Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários: 

Jucinairaespozani: Bom sobre essa ida deles para São Paulo, ainda não posso dizer nadinha, mas logo vocês descobrem (Ainda hoje). Postado!

Analuvondyenterno: Postadooo Gatita. Amo ler/escrever ouvindo músicas, dá mais emoção *o*

Dulce_Amargo_: Romantismo está no ar *o* (Não por muito tempo). Continuando...

Vondyfforever: Siim ele deu a pipoca a ela *o* Bom... Dar tudo certo eu não sei... Kkkk Vamos ver... Postado!

NathyCandy: Chorou na hot? Woow... Não choreee... Fico feliz que tenha gostado *-* Continuando gatinha...

Stellabarcelas: Bom, vamos ver como as coisas vão se desenrolando né? Continuando...

María Laura parecia mais feliz do que nunca, olhava a cachorrinha com os olhinhos brilhando de admiração, estava óbvio que ela tinha amado a surpresa, a menina sorriu e por fim levantou o rosto focalizando o pai. Um sorriso lindo nascendo em seu rosto enquanto ela levantava-se eufórica, ainda o olhando.

— Paaaaaai. — Correu para ele que a pegou suspendendo-a no ar sentindo a menina enlaçar seus pés na cintura dele, abraçando-o pelo pescoço apertado, as lágrimas ameaçando a cair, e um sorriso nos lábios infantis. — Você voltou. — Falou afastando-se um pouco olhando-o com uma admiração evidente. Ele assentiu a apertando em seus braços, inalando o cheiro tão familiar de morango que vinha dos cabelos dela. Sentindo seu coração se confortar em tê-la ali pertinho.

— Eu vou voltar sempre que você quiser. — Prometeu, alisando o rosto da menina que agora sorria em uma felicidade evidente.

— Foi você que trouxe a cachorrinha? — Perguntou animada, vendo-o assentir com um sorriso de canto. — Precisamos colocar um nome nela. — Constatou, olhando a cachorrinha pular nos pés de Christopher, latindo animada para os donos.

Christopher pareceu analisar um minuto observando a cachorrinha e em se virando em seguida para María Laura que tinha uma mãozinha no queixo parecendo pensativa.

— Pipoca? — Christopher sugeriu, vendo a cachorrinha pular e latir. Laurinha riu animada.

— Pipoca. — Repetiu parecendo gostar e sorriu. — Seu nome é pipoca. — Definiu vendo a cachorrinha latir ainda mais, agitada, fazendo festa para eles latindo. — Acho que ela gostou. — Animou-se, vendo o pai assentir sentando-se na cama a colocando em seu colo sentadinha.

— Lau. — Chamou-a após alguns minutos, fazendo com que ela o olhasse. Sentia um nó formando-se em sua garganta, não queria ver ela triste, e muito menos queria afastar-se dela, havia realmente se apegado à menina como sua filha. — Sua mãe já contou que vocês vão morar no Rio a partir de agora? — Perguntou cauteloso, ela assentiu quietinha, torcendo os dedos. Até a cachorrinha se aquietou parecendo entender a situação, deitando-se no tapete próximo aos pés de Christopher.

— E você vai morar em São Paulo. — Falou, lembrando-se das palavras de sua mãe, ele suspirou e por fim assentiu. — Você não quer ser mais meu papai? — Perguntou a voz embargada e os olhos mareados. Um soluço escapando entre os lábios infantis quando as lágrimas correram o rostinho dela, em um choro dolorido, abaixando a cabeça.

— Oh minha bonequinha, não é isso. — A apertou em seus braços, sentindo ela se agarrar ainda mais a si, as lágrimas molhando sua camisa. — Eu vou voltar sempre que você quiser. — Citou lembrando-a. Ela o olhou esperançosa, os olhos vermelhinhos pelas lágrimas.

— Sempre? — Testou.

— Sempre que precisar de mim. — Ressaltou. — Eu vou querer ser seu papai para sempre. — Ninou a vendo coçar os olhos, ainda com biquinho.

