Fanfic: Separadas pelo casamento | Tema: Portiñon

Subitamente Dulce se impulsionou pra frente e eu caí pra trás, afundando no colchão. Ela se desvencilhou de mim rapidamente e se levantou. Seus mamilos estavam enrijecidos e seu rosto todo vermelho. É ela estava bem excitada.

- Caramba Anahi! Você não tem jeito!

- Não tenho mesmo não. - Disse rindo e cruzando os braços.

Dulce foi em direção ao closet e voltou com os braços cheios de roupas. Jogou-as em cima da cama e começou a vestir. Apoiei meu rosto nas mãos enquanto a encarava com as sobrancelhas unidas. A gente não ia transar? Por que ela estava se vestindo? 

- O que você está fazendo? - Perguntei.

- Me vestindo. - Ela respondeu como se fosse óbvio e eu arqueei as sobrancelhas. - Vamos sair, lembra?

- Ah é. - Revirei os olhos. - Gosto mais da ideia de você na cama.- Disse e Dulce riu, terminando de subir o vestido de zíper pelo corpo.

Dulce deu a volta na cama e se aproximou de mim. Me cheguei mais para a beirada da cama e puxei o tecido para fechar o zíper que era todo frontal. Passei os olhos por cada detalhe do seu corpo, me demorando mais em sua calcinha que estava praticamente na altura do meu rosto. Bem devagar subi o zíper e encarei Dulce que me fitava com um desejo explícito nos olhos. Umedeci os lábios e ela fez o mesmo, logo engolindo seco.

- Não tente me excitar Anahi Portilla. - Dei risada e me levantei da cama.

- Desde quando você é chata assim hein? - Perguntei passando por ela e indo em direção ao banheiro.

Dulce me puxou para si e fez com que minhas costas colidissem com seus fartos seios. Ela apoiou o rosto no meu ombro e foi descendo a mão por todo meu abdômen até desabotoar minha calça. Ela colocou a mão dentro da minha calcinha e eu joguei minha cabeça para trás quando senti seu toque na minha parte mais sensível, massageando devagar. Gemi baixinho.

- Isso é ser chata? - Ela perguntou contra o meu pescoço massageando meu sexo.

- Por que você é assim hein? - Sussurrei com os olhos fechados.

Abri um poucos as pernas para dar espaço pra mão de Dulce. Seus dedos agora se moviam rapidamente. Dulce soltou um suspiro e um gemido e logo em seguida tirou a mão de dentro da minha calça.

- A gente continua isso mais tarde. - Ela disse com naturalidade e se afastou.

- O quê? - Abotoei minhas calças e a encarei com as maçãs do rosto completamente vermelhas.

- Mais tarde, quando chegarmos. 

- Dulce isso é tortura. - Arregalei os olhos e ela soltou uma gargalhada, se sentando na cama para calças as sandálias.

Caminhei até o banheiro e encarei meu reflexo no espelho, me ajeitando e pensando em como Dulce me deixava louca. Ela conseguia ser apressada e devagar, satisfazer todos os meus desejos e me deixar na expectativa. Aquele acordo foi uma das melhores decisões da minha vida sexual, se não foi a melhor delas.

Voltei para o quarto e ela já estava de pé me esperando. Pegou a bolsa de mão e indicou a porta para que fôssemos. Saímos da suíte rindo como se nada tivesse acontecido lá dentro e entramos no elevador, sendo acompanhados por um dos fiéis brutamontes de Dulce. Eu odiava aqueles homens enormes, não custava nada serem simpáticos.

Com um baque tremendo e um barulho alto o elevador parou e a luz se apagou, deixando-nos parados em algum andar abaixo. Dulce segurou minha mão com muita força e começou a respirar com dificuldade. Puta merda, o elevador parar é muita falta de sorte, ele tinha que parar justo comigo, Dulce e o brutamontes.

