Fanfics Brasil - ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]

Fanfic: ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]


Capítulo: 3? Capítulo

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Capítulo III


 


-Tenho a honra de convidá-las, senhora e senhorita, para uma noite de cinema. — Alma estava terminando de colocar a cobertura de frutas vermelhas sobre o cheesecake e sorriu, entusiasmada. — Como você resolveu fazer minha sobremesa favorita, bolo de ricota, eu resolvi levá-la para assistir a um filme de seu astro favorito.


— Clint Eastwood? — Alma sugeriu, esperançosa.


— Quem mais? — Christopher lhe deu uma piscada, embora todos os seus sentidos estivessem voltados para Candy Saviñon. Tal como previra, ela estava ficando corada de indignação.


— Agradeço por sua consideração, Sr. Uckermann, mas terá de me desculpar.


— Você não irá conosco? — Alma protestou com ares de ofendida. — Como pode dispensar um convite para ver Clint Eastwood?


—Tenho um prazo a cumprir e estou atrasada com meu trabalho.


— Mas você disse que nunca trabalha à noite para não forçar seus olhos! — Alma lembrou.


— Esta noite será uma exceção — Dulce respondeu com um olhar atravessado para Christopher que nem sequer notou porque estava se servindo de uma fatia do bolo.


— Pena — ele disse — porque eu já comprei os ingressos.


— Você nunca sai, querida — Alma insistiu. — Talvez pudesse se levantar mais cedo amanhã para compensar.


— Sinto muito — Dulce declarou, áspera —, mas seu sobrinho não deveria ter tomado a liberdade de comprar o ingresso antes de me consultar. Tenho certeza de que poderá devolvê-lo e ser reembolsado da despesa.


Christopher encolheu os ombros.


— No bilhete diz o contrário, mas não tem importância.


— O senhor mencionou que estava cogitando ir à matinê.


— Mudei de idéia. É mais divertido assistir a filmes em companhia de alguém e como eu sabia que minha tia e a senhorita estariam ocupadas durante o dia, pensei que a noite seria mais propícia para um descanso e um pouco de divertimento.


— Ele está certo. — Alma se levantou. — Vamos nos arrumar?


— Eu não disse que iria — Dulce protestou.


— Mas irá, não é, querida? — O sorriso de Alma era tão súplice que Dulce não teve coragem de decepcioná-la.


— Como o ingresso já foi comprado...


Alma reagiu com um entusiasmo quase infantil.


— Ótimo. Nós nos encontraremos na sala em quinze minutos. Christopher teve o bom senso de não fazer gracinhas quando Dulce subiu para o quarto e principalmente no momento de saírem. Alma, toda vestida de vermelho, não escondeu seu desapontamento ao ver Dulce com as mesmas roupas escuras e deselegantes que costumava usar em casa. Esperava que sua pensionista fosse aproveitar a oportunidade para vestir algo mais bonito e moderno. Como se fosse possível, ela parecia ainda mais sem graça, com uma calça larga verde-musgo e um camisão cinza até os joelhos.


Embora os cabelos estivessem bem penteados, eles pareciam esconder ainda mais as feições da jovem. Quase só dava para ver seus óculos de aros e lentes escuras.


Como o carro esporte de Christopher comportava apenas duas pessoas, eles concordaram em usar o de Alma, um modelo de quatro portas. Dulce se antecipou ao vê-lo fazer menção de lhe abrir a porta da frente, e se sentou no banco de trás. Christopher hesitou, mas acabou sorrindo. A Srta. Saviñon estava zangada. O jogo de desafios começara.


O cinema estava lotado. Foi uma sorte encontrarem três lugares juntos. Dulce foi a primeira a querer ocupar uma vaga. Ela sabia que Christopher, por delicadeza, deixaria Alma se adiantar a ele. Seu esquema parecia estar funcionando. Ao menos até Christopher se levantar para comprar pipoca. Ao retornar, ele pediu que Alma o deixasse sentar no meio para que o recipiente ficasse acessível aos três.


Por mais que Christopher insistisse para que Dulce se servisse da pipoca, ela recusou. Bastava ele estar tocando-a com o cotovelo cada vez que apoiava o braço no descanso de madeira entre as poltronas.


