Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Dulce_amargo_: Fico muito feliz que ame a minha fic Thay *-* Continuando...

♥Sasah_uckermann_forever: Postado. Não me mata, se não você ficará sem o fim da história. Calmaaaa mulher, aí está mais.

Jady_Una_Rebelde: Continuando... Que bom que gosta!

Anaportillarbd: Continuandooo Gatita. 

Pollitavondy: Continuandooo...

Jucinairaespozani: Tadinha da Jéssica, não ela não morreu... Kkkk Como será que o Ucker está?

Nathycandy: Ai ai ai como será que ele está né? 

Girl: Será que ele está bem? Ai ai ai... Logo as coisas boas chegam gatinha!

Foi quase impossível conter o alvoroço que se formou no hospital. Após Alfonso conseguir um voo de emergência, seguiram direto para o hospital. Gustavo foi o primeiro a sumir entre os corredores em busca de noticias, deixando-os na sala de espera, aguardando noticias.

Alexandra parou na capela, em frente à imagem de nossa senhora para rezar, Alfonso se abaixou ao lado dela abraçando-a, sabia que o que a mãe precisava no momento era de apoio, a mesma estava com o rosto coberto de lágrimas, o rosto pálido e rezava em silencio, implorando a Deus que protegesse seu filho, sua nora e seu neto.

Marcela estava abraçada a Anahí, aos prantos, já havia desmaiado duas vezes devido quedas de pressão. Felipe havia ido atrás de algo salgado para que ela pudesse comer e controlar um pouco essas quedas de pressão, mas ela não queria nada, sentia um nó gigante em sua garganta, as mãos tremiam, estava pálida.

Dulce por sua vez estava quieta, sentada no chão, no canto da sala de espera, a cabeça encostada na parede, o olhar perdido. Não chorava, não falava, não rezava, simplesmente não reagia. Estava perdida em lembranças, não sabia o que pensar ao certo, seu coração doía de uma maneira intensa. Viu um pequeno alvoroço com a chegada de Gustavo ali e levantou-se se aproximando de todos que o bombardeava com perguntas.

— Eu não posso ficar lá. — Anunciou derrotado. — Não tenho capacidade para participar. — Completou. — Eu não os vi. É cedo para termos noticias concretas. — Disse por fim, sentia-se sentimentalmente cansado. Pensava em sua mulher e seu filho e simplesmente não podia fazer nada.

— Esse hospital é seu. Você tem o direito de entrar. — Marcela disse, completamente alterada.

— Marce, tem casos em que o medico não pode fazer nada, por estar alterado demais para se envolver. — Explicou, tentando a conter. — Casos em que familiares estão envolvidos, casos que o atinjam pessoalmente. — Concluiu, vendo Gustavo assentir olhando para o chão, sentindo-se completamente impotente.

— Jéssica e Bianca serão operadas, participarei como assistente da Jéssica, mas fui vetado de chegar perto da Bianca. — Suspirou completamente derrotado, era a vida da sua mulher e de seu filho. Suspirou vendo Dulce o olhar ansiosamente. — Christopher não estava entre elas, ainda não tenho notícias. Sinto muito.

Dulce assentiu ainda em choque, uma lagrima correndo por seu rosto enquanto ia até onde estava antes, sentia um nó em sua garganta. Queria noticias, sentia-se inútil, fraca.

— Eu não sei mais coisas. Eu preciso ir. — Disse sumindo novamente entre os corredores, por onde tinha vindo.

●•▪•●

As horas que se passaram foram em um silencio esmagador, ninguém falava nada, não tinha o que se falar em um momento daquele, cada um sabia seu modo de viver sua vida. Alexandra foi sedada por sua pressão ter subido muito, e repousava em um quarto, com Anahí lhe fazendo companhia. Alfonso e Felipe se empenhavam em consolar, e acalmar, Marcela. E Dulce continuava sentada no chão, parecia uma morta, estava pálida igual papel, o olhar perdido, completamente sem vida, não reagia a nada, não falava, não chorava. Quando a espera parecia não ter mais fim Gustavo voltou. Parecia ter voltado da guerra. Dulce derrapou levantando-se avançando sobre ele juntamente com os outros. Gustavo suspirou.

— A Jéssica estava sem cinto de segurança de modo que ela foi a mais prejudicada em questão. Ela teve uma hemorragia interna, todo o lado direito foi quebrado. Uma costela quase perfurou o pulmão, teve um traumatismo craniano, a pancada na cabeça foi muito forte. — Respirou fundo. — Como eu suspeitava não existia feto. — Falou atraindo o olhar de Dulce que parecia um pouco alheia. — E tem uma lesão na coluna, na terceira vértebra, que está sendo estudada. Foi colocada em coma induzido. — Concluiu. — A Bianca estava com cinto de segurança e o erbergue foi acionado logo, de modo que não comprometeu a criança, no entanto ela quebrou o braço direito em três lugares diferentes, a mão esquerda esta com uma fratura em dois dedos, tem uma perna danificada e a placenta deslocou. Fizemos um ultrassom para calcular a idade fetal, e ela está de vinte e sete semanas e não de vinte e cinco como pensávamos. Foi aplicado corticoide para o amadurecimento do pulmão dele e em breve faremos uma cesárea de emergência. — Completou com um longo suspiro.

— O bebê sobrevivera? — Marcela perguntou franzindo o cenho e Gustavo a olhou, sentia-se abalado, mas ainda sim estava tentando manter-se de pé para acompanhar tudo.

— Não sabemos ainda, mas eu espero que sim. Ele é muito pequeno, devido a isso teremos que aguardar. — Respirou fundo.

— E Christopher? — Dulce perguntou. A voz mais rouca que o normal, sentia a vista nublada, o peito apertado, queria noticias logo. Gustavo franziu o cenho.

— Sem noticias ainda? — Perguntou confuso. Dulce gemeu respirando fundo.

— Gustavo pelo amor de Deus. — Marcela gemeu exasperada.

— Eu estava pulando entre atender a Jéssica e Bia, não tive tempo de sair pelo hospital e procurá-lo. — Disse obvio.

— Pois saia agora. — Dulce falou exasperada. — Eu estou esperando por horas. Ache meu marido agora ou eu juro que colocarei esse hospital no chão. — Ameaçou, possessa. Estava gelada e pálida, uma náusea atingindo-a, fazendo com que suas pernas bambeassem. Céus, precisava de noticia.

— Se acalme Dulce. — Se aproximou da mesma, a mesma estava gelada, soava frio, um gosto amargo tomava conta de sua boca e a falta de noticias estava deixando-a em pânico.

— O encontre. — Determinou, estava nervosa, o coração apertado. Gustavo suspirou assentindo, antes de virar as costas e sair, sumindo novamente no corredor.

Dulce sentiu duas lágrimas caírem de seus olhos, enquanto levava as mãos tremulas até os mesmos para secar as lágrimas. Afinal, o que seria pior, receber uma noticia ruim ou permanecer sem noticias?