Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

 

 

Girl : Ele já apareceu! Tadinhaaa da Jéssica hahaha...

Yasmim.b: Logo chega os momentos felizes gatinha, ainda terá algumas coisas para acontecer, maaas logo chega a paz.

Analuvondyenterno: Sim o castigo dela acabou sendo pesado, mas vamos ver como as coisas ficam, logo teremos mais noticias dela. Aí está ele. Hahaha Continuandoooooooooo...

Dulce_amargo_: Continuandoooo...

Vondyfforever: Aí está ele gatinha. Postado! *-*

♥Sasah_uckermann_forever: Acharaaam ele \o/ Tadinha da Jéssica, o castigo dela foi dado, mas logo vocês terão mais noticias dela. Não arranca os cabelos não...  Continuandooooo...

@Thainá lima:  Continuandoooo gatita.

Jucinairaespozani: Ele não está em coma, só sedado. Postado *-*

Stellabarcelos: Calmaaa mulher,desculpa parar naquela parte. Haha. Aí está como está o estado dele...

Wermelinnger: Aí está as noticias dele. Postadooo *-*

— Eu o achei. — Gustavo falou assim que voltou para a sala de espera. — Ele está na UTI. — Informou escutando um gemido coletivo. Quando Gustavo o encontrou, o mesmo estava todo entubado, respirava por aparelhos. O corpo mole sobre a cama, pálido, as pálpebras brancas mostrando algumas veias, alguns cortes no rosto, um curativo na testa, fios o monitorando por toda parte, monitorando o coração e o cérebro. Parecia frágil.

— Qual o estado dele? — Dulce perguntou levantando o rosto para encarar o mesmo.

— A situação é critica. A traseira do caminhão bateu no lado dele, ele quebrou quase o lado esquerdo do corpo, na hora do resgate um vidro lhe cortou o pescoço, de modo que atingiu a jugular dele, quase a rompeu no meio, atingiu também a traqueia dele. — Suspirou, estava cansado. — Um corte fundo. O pulmão dele foi inundado com o sangue. Ele passou por uma cirurgia para retirar dois pedaços de vidro que estava alojado na traqueia. Fizemos uma sutura. Fechamos os cortes, agora vem as sequelas, o cérebro passou muito tempo sem oxigenação, ele perdeu muito sangue. Fizemos uma drenagem nos pulmões e o colocamos no BIPAP. 

— Que diabos é um BIPAP? — Marcela perguntou confusa.

— É um aparelho que leva a quantidade certa de oxigênio para o pulmão dele. Ele suga a quantidade exata de oxigênio para os pulmões dele. — Resumiu. —Ele perdeu muito sangue.

— Muito quanto? — Dulce perguntou rouca, tentava digerir todas as informações.

— Um homem tem em médica 5 a 6 litros de sangue. Ele deve ter perdido no mínimo três. — Dulce gemeu nauseada. — Ele está recebendo transfusões, mas... Eu não prometo nada. — Disse por fim.

— Ele vai morrer? — Anahí perguntou, quieta em seu lugar.

— Não está fora de risco, o quadro dele é muito instável. As próximas 48 horas são cruciais. — Disse quieto.

— Que complicações pode haver? — Dulce perguntou já quase sem voz, sua voz era rouca, embargada. Sua vista estava nublada, as mãos tremulas.

— O coração dele pode colapsar a qualquer momento. Foi muito sangue perdido, o órgão trabalhou com o mínimo de carga, e agora o sangue está sendo reposto, o risco de parada cardíaca é altíssimo. — Dulce ouvia tudo quieta, o olhar perdido. — Estamos o monitoramos, ele está sedado. Precisamos esperar.

— Porque sedado?—Marcela perguntou.

— É indolor, além de ser mais fácil de monitorá-lo e diminui as chances do cérebro sobrecarregar. Ele está dormindo apenas, pode acordar a qualquer momento, só que o melhor é deixá-lo assim. Desacordado. — Explicou profissional. — Temos que esperar. — Ressaltou, antes de novamente voltar a sumir no corredor.