— Como consegue enxergar no escuro com esses óculos? — Christopher perguntou tão perto que ela não conteve um estremecimento.


— Eu não enxergo sem eles!


— Tem certeza? Suas lentes não são das mais grossas. Naquele momento, eles foram solicitados a manterem silêncio.


Até mesmo Alma resmungou para que se comportassem. Christopher fingiu inocência.


— Viu o que fez?


— Eu? Foi você que insistiu para eu vir ao maldito cinema! O mínimo que deveria fazer era ficar quieto e me deixar assistir ao filme.


— Cinemas não foram feitos apenas para isso.


— Para que mais?


— Para encontros ilícitos. Poderíamos mudar para a última fileira e nos beijarmos.


A sugestão a deixou momentaneamente sem fala. Metade do rosto de Christopher estava oculta pelas sombras; a outra metade refletia a luz da tela. Seu olhar estava fixo sobre ela e um meio sorriso distendia seus lábios de maneira insinuante como se esperasse por uma resposta a seu convite.


Ele era bonito. Perigosamente bonito. E tinha consciência disso. Dulce não gostava do jeito dele. Detestava-o, aliás. Mudou de posição na poltrona de modo que ele não conseguisse mais alcançá-la tanto com o braço quanto com o joelho.


A tática dessa vez deu certo. A partir disso, ele pareceu se concentrar no filme. Depois as conduziu para fora do cinema e pelo estacionamento como um cavalheiro. No carro, Dulce não precisou se forçar a participar da conversa. Alma falou durante todo o trajeto de volta para casa não apenas sobre as cenas do filme, mas principalmente sobre os dotes do protagonista. Dulce contava os minutos para que a noite chegasse ao fim.


— Obrigada pelo passeio, Sr. Uckermann. Boa noite. Boa noite, Alma.


— Pensei que fôssemos tomar uma xícara de chá antes de dormir. Aproveitaríamos para discutir o filme — Alma se mostrou desapontada.


— Sinto muito, mas não esta noite. Estou cansada. — Dizendo isso, ela subiu as escadas e foi para o quarto, fechando a porta. Dulce fora sincera. O dia difícil somado à excursão ao cinema a deixara cansada física e emocionalmente drenada. Brava, acima de tudo.


Uma batida à porta a fez cerrar os dentes. Como adivinhara, era Christopher, tão insolente quanto das outras vezes.


— Foi alguma coisa que eu disse?


— Não, Sr. Uckermann. — Dulce cruzou os braços. — Foi seu jeito!


— Que jeito?


— Seu jeito arrogante, mimado e machista. Ele assobiou.


— Conheço seu tipo — Dulce prosseguiu. — Desprezo homens como você que consideram as mulheres simples objetos de diversão para serem usados e descartados.


Ao menos ele parou de sorrir daquela maneira insuportável.


— Espere um minuto!


— Não. Espere você! Eu ainda não terminei. Você é do tipo que olha para uma mulher e automaticamente a classifica com uma nota entre zero e dez. Não negue. Você não vê a pessoa. Você só vê o corpo porque é só isso que lhe interessa. A personalidade, a inteligência e os sentimentos não contam.


— Eu...


— Olhe para mim e olhe para você. Acreditou por um instante que eu pudesse ter pensado que você se interessaria por mim para um interlúdio romântico? — Dulce deu um sorriso malicioso. — Não sou tão tola quanto pensa. Se você me visse passar pela rua, não olharia para mim uma segunda vez. Se resolveu me provocar, é porque sou a única mulher disponível. E mesmo que você estivesse interessado, eu não estou. Estou farta de suas insinuações de mau gosto. Se lhe ocorreu me usar como diversão enquanto estiver aqui, esqueça seu plano. Eu nem sequer me daria ao trabalho de olhar em sua direção se não gostasse tanto de Alma.


Dulce bateu a porta antes que Christopher tivesse chance de responder. Suspirou de alívio. Ela não se sentia tão bem havia meses.


Na opinião de Dulce, os homens podiam ser classificados em três categorias. Aqueles que se sentiam tão intimidados por sua beleza e sucesso que a consideravam inacessível. Não adiantava mandar-lhes sinais de que talvez estivesse interessada em uma aproximação. Eles não respondiam porque tinham medo de competirem com ela.


