Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Leticia_laces: Será que ela está grávida do Ucker? Ou será que é uma farsa dela? Ai ai ai... Não sei! Sim, um dos motivos para ela estar assim é esse, mas também por ser a Jéssica, já que ela tem motivos de sobra para odiá-la né?

Stellabarcelos: Será que é farsa? Ou ela está mesmo grávida? Aiaiai... Eu não digo nada, não sei de nada hahahaha... Isso eu concordo, a Dulce bateu pouco! Postado linda.

Analuvondyenterno: Hm... A Jéssica veio em uma péssima hora! Mas a Dul disse que não pode engravidar!

Keeh: Agora complicou tudo!

Wermelinnger: Mentira? Não sei não... Continuando linda!

Vondyfforever: Ela acabou com o clima de romance, mas mentira? Será? Eu não sei de nada!

Sasah_uckermann_forever: Acalma o coração mulher! Emoticon gasp Não precisa matar ninguém, calminha aí! A Jéssica agora arrumou uma baita confusão, ai ai ai... Continuando nervosinha!

Dulce_Amargo: Continuando gatita!

Nathycandy: Quebra nada não mulher. Ah eu fiquei feliz pela Natália e ele `-` Calma respiraaaa... Tá passando muito tempo com a Sah kkkk...

Anne Karol: Nossa como vocês andam violentas, guerra não maninha, os momentos tensos mal começaram e você já quer montar a guerra, calma maninha...Postado!

Girl: Vooltou \o/ Eu também andei sumidinha Hahaha... Fica calma gatinha, será que ela não está grávida? Não sei de nada... A Dulce grávida? Mas... Hm... Será? Kkk Continuando gatinha...

Gabi Campos: Continuando...

Nina Dias Vieira: Postado linda!

Evasavionuckermannvondy: Leitora nova? Se for... Bem vinda! Postado gatinha.

Srta Saviñón Uckermann: Quanta violência! Se acalma mulher! A Jéssica logo tem o que merece! Kkk Aí está mais gatinha...

 

Aos poucos o jardim foi se esvaziando. Jéssica entrou amparada por Bianca e Gustavo, chegou no quarto trocando as pernas, caindo de qualquer jeito na cama e dormindo em seguida. Fernando foi para o quarto onde a esposa estava, deitando-se ao lado da mesma que dormia, deixando a pequena Lunna dormir entre os dois, estava com sono, mas não conseguia dormir, sorria feliz de ter reencontrado a irmã e a sobrinha, no entanto em sua mente estava o sorriso de uma única pessoa: Marcela, a morena estava lhe tirando o sono.

A morena juntamente com Felipe entraram, despedindo-se no corredor antes de cada um ir para um quarto dormir. Marcela deitou-se, estava um tanto alterada pela bebida, no entanto sentiu o corpo arrepiar-se lembrando-se do olhar de Fernando, aqueles olhos azuis olhando-a tão intensamente. Negou com a cabeça ajeitando-se na cama e fechando os olhos tentando dormir. 

Anahí e Alfonso também se recolheram ao ver que a situação havia se acalmado, em partes. 

E por fim... Os funcionários logo saíram, deixando Dulce e Christopher sozinhos no jardim.
Ambos se olhavam sem dizer nada, até que o silêncio foi se tornando cada segundo mais insuportável, o clima tenso entre os dois era palpável no ar.

— Dulce eu... — Calou-se, abaixando a cabeça sem saber o que dizer, passou as mãos no rosto, completamente atordoado, subindo as mãos para os próprios cabelos deixando-os alvoroçados, não tinha o que dizer, estava errado e talvez havia engravidado Jéssica, pediria exames para comprovar a gestação e a paternidade e se fosse confirmada assumiria sua responsabilidade. No entanto não era o que queria, queria Dulce, queria ela grávida dele, queria uma família somente com ela e o olhar de Dulce demonstrava o quão abalada a notícia a deixara, tinha mágoa em seu olhar. Isso estava o matando.

— Eu cansei Christopher. — Fungou, abraçando o próprio corpo, sentia-se frágil, vulnerável. — Eu cheguei a pensar que a gente poderia ter uma chance, que poderíamos ter algo além dessa mentira toda, que vivemos esses anos, mas vejo que não. — Negou, uma lágrima caindo de seus olhos, percorrendo seu rosto e morrendo em seus lábios. Abraçou-se sentindo-se frágil. — Isso é impossível. Não nascemos para ficar juntos, não há uma segunda chance quando se trata de nós.

— Eu estava bêbado. — Justificou atordoado. Os olhos mareados, a voz estava embargada. Novamente sentindo tudo sair de suas mãos como areia entre os dedos. — Eu tinha perdido a cabeça com você, te forçaria, transaria com você a força. — Sacudiu a cabeça transtornado, não queria lembrar de nada daquilo, não queria a perder.

— Você transou com a Jéssica. — Ela acusou, magoada. A voz falha pelo choro que ela não conseguia evitar. — Ela tentou matar a minha filha e talvez você terá um filho com ela. Isso eu não consigo perdoar. — Soluçou.

