Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Gatinhas do meu coração, olha quem está de volta! Eu o/ Kkkk. Bom, não estou 100% melhor, mas escrever sempre me ajudou muito, por isso resolvi tentar voltar a escrever e estou conseguindo por enquanto. Ainda estou sem PC e uma amiga que está postando, por isso continuará sendo 1 capítulo apenas por dia. Mas tentarei postar todos os dias. Não lembro onde parei de responder os comentários e para não esquecer de ninguém voltarei a responder os comentários a partir do capitulo de hoje, mas agradeço a todas pelos comentários e pelo apoio, se não fosse vocês sem dúvidas essa fanfic nem existiria mais, mas estou determinada a ir até o fim, mesmo que demore e eu encha o saco de vocês! Só peço paciência e que não desistam de mim, pois não desistirei dessa fanfic. Beijos minhas gatinhas.

— Deixa eu babar na minha sobrinha em paz? — Arqueou uma sobrancelha o olhando. Ele riu assentindo e dando de ombros. — Né Luh? — Fez voz de bebê exibindo caras e bocas para pequena que dava risadinhas, exibindo as covinhas na bochecha, fazendo Dulce se derreter. Os olhos brilhando enquanto fazia voz de bebê para brincar com a menina. Christopher, Marcela e Maite riram.

— Chegou quem faltava. — Uma voz animada soou atrás deles. Marcela sorriu o abraçando, sendo surpreendida por um beijo do mesmo, que segurou sua cintura com ganas, tomando os lábios da morena com sede, as línguas enroscando-se com desejo. Christopher arqueou uma sobrancelha exasperado pela cena, enquanto Dulce parecia divertida. — Feliz aniversário amor. — Sussurrou carinhoso acariciando o rosto da mesma que sorria amplamente.

— O. Que. Você. Pensa. Que. Está. Fazendo. Com. A. Minha. Irmã? — Christopher grunhiu entre dentes, falando pausadamente, avançando no moreno e segurando a camisa do mesmo que arqueou uma sobrancelha parecendo divertido.

— Relaxa Christopher. — Falou sorrindo tranquilo. — Sua irmã está em boas mãos. — Piscou para o mesmo, vendo o amigo fechar os olhos respirando fundo tentando controlar a vontade de soca-lo.

— Felipe eu te dou 3 segundos para sumir daqui. — Falou seriamente, fazendo três com os dedos. Após soltá-lo para não render-se a vontade de socá-lo.

— O aniversário é meu. — Marcela interviu exasperada. — E quem decide quem fica ou vai embora sou eu. — Definiu, puxando a mão do namorado para a pista de dança. Felipe ria acompanhando a mesma até a pista de dança, parecendo divertido.

— Isso só pode ser castigo. — Christopher choramingou.
Dulce riu, entregando a sobrinha para Maite quando a pequena choramingou parecendo incomodada e Maite justificou alegando ser fome, e foi atrás do marido. Dulce entregou a menina e se aproximou do marido rindo.

— Não sabia que era tão ciumento assim. — Disse cheirando o pescoço dele em uma carícia, vendo-o fechar os olhos com a sensação, ela sorriu dando leves beijos pela bochecha dele que mantinha os olhos fechados apenas sentindo. — Sua irmã está completando 20 anos, já morou dois anos sozinha em Veneza, ela sabe o que faz... — Disse mordendo o queixo dele, vendo-o assentir sem prestar muita atenção. — Além disso o Felipe é um gato. — Comentou distraída. Christopher arregalou os olhos afastando-se a olhando em uma incredulidade visível. — Que foi? — Perguntou parando os beijos que dava no pescoço masculino, franzindo o cenho.

— Além disso o Felipe é um gato. — A imitou, afinando a voz, completamente insatisfeito. O ciúme era evidente, o que a fez conter uma risada exibindo apenas um sorriso que parecia divertido. — Você pertence a mim Dulce. Sempre pertenceu e sempre irá pertencer, independente do que acontecer você sempre será minha. — Segurou o queixo dela, pronunciando cada palavra com tamanha intensidade que fez com que ela estremecesse, um arrepio gostoso percorrendo sua espinha, os olhar dele lhe roubando o ar.

