato com leite.


— Com atum, senhor. Leite não é... Certamente, Sr. Uckermann. Farei o que for necessário.


Ainda carrancudo, Chris subiu até o andar superior e bateu à porta da suíte de hóspedes.


Sra. Alicia? Poderia providenciar para minha gata um prato com...


Dulce mal pôde crer. Em vez da governanta, era Chris que estava à sua frente. Com o rosto sombrio, trazia Doçura pelo cangote. Ele estendeu a gata na direção de Dulce.


— Pegue esse bicho maldito e dê um jeito nele!


Dulce pegou a gata no colo e roçou o rosto em seu pêlo. Ao fitar Chris, seus olhos brilhavam.


— Quer dizer... — ela engoliu o nó na garganta — quer dizer que posso dormir com Doçura esta noite?


— Quero dizer — ele explicou friamente — que pode ficar com ela. Apenas cuide para que não escape do quarto.


Ela meneou a cabeça, concordando.


— Não estou fazendo isto por você — disse Chris bruscamente. — É que não vou suportar mais contratempos em minha vida. Acredite ou não, você não é minha única responsabilidade legal e...


— Chris?


A voz de Dulce era suave, o bastante para Chris sentir um aperto no peito. Ela estava usando aquele brinco de sininhos, cujo som mais parecia um suspiro.


— Muito... muito obrigada.


Ela engoliu em seco. Chris fitou as linhas delicadas do pescoço de Dulce e então voltou a concentrar-se naquele rosto. Os lábios rosados tremiam levemente.


— Doçura significa muito para mim. Eu... eu a encontrei na rua. Estava machucada e...


Chris enfiou as mãos nos bolsos. Era ridículo, mas queria tomá-la em seus braços, tranqüilizá-la. Porém, instintivamente trancou as portas de seu coração, imaginando que Dulce costumava seduzir os homens com suas palavras.


—... e você não terá que se preocupar — ela prometeu. — Cuidarei para que ela fique no quarto e não...


— Se sair deste quarto, a gata sairá desta casa voando pela Zorala.


Ele deu as costas e saiu com passos determinados.


Dulce observou-o partir, mordendo o lábio inferior. Depois entrou no quarto.


Que estúpida fora! Chegara até a pensar que ele tinha algum sentimento.


— Três meses, Doçura — ela murmurou. A gata ronronou e ergueu a patinha até o queixo de Dulce. — Tudo bem, pequenina. Sobreviveremos a essas doze semanas.


Eram apenas doze semanas. Mas por que pareciam uma eternidade?


Pela manhã, ela já sabia como fazer seu tempo andar e não se arrastar.


Teria que pedir demissão do restaurante do Christian, embora estivesse tentada a continuar usando a saia de couro e as botas apenas para irritar Chris.


Quanto ao resto, seu trabalho voluntário no centro comunitário e no abrigo para animais, seus desenhos e sua confecção de jóias em prata, não abandonaria nada, nem que Chris Uckermann a torturasse.


Ela vestiu-se rapidamente, colocando um fuseau, camiseta de gola alta e bota baixa, tudo em vermelho. Depois colocou um colar de prata e contas coloridas de sua própria criação, além dos brincos de sininhos, e escovou os cabelos.


Conforme seu relógio, eram quase nove horas. Chris certamente já saíra.


Dulce enfiou a saia de couro, as botas e a camiseta em uma sacola de lona. Então afagou Doçura, saiu do quarto e fechou a porta.


O apartamento estava silencioso e o carpete denso e branco abafava o som de seus pés.


A Sra. Alicia estava limpando a sala, embora Dulce não conseguisse ver poeira alguma naquela brancura imaculada.


— Minha nossa! — disse a governanta com uma pequena risada. — Você me assustou, srta. Saviñon. Precisa de alguma coisa?


— Vou sair um pouco, Sra. Alicia. Se a senhora precisar de algo, terei o maior prazer de trazer da rua.


A governanta a fitou espantada.


Como?


— Se precisar algo do mercado. Leite, pão... o que for.


— Não, muito obrigada. Mas... o Sr. Uckermann não mencionou que você...


Dulce apagou o sorriso do rosto.


— Não tenho que dar conta de minha vida a ninguém, sra. Alicia.


— Bem, não. Suponho que não. Mas se ele telefonar e perguntar...


— Diga apenas que saí.


— Sim, mas...


— Até mais, sra. Alicia.


Na rua, o dia estava ensolarado e quente, aumentando a sensação de bem-estar de Dulce. Até mesmo andar de metrô foi uma experiência deliciosa.