Também havia aqueles que se atreviam a convidá-la para sair, mas a tratavam como um objeto raro de porcelana que poderia quebrar se fosse tocado. Os outros, que se encaixavam na terceira categoria, eram os mais numerosos e desprezíveis. Porque usavam as mulheres para se vangloriarem. No caso dela, para serem fotografados e se projetarem gratuitamente junto ao público e à mídia.


Dulce já fora cortejada por políticos, artistas e homens de negócios. Aqueles que a consideravam uma agência de publicidade ambulante eram os mais perigosos. Para eles, ela era apenas um corpo para ser exibido. A experiência lhe ensinara que não havia limites para os extremos a que uma pessoa podia chegar de modo a explorar o outro. E fora por essa razão que ela se aproveitara de seu alto ego de Srta. Saviñon, para se vingar de todos os homens que a magoaram.


Na manhã seguinte, Dulce estava saindo do banheiro, bocejando e se espreguiçando, quando viu o bilhete deslizar por baixo da porta. Os braços ficaram como que congelados no alto, por cima da cabeça. Ela aguardou um instante para baixá-los, como se temesse que seus movimentos pudessem ser ouvidos. Considerou ignorar a folha de papel dobrada ao meio, mas a curiosidade levou a melhor.


Você está absolutamente certa. Eu me comportei mal. Aceito qualquer proposta de trégua que me fizer. Podemos fumar o cachimbo da paz, inclusive. Ou, então, sairmos para caminhar. Prefiro a última opção. Saberei que fui perdoado, se você concordar em me acompanhar. Por favor.


O bilhete não estava assinado. Precisaria? Quem mais poderia ter escrito aquelas palavras exceto Christopher?


Apesar da raiva pelo que acontecera na noite anterior, Dulce sorriu e se encaminhou para a janela. A paisagem estava deslumbrante com o sol incidindo sobre as gotas de orvalho que enfeitavam as folhas e as flores. Christopher tivera a humildade de se desculpar. Ela estaria sendo a arrogante de que o acusara se não aceitasse o pedido de desculpa.


Era cedo. O sol despontava no horizonte. O ar estava fresco. Uma corrida pela praia seria salutar e agradável. O exercício faria bem ao seu corpo e a sua mente.


Antes que pudesse mudar de idéia, Dulce abriu o armário e pegou uma roupa de ginástica. Vestiu-se rapidamente e calçou tênis. Não queria que Christopher saísse sem ela.


Encontrou-o a sua espera no hall.


— Olá — ele a cumprimentou com reserva, mas ao notar o traje considerou um bom sinal. Apesar de cinza e largo como tudo que Dulce vestia. De vez em quando ele se surpreendia com a fantasia de que a Srta. Saviñon acabaria se transformando em uma esplêndida mulher como acontecia nos contos de fadas. A realidade, contudo, lhe dizia que tal metamorfose seria impossível.


— Pronta?


— Acho que sim.


Desceram e decidiram ir à praia de carro. Christopher se calou à sugestão de Dulce de ir dirigindo, mas a impressão que teve foi a de que o pequeno carro dela não agüentaria o esforço. Enfim, ela o estacionou e eles começaram a fazer os exercícios de aquecimento.


— Amigos? — Christopher indagou, impressionado com a agilidade com que ela se movimentava.


— Você quer minha amizade? — Dulce perguntou, evitando olhar para os músculos retesados.


— Quero.


Ela sorriu ao vê-lo arfar com os exercícios abdominais.


— Então podemos ser amigos.


A expressão dele pareceu subitamente intrigada. Dulce cogitou sobre o que ele poderia estar pensando.


— Talvez eu deva ser sincero com você.


— Sobre?


— Nunca fui amigo de uma mulher.


Um longo silêncio seguiu a essa declaração. A praia estava deserta àquela hora da manhã. As mães ainda não haviam trazido as crianças para brincarem e os jovens sempre preferiam dormir até mais tarde. Também era cedo demais para as famílias chegarem com seus cestos de piquenique.