— A única mulher com quem eu quero ter um filho e formar uma família é você. — Murmurou sincero, segurando o rosto dela. — Eu te amo!

— E eu não posso te dar esse filho, nem essa família. — Negou com a cabeça. — Eu não consigo fingir que isso não está acontecendo, não consigo.

— Foi um momento de fraqueza, me perdoa?! Tenta relevar esse fato. Eu não sabia o que estava fazendo. — Pediu, implorando, puxando-a pela cintura colocando suas testas, ela recuou negando com a cabeça.

— Eu não consigo Christopher. — Sussurrou. Sentia-se cansada. — Eu estou relevando coisas de mais nos últimos meses. Eu simplesmente não consigo mais. — Sentiu a voz morrer aos poucos na sua garganta, passando as mãos no rosto na tentativa de secar as lágrimas que caíam.

— Eu desisto Dulce. — Falou sentindo-se fraco, os olhos com um brilho tão intenso, devido as lágrimas que ameaçavam a cair. Estava perdendo a luta, não tinha mais forças. — Você está livre. — Gesticulou, sentindo estranhamente fraco, um nó na garganta dificultava a sua respiração, respirava fundo, tentando conter as lágrimas. — Entrarei amanhã mesmo com o pedido de divórcio e você estará livre para seguir com a sua vida. — Respirou fundo, ela o olhava quieta, lágrimas silenciosas caíam enquanto ela tentava enxugar. A olhou atentamente como se quisesse gravar cada detalhe dela, sua mente lembrando-se de todos os momentos com ela como um filme.

A atração imediata quando a viu. O primeiro olhar. O desafio quando prometeu a si mesmo que faria ela se render a ele. O casamento forçado. O gosto do beijo dela, o doce mais viciante que já havia experimentado, os lábios sempre tão macios e convidativos. O incrível prazer que sentia quando fazia amor com ela, sempre intensamente. As risadas dela. O sorriso tão lindo capaz de fazer com que ele esquecesse que o mundo existe. As brigas. As reconciliações. O jeito como ela cuidou dele. O jeito intenso que se amaram na noite anterior. A tarde maravilhosa que passara com ela. A dor de deixá-la livre. As últimas vinte e quatro horas, haviam sido perfeitas, mas o breve conto de fadas acabou. Era hora de virar a página e iniciar um novo capítulo onde Dulce e María Laura não faria mais parte. Não dava para continuar forçando-a a algo que não estava dando certo.

Virou-se por fim dando as costas a ela. No fim das contas havia perdido tudo, sua mãe mal olhava-o nos olhos, María Laura e Dulce sairiam de sua vida, levando com elas toda a sua razão de viver. Só restava a dor, a raiva e o desespero, deitou na cama permitindo-se chorar, chorou como nunca antes, como se cada lágrima pudesse aliviar a dor que sentia, mas não aliviava. Nada seria capaz de curar a dor em seu coração. Seu coração sangrava em silêncio e precisaria de tempo para um dia, se conseguir, cicatrizar.

Dulce ajoelhou no gramado, deixando as lágrimas rolarem, deu um grito abafado puxando os próprios cabelos pela raiz, tentando em uma maneira desesperada arrancar toda dor que estava dentro de si. Soluçava em um choro doloroso, seu coração parecia que pararia de bater tamanha a dor que sentia. Implorou por tantos anos por liberdade, para no final sentir que essa liberdade estava lhe roubando a vida. As últimas horas estavam sendo um sonho lindo, não saberia como sobreviver sem todos os eles.

Alexandra que sempre a acolheu como uma mãe, que sempre lhe deu colo e a aconchegou, mesmo sem saber o motivo de seu pranto, lhe dava carinho até que tudo passasse. Gustavo que apesar das confusões sempre fora um ótimo amigo, lhe ajudando em todos os momentos, lhe dando conselhos. Bianca que apesar da briga sempre tinha como ajudá-la, sempre estendia a mão para ampará-la muitas vezes deixando os próprios problemas de lado. Anahí que muitas vezes com seu jeitinho de ser animava a todos, era a mais recatada, no entanto sempre mostrava-se amiga. Alfonso que mesmo sendo sério e sem muita conversa com ela, sempre intercedeu por ela com Christopher lhe dando apoio e ajuda muitas vezes sem saber. Marcela, aquela que muitas vezes fora uma irmã caçula, que sempre intercedeu e enfrentou o irmão para ajudá-la, que tratava sua filha com todos os carinhos e mimos possíveis. E Christopher, aquele que ela havia entregado seu corpo e sua alma sem ao menos notar, aquele que mesmo do modo mais errado arrancou de si um dos sentimentos mais lindos que ela poderia sentir: O amor.
Amava ele, agora não tinha dúvidas, porém o amor estava ali, ainda escondido, apagado, soterrado por sentimentos ruins: Mágoa, tristeza, rancor, ciúmes, ressentimento. Sentimentos os quais não deixava com que ela o perdoasse. Que não deixava aquele amor tão lindo e puro florescer.
É o conto de fadas tão pequeno que estava vivendo, havia chegado ao fim e era hora de seguir em frente. Um novo capítulo de sua vida começaria.