Dulce gemeu, caindo no chão de joelhos, as mãos afundando em seu cabelo enquanto chorava em silêncio. Marcela e Anahí abaixaram a consolando. Quando ela pensara que tudo ficaria bem, que finalmente poderiam recomeçar isso acontecia. Será que não poderia ser feliz, tinha que ser o tempo todo esse inferno?

As horas que passaram foram um silencio mórbido na sala de espera. A madrugada chegou fria, o dia se amanheceu e a tarde chegou silenciosa até que Gustavo voltasse. O mesmo parecia exausto, tinha o rosto pálido, olheiras profundas, todos levantaram alarmados, exceto Marcela e Felipe, já que a morena dormia no colo dele.

— Nasceu. — Disse com um sorriso bobo no rosto. — Eu não sei se eu já disse, mas é um menino. — Um sorrisão desenhava seu rosto. Ouve um momento de alivio ali. — É muito pequeno, tem oitocentas e setenta gramas, vinte e oito centímetros. Mas é lindo! — Disse todo babão. — Foi levado para a UTI neonatal. — Explicou.

— Quando podemos vê-lo? — Anahí perguntou afobada.

— Não sei ainda, em breve. Ele é pequeno e frágil, está lutando para viver. — Falou orgulhoso. — Bianca foi transferida para o quarto, está fora de perigo, tirando as lesões está ótima. Daqui algumas horas poderá receber visitas. — Finalizou, sorrindo enquanto a família lhe abraçava o parabenizando.

— Gustavo. — Dulce o chamou, antes que ele sumisse novamente. O mesmo se aproximou dela, ela estava encolhida no sofá, o rosto pálido continha olheiras profundas, o que denunciava que ela não havia dormido. — Eu preciso vê-lo. — Suplicou. Gustavo suspirou.

— Não é aconselhável Dulce. Você vai acabar exaltada e fazendo mal a ele. — Dulce negou com a cabeça.

— Por favor, Guto, pela Bianca, pelo seu filho que acabou de nascer, me deixa vê-lo. — Implorou em desespero, o mesmo a olhou suspirando antes de por fim assentir.

Gustavo a guiou por todo o corredor parando em frente a uma sala, toda higienização e preparação sendo feita para que a mesma pudesse entrar ali. Vestiu todas as roupas necessárias: Roupão, luvas, máscara, touca. Para por fim poder entrar.

— 30 minutos. — Avisou dando a passagem para ela entrar.

Dulce nem olhou nada na UTI, seguiu Gustavo até olhá-lo, sentindo uma dor aguda tomar conta de seu peito ao vê-lo assim. Ele estava mais pálido como nunca estivera antes, usando uma roupa do hospital. Tinha uma bolsa de sangue em uma veia e outra de soro na outra. Um curativo começava no inicio do pescoço até o colo do mesmo. Havia fios monitorando o coração e o cérebro dele. No rosto a mascara do BIPAP, que fazia um barulho ritmado ao lado dele. Dulce aproximou-se pegando a mão de Christopher entre as suas. Gustavo não reprovou. Ela levou as mãos aos lábios dela beijando ali, duas lágrimas grossas caindo de seus olhos na mão fria dele.

— Eu te amo. — Fechou os olhos, mais lágrimas caindo de seus olhos. — Não me deixa Christopher, eu te amo muito e não vou suportar te perder. Me perdoe por demorar tanto para perceber isso. — Soluçou, fechando os olhos com força, seus dedos entrelaçados com os dele, seu coração batendo descompensado em seu peito, como se pronunciar que o amava tornasse tudo mais real. Parecia até o sentir apertar sua mão como se estivesse aprovando o que ela dissesse, sorriu desse pensamento e abriu os olhos rapidamente, realmente sentindo sua mão ser apertada. Era um aperto fraco, apenas havia fechado a mão em torno da dela. Sentiu um sorriso nascer em seus lábios, o coração pulando dentro de seu peito, enquanto uma lágrima corria por seu rosto.