Ela não pronunciou nada, apenas puxou-lhe pela nuca em um beijo cheio de vontade, sedento por ele. Ele levou as mãos à cintura dela correspondendo de imediato, os corpos se reconhecendo automaticamente. As línguas se enroscaram com ganas, cada célula do corpo dela parecia pedir por isso, ele subiu as mãos pelas costas dela segurando os cabelos entre seus dedos, com uma pegada agressiva, intensificando ainda mais o beijo roubando-lhe o fôlego. Apartou o beijo afrouxando a mão no cabelo dela, vendo-a com os olhos fechados em puro êxtase pelo beijo intenso, a respiração falha e o corpo em chamas. Ainda mantinham as testas coladas, e ele mordeu o lábio inferior dela, que estava inchado pelo beijo, puxando-o levemente com o dente.

— Mãeeee... — Laurinha correu parando alguns metros atrás deles com uma caretinha de nojo evidente em seu rosto. Eles riram afastando-se e olhando-a. — Posso entrar na piscina? — Pediu afobada, deixando a cena anterior de lado, vendo que alguns convidados estavam dentro da piscina, inclusive Marcela que ria altamente nos braços do namorado, parecia um pouco alterada pela bebida.

— Nada disso. — Negou prontamente vendo o sorriso da pequena murchar, os olhinhos automaticamente enchendo-se de lágrimas, em uma decepção evidente.

— Mas por que não? — Christopher interferiu, sentindo-se desesperado ao notar que ela estava a ponto de chorar, nunca vira ela chorando e não queria ver isso nunca. — Pode entrar com o papai não é? — Respirou aliviado ao ver a pequena abrir um sorriso esperançoso olhando a mãe.

— Eu disse não. — Falou irredutível, vendo Christopher pegar María Laura no colo quando a menina iníciou um choro manhoso, soluçando. Sentia seu coração apertar ao vê-la assim, no entanto sabia que banho de piscina aquela hora da noite era perigoso para a saúde da filha e que aquele choro manhoso não passava de sono.

— Dulce. — Christopher murmurou em um desespero evidente ao ver a menina soluçar agarrada ao seu pescoço em um choro de dar dó. Dulce apenas murmurou um "deixa", no entanto seu coração também estava apertadinho ao vê-la assim.

A festa ocorria animada, a noite agradável. Alexandra havia se recolhido cedo, um pouco depois de cantarem parabéns para a Marcela, e entrou pelo fato de ainda estar sem clima para festas. Marcela dançava entre risadas com o vestido preto completamente molhado, Felipe ria dançando com ela, ambos sem se importar com nada, completamente embriagados, os convidados já haviam ido só restando a família. Maite havia se recolhido em um quarto já que Lunna sentia cólicas e estava enjoadinha, não satisfeita de deixar o marido sozinho na festa. Fernando conversava com Gustavo e Alfonso, que tinha uma Anahí parecendo muito a vontade em seus braços. Conversavam sobre a faculdade de administração que Fernando fazia, a mesma em que Christopher havia se formado, no entanto Fernando de vez em quando se pegava disperso no assunto observando Marcela dançar, ela parecia deixar a música a conduzir, dançando tão sexy, tão linda... O enfeitiçando.

María Laura não quis sair do colo de Christopher e dormira nos braços do pai, toda bonitinha abraçada a ele, o rosto vermelhinho pelo choro e Christopher levantou-se levando a menina para dentro. Dulce parecia entretida com algo no celular enquanto esperava o marido voltar, sorria fazendo caras e bocas para a câmera do celular de Christopher enquanto tirava diversas fotos. Algumas apagava, julgando feias, no entanto outras deixava ali salva.

— Você se acha a mulher dele. Não é mesmo? — Jéssica falou um tanto grogue, cambaleando, completamente bêbada. Dulce arqueou uma sobrancelha a olhando. Sentia nojo, ódio daquela mulher.

— Eu não me acho. Eu sou. — Falou simples, um sorriso falso desenhando seu rosto. Os cabelos vermelhos caindo em ondas perfeitas ao redor do rosto feminino.

— Você e aquela pirralha melequenta. Foi por pouco... — Sorriu meio débil, ignorando a resposta de Dulce. — Eu quase consegui, ela estava se afogando... Ela ia morrer. — Olhou Dulce que respirava fundo tentando conter a irritação. As mãos fechadas em punho. Jéssica riu ainda mais parecendo reviver a cena em sua mente. — Ela ia morrer ali, bebendo aquela água imunda. Opa. — Cambaleou quase caindo, rindo em seguida. — Mas o Christopher quis dar uma de herói. — Fez um bico. Porém cambaleou novamente levando a mão ao rosto que ardia, devido a um tapa forte que levou de Dulce, que arfava, os cabelos vermelhos no rosto, todos parando para olhar a cena.

