Fanfic: Criando o Própio Futuro

Ao ouvir isso, Kate sentiu o coração saltar, e se sentiu congelar.

-Não, não... Não é isso... –Ela disse, olhando-o nos olhos.

            Ao ouvi-la negar a teoria com tanta veracidade, Gustavo sentiu um alivio incomparável.

-Então me diz Kate... Pelo amor de tudo que você mais ama! Diz-me o que está acontecendo.

-Eu... Acho que as coisas estão indo rápido de mais.

-E isso é um problema?

-É perigoso.

-Kate, eu sempre calculei minha vida e tratei dela como um roteiro de trabalho... Com você eu sou eu mesmo... Não meço resultados e faço o que quero fazer... Sou assim perto de você porque você é assim...! Mas quando se trata de obedecer ao que o coração nos diz... Aí você quer ser refreada?

-Gustavo, eu não quero me machucar!

            Ele engoliu em seco.

-E não vai...

-Não temos o controle de nosso futuro em mãos.

-Então vamos criar nosso próprio futuro.

-Eu... Só estava pensando... Você tem a sua vida, eu tenho a minha... Quando essa aventura acabar... Cada um vai para um lado oposto ao outro.

-Eu te sigo, onde quer que você vá.

-Não... Não vai seguir. –Ela sussurrou e então o abraçou.

            Eles passaram o restante da noite deitados na cama admirando, um ao outro, até que dormissem. De manhã, bem cedo, Kate foi acordada com um beijo de Gustavo. Abriu os olhos e o viu com uma bandeja em mãos.

-Já amanheceu? –Ela perguntou se despreguiçando.

-Já sim... –Então ele depositou um beijo no lóbulo da orelha dela e outro nos lábios.

            Ela sentou na cama para apreciar o café da manhã, mas antes disso foi ao banheiro recompor-se.

Depois de executar suas higienes pessoais, voltou ao quarto e tomou café com Gustavo. Enquanto ela tomava um copo de suco de laranja ele parou para admirá-la discretamente.

-Quando você faz 18 anos? –Ele perguntou, de repente.

-Ah... Vejamos... Daqui á poucos dias.

-Quantos dias?

-Daqui á uma semana e 2 dias.

-Está muito perto!... – Ele observou surpreso por ela não ter lhe dito isso antes.

-Sim... –Ela disse não se importando, então ela sorriu. –Por quê? Não quer que eu deixe de ser sua garotinha para ser sua... Mulher.

            Ao perceber que ela havia se arrependido de ter dito aquilo, apenas por vergonha, ele riu.

-Então quer dizer que você é a minha garota?!

-Não foi isso que eu quis dizer.

            Eles riram.

-Eu gostei disso... Minha garota. –Ele disse enquanto deslizava a mão pela coxa dela, e depois a cintura e os seios. Ainda que por cima da roupa, Kate sentia os pontos que ele tocava queimar, arder e em seguida formigarem.

-Mas não acostuma... –Ela provocou.

-Claro que não... Como você mesma disse, daqui á uma semana e 2 dias você será minha mulher.

            Ela suspirou.

-Quem me dera... –Ela admitiu.

            Ele pegou a bandeja e colocou no chão, para em seguida debruçar-se e beijar Kate.

-Temos que nos aprontar. –Ela disse contra sua própria vontade.

-Isso pode esperar.

            Ele tirou a camisa e tirou a blusa de Kate. Traída pelo desejo, ela ajudou Gustavo a tirar a calça e tirou a sua própria.