Fanfics Brasil - ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]

Fanfic: ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈[Terminada]


Capítulo: 8? Capítulo

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Capítulo VIII



Ela está chegando. — Dulce ouviu Christopher dizer assim que entrou pela porta da frente. — Candy?


— Sim, sou eu.


Ele foi ao encontro dela no hall e puxou-a pela mão.


— Estou com alguém que quero que você conheça.


— Quem?


— Deve se lembrar de eu ter mencionado Poncho Tandy um dia desses. Ele é um grande amigo e meu colega no time de futebol. Poncho me fez uma visita de surpresa. Estava lhe contando sobre você.


Dulce tentou se esquivar ao encontro, mas Christopher não lhe deu chance de escapar. Segurando-a pelo cotovelo, conduziu-a para a varanda dos fundos.


Ainda assim, Dulce continuou procurando buscar uma desculpa para ao menos adiar a apresentação. Estava voltando das compras e o calor se manifestava em sua pele e em suas roupas. Também havia o risco de ela ser reconhecida. Não queria se arriscar a perder Christopher. O que poderia acontecer se ele descobrisse que ela não era exatamente quem fingia ser? Como se sentiria se descobrisse que fora traído em sua confiança?


Já não era segredo para Alma que eles estavam namorando. Com sua sagacidade, ela os havia questionado a respeito naquela noite em que Christopher as convidara para jantar fora.


— Há quanto tempo vocês descobriram que estavam gostando um do outro? — ela perguntou, de repente, enquanto examinava as opções de pratos.


— O que está querendo dizer, tia Alma? — Christopher fingiu-se de ingênuo.


A tia o encarou por cima do cardápio.


Não estou senil, meu rapaz. Ainda sei sobre essas coisas. Onde você pensa que eu estava na noite passada?


— Você disse que visitaria alguém que estava precisando de companhia.


Exatamente. Eu nunca disse que esse alguém pertencia ao sexo feminino.


Dulce emudeceu de surpresa. Alma, com um encolher de ombros, retomou sua consulta ao cardápio. Christopher não conteve uma risada que atraiu a atenção das pessoas sentadas às outras mesas e que ao reconhecê-lo se aproximaram para pedir seu autógrafo.


Seria providencial se o chão abrisse sob os pés de Dulce naquele momento. Ela sabia que Alma a aceitava como era e que não estranhava que o sobrinho famoso tivesse se apaixonado por uma mulher feia e mal vestida. Mas o que as outras pessoas pensariam ao compará-los? Que o fato de Christopher se interessar por uma mulher descuidada e de mau gosto era estranho, no mínimo.


Bastou Dulce pisar na varanda e ver a expressão aturdida de Poncho Tandy para ela ter a absoluta certeza de que eles faziam um par excêntrico aos olhos do mundo. Dulce Saviñon e Christopher Uckermann formariam um casal perfeito, mas a Srta. Candy Saviñon parecia deslocada ao lado de um astro do futebol. Dizer que o outro jogador estava chocado era ser condescendente.


O queixo do homem virtualmente caiu. Dulce chegou a ficar com pena dele. Christopher deveria ter tecido extensos elogios a respeito dela e a realidade não se provara a esperada.


— Poncho, esta é Candy Saviñon. Candy, Poncho Tandy.


— Como vai, Poncho? — Dulce estendeu a mão direita. Embora ela ainda não tivesse voltado a esmaltar as unhas, deixara que crescessem no intuito de usá-las quando acariciava as costas de Christopher. Poncho a cumprimentou brevemente. Ela sorriu e fez um gesto para que ele retomasse seu assento. Vejo que Christopher já lhe ofereceu algo para beber.


Tivesse Christopher notado ou não, a situação era de constrangimento. Ela estava representando o papel de anfitriã em um esforço instintivo de aliviar a tensão do momento. Em circunstâncias normais, o amigo daria tapinhas no ombro dele e diria que podia entender o motivo de seu isolamento na pacata Galveston. Mas, a única coisa que Poncho continuava a fazer era encarar Dulce.


— Aceita mais um copo de cerveja? — ela ofereceu.


— Não. Não, obrigado — ele agradeceu e baixou a cabeça.


— E você, querida, toma uma cerveja conosco? — Christopher perguntou enquanto a chamava para se sentar ao lado dele.


— Você sabe que eu não bebo, mas tomarei um gole de seu copo só para molhar a boca. O calor está insuportável hoje.