— Ah você vai se arrepender do dia que nasceu. — Dulce murmurou, em uma promessa, os olhos fechados e a respiração irregular perdendo todo o autocontrole que tinha e avançando nela com todo seu ódio.
Dulce parecia possuída enquanto avançava na outra com socos, os cabelos chicoteado com o vento, enquanto cada golpe era distribuído sem nem ao menos enxergar onde acertava. 

Jéssica cambaleou tonta sem chance de defesa levando os braços em frente ao rosto tentando proteger-se. Bianca tentou interceder, porém Marcela a segurou, impedindo-a, lembrando-a do bebê que esperava. Dulce sentia um ódio desconhecido, imagens da sua filha quase sem vida se confudiam com a realidade. Distribuía socos com tanta fúria que Jéssica por fim cambaleou caindo no chão. Porém Dulce não estava satisfeita, aquilo era pouco, muito pouco. Ninguém ousou detê-la, e mãos dela seguraram o cabelo da loira com força olhando-a nos olhos, Jéssica tinha o olho esquerdo vermelho escuro, sem dúvidas ficaria roxo, o lábio partido, o nariz sangrando e um corte no supercílio, no entanto Dulce queria mais, queria vê-la da mesma forma que viu sua filha aquele dia, ou talvez pior, sem pensar duas vezes a puxou pelo cabelo em direção a piscina, a loira tropessando nos próprios pés enquanto Dulce parecia não ver nada em sua frente, abaixou-se em frente a piscina.

— Gosta de afogar crianças? — Perguntou debochada, um riso quase diabólico escapando entre seus lábios. Jéssica não teve tempo de responder e sentiu a cabeça afundar na água, debatendo-se, na tentativa falha de emergir, perdendo rapidamente a briga, a água entrando as golfadas pela boca. Engasgando-se quando Dulce a puxou, puxando o ar com toda a força para os pulmões, antes de ter a cabeça afundada na água gelada. Não conseguia respirar, não tinha chances contra a água que entrava em sua boca contra sua vontade.

Christopher ultrapassou a aglomeração que assistia, poucas pessoas, no entanto ninguém interferia, parou tentando entender a cena em sua frente. A cabeça de Jéssica emergiu ela buscando o ar desesperadamente pela boca, novamente desesperada por ar, porém antes de uma respiração completa sentiu a cabeça afundar novamente, debatendo-se ainda mais, em uma sensação agoniante.

— Solta ela. Vai matá-la assim. — Christopher avançou puxando Dulce pela cintura empurrando-a, e puxando Jéssica que tossia puxando o ar para o pulmão desesperadamente, engasgando.

— O que te deu na cabeça? — Perguntou exasperado. Gustavo por fim aproximou-se da cunhada começando a prestar os primeiros socorros, não que gostasse de violência, não suportava, no entanto sabia que Jéssica merecia aquela surra a dias. Ouvirá a confissão da loira e por fim decidiu que Jéssica merecia aquilo.

— Eu quero matá-la. — Grunhiu tentando avançar na mesma, mas Christopher a segurou pela cintura, amparando-a no ar, enquanto a ruiva debatia-se, tentando se soltar a todo custo, tinha os cabelos alvoroçados e uma bochecha arranhada.

— Ela quer... Matar... Nosso filhinho. — Jéssica falou fraca, meio débil, abraçando a própria barriga, enquanto tossia. Dulce parou de imediato, olhando a outra com o cenho franzido, todos parando parecendo prestar mais atenção ainda, um silêncio mórbido preenchendo o local. — Nosso filho feito com tanto amor... Enquanto ela estava no hospital. — Sorriu meio avoada, parecia devanear.

Christopher ficou rígido de imediato, olhando a loira ultrajado como se tivesse levado um soco no estômago, Dulce o olhou nos olhos em busca de respostas, no entanto nenhuma palavra precisou ser proferida para ela entender que a Jéssica estava sim falando a verdade, se soltou dos braços dele negando com a cabeça, recuando um passo quando ele tentou segurar sua mão, sentia a boca amarga, um sentimento desconhecido lhe atingindo, no entanto era um sentimento ruim, agoniante, que lhe doía o peito imensamente.