Fanfics Brasil - ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]

Fanfic: ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]


Capítulo: 2? Capítulo

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Capítulo I


 


Dulce quase tropeçou em Christopher, na manhã seguinte, quando abriu a porta da suíte. Ele estava de bruços no chão, apoiado sobre as mãos, erguendo o corpo a curtos intervalos. Irrefletidamente ela levou uma das mãos ao coração.


— Bom dia.


Seu primeiro impulso foi recuar para a segurança do quarto e bater a porta para se proteger da tentação de banquetear seus olhos com a visão daquela nudez. Porque para todos os efeitos, Christopher estava nu a não ser pelos shorts de náilon.


— Bom dia.— respondeu, obrigando-se a manter os olhos acima da linha da cintura dele. Ou melhor, longe dele. O par de tênis e as meias estavam largados em um canto. Pela porta aberta, Dulce pôde enxergar a bagunça dentro do quarto. Christopher ainda não havia desfeito as malas. Elas estavam abertas com as roupas jogadas por cima.


— Faz tempo que você se levantou? — ela perguntou por falta de algo melhor para dizer.


— Sim. Fui correr na praia.


Christopher estava suado. A pele brilhava. Os músculos ficavam mais definidos com os movimentos. Subitamente, ele parou e enxugou a testa com o braço. Dulce desviou o olhar como se estivesse profanando um momento de intimidade.


— Esse tipo de exercício é bom para seus ombros? — ela indagou.


— Não os prejudica ao menos. Você costuma se exercitar?


— Faço caminhadas de vez em quando.


— Por que não caminha comigo a partir de amanhã?


— Acho que não. Com licença.


— Desculpe o incômodo — Christopher disse ao vê-la contornar o local em direção da escada —, mas não havia espaço no quarto. Eu ainda não desfiz minhas malas.


— Não tem importância.


— Srta. Saviñon? — Dulce se deteve e se arrependeu no mesmo instante. Christopher se levantou e veio para o lado dela. — Sabe qual é a melhor maneira de executar esse exercício?


— Não.


— Para maximizar os efeitos, alguém deve deitar de costas em cima de mim. O peso reforça o trabalho dos músculos. — Dulce sentiu que corava e baixou os olhos. Antes não o tivesse feito. Eles foram parar nas pernas de Christopher e se detiveram por mais tempo do que ela desejaria no volume sob os shorts. — Eu estive pensando se a senhorita...? — Ele inclinou a cabeça para o lado e deixou que a sugestão ficasse pairando no ar. — Não, é claro que não. Esqueça o que eu disse.


O rubor de timidez se transformou em constrangimento e por fim em indignação conforme ela percebia o sorriso insinuante distender os lábios sensuais. Dulce afastou-se sem dizer mais nada. Teve de fechar os punhos para se conter ao ouvir o riso de gracejo às suas costas. Insuportável arrogante! Ela não estava interessada nos tipos de exercícios que ele fazia ou queria fazer. Definitivamente, não estava interessada em Christopher Uckermann!


Embora sua vontade fosse tomar o desjejum no quarto, Dulce se sentou à mesa da cozinha para evitar trombar novamente com ele pelo caminho. Acabara de ter algumas idéias e recorreu ao bloco de recados ao lado do telefone para anotá-las antes que pudesse se esquecer. Pássaros tropicais pintados sobre fundo verde-água. Hibiscos escarlates na parte de trás de um corpete preto. Um desenho abstrato em laranja, turquesa e preto. Qual ficaria melhor?


— Está ocorrendo uma tempestade cerebral?


Dulce voltou a si com um sobressalto. Não notara a presença de Christopher. Quase derrubou a xícara de café de susto.


— Desculpe. Pensei que você tivesse ouvido meus passos. Dulce notou que ele ainda estava descalço. Seu rosto franziu.


— Eu teria ouvido se você estivesse usando sapatos.


— Fiz uma bolha no dedinho hoje de manhã. Está doendo.


Ele teria feito bolhas por todo o corpo? Dulce pensou em retrucar a esse respeito, mas refletiu melhor e mudou de idéia. Não queria que Christopher soubesse que sua nudez a afetara. Agora ele estava vestindo uma camiseta do time, mas a vestimenta pouco fazia para esconder seus músculos.


