Fanfics Brasil - °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: 7? Capítulo

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30/10/2009:


Ninãs arrumei os capitulos!


voltem ao capitulo dois para lerem a parte do elevador!


desculpem a minha falata de atenção!




CAPÍTULO VII



Ao atender à porta, Dulce encontrou a governanta de Chris parada no corredor.


— O Sr. Uckermann pediu para informar que o vôo sairá em duas horas, senhorita.


— Obrigada, sra. Alicia.


— Ele pede que esteja pronta o mais rápido possível. Dulce sorriu. Certamente o pedido de Chris não fora tão polido.


— Claro.


— Ele sugere que leve apenas bagagem de mão. Ele disse...


— Ele disse — a voz de Chris reverberou no corredor — que não está com a mínima disposição de passar horas no carrossel de bagagens.


Os olhos da Sra. Alicia se arregalaram quando ele passou pelas duas. Um segundo mais tarde, ele já estava de volta.


— Faça um favor a nós dois, está bem? Tente não levar aqueles miseráveis brincos de sininhos. Aquele som está me deixando louco!


Ele desapareceu novamente. Segundos mais tarde, ouviram uma porta bater no corredor.


— Obrigada, Sra. Alicia — disse Dulce, calmamente. A governanta engoliu em seco.


— Está tudo bem, senhorita.


— Vai tomar conta de minha gata, não vai?


— Naturalmente. — A expressão da mulher se enterneceu. — Não se preocupe com nada, srta. Dulce. Aquela coisinha sem orelha e eu vamos nos dar muito bem. Vá para a Flórida e divirta-se.


Dulce sorriu.


Divertir-se? Em uma viagem que não queria fazer, em um lugar para o qual não queria ir, com um homem com o qual não desejava estar?


Ah, sim, iria se divertir como nunca...


Ao tirar cuidadosamente os brincos de sininhos do porta-jóias, pensava, se isto o irritava, era mais um motivo para usá-los.


Era o mínimo que poderia fazer, considerando-se que passariam as próximas vinte e quatro horas juntos.


Chris a aguardava no vestíbulo e, ao vê-lo, Dulce teve uma surpresa.


Ela apenas prendera o cabelo com uma trança e colocara uma jaqueta de brim sobre o jeans e a camiseta de algodão. Imaginava que Chris desaprovaria seu traje displicente, especialmente para uma viagem em primeira classe.


Mas ele estava vestido com igual displicência, com jeans desbotado e justo. Além disso, ele nem se preocupara em fazer a barba. Dulce procurou não registrar quanto o achara sexy, vestido tão casualmente.


Ele a fitou com um olhar neutro, embora tivesse crispado o rosto ao ver os brincos.


— Se está pronta, vamos. Quero fazer essa maldita viagem o mais rápido possível.


Dulce empertigou-se.


— Tirou as palavras de minha boca — ela disse ao passar por ele, a caminho do elevador.


 


A cabine de primeira classe era espaçosa e os assentos, largos. Assim que atingiram a velocidade de cruzeiro, Chris tirou um computador portátil de sua pasta e o ligou. Dulce observava com o canto dos olhos enquanto ele digitava os comandos.


Depois de alguns momentos, ela suspirou. Por que não trouxera consigo seu bloco de desenho? Desenhar faria o tempo passar mais rápido.


Havia um bloco amarelo aparecendo na pasta de Chris. Ela aguardou alguns segundos, aprumou-se e limpou a garganta.


— Chris?


— Sim? .


— Posso usar aquele bloco, por favor? Ele a fitou.


— Por quê?


Dulce procurou não se irritar.


— Porque desejo usá-lo.


— Para quê? Há revistas no bolso à sua frente, se está aborrecida.


— Se quisesse ler, teria trazido um livro — ela retrucou. — Posso ou não posso usar aquele bloco?


— Quer saber? Vou chamar a aeromoça. Ela poderá lhe trazer o jornal de hoje.


Dulce virou-se e cruzou os braços.


— Esqueça!


— Maldição! Será que precisa ser sempre tão difícil?


— Não estou sendo difícil! Acredite ou não, sou perfeitamente capaz de encontrar formas de me ocupar sem sua ajuda.


Chris a fitou e então jogou o bloco em seu colo.


