Fanfics Brasil - °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]

Fanfic: °ღ°Nada Será como antes°ღ°[terminada]


Capítulo: 8? Capítulo

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CAPÍTULO VIII



Olhando pela janela do quarto, Dulce ponderava que daria tudo para estar de volta a Nova York. A noite já caíra e ainda chovia.


Com isto, ela e Chris estavam ilhados naquela casa. Ele tinha compromissos pela manhã, mas nenhum avião podia levantar vôo.


Qual era o problema, afinal? Já encarara a verdade e isso a libertara de uma certa forma. Ela suspirou e fechou a cortina. Essa tarde significara o fim da loucura em que afundara desde que conhecera Chris. A chuva lhe recuperara o juízo, ela tinha que reconhecer.


O que aconteceria se aquele forro não tivesse cedido? Dulce enrubesceu. Teria terminado na cama com Chris, fatalmente. E só Deus sabe quanto tempo levaria se arrependendo disso.


Estremeceu enquanto vestia o blusão de algodão. A casa ficara repentinamente úmida e fria.


Seria um prazer retornar a Nova York no dia seguinte, ela refletiu. Dali a poucas horas, sua vida voltaria aos trilhos e Chris... Chris seria uma pergunta que ficaria sem resposta.


Ela voltou a tremer e estranhou. Há algum tempo não conseguia parar de tremer.


Uma xícara de café iria resolver. E um pouco de comida, talvez. Ela finalmente se deu conta de que não comera nada o dia todo.


Dulce abriu a porta silenciosamente e olhou pelo corredor. A porta de Chris estava fechada. Respirou fundo e caminhou na ponta dos pés.


A cozinha era sombria e antiquada, com seus gabinetes de madeira escura, o refrigerador barulhento e o velho fogão. Mas havia caixas e latas na despensa.


Dulce acendeu as luzes e começou a coletar o que encontrou para fazer uma refeição decente. Encontrou azeitonas e biscoitos salgados. Uma caixa de espaguete e uma lata de azeite de oliva ainda fechada. Encontrou também frascos com alho desidratado e cogumelos defumados.


E café. O velho e bom café.


Um verdadeiro banquete, ela constatou, sorrindo.


Cantarolando baixinho, pôs mãos à obra.


 


Chris estava parado diante da Zorala, lamentando sua falta de sorte.


As previsões eram de que a tempestade ocorreria em alto-mar. No entanto, para uma tempestade em alto-mar, estava fazendo o diabo com a costa litorânea, além de ilhá-los em Palm Beach.


Chris tentara de tudo para conseguir um vôo que os tirasse dali, pelo menos, mas não conseguira nem um teco-teco para levá-los até a praia vizinha. Lá estava ele, preso em uma casa que mais parecia um museu com uma mulher que o deixava em estado de tentação permanente.


E, para piorar, estava com fome, muita fome. Nem conseguia lembrar quando comera pela última vez.


Café!, ele pensou enquanto vestia o pulôver de lã feito à mão. Era disso que precisava, além de um bom sanduíche. Deveria haver algo comível naquela cozinha. A caminho da porta, ele parou.


Desejaria correr o risco de topar com Dulce nesta noite?


— Idiota! Dulce é apenas uma mulher.


Do que deveria ter medo?


 


Ele a ouviu antes de vê-la. Dulce estava obviamente na cozinha e cantarolava baixinho.


Chris parou à porta. Ela estava diante do fogão, os cabelos soltos, mexendo na panela com uma grande colher de pau, dançando enquanto cantava. Ela voltou-se rapidamente quando Chris bateu palmas.


— Precisava fazer isso? — ela indagou. Ele sorriu.


— Queria apenas cumprimentá-la pelo desempenho magnífico.


— Sabe muito bem do que estou falando. Não precisava ficar me espionando desta forma.


— Odeio desapontá-la, Dulce, mas só desci por causa de meu estômago. Estou cansado de ouvi-lo roncar.


Ela não disfarçou o sorriso.


— O meu também está reclamando.


— Que aroma é este?


— É alho, claro.


Alho?


— Meu Deus, não me diga que jamais ouviu falar em alho!


— É claro que sim. Só estou surpreso que tenha um aroma tão bom.


Ela o fitou, intrigada, e ele olhou para dentro da panela.


— E o que é isto?


— É o molho para o macarrão que já está no escorredor. E alho com cogumelo e cebola, tudo refogado em azeite de oliva.


Ele a encarou.


— E é bom?


— Bom? É delicioso. — Ela mergulhou a colher no molho e levou-a até perto dos lábios de Chris. — Vamos, prove.