A liberdade é um bem maravilhoso!, ela refletiu.


O restaurante do Christian estava vazio àquela hora. Dulce entrou, foi direto ao escritório e bateu à porta.


— Entre! — gritou Christian.


Ele a fitou e não deu muita importância quando ela começou a explicar que estava se demitindo.


— Ah, sim — ele disse, recostando-se na cadeira e coçando o peito. — E daí?


— Só queria agradecer e dizer que...


— Ei, pode parar com a conversa mole. Você é que está pedindo a conta, logo não darei nenhuma carta de referência. — Ele riu da própria piada e então franziu o rosto quando ela depositou a saia de couro, a bota e a camiseta sobre a mesa. — Para que isso?


— Para a garota que me substituir. — Dulce sorriu levemente. — Deseje-lhe sorte por mim.


De volta à rua, Dulce começou a compreender a realidade. Se largar tudo isso significava ter que suportar Chris Uckermann por alguns meses, qual era o problema? Por mais que tentasse, Chris não estragaria sua felicidade!


Ela caminhou contente pelas ruas onde passara boa parte de sua infância. Seus pais eram pobres, dançarinas e pintores raramente eram ricos, mas sua vida fora plena e feliz.


E voltaria a ser, ela pensou com determinação, já que seus tempos de purgatório haviam terminado.


Dulce passou pelo abrigo de animais e pelo centro comunitário para oferecer mais horas de trabalho voluntário e então, já que a tarde estava maravilhosa, comprou um cachorro-quente e uma Coca-Cola e fez seu almoço em um banco próximo ao Arco de Washington.


Finalmente, no final da tarde, foi até seu apartamento. Derrick havia saído, mas era bom voltar ao velho lar. Dulce colocou o bloco de desenhos e algumas jóias não terminadas em sua sacola de lona.


 


Já era tarde quando chegou correndo ao prédio de Chris. Fora uma tarde adorável e não queria estragá-la com uma confrontação.


— Srta. Saviñon?


Ela ergueu os olhos. Um porteiro diferente do da manhã a fitava com uma expressão interrogativa.


— Sim?


Ele sorriu polidamente.


 — Prazer em conhecê-la, senhorita.


Dulce sorriu, intrigada.


— O prazer é todo meu, mas...


— Quer me acompanhar, por favor?


Como se tivesse escolha... Dulce parou de sorrir ao acompanhá-lo até o elevador da cobertura. Ela se esquecera de que precisaria de sua própria chave. Bem, Chris teria que providenciar uma e...


Ela ainda viu o porteiro acionando o intercomunicador quando as portas se fecharam. Então soube o que encontraria quando as portas voltassem a se abrir.


Chris estava esperando por ela, os rosto duro, sombrio.


— Onde você esteve?


— Boa noite para você também.


Ela mal dera três passos quando ele a segurou pelo ombro.


— Fiz uma pergunta — ele rosnou, fazendo-a virar-se.


— Não fez pergunta alguma. Simplesmente decidiu que isto aqui é a Inquisição. E pode guardar suas técnicas para si, Torquemada!


Ele a segurou novamente à porta do quarto de hóspedes.


— Como ousa desaparecer? Não lhe dei permissão para...


— Ousar? Permissão? Você não me deu permissão?


— Foi o que ouviu! Enquanto estiver sob minha tutela...


— Você não está tutelando nada, exceto meu dinheiro. Se pensa que pode...


Ela ofegou quando ele a empurrou para dentro do quarto. A porta bateu atrás de Chris.


— Onde passou o dia todo?


— Não é de sua conta!


— Esteve em Greenwich Village?


— E se estive? Não tenho que...


— Greenwich Village — ele desdenhou. — Droga, por que não pensei nisto?


Ele a fitou de alto a baixo. Chris sentiu o sangue se aquecer. Ela parecia selvagem e indomável e, repentinamente, ele teve ímpetos de abraçá-la e...


Chris deu um passo para trás e enfiou as mãos nos bolsos.


— Que tipo de traje é este? Por Deus, Dulce, será que não tem uma roupa decente?


Ela largou a sacola sobre a cama e colocou as mãos na cintura.


— Diga a verdade — ela o desafiou com um sorriso frio. — Já está com saudades das minhas botas?


— Eu? Você só pode estar brincando!


— Bem, sinto dizer que me livrei delas.


— Quer ser mais específica?


Ela hesitou. Era a hora de explicar que aquela roupa era um uniforme e que...


