Fanfic: My Favorite Mistake (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ AyA/ Romance

— Tem algum conselho para mim, Alfonso? — Dulce disse.

— Basta falar com John sobre as ações de tecnologia, de palavras cruzadas do The New York Times, imóveis ou II Guerra Mundial e você ficará bem.

— Uhh. — Dul disse, o pânico claro em seus olhos.

— Eu estou brincando. Embora, você possa falar com ele sobre o mercado imobiliário. Ele adora comédias britânicas, os Pats, culinária asiática, e carros clássicos.

— Oh, graças a Deus. Cozinha e carros. Entendi. Embora, eu mesma poderia ter me ajudado com minhas próprias ações.

— Você vai ficar bem. Não se preocupe muito. — disse Christopher, lançando o seu cabelo.

Os olhos de Alfonso se jogaram em cima de mim antes dele abaixar a sua voz.

— Você disse a ela sobre Harper? — Como eu não podia ouvi-lo. Ele estava de pé à dois metros de distância.

— É claro.

Dulce, Christopher e Alfonso todos olharam para mim. Parecia que eu era a única de fora.

— Quem é Harper? — Eu disse, fazendo a pergunta óbvia.

— Minha irmã. Ela tem paralisia cerebral de uma queda que teve quando era um bebê. Não é uma grande coisa, mas a nossa casa está cheia de rampas e equipamentos e materiais, por isso é melhor preparar as pessoas antes do tempo. — disse Christopher.

— Quantos anos ela tem?

— Sete. — disse Ucker. Eu podia sentir Alfonso observando meu rosto, como se ele estivesse antecipando a minha reação. Como é que ele achava que eu iria reagir?

— Então, de qualquer maneira, é onde vamos estar neste fim de semana. Vejo você amanhã? — Ucker disse.

— Ok. — Dulce disse, dando-lhe um beijo.

Eu podia ouvir Belinda revirando os olhos.

— Tchau, Dul.

— Boa noite, Ucker.

Christopher acenou para o resto de nós e saiu.

Dulce suspirou e inclinou-se sobre o balcão.

— John? Uau, eu acho que você é a primeira garota que ele deixou usar um apelido. Você deve estar fazendo algo certo.— disse ele com uma piscadela.

— Alfonso. — eu disse em um tom de aviso.

— O quê? Isso não era ser idiota. Era ser brincalhão.

Eu apontei para ele e estreitei os olhos.

— Você está em gelo fino, senhor.

— O que você está falando? — Dulce disse.

— Alfonso deve não ser um idiota pelo resto do dia.

Ela ficou boquiaberta com Alfonso.

— De verdade? Isso é possível?

— Sou eu que preciso de uma ducha? — ele perguntou a todas nós.

— Sim. — dissemos em uníssono.

— Então, eu posso ser um idiota agora? — disse ele.

— Não. Você tem que terminar a noite. Quando você acordar amanhã de manhã, você pode voltar a ser idiota. Até então, você tem que ser bonzinho.

Ele havia sido surpreendentemente agradável, deixando-me ir primeiro para o chuveiro, e ele colocou nossas pinturas na parte de trás da porta. Ele até me fez uma xícara de chá e trouxe-a para mim. Era como se ele estivesse me amanteigando, mas eu não conseguia descobrir o porquê.

— Ser bonzinho é chato.

— Ser bonzinho é legal. — eu disse, não olhando para cima do meu e-reader. Alfonso estava ocupado com seu violão, arrancando apenas seqüências aleatórias.

— Isso não faz nenhum sentido.

— Então, sobre o que é o seu encontro com Joe? — Eu tentei de novo. Eu estava tentando espremê-lo, na esperança de pegá-lo desprevenido.

— Boa tentativa, Tinker. Só porque eu tenho que ser bonzinho, não significa que eu vou ser um capacho.

— Não é ser um capacho. É estar dizendo a verdade.

— Às vezes as pessoas não querem a verdade. Às vezes a verdade é pior do que uma mentira. — Ele colocou seu violão de lado e subiu em suas cobertas. A qualquer momento os pugilistas iriam sair.

Eu tive que concordar com ele sobre isso. Nós estávamos fazendo essa dança ao redor de nossos segredos, nos aproximando e depois nos afastando. Eu não sabia qual de nós ia escorregar primeiro.