— Não sei...


— Ora, deixe disso. Seja corajoso, prove.


Ele provou, hesitante em princípio. Depois limpou a colher toda.


— Então?


Os olhos de Chris brilhavam.


— Não está mau.


— Não está mau? — Ela balançou a cabeça. — Delicioso, você quis dizer.


— Está bom.


— Vamos lá, Chris. Só porque não tem gosto de sushi...


— Odeio desapontá-la, mas odeio sushi.


— Bem, então qualquer outra coisa que esteja na moda.


Chris apoiou-se na pia.


— Creio que fui insultado.


Dulce riu.


— Ouça, quantos anos você tem? Vinte e oito? Trinta?


— Trinta e dois — ele respondeu, sorrindo.


— E é solteiro. E nova-iorquino. E rico. Isto significa...


— Que devo gostar de peixe cru?


— Significa que faz refeições nutricionalmente corretas, mas completamente sem gosto. Coisas que minha mãe jamais permitiria em sua cozinha.


Chris riu.


— Quer dizer que sua mãe era a rainha do tempero?


Dulce passou por ele para pegar o moedor de pimenta. Um delicado perfume de violetas exalou de seus cabelos e Chris precisou conter-se para não alisar aquelas melenas vermelhas.


— Minha mãe era metade mexicana. — Ela o fitou com um repentino desafio nos olhos. — Sabia disto?


— Não, mas eu deveria ter adivinhado.


— Por quê? Chris sorriu.


— A cor de seus cabelos e seu temperamento. Ambos são...


— O quê?


— Ei! — Chris brandiu as mãos, num gesto defensivo. — Você estava dizendo que sua mãe era uma versão hispânica de um chef francês e então, pronto! Lá estava novamente aquela expressão em seus olhos.


— Qual expressão?


— Aquela que avisa que você está comprando briga. Está vendo? Já sei reconhecer os sinais.


Dulce o fitou com o canto dos olhos e então soltou a respiração.


— Desculpe-me — ela disse, retornando ao fogão. — Reconheço que sou um pouco sensível com relação ao assunto. Minha ascendência foi um problema sério nos últimos anos.


O olhar de Chris tornou-se severo.


— Não estou entendendo.


— Tio Gastão... aproveitava todas as oportunidades para dizer que papai se casara com uma mulher "exótica". — Suspirando, ela mergulhou a colher no molho e então a levou até as narinas. — Hummm. O aroma está delicioso.


Chris observou enquanto ela provava da colher. Ele viu a ponta da língua rosada e desviou o olhar, respirando fundo.


— Está definitivamente bom. Quer provar mais?


Ele limpou a garganta e a fitou.


— Não... desta vez eu passo.


Ela riu.


— Covarde!


Ela tinha razão. Ele era um covarde. Se não fosse, a tomaria em seus braços e a beijaria profundamente. Depois a levaria até o quarto onde a despiria para terminarem aquilo que começara no minuto em que se conheceram.


—... pior comida que já comi. Chris engoliu em seco.


— Eu... ahn... desculpe-me. Perdi o começo do que você disse.


— Disse que, quando fui morar com meu tio, não podia acreditar nas coisas que aquela cozinheira servia. — Agora Dulce estava servindo a mesa. — Ela dava um novo significado à palavra "previsível".


Chris apoiou-se no balcão, os braços cruzados.


— Previsível é ruim?


— Não necessariamente. É que, às vezes, é preciso provar coisas diferentes. Coisas com mais cor.


— E sua filosofia se aplica a tudo, não apenas à culinária...


Ela o encarou com um ar de surpresa.


— Jamais pensei nisto desta forma mas... sim, creio que sim. O rosto de Chris tornou-se mais sombrio.


— É um modo de viver muito louco.


— Tentar coisas novas é loucura?


— É perigoso, eu diria. É...


Ele crispou o rosto e mordeu o lábio inferior. Em que momento aquela conversa se tornara tão complicada?


— Droga! — ele disse, soltando uma gargalhada. — Creio que devo estar demonstrando os efeitos da fome no cérebro humano. Isso ainda não está pronto?


Dulce o encarou por alguns segundos e então sorriu.


— Creio que sim. Está disposto a correr o risco?


— Claro. — Chris deu um sorriso maroto. — Posso telefonar e pedir um sushi se não gostar de sua comida.


Eles sorriram e sentaram-se à mesa, um diante do outro, e Dulce observou enquanto Chris provava a primeira garfada.


— Então?


— Está bom.


Bom?


— Sim.


— Bom? — ela repetiu, estreitando os olhos.


Ele riu.