Christopher e Dulce estavam a sós, cercados pelo silêncio, a não ser pelas visitas ocasionais das gaivotas com seus vôos rasantes sobre o golfo em busca de alimento, e pelas ondas que quebravam na orla.


— Nunca?


Ele fingiu escavar a memória.


— Nunca. Havia uma garotinha na casa vizinha. Eu sempre queria brincar de casinha para ser o marido e poder lhe dar um beijo ao sair para trabalhar.


— Quantos anos você tinha?


— Seis ou sete. Aos oito, eu queria brincar de médico.


— Como eu disse, você é um machista desde pequeno. Christopher baixou a cabeça em franca admissão.


— Acho que você está certa. Eu nunca pensei em uma mulher sob outros termos que não os sexuais.


— Então nossa amizade será uma experiência inédita em sua vida.


Christopher se virou de bruços e se pôs a erguer e a baixar o corpo com os braços. De repente se levantou e desafiou-a para uma corrida até o píer. Foi tão inesperado que Dulce demorou alguns segundos para se mover. E perdeu.


— Não valeu! — ela protestou. — Você trapaceou!


Era a primeira vez que Christopher a via rir e notou que seus dentes eram ligeiramente sobrepostos. O que lhe dava um charme especial.


— Quer saber, Candy?


— O quê?


— Eu gosto de você.


— Parece surpreso.


— Acho que sim — ele admitiu.


— Bem... Apesar de eu ser mulher, você enxergou além de minha aparência.


— É uma pena que as pessoas se importem tanto com o exterior. Dulce pensou em sua vida alguns meses atrás. Era verdade. A beleza podia ser motivo de infelicidade.


— Você deixou que eu ganhasse, não deixou? — Christopher perguntou, desconfiado.


— Deixei.


— Isso também pode ser considerado sexualmente preconceituoso — Christopher observou.


— Foi apenas desta vez — Dulce mentiu. — Nossa amizade ainda é muito recente e eu não queria que nada a pudesse abalar.


Fosse qualquer outra mulher, Christopher julgaria que Dulce o estivesse provocando quando olhou de esguelha. Algo o fez suspirar. Para se recompor, ele a desafiou para uma nova corrida. Mas bastaram alguns minutos de esforço para Dulce perceber que não era páreo para Christopher. Fez um sinal para que ele seguisse e parou para descansar.


Passaram quase trinta minutos até Christopher retomar.


— Se eu tivesse uma flor a colocaria entre suas mãos — ele zombou. — Você parece uma defunta.


Dulce teve de rir, mas não ousou afastar as mãos do abdômen, nem dobrar o corpo para se erguer da areia. Christopher se deitou ao lado dela e se apoiou sobre o cotovelo.


— Acho que existe um grande mistério envolvendo seu passado. Você é mais do que os olhos vêem.


Surpresa com a percepção de Christopher, Dulce se descontrolou por um instante.


— Não diga bobagens.


— Muita tristeza.


— Todos enfrentam situações difíceis uma vez ou outra.


— Por que você se isolou na casa de minha tia?


— O que você veio fazer?


— Você sabe. Estou me recuperando de uma contusão no ombro e descansando da vida agitada que levava em Houston.


— Disciplina teria resolvido seu problema.


— Sou fraco.


Ela riu diante da confissão.


— Quando Alma me contou sobre sua vinda, eu imaginei que estivesse fugindo de um processo de divórcio e do advogado de sua ex-esposa.


— Nunca me casei. E você?


— Casei-me uma vez. Era muito jovem. — A informação o surpreendeu. Chocou-o, na verdade. E lhe deu ainda mais certeza de que Dulce não era exatamente o que aparentava ser.


— Não é o que você está pensando.


— O que eu estou pensando? — Christopher perguntou, também surpreso por ter deixado transparecer o que se passava em sua mente.


— Que eu me isolei por causa de uma decepção amorosa.


— Esse é o motivo mais comum que leva os casais a se divorciarem.


— Meu casamento acabou de mútuo acordo. Fizemos o que achamos melhor para os dois.


— Você ainda não respondeu minha pergunta. Por que se esconde?


— Não estou escondida! — Ela soube que a veemência do protesto a traiu no instante que seus olhos encontraram os de Christopher.


