Fanfic: Separadas pelo casamento | Tema: Portiñon

- O quê?

- Sabe há quanto tempo eu não durmo com alguém? Onze malditos meses! - Gritei e ela arregalou os olhos. - Pois é amiga. Christopher também me traiu para tirar o atraso. Eu estava trabalhando muito, estava organizando dois casamentos ao mesmo tempo e além disso, eu ainda organizava o nosso secretamente. Eu estava fazendo uma surpresa. Ele sempre dizia como queria casar comigo e eu estava fazendo tudo do jeitinho que ele sempre planejou pra gente. Mas então, teve um dia que eu voltei mais cedo para casa e quem me fez uma surpresa foi ele, esparramado na minha cama com a vizinha do sétimo andar.

- Eu... eu... eu não... - Dulce tentou falar mas só gaguejava.

- Você não sabe como isso dói! Ele estava com aquela mulher há mais de seis meses. Estava me enganando o tempo todo quando dizia que me amava, que queria casar comigo. Eu não tinha tempo pra dar pra ele, então ele foi procurar quem tinha. - Mordi o lábio inferior com força e cruzei os braços. Eu nunca tinha contado aquela história pra ninguém. Para minha filha e todo o resto eu e Christopher havíamos terminado por assuntos divergentes. Realmente muito divergentes, afinal ele queria a biscate e não a mim.

Dulce então se levantou e tirou a grossa camiseta branca do pijama.

- O que você está fazendo? - Perguntei franzindo a testa, tentando não olhar para seus fartos seios, agora descobertos.

- Você não transa há onze meses, vou te fazer um favor, do melhor jeito possível.

- O quê? - Eu quase gritei com a voz completamente falha. Ela começou a tirar o short e eu desviei o olhar por mais difícil que fosse. Levantei da cama, mas ela me puxou de volta não deixando com que eu me soltasse. - Dulce eu sou a organizadora do seu casamento. - Disse de olhos fechados para não ter que olhar para o seu corpo, agora coberto apenas por uma calcinha.

- Eu sei disso. Você prefere que eu saia com uma prostituta?

- Eu prefiro que você pegue sua noiva de jeito. - Ela riu e me puxou com força, colando nossos copos. Ela era quente. Forte.

- Anahi vai ser só sexo. A gente pode até fazer um acordo se você quiser. - Ela acariciou minha cintura, apertando-a devagar e eu senti meu corpo entrar em alerta. Aquilo não era normal.

- Eu gosto de homem e além do mais essa história de só sexo nunca funciona.

- Por isso mesmo que vai funcionar! Você gosta de homem e eu vou me casar, por que não funcionaria? Não é como se eu fosse largar a Maite pra ficar contigo, mas sexo é uma necessidade básica e eu acho que nós duas estamos precisando. Fora que você nunca ficou mulheres. - Já havia ficado sim, mas só beijos. - Só experimenta, deixa eu te aliviar, vamos juntar o útil ao agradável. 

Abri a boca pra falar, mas a fechei logo em seguida, abrindo os olhos bem devagar e vendo Dulce me encarar de um jeito profundo. Ela estava só de calcinha, me abraçando, fazendo questão de imprensar seus seios contra os meus. Eu não podia negar que ela era muito sexy e que aquilo estava me excitando. Era uma proposta tentadora mas ia contra tudo que eu acreditava e jurava não fazer. Christopher tinha feito isso. E se Maite descobrisse e cancelasse o casamento? Minha reputação ia por ralo abaixo, o nome da minha família ia por ralo abaixo. Respirei fundo e fechei os olhos novamente, sentindo- a encaixar sua coxa bem no meio das minhas pernas. Meu Deus, ela estava tornando as coisas mais difíceis.

- Dulce isso não é certo, isso não vai dar certo.

- Só experimenta.

- Você vai estar me usando pra ter prazer.

- Você vai estar fazendo a mesma coisa e ainda tem o bônus de a coisa ser nova pra você. - Droga ela sabe argumentar. Eu estava prestes a ir pra cama com uma mulher. Eu não acredito que estou prestes a ir pra cama com Dulce Maria. 

- Mas e a sua fidelidade?

- Vou continuar sendo fiel se continuar amando Maite. Dormir com você não vai mudar isso. - Ela deu de ombros.

- Mas e se a gente se envolver emocionalmente? 

- Isso não vai acontecer Anahi.

- Como você pode ter tanta certeza?

- Eu sei separar sexo de sentimento, acho que você deveria aprender a fazer o mesmo. - Ela disse e eu soltei uma risada meio desesperada. - Vai Anahi, vai ser só diversão.

Eu não disse nada, apenas abaixei os olhos e soltei um longo suspiro. Dulce soube que aquilo era o meu sim. Ela foi subindo suas mãos por dentro da minha camiseta e eu levantei os braços pra facilitar, vendo o tecido ser jogado do outro lado quarto. Dulce já desabotoava minhas calças e em segundos eu já estava livre delas, sentindo os lábios de Dulce no meu pescoço, mordendo, lambendo, puxando o meu corpo para o dela como se pudéssemos nos fundir.