— Pegue o maldito bloco. E uma caneta, também. — Ele a encarou com cinismo. — Você pode passar horas ocupada fazendo a lista de seus namorados.


Dulce retribuiu o olhar da mesma forma.


— Ora, Chris, você deve estar lendo meus pensamentos.


Então aprumou-se no assento, colocou o bloco em um ângulo confortável e pôs-se a trabalhar.


Muito tempo depois, ela ergueu os olhos, repentinamente consciente de que estava sendo observada. Era Chris.


Distraída com o desenho, se voltara para a luz da janelinha, de forma que estava quase encostada nele.


Dulce enrubesceu.


— Desculpe-me.


Endireitou-se e começou a arrancar a página que estava usando. Chris, no entanto, segurou-a pela mão.


— O que estava desenhando?


— Nada.


— Era um pássaro, estou certo? Mas não consegui identificá-lo.


— Era uma fênix.


— Ah, a ave mitológica que renasce das próprias cinzas. — Ele posicionou-se de forma a fitá-la de frente.


— Não sabia que você desenhava.


— Eu não desenho — ela explicou. — Sou uma designer.


Designer?


— Sim.


— De quê?


Ela o encarou.


— Botas não, certamente — ela disse sem piscar. Para o espanto de Dulce, ele começou a rir.


Ela suspirou.


— Sou designer de jóias.


Ele arqueou uma sobrancelha.


— Jóias? — Ele olhou para os brincos. — Quer dizer...


— Sim, estes são criação minha. Trabalho principalmente com brincos, colares e braceletes. — Ela mostrou o desenho em seu colo. — Isto deveria ser o centro de uma gargantilha, mas...


— Mas?


— Trabalho principalmente com prata de lei. Barras deste material são muito caras.


— Não mais — ele disse em voz baixa, os olhos da cor do topázio cravados no rosto de Dulce.


Dulce sorriu, desconcertada.


— Não, não mais. Já havia me esquecido.


— Então — Chris limpou a garganta —, já pensou no que fazer com a herança?


Ela o fitou com o canto dos olhos.


— Além de gastá-lo com botas, você quer saber?


— Além de gastá-lo com seu amante — ele respondeu, arrependendo-se em seguida.


Ele viu o sorriso desaparecer do rosto de Dulce. Por que dissera algo tão estúpido? Era a primeira vez que estavam tendo uma conversa descontraída, sem discussões.


— Dulce — ele disse com um sorriso paciente —, não foi bem isso o que quis dizer.


— Ouvi muito bem. — Ela arrancou a página do bloco, amassou-a e jogou o bloco no colo de Chris, falando friamente: — Tudo bem, Chris. Você tem mais... vejamos... vinte horas para criticar o modo com que levo minha vida.


— Não estou criticando. Estou apenas tentando ajudá-la a tomar as decisões corretas e...


Chris se calou. Dulce tirara do bolso da frente uma revista de bordo e fingia que a estava lendo.


Ele debruçou-se sobre o computador. Mas, depois de alguns segundos, voltou a guardá-lo na pasta. Com isso, passou o resto da viagem olhando para as nuvens através da janelinha.


A casa de Gastão ficava no Ocean Boulevard, no coração de Palm Beach.


— E a primeira vez que vêm a Palm Beach? — perguntou o motorista do táxi, através do espelho retrovisor.


Dulce fitou Chris. Como ele estivesse calado, ela respondeu:


— É a primeira vez para mim.


— Pena terem escolhido esta época do ano. A meteorologia prevê apenas alguma chuva para amanhã ou depois.


Dulce espichou o pescoço ao passarem diante de um grupo de edifícios num tom rosa pálido.


— Está tudo lotado, não? O motorista riu.


— Mas não onde vocês estão indo.


Ele tinha razão. Assim que viraram no Ocean Boulevard, tudo mudou. Entraram em um mundo que cheirava a mar, areia e suntuosidade.


— Aquela é a casa dos Kennedy — o motorista informou ao passarem por um muro alto. — E ali a casinha do Trump, sabe?


Dulce teve que sorrir. Já lera a respeito de Mar-A-Lago e sabia que a mansão no estilo mouro, com mais de cem quartos, não era exatamente uma "casinha".


— E as outras mansões? — ela quis saber, olhando pela janela.


