Fanfic: Escolhi Amar Você | Tema: Vondy

Capítulo 5

“Teniamos tantos sueños

Que jamás lós vi cumplir

Planeando siempre el mañana

Pero ahora estoy sin ti” (Aleph – Anahi)

Mai logo trouxe a comida enquanto Annie tirava aquela roupa encharcada. Ela falava a todo momento, mais eu estava com o pensamento distante, mal tinha tocado no prato até agora.

Mai: Então...Acho que é isso –suspirou, me encarando- Está me ouvindo Dul?

Dul: Claro –sai de meus devaneios, a encarando, e Mai soltou uma risada fraca-

Mai: No que está pensando?
Dul: Nada –dei de ombros-

Mai: Nada....Tem nome e sobrenome no caso? –riu, e eu revirei os olhos- Quer saber? Nunca pensei que diria isso mais faz o que Annie te disse -se levantou, com o prato na mão- Vocês precisam conversar

Dul: Não sei –suspirei, passando as mãos pelo rosto- Esse é o menor dos meus problemas agora

Mai: Porém o que você mais quer que se resolva –deu de ombros- Mal tocou na comida

Dul: Tô sem fome –suspirei-

Annie: Novidade seria se estivesse néh Maria? –desceu as escadas, com um pijama maior que ela-

Conversamos, na verdade eu mal me pronunciava, tanto que subi pra dormir cedo...Previa minha sentença de morte no dia seguinte! O orgulho já começava a sair de canto e cogitava a ideia de ir falar com ele na manhã seguinte, mais enfim...Preferi esquecer isso um pouco, e fechei os olhos, ignorando o mundo por um instante.

 O dia não demorou muito amanhecer, ou talvez eu quase não preguei o olho...A Segunda opção é mais provável! Decidida, certa (Ou quase isso) Tomei um banho quente e me troquei. Calça jeans, dois casacos, botas e um capuz de lã pra tentar aliviar o frio mexicano de 8:00 da manhã, só em circunstâncias assim pra eu acordar cedo!

 Era pouco provável ele ainda estar dormindo, fazia o tipo que acordava cedo e tentava me convencer, inutilmente, a fazer o mesmo. Peguei o primeiro táxi que passou, o motorista me cumprimentou com um sorriso simpático e partiu, rumo a Vina Del Mar , não muito longe daqui. Não demoramos muito pra chegar, entreguei o dinheiro a ele  fiquei um tempo parada a entrada do prédio, refletindo se iria mesmo fazer isso.

-Menina Dulce?

Olhei pro lado, e vi Joaquim me encarando com um sorriso no rosto. Ele é o porteiro do prédio desde a época que eu morava aqui, barba grisalha e o cabelo branco, vistoso, lhe devolvi o mesmo sorriso, ele saiu de trás da bancada  veio até mim.

Joaquim: Ah meu deus, quanto tempo não te vejo –me cumprimentou com um breve abraço- Esqueceu dos amigos?

Dul: Nada –ri fraco- Só estava meio sem tempo ultimamente

Joaquim: Entendo –sorriu novamente- Quer ver Christopher?

Dul: Ele está? –franzi o cenho-

Joaquim: Acabou de ligar pra dar bom dia –riu- Pode subir

Dul: Obrigada, e Bom dia

Ele me respondeu com um aceno, e eu entrei no elevador. Christopher e seu cavalheirismo, não há um dia em que não ligue pra dar bom dia pro porteiro, até nos piores.

 O elevador parecia não chegar nunca, e o pior é que eu não sabia se voltava ou se saia quando a porta enfim se abriu. Respirei fundo, e minha situação era tão alarmante que coloquei o pé direito pra fora primeiro, talvez desse sorte!

 Minhas mãos comichavam depois de terem apertado a campainha, e eu já roia as unhas como uma louca. Meu alivio em poder vê-lo de novo era visível nos olhos, o coração a essa altura já palpitava.

 Mais a empolgação deu lugar a um nó na garganta, e o sorriso deu lugar a uma vontade incontrolável de chorar. No lugar dele Marian veio abrir, usava só uma camiseta cobrindo todo o corpo.

 Não tinha o porque de estar aqui, u disse pra ele seguir a vida! Mais ela?! Era o motivo de quase todas as nossas brigas, ela já era demais pra mim! Ele aparceu logo atrás, e arregalou os olhos incrédulo quando me viu.

Ucker: D...Dulce? –perguntou, respirando pesadamente- O que está fazendo aqui?