Desajeitadamente caímos na cama soltando algumas risadas excitadas enquanto eu estava em total estado de alerta. Suas mãos sedentas percorriam o meu corpo como se fossem seu maior objeto de desejo e eu elevei meu tronco para que ela tirasse me sutiã, ouvindo-a soltar um risinho satisfeito. Senhor eu estou mesmo fazendo isso?

De súbito Dulce encerrou nosso contato e eu encarei fundo seus olhos que agora brilhavam de luxúria. Sentia seu sexo pressionado contra minha coxa, emanando um calor que me deixava toda molhada. Rolei os olhos por todo o seu rosto, até abaixar o olhar para encarar seus seios. Redondos e fartos.

- Belos seios. - Disse e ela riu.

- Obrigada. 

 Ela não disse mais nada, apenas desceu o corpo e quando dei por mim sua boca já estava em um de meus seios. Soltei um gemido e entrelacei meus dedos em seus cabelos, relaxando meu ventre. Eu estava tão sensível. Dulce abocanhava um de de meus seios com força enquanto massageava e apertava o outro. Eu gemia baixinho respirando pesado e fechando os olhos sentindo o que aquilo causava em mim. Ela beijou entre meus seios e sua língua alcançou o outro seio. Gemi seu nome bem devagar e senti algo úmido em minha coxa. Oh merda Dulce estava excitada.

Empurrei sua cabeça mais pra baixo e ela arranho meu abdômen me fazendo arfar. Dulce foi arranhando toda a minha pele de um jeito que me deixava completamente incendiada. Ela distribui beijos bem no final do meu ventre e tirou minha calcinha numa lentidão pavorosa e proposital. Ela lambei a parte interna de minhas coxas e eu já tinha meus dedos perdidos entre seus cabelos enquanto sentia  o meio de minhas pernas pulsar, completamente molhado. Não demorou muito para que a língua de Dulce envolvesse meu clitóris e eu soltasse um gemido descontrolado.

Ela fazia diversos movimentos em meu clitóris, sugando-o de leve. 

Sua língua fazia diversos movimentos em meu clitóris, sugando-o de leve, impulsionando sua língua contra ele e a movendo rapidamente de diversas formas me fazendo gemer de um jeito quase desesperado. Senti seus dedos entrarem em mim e não pude deixar de me contorcer na cama, puxando os o lençóis e seus cabelos. Enquanto a língua de Dulce brincava com meu clitóris seus dois dedos me penetravam numa velocidade indescritível. Eu gemia e me contorcia, abria mais as pernas e pressionava sua cabeça contra meu sexo numa tentativa nula de conseguir mais prazer. Agora ela me penetrava com três dedos enquanto eu rebolava pra ela e sua língua fazia movimentos circulares em meu clitóris. EU queria gritar de tanto prazer. Ela tirou seus dedos de dentro de mim e apertou minhas coxas com as duas mãos e eu ergui o rosto para ver o que ela iria fazer, não chegando nem a tempo de completar o movimento e já desfalecendo de prazer quando senti que sua língua me adentrava. Eu rebolava, me contorcia, me tocava, numa tentativa de aumentar aquele prazer arrebatador. Ela fazia movimento circulares dentro de mim com sua língua, depois saia de dentro de mim e me chupava, lambia todo meu sexo e penetrava com sua língua novamente, até que fui tomada por um prazer tão grande que me fazia balbuciar sílabas desconexas e gemer seu nome num volume vergonhoso.

Quando eu estava quase no meu ápice Dulce desfez nosso contato e se levantou da cama, tirando sua calcinha apressadamente. Arqueei meu corpo com uma cara emburrada e a respiração alterada. 

- O que você está fazendo? Por que você parou? - Perguntei e ela riu sentando na cama, agora completamente nua. Ela era maravilhosa. Uma deusa, sua pele era clara e suas curvas definidas, tudo no lugar certo, nem de mais nem de menos.

- Vamos ter prazer juntas. - Foi tudo o que ela disse com a voz sufocada de tesão. Realmente era meio injusto que só ela me aliviasse. Mas eu estava absorta demais naquele momento pra pensar nisso.

Seus braços envolveram minha cintura fazendo com que eu me sentasse também e ela me ajeitou em seu colo. Logo posicionou sua perna sobre a minha, fazendo os nossos quadris ficarem da mesma altura. Pensei em reclamar sobre o desconforto daquela posição mas antes que pudesse fazê-lo, senti meu sexo roçar no dela. Joguei minha cabeça para trás e gemi de prazer. Aquilo era maravilhoso. 

Dulce rebolava e impulsionava o corpo pra frente enquanto eu fazia a mesma coisa. Ela movia seu corpo de forma agressiva e apertava meus ombros, fechando os olhos e gemendo de prazer. Gemíamos no mesmo ritmo. Ela começou a apertar minha cintura e eu soltei um gemido agudo e involuntário, sentindo minhas pernas desfalecerem e todo nosso contato ficar ainda mais molhado. Dulce gemeu com aqui e aumentou a velocidade, eu gemia enquanto ela rebolava, até que sua expressão relaxou por completo e eu senti seu gozo escorrer por minhas coxas.