- Eu sou... sou... - Dulce tentou dizer com dificuldade e soltou minha mão. Senti que ela havia se afastado um pouco, mas não dava pra ver por conta do escuro. - Eu sou claustrofóbica.

- Puta merda! - Tateei no escuro em busca de Dulce novamente, queria que ela ficasse perto de mim. Logo logo o elevador voltaria a funcionar mas Dulce ia ficar naquele desespero por quanto tempo. Claustrofobia era um problema muito sério. - Dulce? Dulce vem aqui, fica aqui. - Eu a chamei e senti seu braço tocar o meu, logo a puxei num abraço apertado. - Pensa em mim, só em mim. - Disse baixo em seu ouvido, apertando-a contra mim. - Não pensa no elevador, nem no espaço. Pensa em mim e pensa que nós estamos juntas em algum outro lugar. E me aperta bem forte. Fecha os olhos e pensa em mim.

Apertei Dulce com força e torci para que ela estivesse fazendo o que eu pedi e para que aquilo funcionasse. Ela parou de tremer um pouco e depois de algum tempo voltou a respirar normalmente. Nós fica abraçadas por muito tempo. Eu não sabia quanto tempo havia se passado, só sabia que não podia soltá-la. Eu afagava seus cabelos, descia e subia minha mão por suas costas, para que ela soubesse que eu estava ali e não iria soltá-la.

Com outro baque e um barulho ensurdecedor a luz voltou e o elevador recomeçou a descer. Dulce se soltou lentamente de mim e se afastou completamente até que estivesse apenas ao meu lado. As portas se abriram e nós desviamos do número de técnicos aglomerados ali e algumas pessoas curiosas que arregalaram os olhos ao ver que era Dulce Maria presa no elevador.

- Vocês estão bem? Vocês passaram cinquenta minutos lá em cima. - Um dos técnicos perguntou.

- Cinquenta minutos? - Dulce perguntou boquiaberta.

- Sim está tudo bem. - Respondi por mim, Dulce e o brutamontes que não abria a boca. - Está tudo bem, não se preocupe, obrigada. 

Nós caminhamos pelo hall de entrada sem mais incômodo, mas antes de sairmos para as ruas de Nova York, Dulce me encarou. Ela ainda parecia completamente chocada. Não vou dizer que eu não estava, porque seria mentira. Eu não fazia ideia de que tinha se passado tanto tempo dentro do elevador, eu podia chutar uns vinte minutos ou vinte e cinco, mas cinquenta? Aquilo era muita coisa.

- Obrigada. - Dulce murmurou num suspiro agradecido.

- Não precisa agradecer. - Respondi com um sorriso fraco.

Ela tinha o olhar totalmente grato e parecia agradecida de todo o coração. Naquele momento eu percebi que não a conhecia. Mas não conhecia nem um pouquinho mesmo. Eu sabia do vestido que ela queria usar no casamento, do lugar onde ela queria se casar e de como era boa de cama, mas não conhecia realmente seus defeitos e qualidades. Vê-la escapar de um ataque de claustrofobia era o primeiro sinal de que estávamos realmente nos conhecendo, afinal, você não conhece verdadeiramente uma pessoa se não souber todas as suas paranóias e manias. E foi ali que eu vi que finalmente estava começando a descobrir Dulce. 

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Postado meninas! Geral amou a Dulce com ciúmes. *-*

ajmaterazzi: Poncho veio pra mostrar sua beleza masculina, pra por fogo e pra mais uma coisa que veremos depois. kkk

portinonnessa14: Dulce com ciúmes é mesmo bonitinho. kkk. E poxa, não posso te adiantar isso. Perderia a graça. kkk

pekenna: Dulce com ciúmes me lembra eu mesma, mas aí me lembro que eu com ciúmes sou bem pior. rs Postado.

angelr: Dulce com ciúmes não é nada Flor. Acredite! kkk. Postado.

Larysse Silva: Dulce sendo ela! *-*

Kiu Portiñon Chavez: Seja bem vinda! Postado.