— Esconderijos secretos para os ricos. — O motorista apontou para um portão aberto de ferro batido entre dois enormes muros de pedra. — Como este aqui, por exemplo. Têm certeza de que é o que estão procurando?


Chris manifestou-se pela primeira vez.


— Certeza absoluta.


O táxi entrou por um caminho de pedras e parou diante de uma enorme casa de alvenaria na cor pêssego. Dulce abriu a porta do carro e caminhou lentamente para a porta da entrada.


— Meu Deus! — ela murmurou. — Este lugar é enorme!


— E está num estado lastimável. — Chris olhou ao seu redor com reprovação. — Ali está a palmeira que caiu. Uau! A janela que ela derrubou tinha o tamanho de uma quadra de tênis... e, pelo visto, isto é apenas metade do dano.


Ele tirou as chaves do bolso, destrancou a porta e os dois entraram.


O chão de piso frio estava coberto de vidro e areia. Adiante, como uma sentinela tombada, a palmeira ocupava boa parte de uma grande sala. Pelo que podiam ver, inutilizara um armário, um enorme lustre e um sofá florido em tons de azul, ferrugem e branco. A luz do sol penetrava no ambiente pelo buraco no teto e, mais ao longe, no extenso gramado, jazia adernado um barco tão grande quanto o Queen Elizabeth 2, em seu solitário esplendor.


— Minha nossa...


— Que inferno! — resmungou Chris, saindo imediatamente atrás de um telefone.


 


Horas mais tarde, Chris apertou a mão do último dos empreiteiros, assegurando que entraria em contato assim que a companhia de seguros se manifestasse. Com isto, fechou a porta da frente com um suspiro aliviado.


Enquanto se dirigia à cozinha, só desejava uma garrafa de cerveja bem gelada. Mas tomaria o que encontrasse gelado e então subiria para uma ducha fria.


O ar-condicionado inoperante não contribuía em nada para melhorar a situação. Estava irritado, cansado de ouvir as previsões catastróficas de empreiteiros, eletricistas e encanadores caso os consertos não fossem contratados imediatamente.


Mas, acima de tudo, estava com a paciência por um fio.


Dulce estava a seu lado quando falaram com o primeiro empreiteiro, mas em algum momento ela murmurou algo a respeito de sol e areia e desapareceu. Não que ele estivesse particularmente surpreso. Dulce sempre procuraria a escapada mais fácil. Não pensaria duas vezes antes de deixá-lo sozinho para deliciar-se com o sol.


Chris parou intrigado à porta da cozinha.


Dulce não estava na praia. Estava, sim, na cozinha, com os braços enfiados até os cotovelos em uma enorme pia de aço cheia de água ensaboada, trajando uma camiseta úmida de suor e short jeans.


Ele emitiu um som parecido com um gemido desesperado e Dulce voltou-se rapidamente, com os olhos arregalados.


— Chris! — Ela riu e ergueu um braço para afastar o cabelo do rosto. A camiseta ergueu-se, expondo uma parte da pele de sua cintura. — Não ouvi você chegar. Os empreiteiros já foram?


Ele engoliu em seco.


— Sim.


— E então? É tão ruim quanto parece?


— Não. Bem, a casa não está prestes a cair e o dono do barco tratará do conserto do paredão. — Chris limpou a garganta. — O que está fazendo aqui, Dulce?


Ela ergueu uma sobrancelha.


— Estou tentando limpar tudo. Não percebeu que já limpei
toda a areia e o vidro das salas da frente?


Chris deu-se conta de que, de fato, nada grudara em seus pés ao caminhar pela casa.


— Devo ter tirado toneladas de areia dali. — Ela virou-se para a pia e fechou a torneira. — Agora estou fazendo o que posso para recuperar as estatuetas.


— Quais estatuetas? — Chris quis saber.


— Estas.


Ela tirou uma pequena pastora de Dresden de dentro da água, mas ele só conseguia se concentrar em Dulce.


A camiseta úmida colara ao corpo sinuoso revelando todos os detalhes dos seios redondos e altos. E o short mostrava um par de pernas incrivelmente longas, douradas e bem torneadas, como ele imaginara.


A distância, um trovão reverberou para o lado do oceano.