— Pare de tentar se enganar, Candy. Ninguém aluga uma vaga em casa de idosos a menos que seja forçado a isso.


— Eu não fui forçada. Estou aqui por minha escolha. E você nunca achou que eu fosse atraente até esta manhã quando decidiu me encarar como uma amiga e não como uma paquera.


— Eu achei que você era atraente desde o primeiro momento. — Christopher se deteve ao dizer essas palavras. Porque só então percebeu que estava sendo sincero. Ele se sentira atraído por Candy Saviñon desde que a conhecera. — Suas roupas deixavam a desejar, mas sua beleza...


— Eu não sou bonita — Dulce o interrompeu, maldosamente divertida com o desconforto dele.


— Sim, você é. Apenas sua beleza não é clássica. Gosto de sua companhia. Sinto-me bem com você como nunca me senti com outra mulher. Porque sei que posso ser eu mesmo. Você não me obriga a me comportar de modo a manter minha imagem de sedutor.


Dulce sabia a que Christopher estava se referindo. Ela, mais do que ninguém, sabia que era cansativo viver em função de uma imagem.


Um agradável silêncio caiu sobre eles. Dulce pestanejou ao se dar conta de que estava deitada ao lado de Christopher como se fossem amantes. A praia estava deserta. Ele era um homem bonito e interessante. Ela também gostava de estar perto dele. Principalmente naquele momento em que ele estava relaxado, com os cabelos esvoaçando ao sabor do vento carregado de sal e de sol.


— Não acredito no que acabei de dizer! — Christopher exclamou de repente. Em seguida virou-se para ela, obrigando-a a engolir em seco. — Acho que foi a primeira vez que me deitei com uma mulher sem fazer amor com ela.


Dulce sentiu o fôlego lhe faltar. A idéia inconcebível estava se insinuando com impacto entre eles. Ela notou que Christopher se deixara afetar pelas circunstâncias. Porque embora seus corpos não participassem do ato, fantasias eróticas ocupavam suas mentes.


Ela imaginou suas mãos deslizando pelos pêlos salpicados de areia que cobriam o peito musculoso enquanto seus seios eram acariciados sob a roupa de ginástica. Pensou em Christopher cobrindo-a de beijos.


Ele olhou para os lábios de Candy e pensou que o que mais desejaria naquele instante era introduzir a língua naquela boca macia.


Ela imaginou-se deitada de costas sob o peso másculo e ele sonhou que suas pernas se entrelaçavam às de Dulce.


Incapaz de suportar os profundos efeitos físicos que as imagens mentais produziram, Christopher se levantou e esticou a mão para ajudar Candy a acompanhá-lo.


A mão grande de dedos longos e firmes envolveu a mão feminina fazendo-a desaparecer. Dulce não reagiu. Deixou-se conduzir de volta ao carro sem protestar. Christopher não parava de tagarelar. Sentia-se culpado por ter mentido porque a verdade era que continuava pensando em sexo.


Interiormente, Dulce expulsou a onda de sensualidade que a assaltara. Ela e Christopher eram amigos. Ele concordara em tratá-la como uma parceira. Era o que ela queria. Fora o que ela exigira. Um romance estava fora de cogitação na vida da Srta. Saviñon. No momento, Christopher Uckermann estava satisfeito com a oportunidade de descansar e de se refazer da agitação de sua rotina. Em duas ou três semanas, o apetite sexual estaria de volta, e ele não procuraria a Srta. Saviñon para satisfazê-lo.


— O que pretende fazer hoje? — ele perguntou ao descerem do carro.


— Trabalhar, trabalhar e trabalhar. Não se atreva a tentar me fazer mudar de idéia.


— Bela amiga você é? A porta foi aberta.


— Olá, meus queridos — disse Alma. — Telefone para você, Srta. Saviñon. Pedi ao cavalheiro que aguardasse quando os ouvi chegarem. Venha comigo, Christopher. Venha tomar seu suco.


Dulce subiu correndo a escada para atender em seu quarto.


— Alô, Dulce? É Morey.


— Oi. Tudo bem? Como está sua pressão?


— Seu retomo as atividades poderá resolver todos os meus problemas.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 209



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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

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