— E por que vai embora? — Indagou, com a voz quebrada pelo choro, abafada na camisa dele.

— O papai trabalha lá, lembra? — Perguntou, vendo-a assentir, ainda murchinha. — E eu trouxe a pipoca para cuidar de você sempre que eu estiver longe. — Tentou amimá-la, vendo-a olhar a cachorrinha parecendo aprovar a ideia, mas sem dizer nada, coçando os olhinhos parecendo sonolenta. Ele colocou a chupeta que estava no criado mudo na boca da mesma que sorriu agarrada a ele, gostando de ser mimada por ele. — Eu te amo minha bebê. — Beijou a testinha dela, vendo a mesma fechar os olhinhos sonolenta.

Laurinha ficou ali quieta no colo dele lutando contra o sono que sentia, abria os olhos quebradinho de sono, sempre se certificando que ele estava ali, com medo dele ir embora, enquanto ele a ninava. Por fim ela fechou os olhos rendendo-se ao sono, ele a mimou velando seu sono por mais alguns minutos, era cedo ainda e ela tinha o rostinho vermelho pelo choro e as mãozinhas presas em sua blusa era a prova do medo que ela estava dele ir e isso partiu o coração dele.

A colocou na cama beijando a testa dela, aproveitando para pegar o celular e fotografar ela dormindo serena, e assim guardar aquele momento, queria ter a certeza dela sempre ali pertinho de si.

Esperava que Dulce o deixasse cumprir a promessa que fizera a Laurinha. Soltou um longo suspiro antes de finalmente virar as costas deixando-a ali dormindo entre os lençóis, deixando ali uma parte de si, assim como deixará outra parte no quarto ao lado.

●•▪•●

— Onde está meu noivo? — Jéssica perguntou sorrindo meio débil, alisando a barriga magra, não havia ainda nenhum volume.

— Noivo? — Marcela perguntou franzindo a testa, sentindo Felipe a abraçar pela cintura deitando a cabeça em seu ombro, fazendo com que ela sorrisse. — Quem te pediu em casamento? — Estranhou, voltando a olhá-la.

— Seu irmão Marce. Estou grávida, ele não disse? — A olhou com um biquinho nos lábios. Alisava a barriga com adoração, porém seu olhar estava perdido.

— Quanto tempo de gestação você está? — Gustavo perguntou com o cenho franzido, estava analisando as reações dela. Ela demorou um minuto e o olhou seria, apertando os lábios e piscando os olhos parecendo confusa.

— 6 meses e 10 dias. — Sorriu abobada alisando a barriga, Bianca gemeu fechando os olhos levando as mãos ao rosto, sua irmã realmente não estava bem.

— Jéssica, o que acha de irmos a um psicólogo? Conversar sobre essa gravidez, sobre os últimos acontecimentos. — Aconselhou, cauteloso. Vendo-a o olhar seria, os olhos cerrados.

— Eu. Não. Sou. Louca. — Falou pausadamente entredentes. Parecendo brava, ele assentiu. — NÃO SOU LOUCA. — Exaltou-se estapeando-o. Gustavo segurou-a, a imobilizando. Vendo Bianca entrar atrás de um calmante, ela realmente estava muito exaltada, se debatia tentando se soltar, estava completamente fora de si. — ME SOLTA. — Gritava se debatendo. Tentou chutá-lo, enquanto a Marcela e o Felipe seguravam o braço dela, para Bianca aplicar o sedativo, o que era quase impossível pelo modo como ela se debatia, a agulha poderia se quebrar, assim que conseguiu aplicou o remédio e se afastou. — NÃO... — Gritou, piscando débil, debatendo-se minimamente, desfalecendo nos braços do cunhado.

— O que aconteceu? — Christopher perguntou chegando correndo para sair da chuva olhando o irmão pegar a Jéssica que já se encontrava desacordada. — O que ela tem? — Franziu o cenho olhando-os.

Pipoca