— Você viu minha tia?


Dulce indicou o recado preso à geladeira por um imã decorativo em forma de um morango.


— Deu uma saída, mas voltará logo.


— Sabe onde ela costuma guardar o suco?


— Por que não abre a geladeira e verifica? Ele abriu a porta da geladeira e observou.


— Hum... Vejamos. Leite, uma garrafa de vinho, refrigerantes dietéticos e um pote com um lembrete para não jogar fora.


— É gordura de toicinho.


— Não creio que isso possa matar minha sede. Alma me disse que fez um estoque de suco de frutas para mim.


Certa de que seu interlúdio particular havia terminado no momento que Christopher entrara na cozinha, Dulce afastou a cadeira e se levantou.


— Por estranho que possa parecer, Alma costuma guardar algumas compras especiais na despensa que fica na varanda dos fundos — ela disse, abrindo a porta que dava para a varanda.


— Eu gostava de dormir na rede daquela varanda quando era pequeno. Minha mãe sempre me trazia aqui nas férias.


— E seu pai?


— Morreu em um acidente quando eu era criança. Não me lembro dele. Minha mãe também é falecida há dois anos.


Christopher era tão sozinho no mundo quanto ela, mas Dulce não se permitiu levar pela compaixão.


O estoque de latas de suco acabou sendo encontrado no lugar convencional: a despensa.


— Maçã, uva ou laranja?


— Laranja.


O corpo de Christopher parecia preencher todo o espaço. Dulce não conseguiu olhar para mais nada ao se virar para ele. Notou-lhe as veias saltadas nos braços e uma cicatriz na altura do cotovelo direito.


— Com licença?


Christopher se afastou para que ela passasse pela porta. Séria, Dulce pediu que ele prestasse atenção e aprendesse onde encontrar as coisas de que precisava enquanto estivesse na casa.


— Minha atenção é toda sua, Srta. Saviñon.


Da primeira gaveta do armário debaixo da pia, Dulce apanhou o abridor de latas e mostrou-o. Em seguida fez o mesmo com o copo que retirou do armário de cima.


Christopher tomou o copo de suco em três goles e pediu mais. Surpresa com a rapidez, Dulce tomou a encher o copo. Da terceira vez, Christopher estalou os lábios e sorriu.


— Agora poderei tomá-lo devagar.


— Quer dizer que quer mais? — ela indagou, perplexa.


— Minha sede e meu apetite são surpreendentes, Srta. Saviñon. — Christopher piscou para ela ao duplo sentido da frase.


— Alma?


Dulce reconheceu a voz do carteiro. Ele costumava entrar para tomar um copo d`água ou uma xícara de café todas as manhãs quando trazia a correspondência. Se Alma tivesse vinte anos menos, Dulce diria que existia um flerte entre eles. Talvez realmente houvesse!


— Bom dia, Sr. Franco. — Dulce saiu para cumprimentá-lo. — Alma precisou sair. Posso lhe servir algo?


— Não, obrigado. Estou atrasado com a entrega, Dê lembranças minhas a ela.


— Serão dadas.


Dulce colocou a correspondência na mesa. Enquanto verificava se havia alguma carta para ela, sentiu que Christopher se colocava às suas costas, e seu coração, contra sua vontade, começou a bater mais rápido.


Christopher não podia evitar. A Srta. Saviñon era diferente de todas as mulheres que conhecia. Tinha certeza de nunca ter visto ninguém se vestir tão mal. Ainda não conseguira vislumbrar o formato de suas pernas. A blusa manchada de tinta que ela trajava seria provavelmente recusada pelos colaboradores do Exército de Salvação. Não dava para adivinhar o tamanho dos seios, embora ele tivesse quase certeza de que eram pequenos. Aliás, estava morrendo de curiosidade em descobrir como eram.


Os cabelos eram bonitos e brilhantes, soltos até o meio das costas, mas estavam necessitando seriamente de um corte. O perfume que se desprendiam deles era delicioso. Ou seria da pele? Christopher sentiu a curiosidade sobre a Srta. Saviñon aumentar ao imaginá-la se permitindo a indulgência de um banho de espuma.


