Fanfic: Separadas pelo casamento | Tema: Portiñon

Não falamos nada durante o trajeto inteiro porque eu não tinha assunto nenhum com ela e não queria que ela ficasse irritada comigo, o humor normal dela já não me é dos mais agradáveis. Logo em seguida chegamos na floricultura. 

- Oi, bom dia. - Disse para a mulher que caminhava por entre as flores dispostas no grande lugar. - Eu te ligue i há alguns dias falando sobre a decoração de um casamento na Igreja St. Thomas, você se lembra?

- Ah, claro que sim. Você disse que era um casamento bem grande e eu lhe disse que essa era a nossa especialidade. - Ela sorriu.

- Isso mesmo, então, viemos escolher as flores.

- Ah sim, vou pegar a fichinha pra vocês, um minuto. - Ela deu mais um sorriso e foi para um grande balcão mais a frente.

Maite olhava encantada as flores, as vezes cheirava algumas e sorria sozinha. Suspirei, esperando a simpática mulher voltar com a ficha de requerimento.

- Me indica alguma? - Maite perguntou.

- Rosas são clássicas. - Foi tudo o que eu disse com um sorriso de canto. 

A dona da floricultura voltou com uma porção de papéis de requerimento que eu logo tratei de começar a preencher com todos os detalhes e o endereço da Igreja de St. Thomas.

- Então qual é o temando do casamento? - A senhora perguntou.

Dulce escolheu aquele momento pra chegar. Ela caminhou até Maite com um sorriso e lhe deu um beijo no rosto, acabei desviando o olhar porque eu senti uma vontade absurda de rir. A mulher tinha o queixo caído e não parava de encarar as duas, provavelmente havia reconhecido o casal queridinho da América.

- Acho que elas respondem a sua pergunta. - Disse rindo. A mulher levantou o rosto e assentindo, com os olhos brilhando.

- Vai ser um prazer fazer o casamento de vocês. - Ela disse as duas, que sorriram de modo terno.

- Obrigada, de verdade. - Dulce disse com seu lindo sorriso.

- Que flores vão querer?

- Eu ainda não sei. - Maite respondeu saindo dos braços da noiva. - O que você me recomenda? - Maite e a mulher saíram andando pela loja. Dulce olhou pra mim e começamos a rir, pelo menos ela tinha conseguido sair do apartamento.

- Você viu a chave na mesinha? - Perguntei num sussurro.

- Não. - Ela me olhou confusa.

- Então como é que você saiu? 

- Pela escada de incêndio. - Ela respondeu e eu comecei a rir. Meus Deus, Dulce saindo pela escada de incêndio do meu apartamento. Essa era uma cena que eu pagaria pra ter visto, pena que eu não estava lá.

- Dulce. - Maite a chamou. - O que você acha de lírios rosa para a decoração da igreja?

- Acho ótimo amor. - Dulce caminhou até Maite e sorriu. Eu a segui, porque não queria ser deixada de lado. Maite olhou para os lírios mais uma vez e assentiu para a mulher que tinha uma prancheta na mão. 

- Para o salão de festas acho que poderíamos usar rosas e crisântemos. - Maite acrescentou.

- Sim, claro. - A mulher assentiu escrevendo. - Onde é que vai ser a festa mesmo?

- Grand Foyer. - Respondi.

- Ah sim, nossa vai ficar lindo. Podemos fazer arranjos bem altos para combinar com a decoração do local. - A vendedora sorriu.

Maite continuou olhando as flores. Dulce a seguiu e eu a segui. A vendedora anotou o endereço do Grand Foyer e da Igreja St. Thomas, junto com as flores que Maite queria por em cada lugar. Agora só faltava o buquê.

- Anahi que flores você escolheria para o seu buquê? - Maite me perguntou.

- Tulipas vermelhas. - Respondi de imediato. Ela franziu as sobrancelhas meio confusa e Dulce me fitou curiosa.

- Por que tulipas vermelhas? - Dulce perguntou.

- Uma vez eu li que tulipas vermelhas representavam o amor eterno. - Dei de ombros e sorri. - E é exatamente isso que quero quando me casar. - Dulce sorriu de volta pra mim, de um jeito fofo e carinhoso, mas Maite revirou os olhos.

- Eu não gosto de tulipas, então acho que vão ser rosas vermelhas mesmo. - A vendedora anotou.

- E qual vai ser o tipo do buquê? - A vendedora perguntou e Maite me encarou confusa.

- Existem quatro tipos de buquê: redondo, braçada, cascata média e cascata longa. - Expliquei. - Acho que o redondo seria o ideal nesse caso. - Maite assentiu e olhou para a vendedora que anotou o pedido.

- E que dia vai ser o casamento?

- Vinte e dois de dezembro. - Eu respondi.

- Tudo bem e a cerimônia na igreja é que horas?

- Sete. - Respondi.

- Chegaremos lá as cinco pra arrumar tudo. - A vendedora garantiu. - Vocês vão querer tapete vermelho, branco ou amarelo? 

- Não tem azul? - Dulce perguntou parecendo decepcionada.

- Vermelho. - Maite respondeu. Não pude segurar o riso.

- Já anotei o pedido. Estaremos providenciando os arranjos o mais breve possível. Tem algum e-mail para onde eu possa mandar as fotos dos ornamentos que podemos fazer? 

- Tem sim. - Respondi falando meu e-mail para a vendedora. - Eu mando as fotos para as noiva e te envio a resposta.

- Anahi acho que vou agora. Te ligo mais tarde pra gente ir na confeitaria. - Maite disse puxando Dulce.

- Tá bom. - Assenti.

- Tchau Anahi. Vamos Dul... - Maite a puxou de modo delicado pelo braço.

Ela caminhou com Maite por algum tempo e só se soltou de seu braço quando viu um vaso de tulipas vermelhas, onde parou de uma vez. Maite continuou caminhando, revirou os olhos ao sair da floricultura, Dulce ficou encarando as tulipas vermelhas, até retirar uma delas e me entregar com um sorriso.

- Um dia você vai encontrar seu amor eterno. - Ela disse.

- Assim eu espero.

Dulce me deu uma piscadinha e um sorriso, logo em seguida saindo da floricultura. E eu por algum motivo fiquei sorrindo feito boba. 

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Postado amores! :)

Kah: Eu só acredito pq vi que você postou e estou com muito medo do que mais pode acontecer essa semana. kkkk. Milagres acontecem! E bom... Dulce é mesmo tudo de bom nessa web, super espontânea! Conhece a web e sabe que ainda tem muita coisa pra rolar. hihi. 

pekenna: Super ferrou, mas não vai ser agora de imediato que a Maite vai descobrir. 

angelr:Pois é Flor... Sorte que elas são espertinhas. kk

: Maite no fundo é uma pessoa maravilhosa, você vai concordar comigo futuramente...E bom, se ela tem uma pessoa ou não nós só saberemos futuramente. kkk 

Larysse Silva: Ainda não vai acontecer isso, ela descobre de outra forma e bem mais pra frente.