Fanfic: My Favorite Mistake (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ AyA/ Romance

A tensão diminuiu um pouco quando estávamos sentados na sala de estar conversando um pouco. Alfonso parecia muito mais confortável e parou de se contorcer tanto. Ele até riu, embora nervosamente. Maite estava sendo tão maldosa para ele, e eu tinha que continuar a olhar pra ela com reprovação. Pensei que Poncho ia morrer quando mamãe perguntou a ele sobre o anel, que eu tinha esquecido de tirar. Minha mão não se parecia com a minha sem o anel.

— O que você fez, roubou um banco? — Maite disse, enquanto ela admirava a peça.

— Foi da minha mãe. Eu herdei isso e eu pensei, que melhor lugar para mantê-lo seguro? — Ok, então ele não herdou o anel, mas ele herdou o dinheiro para ele, por isso achei que estava perto o suficiente.

— Sua mãe tinha um gosto muito bom. — disse a mãe, segurando minha mão para que ela pudesse dar uma olhada melhor no anel.

— Ela tinha.

— Você é muito jovem para ter perdido ambos os pais.

— Eu tinha onze anos quando eles morreram, mas a minha tia e seu marido tomaram conta de mim.

— Eu sinto muito por sua família.

— Obrigado.

— Mãe? Eu acho que eu vou mostrar para Alfonso a cidade.

— Certifique-se de mostrar a ele o poste de telefone que você bateu durante seu teste de condução.

— O que? — Poncho disse, olhando para mim.

— Nós estamos saindo agora. — eu disse, levantando-me e puxando Poncho de pé. A qualquer momento as minhas fotos de quando bebê nua seriam exibidas, e havia um monte. Eu tive uma fase não-roupas que durou vários meses, e havia uma abundância de provas dessa fase. Não que Alfonso não tivesse visto tudo o que havia para ver, mas ainda assim.

— Você bateu em um poste de telefone? Tinker, por que você não me deixa dirigir? — Disse Alfonso.

— Cale-se. — eu disse quando eu cheguei no lado do motorista. — Você não conhece esta cidade como eu. Então, eu estou no comando.

— Sim, senhora. — ele disse, inclinando um chapéu imaginário.

— Você tem um chapéu de cowboy?

— Eu tenho um no meu armário na casa de Hope e John. Por quê?

— Oh, por nada. — Eu liguei o carro, imaginando Alfonso em um chapéu de cowboy e nada mais. Yum.

— Então, para onde?

— A biblioteca. Duh.

— É claro. — Ele se virou para o meu CD, pulando de uma música que ele gostava. — A propósito, você deveria trazer aquele vestido vermelho para a escola com você.

— Foi por isso que você demorou tanto tempo no meu quarto?

— Eu estava apenas verificando as coisas. — disse ele.

— Claro que sim. Você estava procurando esqueletos. Ou pelo menos fotos embaraçosas de mim com suspensórios.

— Eu aposto que você ficava linda de aparelho.

— Sim, linda é a palavra certa para isso.

Nós dirigimos por Waterville, e eu mostrei a Alfonso minha escola, a biblioteca e todos os lugares que eu costumava ir quando era mais jovem e precisava de um lugar para ir que não fosse em casa.

— Eu não tinha um monte de amigos, acredite se quiser. Eu costumava passar um bom tempo sozinha.

— Nada de errado com isso. A maioria das meninas dessa idade são vadias.

— É, não é? Eu realmente não fiz nada demais até a faculdade.

— Então, você quer voltar para cá?

— Ah, inferno não. Isso não é onde eu quero estar.

— Onde você quer estar?

— Em qualquer outro lugar. Quando Travis sair, eu não quero estar onde ele possa me encontrar.

— O que fez você ficar em Maine? Você poderia ter ido para o exterior.

Eu suspirei enquanto eu dirigia o passado do ensino fundamental. Então tive uma idéia boba e trouxe o carro para dentro do estacionamento. Eu pulei para fora, e Alfonso me seguiu. Parei de andar até que ele estivesse bem ao meu lado.

— Pega! — Eu gritei, batendo no peito e correndo tão rápido quanto eu poderia, antes que pudesse perceber o que eu tinha feito.