Christopher sorriu ao vê-la levar o copo aos lábios. Depois a beijou de leve sob o olhar novamente assombrado de Poncho.


— Fica para jantar conosco. Poncho? — Dulce convidou para quebrar o incômodo silêncio.


Ele precisou pigarrear quando a voz falseou.


— Eu agradeço, mas preciso ir.


Poncho viera a Galveston na esperança de convencer Christopher a voltar com ele para Houston. Sob seu ponto de vista, a vida de ermitão não combinava com o amigo e já era mais do que tempo de ele retomar a antiga rotina. Em poucos dias estariam seguindo para o campo de treinamento, onde as regras de isolamento eram severas. Ele esperava que o amigo fosse acompanhá-lo às baladas até essa data.


Quando Candy Saviñon se apresentou na varanda, ele sentiu como se puxassem o tapete sob seus pés. Seus olhos se negavam a acreditar na evidência. Ele deveria estar sonhando. A qualquer momento, acordaria do pesadelo.


— Acho que a vinda de Christopher para cá foi extremamente benéfica. Eu não o vejo tão em forma há anos — Poncho declarou com falso entusiasmo. Tivesse Candy Saviñon uma figura voluptuosa, ele entenderia a causa da surpreendente recuperação do amigo, mas o aspecto daquela mulher a sua frente o deixava sem saber o que pensar.


— O médico afirmou, na consulta da semana passada, que Christopher está completamente recuperado.


— Foi o que Christopher me disse.


— Tenho certeza de que ele participará do jogo que garantirá a vitória no campeonato deste ano — Dulce continuou em uma declaração de confiança. O modo casual como tocou na perna de Christopher deu prova do grau de intimidade que existia entre eles.


— A garota me adora! — Christopher exclamou, cheio de júbilo, o que provocou uma brincadeira em que Dulce fingiu socá-lo pelo atrevimento.


— Christopher me contou que você trabalha com artesanato.


— Faço pintura em tecidos. No início trabalhava apenas com roupas, mas tenho planos de diversificar. Pretendo me dedicar também à pintura em tecidos para decoração. Almofadas, encostos de sofás e poltronas, esse tipo de linha.


Poncho assentiu como se estivesse acompanhando a explicação, mas Dulce percebeu que ele não estava interessado em saber sobre seus planos de expansão no negócio que Christian lhe sugerira em sua última visita a Houston. Ela contara a Christopher a respeito e ele endossara a idéia com entusiasmo.


— Por que não providencia algumas amostras? — Christopher sugeriu. — Para ver como as pessoas reagem? Poderíamos expor sua produção em algumas das casas que minha empresa está construindo e vendendo.


— A propósito, eu estive em uma tecelagem esta manhã — Dulce contou. — Você não reparou no imenso pacote que deixei no hall quando você me trouxe para cá? E por falar nisso, peço que vocês me desculpem. Tenho muito trabalho a fazer.


— Fique só mais um pouco conosco — Christopher pediu.


— Tenho certeza de que você está em ótima companhia. — Ela se levantou e sorriu para os dois homens. — Tive um grande prazer em conhecê-lo, Poncho.


Ele se apressou a se levantar ao vê-la de pé.


— Igualmente — respondeu.


Christopher a puxou pelo pulso de modo que Dulce se inclinasse para que ele pudesse beijá-la antes que se fosse. Ainda sorrindo, sem dizer nada, Dulce se afastou. Ele a seguiu com olhar até que desaparecesse de vista. Estava se lembrando da noite anterior. Sentiu a pulsação acelerar. O toque erótico dos cabelos de Dulce em suas coxas o fizera subir pelas paredes.


— Então, o que você achou? — perguntou ao amigo.


Poncho entrelaçou os dedos, girou os polegares, olhou para o chão entre os pés esticados para frente, pigarreou e, por fim, suspirou.


— Que você é o sujeito mais descarado que eu já conheci. Christopher levou o copo de cerveja à boca e esvaziou-o. Em seguida o colocou em cima da mesinha sem parar de encarar o colega. Após um longo tempo, forçou um sorriso.


— Alguma razão especial para você dizer isso?


Poncho sé levantou e se pôs a andar de um lado para outro. Sem coordenação. Era incrível que conseguisse correr com tanta precisão em um campo de futebol e que na varanda da casa da tia de Christopher trombasse com um vaso de plantas.