Com um movimento brusco de cabeça, se obrigou a afugentar o pensamento. Só lhe faltava essa! Logo estaria fantasiando sobre o tipo de lingerie que a Srta. Saviñon usava. Deveria fazer mais tempo do que ele supunha que não saía com uma mulher. Talvez devesse dar um jeito nessa situação antes que acabasse se comportando de um modo do qual se arrependeria depois.


Mas não fora para descansar de tudo, inclusive de sexo, que ele tivera de se afastar da sedução de Houston e buscar refúgio na pacata Galveston? Ou sua mente conseguia exercer domínio sobre seu corpo ou ele ficaria com sérios problemas. O mais próximo que ele poderia chegar de uma mulher até sua completa recuperação seria em fantasias. E a Srta. Saviñon era a única nas imediações com exceção de sua tia. Com sua escolha limitada ao extremo, soltar a imaginação era um recurso que não poderia lhe fazer nenhum mal.


Admitia que o instinto de provocá-la fora mais forte do que ele desde o primeiro momento, por menos atraente que a Srta. Saviñon tivesse se apresentado. Também admitia que poderia ter feito seus exercícios no quarto apesar da desordem. A pobre criatura certamente jamais deveria ter visto antes um homem vestindo apenas shorts. Ela parecia ter ficado atordoada. Por outro lado, ele apostaria sua reputação que ela gostara do que vira.


— Alguma carta para mim?


— Não — Dulce se apressou a responder e a largar a correspondência. Não percebera o quanto Christopher estava perto dela até sentir o sopro de sua respiração nos cabelos. Tampouco esperava que uma das revistas que Alma assinava fosse cair no chão, aberta em uma propaganda que a retratava.


Lá estava ela, reclinada sensualmente sobre um lençol branco. Seus cabelos se espalhavam como um leque sobre os travesseiros. O cabeleireiro e o fotógrafo levaram uma hora para posicioná-los. Os lábios estavam macios e reluzentes e tão sugestivamente libidinosos como o olhar.


Sua marca registrada era o branco por decisão de Morey. Aquele era um anúncio de lingerie. O anunciante pagara uma exorbitância por ele. A calcinha era minúscula e o sutiã deixava entrever a curvatura superior dos seios sob o toque insinuante da mão masculina cujo dono não figurava na foto. Fazia frio no estúdio e os mamilos se tomaram proeminentes sob a renda. O anunciante havia adorado o efeito. Sensual sem ser agressivo. A sessão teria sido tolerável se sua mãe não tivesse sido ameaçada de expulsão pelo fotógrafo por sua insistência em dar palpites a todo instante ao trabalho que estava sendo realizado. No final, o trabalho acabara sendo horrível como quase todas as sessões de fotos a que Dulce era submetida. A dor nas costas pela necessidade de manter a posição, o cansaço, o tédio, e a eterna fome.


Voltando a si, Dulce fechou a revista. Christopher deu uma risadinha atribuindo o gesto ao pudor pelo apelo erótico da foto.


— O que foi? Não gostou?


— Não. Sim. Preciso voltar ao trabalho.


Dulce subiu a escada correndo e se trancou no quarto. Sua respiração estava entrecortada, não tanto pelo exercício, mas pela ansiedade. E se Christopher a tivesse reconhecido?


Pouco a pouco, ela foi se acalmando. A probabilidade de Christopher reconhecê-la era tão grande quanto alguém descobrir que o homem que posara para o anúncio era o mais feio que ela já vira, embora tivesse lindas mãos.


Parecia fazer séculos que ela interrompera seu trabalho de pintura. Culpa dos dois sustos que levara naquela manhã. O primeiro fora tropeçar em Christopher no hall e o segundo fora ver seu anúncio naquela revista. Ao longo daqueles últimos meses, ela vivera sua vida de reclusão sem se sentir ameaçada. Mesmo da parte de Morey e de sua mãe. Avisara-os sobre seu novo endereço, um mês depois de seu desaparecimento, e deixara claro a ambos que tomaria a sumir e dessa vez sem informá-los sobre seu paradeiro, caso insistissem em persuadi-la a voltar para Nova York.