— Céus, como está calor aqui dentro! — ela reclamou.


Ele próprio sentiu seu sangue ferver ao vê-la tão simplesmente provocante.


Chris sentiu seu corpo reagir e, para disfarçar, apressou-se em abrir a geladeira.


— Não deve haver nenhuma bebida gelada nesta casa — ele resmungou.


— Apenas água. Mas enchi a bandeja de gelo há algum tempo. Os cubos já devem estar prontos. — Ela aproximou-se e abriu a porta do freezer. — Deixe-me verificar.


— Eu faço isso — ele disse, ofegando quando o quadril de Dulce o tocou.


— Não me importo. Além disso, é uma delícia sentir esta lufada de ar frio. — Ela estremeceu de prazer. — Tenho que admitir que mantenho a porta aberta mais do que o necessário para me refrescar.


Não olhe!, Chris avisou a si mesmo, inutilmente. Quando deu por si, já estava olhando para aquele incrível par de seios.


Ah, sim, o ar frio fizera um grande trabalho. Enrijecera os mamilos de Dulce, tornando-os visíveis sob a camiseta. Bastava apenas que ele estendesse a mão para...


Chris enfiou as mãos nos bolsos e afastou-se da geladeira.


Muito bonito! — ele irrompeu. — Lá estava eu, suando e ouvindo baboseiras enquanto você estava aqui, brincando de casinha.


— Não estava brincando! — ela protestou. — Estava lavando essas peças e...


— E fugindo de suas responsabilidades. Eu já esperava por isto! Droga, na próxima vez em que houver trabalho a ser feito...


A porta do freezer fechou-se com um estrondo. Dulce voltou-se para Chris com as mãos na cintura. Ele ponderou que ela também trabalhara duro, mas era mais seguro irritá-la do que...


Ele respirou fundo.


— Está bem — ele disse.


— Está bem? Isto é um pedido de desculpas?


— Estou apenas admitindo que estou cansado demais para discutir. Preciso de uma cerveja gelada, de uma boa ducha e...


— Do que você precisa — ela começou, brandindo o dedo na direção do nariz de Chris — é que alguém lhe mostre o quanto é arrogante e egoísta!


— Ouça, não estou com espírito para isto. Já disse que preciso de uma ducha e de uma bebida e então...


— Está ouvindo o que está dizendo? Você quer isto, você quer aquilo! Chris, será que nunca se cansa de ser tão egoísta?


— Eu? Egoísta? — Ele riu. — Ocorre que tenho meu próprio escritório em Nova York, mas estou aqui cuidando de sua casa, lidando com os seus prejuízos e com os seus empreiteiros. Para quê?


— Eu lhe digo para quê! — Dulce ergueu o rosto, desafiando-o.


— Para ter o prazer de me dar ordens! Para bancar o senhor feudal com o meu dinheiro. Você nem ao mesmo teve a decência de perguntar minha opinião. — Ela batia os pés, irada. — Quem você pensa que é?


— Ouça, talvez nós dois estejamos exagerando. Eu simplesmente...


— Não há nada simples aqui, Chris.


— Dulce, percebo que está chateada...


— Não estou chateada. Estou muito zangada!


Ela estava mais do que zangada. Estava furiosa. O próprio Chris reconheceu isto. Mas aquela tensão toda não vinha simplesmente da raiva. Isto ele sabia, pois também sentia o mesmo.


— Você está sempre me criticando. — Ela tinha os lábios trêmulos. — Você é assim tão perfeito que pode se dar o direito de me julgar?


Chris tirou as mãos dos bolsos.


— Estou longe de ser perfeito — ele respondeu tenso.


— Bem, pelo menos concordamos em algo!


— Se eu fosse... — Ele se aproximou e tomou-a em seus braços. — Se eu fosse perfeito, não faria isto!


Ele inclinou a cabeça e beijou-a intensamente e, com a mesma intensidade, ela reagiu.


— Chris... — ela murmurou, a voz carregada de desejo.


Ele gemeu e beijou-a novamente.


Um raio riscou o céu quando a tempestade começou a fustigar o telhado. Assim, no silêncio espesso daquele lugar empoeirado, o tempo parou.


Ela passava as mãos pelo pescoço de Chris. Ele a cingia pela cintura, suas bocas amalgamadas pela paixão. Moveram-se da luz para as sombras, do calor da cozinha para o frescor do longo corredor.