— Sim. Não acho certo o que você está fazendo com essa mulher.


— O que eu estou fazendo com ela nos dá prazer e satisfação — Christopher retrucou na defensiva. — Não que isso seja de sua conta.


Poncho se virou com o cenho franzido.


— Você perguntou minha opinião e eu dei! Acho incrível que existam homens capazes de abusar da ingenuidade de uma mulher.


— O que quis dizer com isso?


— Eu sei que você já partiu muitos corações. Mas a maioria das mulheres com quem você se envolveu tinha condições de superar o fim da relação. Tinham beleza, dinheiro e outros interesses. E outros homens na fila de espera. Eu não estou certo de que essa mulher conseguirá sobreviver a seu abandono.


— Não acha que está exagerando?


— O que acontecerá com ela depois que você for para a concentração?


— Ela ficará aqui. Não posso levá-la comigo. Nenhum jogador pode carregar a esposa ou a noiva para a concentração. Não entendo sua preocupação. Poncho.


— Nesse caso, serei mais específico. O que acontecerá com ela quando o treinamento for concluído e você retomar sua vida em Houston?


— Após o início da temporada, meu tempo não será mais meu. Os jogos me impedirão de vê-la como acontece agora. Eu já pensei em tudo isso.


— Então você tem planos de continuar se encontrando com ela?


— Claro que sim. O que lhe passou pela cabeça?


— Você pretende tomá-la parte de sua vida?


— Sim.


Poncho encolheu os ombros, incrédulo.


— Você realmente acredita que ela terá chance de se encaixar em seu círculo de amizades?


— Por que não?


— Ora, Christopher. Eu sou seu melhor amigo. Não adianta representar essa farsa para mim porque nunca conseguirá me convencer do que está dizendo. Olhe para ela! — Poncho apontou para o teto, referindo-se ao fato de Dulce ter subido para o andar de cima. — Essa mulher se parece com alguma das outras pelas quais você costuma se sentir atraído?


Christopher cerrou os punhos para controlar seu desagrado.


— Acho melhor você ir embora.


— Não estou dizendo isso para ofendê-lo, mas para proteger a garota. Suas intenções me parecem bastante óbvias.


— Obrigado por sua consideração — Christopher resmungou, sarcástico. — Mas ela não precisa que você se preocupe com seu bem-estar e com sua segurança. O que insinuou sobre minhas intenções serem óbvias?


— Que você está usando essa mulher para valorizar seu ego, da mesma forma que usou sua licença para se recuperar da contusão no ombro. Ela lhe serviu como uma luva no momento que precisou. Como você disse, a garota o adora. O modo de olhar para você a denuncia. O que não é de admirar porque você sempre consegue qualquer garota que deseja, sem se importar com o estado em que a deixa quando resolve terminar a relação. Não sou invejoso. Também atraio as mulheres. Não sou de se jogar fora e também sou um astro do futebol. Por isso posso lhe dizer com franqueza o que estou pensando. Acho um absurdo que você esteja se aproveitando dessa garota. Dessa vez você me decepcionou. Christopher apoiou as mãos na cintura.


— Desde quando você resolveu empregar seus conhecimentos de psicologia comigo? — Ferido em seu orgulho, ele atacou o amigo no que sabia ser seu ponto vulnerável. Poncho era formado em psicologia, embora jamais tivesse exercido sua verdadeira profissão.


Mas, apesar do ataque verbal. Poncho se manteve calmo.


— Eu o tenho observado. No ano passado, você conquistou a rainha do campus da Universidade do Texas, cujo pai é dono da metade dos imóveis do centro de Fort Worth. Também foi visto com uma jovem viúva que dirige não apenas a maior fazenda de gado de Dallas, que herdou do falecido marido, mas também alta sociedade local. Sem mencionar a presidente daquele banco em Corpus Christi e a princesa cujo pai deverá continuar exilado neste país pelo resto de sua vida. Preciso continuar?


Christopher cruzou os braços sobre o peito.


— Sim, por favor, e me diga onde quer chegar com esse sermão.


— O que eu estou tentando fazer você enxergar é que nenhum de seus relacionamentos consegue vencer a barreira de suas derrotas. Tudo vai bem enquanto você está ganhando. Basta um revés para você desistir de seus romances.


A dedução do amigo, tão acertada, o incomodou. Para não admitir que Poncho identificara seu problema, Christopher se virou de costas.