Agora, com Christopher Uckermann como novo inquilino, o risco parecia iminente. Sua privacidade fora invadida. A vaidade de Alma a impedia de usar óculos. Embora ela estivesse sempre folheando alguma revista de moda ou de beleza, jamais tivera condições de fazer qualquer conexão entre sua pensionista e Dulce, a modelo. Haveria alguma chance de Christopher não ter uma boa visão?


Antes que Dulce tivesse tempo para contemplar seu problema, o telefone tocou. Era seu sócio.


— Oi, Christian. Como vai?


— Cheio de pedidos. Espero que você esteja disposta para trabalhar ainda mais.


Ambos estavam lucrando com o acordo. Dulce o havia conhecido quando ele trabalhava como supervisor de moda de uma das principais lojas de departamentos de Nova York. Christian adorava moda tanto quanto detestava viver em uma cidade grande. Uma herança lhe possibilitara voltar para Houston, sua terra natal, e abrir o próprio negócio. Ao deixar Nova York, Christian se despedira de Dulce dizendo que sempre estaria a sua disposição. Ela cobrou a promessa. Talvez nunca tivesse pensado em se instalar em Galveston, se não fosse pela amizade de Christian.


A idéia de Dulce de criar estampas artesanais exclusivas para roupas fora recebida com entusiasmo por ele que concordou em colocar algumas peças em consignação em sua loja.


Foi um sucesso de vendas. Imediato.


— Tenho mais quatro pedidos para você.


— Quatro?


— Sim, e aumentei seu preço.


— Christian! Outra vez? Você sabe que não pinto por dinheiro. Economizei o suficiente para me sustentar por algum tempo.


— Não seja tola! Em nosso mundo, fazemos tudo por dinheiro. E essas ricaças não regateiam sobre preços. Quanto mais cara é uma aquisição, mais elas a valorizam. Mas conte-me, você continua se recusando a assumir a autoria de suas criações?


— Sim.


— Pela mesma razão?


— Sim. Não quero ser reconhecida.


— Até quando você pensa em se apresentar dessa maneira horrível?


— Acho que nunca me senti tão feliz antes, Christian.


— Está bem. Não vou insistir. Mas prepare-se para ouvir as novidades que tenho para lhe contar no final da semana.


— Você me deixou curiosa.


— Não direi mais nada agora. Volte para seu trabalho. A Sra. Rutherford já me ligou três vezes desde ontem para saber sobre a entrega de sua encomenda.


— Isso não está certo. Você... Espere um instante. Minha senhoria parece estar querendo falar comigo.


Dulce correu para atender a porta. Mas não era Alma e sim Christopher.


— Pode me arrumar um band-aid?  — Estou falando ao telefone.


— Eu espero.


Christopher entrou antes que ela pudesse impedi-lo. Irritada mais consigo mesma, por se deixar afetar tanto pela presença masculina, do que com Christopher por sua ousadia, Dulce retomou ao aparelho.


— Desculpe, Christian. Preciso desligar agora.


— Eu também. Até sexta-feira.


— Até sexta.


— Quem é Christian? — Christopher perguntou assim que ela devolveu o fone ao gancho.


— Não é de sua conta. O que era mesmo que você queria?


— Seu namorado?


Dulce estreitou os olhos por trás dos óculos escuros e contou mentalmente até dez.


— Não. Ele é um amigo.


— Vocês não marcaram um encontro?


— Ah, eu me lembrei. Ainda quer aquele band-aid ou não? Christopher conteve um sorriso de prazer ao vê-la jogar os cabelos para trás em um gesto de impaciência, e apoiar as mãos na cintura. Ele conseguiu notar o formato dos seios pela primeira vez sob a blusa enorme.


A embalagem estava guardada no armário do banheiro. Dulce pegou um curativo e se virou para voltar à saleta. Christopher estava parado logo atrás dela. Dulce bateu contra ele.