— Dulce... — A voz de Chris não escondia a urgência, o desespero. Ele a segurou pelo rosto, cravou os dedos entre os cabelos negros enquanto posicionava os lábios de Dulce para os seus beijos. — Minha linda Dulce!


Ele queria pronunciar aquele nome infinitamente, até que o som de sua voz se mesclasse com o tilintar dos sininhos daqueles torturantes brincos.


Porém, acima de tudo, queria beijá-la, prová-la e beber daquela boca, saborear a forma com que ela retribuía os beijos.


Ele não parou de beijá-la nem mesmo enquanto erguia aquela camiseta úmida, deslizando as mãos pelas costas macias. Quando ele, finalmente, envolveu com suas mãos os seios de Dulce, ela gemeu e arqueou o corpo contra o dele.


— Chris... — ela murmurou.


Dulce não podia interromper aquele momento, nem que desejasse. Mas como podia desejar aquele homem e odiá-lo ao mesmo tempo?


Os beijos dele escaldavam os lábios rosados com o desejo. E as mãos grandes, o toque delas, o modo como acariciavam seus mamilos...


Era uma deliciosa tortura.


Ela colou o corpo contra o dele e afundou o rosto no pescoço musculoso, sentindo-lhe o perfume, provando-lhe a pele com a ponta de sua língua enquanto ele a levava escada acima para dentro de um dos quartos.


Lentamente, a fez deitar-se sobre a colcha de cetim e afagou-lhe o rosto.


— Quero fazer amor com você, Dulce.


Um tremor percorreu o corpo sinuoso e sedento.


— Sim — ela sussurrou, quando ele cobria as mãos delicadas com as suas, levando-as até seus lábios.


Lentamente, ele despiu a camiseta úmida de Dulce e contemplou-lhe os seios. Eram altos e redondos, os mamilos de um rosa escuro contrastando com a pele sedosa e clara.


— Perfeitos — ele murmurou enquanto acariciava os mamilos, fazendo-a fechar os olhos de prazer.


Inclinou-se e beijou os botões róseos, sugando-os avidamente. Ela estremeceu ao contato, murmurando o nome dele. Ele tomou as mãos de Dulce e levou-as até seu peito.


Desabotoou os botões lentamente. Deslizou a mão para baixo do tecido e acariciou os músculos quentes e rijos do peito largo.


— Chris? — ela murmurou.


Ela o fitava com uma pergunta. Havia tantas perguntas sem resposta!


Dulce gritou quando um pedaço do forro despencou, despedaçando-se sobre o criado-mudo. Uma enxurrada desabou do teto.


Chris praguejou, rolou para o lado e puxou-a para fora da cama.


Droga! — ele murmurou enquanto arrancava a camisa e a colocava nos ombros de Dulce.


Ela estava ensopada. Seus cabelos formavam ondas vermelhas e a água pingava de seu nariz... mas ele sabia que jamais vira uma mulher tão linda, ou tão desejável.


Mas não tinha o direito de desejá-la.


Era seu tutor e, para protegê-la, incorrera a mentiras e meias verdades até arrancá-la dos braços do amante. Ou dos amantes. Pelo que podia deduzir, Dulce Saviñon dormira com meia Greenwich Village.


Era uma grande combinação, pensou amargamente. Ele não tinha ética e ela não tinha moral. Ainda assim, desejava-a de qualquer forma, tanto que não conseguia deixar de tocá-la.


Chris? — Dulce hesitou. — Não deveríamos... fazer algo a respeito?


Ele respirou fundo e procurou sorrir.


— Claro. Vou subir até o forro e ver o que posso fazer.


Ele lhe deu as costas, tentando avaliar o que era mais audível: o som da chuva batendo contra o telhado ou o coração latejando em seu peito.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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CAPÍTULO VIII Olhando pela janela do quarto, Dulce ponderava que daria tudo para estar de volta a Nova York. A noite já caíra e ainda chovia. Com isto, ela e Chris estavam ilhados naquela casa. Ele tinha compromissos pela manhã, mas nenhum avião podia levantar vôo. Qual era o problema, afinal? Já encarara a verdade e isso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

    amei!!!




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