— Fico mal-humorado quando perco um jogo. E daí?


— Daí que você odeia se sentir menos importante do que sua parceira, meu amigo. Não é apenas uma questão de humor. Você sente necessidade de se mostrar a ela como um rei. Como o maioral. No futebol e nos negócios você sabe competir, sabe ganhar e também perder. Mas em sua vida amorosa você não aceita que a mulher vença. Você não suporta competição. As mulheres bonitas, talentosas e bem-sucedidas constituem uma ameaça a seu ego.


 


Principalmente quando você perde um jogo. Ou precisa se afastar por causa de uma contusão. — Poncho avançou um passo e baixou a voz. — Você não se sente ameaçado por Candy Saviñon, não estou certo?


Christopher se virou e sustentou o olhar franco do amigo. Suas mandíbulas estavam cerradas. Seu semblante deixava transparecer a raiva que levava no peito. Mas Poncho não se intimidou.


— Ela não é tão bonita quanto você. Ela certamente não se veste com sua elegância. Ela não tem uma conta bancária maior do que a sua. Ela não ofusca seu brilho. Não é verdade, Christopher? — Poncho balançou a cabeça e suspirou como se estivesse cansado. — Candy Saviñon era exatamente o tipo de mulher de que você precisava duas semanas atrás. Ela beijava o chão que você pisava. Bebia cada palavra que você lhe dizia. Você representou seu príncipe encantado. Encare os fatos, companheiro. Quando chegou aqui, você estava no fundo do poço. Você usou a moça como parte do tratamento para sua recuperação.


A raiva havia desaparecido no decorrer da explicação porque Poncho estava certo em muito do que disse. Ele gostava do amigo e o respeitava como atleta e como pessoa. A amizade deles datava de longos anos. Era por essa razão que Poncho se sentira no direito de lhe falar abertamente.


— Você está certo sobre alguns pontos — Christopher acabou admitindo. — Mas está errado sobre o que sinto por Candy. No início foi como você disse. Eu estava a fim de uma distração durante minha hospedagem forçada nesta cidade. Candy foi uma presença conveniente. Por que não tentar unir o útil ao agradável? Afinal, eu não tinha nada melhor para fazer. — Ele fez uma pausa e olhou nos olhos do amigo. — Mas pela primeira vez em minha vida, eu consegui conhecer realmente uma mulher. Por mais impossível que pareça, eu aprendi a amar essa garota. Sei que Candy é diferente das outras. Talvez seja por isso que eu me apaixonei por ela.


Poncho avaliou as chances de Christopher estar dizendo a verdade. Após um longo momento, admitiu seu equívoco e estendeu a mão ao amigo para cumprimentá-lo.


— Espero que dê certo desta vez. E que você continue meu amigo.


Christopher apertou a mão de Poncho e em seguida o puxou para um abraço. Poncho se despediu logo depois. Christopher subiu a escada de dois em dois degraus, chamando por Candy.


— Onde é o incêndio? — ela caçoou.


— Aqui dentro — Christopher informou entrando no quarto e fechando a porta com o pé para ter as mãos livres para abraçá-la. — Estou louco por seus beijos.


Dulce começou a rir.


— Não dá para esperar? Estou no meio de...


— Não. Tem de ser agora.


As roupas foram descartadas com urgência. Eles não chegaram até a cama. Ajoelharam-se no chão e rolaram impetuosamente. Ele percorreu toda a extensão do pescoço e do colo macio com os lábios. Apossou-se dos mamilos até que enrijecessem de excitação. Depois a posicionou para que o recebesse de modo a sentir o máximo do prazer.


Ele não a deixou mesmo depois de ter seu desejo saciado. Queria continuar dentro dela, aspirando o perfume de seus cabelos que se espalharam pelo chão como um manto de seda.


O sol estava se pondo e uma tênue penumbra começava a fazer sombras no quarto. Ele a carregou para a cama e tomou a amá-la. Dessa vez devagar, saboreando cada momento, absorvendo cada gemido que ela deixava escapar em resposta a suas carícias.


Nenhuma outra mulher o satisfizera tanto. Christopher se ocupou durante toda a noite em provar o quanto a amava e em negar tudo aquilo de que Poncho o acusara.


Principalmente, a si mesmo.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:26

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:25

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

    Amei!! *---*

  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

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  • anevondy Postado em 03/08/2012 - 21:04:24

    Amei!! *---*


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