Aconteceu em uma fração de segundo, mas a impressão de Dulce foi de uma eternidade. Suas mãos subiram automaticamente e pousaram no peito dele. As mãos firmes a sustentaram pelos braços para impedir que ela se desequilibrasse.


Seus corpos se tocaram. Em todas as partes. Com dramática repercussão. Circuitos elétricos se conectaram. Um calor estonteante foi gerado e centelhas invisíveis se projetaram.


Dulce o empurrou, mas não teria sido necessário. Christopher recuou com a mesma prontidão e perplexidade. Ele nunca sentira um impacto tão poderoso sobre seu corpo causado por uma mulher.


— Seu band-aid — Dulce entregou o curativo com voz e mãos trêmulas.


— Obrigado! — ele agradeceu, desnorteado. — Além de seios bonitos, a Srta. Saviñon tinha pernas longas e firmes.


Ele se virou para sair e Dulce deixou escapar um suspiro de alívio. Mas em vez de se dirigir à porta, Christopher se sentou na ponta do sofá e apoiou o pé sobre o joelho oposto. Tentou abrir a embalagem e desistiu após algumas tentativas fracassadas.


— Poderia me ajudar?


— Sim, é claro. — Dulce faria qualquer coisa para Christopher ir embora. Ele era um intruso em sua caverna de ermitã.


— Sinto incomodá-la. Teria pedido a Alma, mas ela ainda não chegou.


— Não tem importância.


Mas tinha. A presença de Christopher no seu quarto a perturbava. Dulce não se envolvia com nenhum homem desde que seu casamento terminara sete anos antes. Amigos como Christian e Morey eram diferentes. Ela não colocava restrições para assuntos de negócios. O amor, porém, e relacionamentos estavam fora de seus padrões de tolerância.


Christopher apanhou o curativo e aplicou-o no dedinho do pé.


— Você faz um belíssimo trabalho, Candy. Eu estava cogitando como seria seu nome. Ele também é bonito.


Ela pestanejou ao ouvi-lo murmurar seu nome. Ela o usava em suas criações. "Candy D" era sua assinatura. Christian fizera questão absoluta. Dissera que todas as obras de arte originais levavam a assinatura do artista. Por razões óbvias, Dulce resolvera mudar o idioma de seu nome.


— Obrigada, Sr. Uckermann.


— Christopher. Afinal de contas, somos vizinhos.


— Desculpe, Sr. Uckermann, mas estou realmente ocupada — Dulce retrucou com deliberada ênfase no tratamento formal.


— O trabalho costuma render mais quando estamos descansados e relaxados. Estou pensando em ir ao cinema esta tarde. Gostaria de contar com sua companhia.


— Eu não posso.


— Estão passando o último filme que Clint Eastwood dirigiu. Você gosta dele, não?


— Sim, mas...


— A pipoca é por minha conta.


— Eu...


— Com manteiga. Adoro pipoca com manteiga. E você?


— Eu também, mas...


— Então está combinado.


— Sr. Uckermann! O senhor está aqui de férias, mas eu tenho um trabalho a fazer. Poderia fazer o favor de me deixar em paz?


O sorriso desapareceu do rosto de Christopher e sua postura tomou-se rígida.


— Sinto pela intromissão. Não a farei perder nem sequer mais um segundo de seu tempo. — Antes de entrar e bater a porta de seu quarto com força, Christopher agradeceu pelo band-aid.


Quem ela pensava que era? Nenhuma mulher jamais ousou tratar como se fosse uma criança sem modos. Era ele quem decidia quando se afastar delas, não o contrário! A menos que a Srta. Saviñon não fosse arrogante, e sim completamente ingênua. Por sua inexperiência sexual, por não saber como agir, ela levantava barreiras entre eles. Como não deduzira isso antes? Ela não se colocaria em defensiva se ele não a afetasse!


Um brilho de vitória surgiu nos olhos de Christopher ao plano que surgiu em sua mente para derrubar as defesas da Srta. Saviñon. Seria divertido. Seria um desafio. Seria algo com que se ocupar enquanto estivesse se recuperando na casa de sua tia.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários da Fanfic 209



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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

    Amei!! *---*


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