Fanfic: Dyed Storm | Tema: Romance, Colegial, Amizade, Shoujo, comédia.

A porta foi se abrindo de vagar e os meus batimentos cardíacos se acelerando, meus ouvidos já estavam se preparando para ouvir uma bronca e minha mente já estava formulando umas 30 desculpas. Assim que a porta se abriu, uma figura baixa e gorda e com cabelos brancos em um coque apareceu; uma senhora que parecia um botijão roxo pronto para explodir, sério ela usava saia e um casaco ambos da cor roxa, e uma meia calça preta e sapatos com um certo salto da cor branca.... breeega uhg... ela analisou minhas roupas e fez uma cara que deixava o obvio oque ela estava pensando "Essa ai é encrenca." Aff.

– Pois não ? - Perguntou a senhora.

– Eu sou uma aluna nova... Lilian Snow, ainda não sei minha sala.

– Venha entre. Disse o botijão roxo caminhando para dentro da sala, eu a segui.

– Sou Drika Mayer a diretora. - Ela se sentou atrás de uma mesa de madeira amarela.- Como chegou um pouco... atrasada sugiro que hoje você conheça a escola primeiro, e depois do intervalo vá para a sala.

Imagino qual sala deve ser a minha, aquela escola era tão grande... devia ter o triplo do tamanho da minha antiga escola. Tudo pare parecia outro mundo, a sala da diretora era grande com três paredes em braco, e a que ficava atrás dela com um grafiato roxo, ela devia adorar aquela cor. Mesmo ela sendo a diretora tudo ali era tão organizado que me dava arrepios, os sofás de canto de couro preto alinhados perfeitamente, o armário preto encostado na parede com nenhuma porta aberta, as cortinas abertas de ambos lados de modo simetricamente bilateral, nenhum papel no chão, tudo perfeito exceto pela papelada em sua mesa, ela mexeu em alguns papeis e após colocou o óculos.

– Sua sala é... - depois de algum tempo olhando os papeis, concluiu ela. - 2° ano sala 5.

– Entendi, obrigada.

Sinceramente aquela velha era chata não queria mais ficar ali. Me dirigi a porta, e antes que ela pudesse me chamar saí da li. Olhei para ambos lados só se via corredores vazio. O 3° andar era o seguinte, era um corredor enorme, salas a direita, janelas a esquerda e no meio do corredor uma escada que descia para o 2° andar, que foi onde imaginei estar minha sala, pois todas as salas do terceiro andar eram do 3° ano, exceto a da diretora. Desci até o segundo andar, ele era idêntico ao terceiro a única diferença era a cor das paredes o 3° andar tinha as paredes bejes e as portas brancas, e esse tem as paredes cinzas e as portas azuis, e bem o primeiro andar as parede são azuis e as portas brancas... vai entender. Minha sala devia estava por ali, não foi difícil encontra-la. Depois de cinco minutos o intervalo começou, eu não tinha oque fazer olhei para a janela que estava aberta fui até ela e apoiei meus braços, coloquei o foninho e estava esperando o tempo passar.

– Hey... HEY! - Gritou uma voz feminina.

Olhei, era uma garota acompanhada de outras duas, a do meio era morena e tinha um cabelo longo e sedoso, era super magra e bem bonita, ela sabia se maquiar... diferente das outras duas.

– Hmm..? - respondi tirando um foninho.

– Você está no meu lugar ! -Disse ela rindo.

–Éh saí! - Disse a garota do lado esquerdo, ela era ruiva com lindos cachos.

Olhei para ela e depois olhei em volta.- Sério ? Legal, foda-se.

Coloquei meu fone de volta e voltei a olhar para a janela, ela puxou meu fone e derrubou meu celular. ELA DERRUBOU MEU CELULAR ! Eu acho que eu devia estar tendo um pesadelo, não podia ser real... ah cara eu estou com tanta raiva. Quando eu menos percebi já tinha umas pessoas paradas olhando, mas ninguém ousava se aproximar acho que ela devia atormentar todos ali.

– ME ESCUTE QUANDO EU ESTIVER FALANDO CONTIGO SUA... - Gritou ela, porém logo pausou e ficou imóvel me olhando seriamente. - DEFORMADA !

Ela apontou para os meus olhos, quando ela puxou meu fone, minha franja de lado foi para trás, que desgraçada... ela... lagrimas tentaram começar a se formar; odiava esse olhos! A palavra ``deformada`` ecoava na minha mente. Me aproximei dela e a puxei pela gola da blusa, tive medo da minha voz falhar pois minha garganta estava doendo, como aquela sensação que tenho antes de chorar, porém minha raiva era maior.

– Escuta aqui sua vadia, se você está achando que pode se folgar para cima de mim ? Saiba que com a mesma facilidade que eu piso no chão eu posso pisar na sua cara. - Com a outra mão peguei no punho dela e apertei e a puxei com força para baixo. - JUNTA, cadela! - ordenei.

Ela me olhou com o rosto contrariado e depois soltou uma gargalhada. Vocês ouviram oque a deform... - dizia ela.

Levantei meu punho e fechei a mão para acertar a cara daquela vaca, porém alguém segurou minha mão, olhei para trás era o bonitinho de cabelos castanhos que sabia meu apelido.