Fanfics Brasil - 5 Laços de Sangue 2

Fanfic: Laços de Sangue 2 | Tema: Primeiro Amor


Capítulo: 5

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2022


A minha exposição está perfeita, os melhores críticos da cidade estão presentes, os jornais, as revistas, estes novos artistas estão a ser um sucesso. E foco-me uma vez mais no meu trabalho para esquecer a minha vida pessoal, tem resultado perfeitamente até hoje. Estou a parabenizar um pintor quando sinto um arrepio na espinha, uma sensação que me é familiar desde ontem à noite, os meus saltos agulha começam a sentir o dobro do peso que conseguem aguentar, o meu coração acelera e quando me viro lá está ele. De fato preto que fez a minha memória viajar imediatamente para 2009 quando me pediu para ir com ele escolher um fato para o casamento da minha irmã.


2009


A minha irmã está a quinze dias de casar e apesar de estar a gostar de ajudar com os preparativos e a organização da cerimónia na Igreja não quero que ela saia de casa. Tenho medo de nunca mais a ver, de perder a proximidade que temos. 


É sábado mas o tempo não está muito quente para ir à praia e a minha mãe está a tomar conta do filho do meu irmão. O Lucas está a brincar na parte da frente da casa enquanto Boris dá pequenos passos atrás dele para o impedir de cair dos passos ainda pouco seguros. A minha reação ao ouvir a sua voz foi imediata e rapidamente me sentei na soleira da porta da entrada a vê-los brincar. 


 -Vens comigo comprar um fato para o casamento? - Ah nem acredito que quer a minha ajuda para comprar um fato, porquê que não leva a namorada?


 -Posso ir, vamos agora? - Claro que não ia perder isto por nada, só o agradável pensamento de o ver de fato fez surgir em mim uma excitação. 


 -Sim, estou só à espera da minha avó. - Dito isto com um sorriso, a minha excitação de esperar um momento a dois numas das cabines da loja de fatos foi desaparecendo juntamente com um acenar de cabeça.


A avó dele chegou e para melhorar ainda mais a minha fantasia a minha mãe também ia connosco. 


 -Vai à frente que nó vamos atrás por causa do menino. - Ainda agora tinha começado a tarde mas já estava a gostar da presença da tia da minha mãe. Sendo assim sentada no lugar do passageiro e com a minha mãe no banco de trás distraida pelo meu sobrinho os nossos dedos iam-se tocando de cada vez que a sua mão mexia nas mudanças. 


 Uoh! Fica bem, mas não fica perfeito, se bem que pela reação do meu corpo estava suficientemente bem. 


 -Então? - Aqueles olhos brilhantes ansiosos por uma resposta olhavam para mim.


 -Fica-te bem! - Dizem as duas ao mesmo tempo, o corpo dele continuava imóvel e a sua expressão intacta, enguendo o sobreolho em minha direção.


 -Acho que não! - Com o nariz torcido e a testa franzida foram as únicas três palavras que saíram da minha boca. 


Desapertando o botão da camisa solta um sorriso em forma de agradecimento. Parece que não fui a única a não ter ficado satisfeita.


 -Estás a ver, não custa nada! - Caminhando para o carro diz-me entre sorrisos de vitória.


 -O quê?


 Seres sincera! Vês não custa nada dares uma opinião sobre mim, deixares-me saber que reparas em mim. 


 Ai aquele sorriso como é que posso resistir, eu sei que é meu primo, mas também as nossas mães é que são relacionadas, nós já nem chegamos a ter o mesmo sangue. 


 -Oh era uma opinião, não precisavas de ter ignorada as outras.


 -Era a única que me interessava. -Dá-me um beijo na testa e abre a porta do carro.


 Uau, os meus olhos estão grudados, o meu sorriso estampado no rosto e os meus dentes cravados no lábio inferior, este sim fica sexy, desta vez nem foi preciso perguntar nada, todo o meu corpo respondia positivamente áquele fato. Boris olha para mim e num só movimento afirma que vai levar o que tem vestido. 


 Aquele dia despertou em mim um sentimento que desconhecia, o meu mundo busculou, mudou, eu mudei, os meus pensamentos e ideais mudaram, os meus receios desapareceram, naquele dia a minha única preocupação era que queria ser desejada por aquele homem, homem que conheci toda a minha vida mas que nunca me olhou daquela maneira, aquele olhar rodopiam na minha mente, ninguém o vai adorar e com certeza não é o genro de sonho da minha mãe.  Era como se a minha existência se resumisse àquele moreno de terno preto cintado e gravata vermelha mal apertada.   



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Autor(a): rainhadossonhos

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