— Está bem. Está delicioso. Isto tem um nome?


Dulce pegou o garfo e enrolou um pouco de macarrão em seu prato.


— Ahã. Macarrão com alho e azeite de oliva. — Ela sorriu. — Tenho certeza de que isso tem um nome, mas não sei. Eu poderia...


Poderia perguntar a Derrick, ela quase dissera, contendo-se a tempo.


— Poderia o quê?


Mas por que ela não haveria de contar a verdade?


— Dulce? O que você estava por dizer?


Não. Não era da conta de Chris o tipo de relacionamento que ela tinha com Derrick.


— Estava por dizer que poderia verificar nas receitas de minha mãe. Ela costumava preparar receitas semelhantes a esta, exceto que sua versão levava pimenta caiena.


— Pimenta caiena!


Ela riu.


— A herança cultural de minha mãe era incorrigível.


Chris a fitou, grave.


— Você deve ter ficado arrasada quando seus pais morreram.


O sorriso de Dulce apagou-se aos poucos.


— Sim. Mas o pior foi a insistência de Gastão em me fazer esquecê-los.


— Esquecer seus pais. Ora, por que...


— Bem, não o meu pai. Mas minha mãe... foi uma história bem diferente. "Sei que você a amava", Gastão costumava dizer, "mas agora que ela se foi, você deve se esforçar para superar aquela parte de sua ascendência."


Chris abaixou o garfo.


— Mas certamente ele não queria dizer...


— É claro que sim. E eu... bem, eu nunca lhe obedeci. Tendo me criado em Greenwich Village...


— Foi lá que você cresceu?


Ela confirmou, meneando a cabeça.


— Por que está tão surpreso?


— Bem... Lyle disse... — Ele limpou a garganta. — Então, você não foi feliz com seu tio?


Dulce emitiu um longo suspiro.


— Tentei me mostrar agradecida, mas não queria esquecer quem eu era. Então me rebelei. Gastão vivia me trocando de um colégio interno para o outro, mas eu não queria cortar meu cabelo nem desistir de meu modo de pensar.


Percebo.


— Então me levaram de volta a Gastão, que vivia dizendo que eu sempre seria igual a minha mãe. — Ela fitou Chris e corou. Para disfarçar, jogou os cabelos para trás. — Ouça — ela disse, enquanto recolhia os pratos —, não sei por que lhe contei tudo isto.


Chris ergueu-se também e enfiou as mãos nos bolsos. Era a única saída que encontrou para não se aproximar de Dulce e abraçá-la ternamente.


Perdoe-me, Chris. Não queria aborrecê-lo com minhas histórias. Chris respirou fundo e sorriu.


— Você não me aborreceu — ele respondeu — e, só para registrar, gostaria de dizer que seu velho tio Gastão era um idiota de primeira linha.


. Dulce riu.


— Acredite-me, ele era. E eu nunca perdia a chance de dizer isto a ele. Sutilmente, claro.


Chris soltou uma gostosa gargalhada.


— Claro.


— O único problema é que isto só reforçava o que ele pensava de mim — ela disse, ao encher a pia com água ensaboada.


— Mas você o odiava tanto que não perdia a chance de espezinhá-lo. Dulce o encarou, tomada de surpresa.


— Como você adivinhou?


Minha vida com meu pai — ele disse com um sorriso breve. — Meus irmãos e eu fazíamos de tudo para nos rebelarmos.


— Você? — Ela balançou a cabeça. — Mal posso crer.


— Eu pareço um tipo assim tão certinho, Dulce?


Ela ergueu os olhos. A voz de Chris tornara-se repentinamente macia e perigosa e, ao fitá-lo, Dulce visualizou o que acontecera há algumas horas naquela mesma cozinha.


— Não quis dizer isto — ela respondeu, desviando os olhos. — É que... não consigo imaginá-lo quebrando regras.


Depois de um silêncio denso, Chris voltou a falar, a voz rouca.


— Bem, eu era o filho mais velho, aquele que deveria seguir os passos de meu pai. Deveria ser um herói no futebol americano, freqüentar a mesma universidade que ele cursou. E deveria viver para trabalhar nas Empresas Uckermann.


— Mas?


— Mas preferi fazer maratonas em vez de futebol americano. Freqüentei a universidade rival daquela que meu pai cursou e fiz minha carreira em Nova York.


— Seu pai deve ter ficado furioso.


— Ele disse que, se eu podia escolher minha própria escola e meu próprio futuro, eu poderia arcar com tudo sozinho.


— E o que você fez?


Chris dobrou o pano de secar e o pendurou.