— Bem? — ele indagou, o cenho franzido. — Não vai me contar?


— Sei que é difícil acreditar, mas odiava aquelas botas, sem falar naquela saia. Apenas usava aquela roupa porque Christian...


— Christian?


— Sim, Christian. Ele...


— Quem diabos é Christian?


— É o que estou tentando dizer, maldito seja! Christian tem essa... essa preferência por garotas de botas, saias curtas e...


Ao ver a expressão no rosto de Chris, Dulce decidiu que seria melhor deixá-lo pensar o que quisesse.


—... e decidi que agora já não me importo mais com o que ele gosta — ela completou friamente. — Então decidi dar o traje inteiro para a próxima garota que ele escolher.


Para a próxima garota — Chris repetiu lentamente.


— Sim, por que não? Não preciso mais daquilo. Alguém mais pode aproveitar.


Ele a segurou fortemente pelos ombros.


— Quantos homens você tem em sua vida? Ainda dá para contar nas mãos?


— Minha vida, e meus homens, não lhe dizem respeito!


— O que você faz me diz respeito. Não se esqueça disto! — O olhar de Chris escureceu. — Céus, Dulce, você não tem o mínimo senso de moralidade!


— Olhem só quem está pregando moralidade! Depois de ontem, naquele elevador... — Dulce tinha a voz embargada pela raiva. — Naquele momento, você não estava nem um pouco preocupado com senso de moralidade!


Chris a fitou perigosamente.


— E então, qual é o problema, Chris? Finalmente consegui derrubá-lo?


— Ouça, mocinha, jamais me passei por santo. — Ele aproximou o rosto do dela. — Você estava mostrando sua embalagem e decidi experimentar o produto.


— Bastardo! Você agiu como... como um gorila!


— Sim. E você adorou cada momento.


— Mentiroso!


Ele a apertou em seus braços, deliciando-se com a sensação dos seios macios contra seu peito, dos quadris arredondados contra sua pélvis.


— Eu poderia ter erguido sua saia e possuído você ali mesmo!


Dulce batia os punhos contra o peito de Chris.


— Nunca!


Ele riu e enfiou os dedos entre os cabelos negros, voltando o rosto de Dulce na direção de sua boca.


— Nunca?


— Foi o que você ouviu. Nunca!


Ela tentou gritar quando ele inclinou a cabeça e beijou-lhe a boca com ardor e ira.


— Pare de mentir para si, Dulce. Você desejava o mesmo que eu desejava!


— Não é verdade!


— Sim, é verdade.


O ódio desapareceu da voz de Chris, dando lugar a algo mais. Dulce percebeu isto na forma com que ele a fitava, no modo com que o coração dele batia.


Ela estremeceu ao ver aqueles olhos toldados pelo desejo. Estremeceu quando ele a apertou ainda mais contra si.


— Dulce — ele sussurrou —, beije-me como me beijou naquele elevador!


Ela não conseguiu ignorar a onda de desejo que dominou seu corpo. Ele sentiu quando ela moveu o corpo languidamente e começou a roçar os lábios contra os dela.


Ela ergueu as mãos na direção de Chris, mas então se conteve.


— Não — ela murmurou, mas ele a beijava no pescoço, no ponto onde sua pulsação era mais forte. — Chris, ouça...


— Estou ouvindo — ele disse. Dulce gemeu quando ele acariciou seu seio. — Estou ouvindo tudo o que você diz... e sei que está querendo isto tanto quanto eu.


Ela balançou a cabeça.


— Não... isto é loucura.


Era o pior tipo de loucura, mas todo o corpo de Dulce implorava pelo toque de Chris.


Sufocando um gemido, ela abraçou Chris e aproximou os lábios daquela boca convidativa.


O beijo foi tórrido, uma chama que os consumiu instantaneamente. Chris acariciava os mamilos túrgidos com as pontas dos dedos, fazendo-a estremecer.


— Diga o que deseja — ele pediu, a voz rouca. — Diga, Dulce!


Ele percebeu que os olhos de Dulce escureciam enquanto ele aguardava a resposta. Ela tinha os lábios entreabertos, levemente inchados por seus beijos. A pele estava corada de desejo.


Maldição!, refletiu Chris. O que esperava que ela dissesse? Que o desejava mais do que desejava Derrick? Ou Christian? Ou qualquer outro homem que já a tivesse possuído?


Com um gemido torturado, Chris afastou Dulce de seus braços, abriu a porta e, respirando fundo, correu para a biblioteca.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

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