— Ganhei uma bolsa de estudo por causa da maratona e trabalhei durante os verões como lenhador no Maine para pagar a faculdade de direito. E deixei muito claro a meu pai o que ele poderia fazer com o dinheiro dele.


— Oh, um homem que venceu com o próprio esforço!


Ele riu.


— Pode-se dizer isto.


— Mas aposto como sua mãe morria de orgulho de você. O rosto de Chris se ensombreceu.


— Minha mãe...


Ele se calou sem terminar a frase. Quase contou que a mãe morrera prematuramente, sem saber o que ele fizera da vida. Mas por que sentia a compulsão de contar isso justamente a Dulce?


— Parou — ele disse, desviando o assunto.


Dulce piscou os olhos.


— O que parou?


— A tempestade. — Ele foi até a porta dos fundos e a abriu. — Dá para acreditar? Até a lua apareceu. — Ele voltou-se para Dulce e sorriu. — Quer caminhar um pouco?


Por que estava tão relutante em aceitar o convite? Era apenas um passeio... um passeio com Chris, ao longo daquela praia particular, escura e deserta, observados por uma enorme lua cheia contra um céu de veludo azul-escuro...


— Dulce?


Ele estendeu a mão e ela a segurou.


 


Estava frio lá fora e a maresia estava forte. As ondas quebravam fragorosamente, último indício da tempestade que passara.


Dulce estremeceu levemente e Chris a envolveu em seus braços.


— Está com frio?


Ela balançou a cabeça.


— Apenas um pouco. — Ela respirou fundo. — Não é uma noite maravilhosa?


— Não tão maravilhosa quanto você — ele disse suavemente.


As palavras fugiram antes que ele pudesse detê-las. Não planejara dizer nada tão romântico.


Dulce estranhou. Chris era o mesmo homem que passara os últimos dias ditando ordens? Ele parecia ter se transformado em alguém completamente diferente entre a tarde e a noite.


Era uma constatação magnífica, mas completamente aterrorizante.


— Chris? Talvez devêssemos...


 — Talvez tenhamos começado com o pé errado.


Dulce riu.


— Estamos falando de meu salto quebrado?


— Que tal se eu estendesse a mão e dissesse: "Olá, srta. Saviñon, meu nome é Chris Uckermann"?


— Se fizesse isto, eu diria que já está na hora de esclarecermos alguns equívocos.


— Equívocos?


— Sim. — Dulce tomou fôlego. — Como... como Christian.


O sorriso de Chris diminuiu.


— Não estou pedindo explicações, Dulce.


— Ótimo — ela respondeu —, porque não estou disposta a dar nenhuma.


— De qualquer forma, tudo é problema seu.    Christian, Derrick e...


— É isto o que estou tentando dizer, Chris. Christian era...


— Um cara errado para você, eu sei. Mas...


— Por que diabos imaginei que você tivesse mudado? Christian era meu patrão! Patrão, entendeu? Era o dono do restaurante onde eu era garçonete e...


— Você usava aquela roupa... peculiar para servir os clientes?


— Sim, é assim que se obtêm boas gorjetas!


— Deixe-me ver se entendi: devo ficar impressionado porque você recebia boas gorjetas?


Dulce o fuzilou com o olhar.


— Ora, não quero impressioná-lo! Nem quero mais falar com você!


Chris tentou segurá-la pela mão, mas ela se desvencilhou e correu pela praia, distanciando-se da casa.


— Dulce! Volte aqui!


Ela não voltou. Por que imaginara que poderia manter uma conversa decente com aquela mulher?, ele se perguntou.


— Dulce! — Ele ergueu a voz. — Dulce, não seja tola!


Ela continuou com o passo acelerado.


— Dulce!


O que ela estava fazendo agora? Ela parara repentinamente, cerca de trinta metros adiante, e olhava fixamente para algum ponto na forte rebentação,


Havia algo naquele ponto, um emaranhado de troncos e folhas e, no meio... no meio...


Um cão! Um estúpido, patético e moribundo cão!


Chris voltou os olhos rapidamente para Dulce.


Não! — ele disse, pondo-se a correr como um louco. — Dulce, não! Mas era tarde demais. Ela já estava correndo pela areia, os cabelos ao vento, os pés levantando água ao tocar as primeiras ondas. Com o nome de Dulce em seus lábios e em seu coração, ele a seguiu como um raio.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Passem na serie Mavericks Plix! http://www.e-novelas.com.br/?q=webnovela&id=4449 Totalmente Vondy!


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1120



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  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:12

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:11

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:10

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:09

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:05

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:04

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:03

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:02

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 05/11/2009 - 01:22:01

    amei!!!


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