Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Naughty.BratDyC: Ficou serissíma! Sim ele está cego. Basta saber se é passageiro ou não! Se acalma mulher...

Yasmim.b: Continuando! *-*

Wermelinnger: Será que é passageiro? Não sei... Paro nas melhores partes porque dá mais emoção! Não tem nem como postar para sempre! Não sou uma máquina! Hahaha.

Anaportillarbd: Se acalma. Respira. Inspira. Respira. Inspira! Melhorou? Hahaha... 

Vondyfforever: Acalma o coração. Postado! *-*

Dulce_amargo_: Calma Thay respira fundo. Continuandoooo *-*

Jucinairaespozani: Vou procurar uma vaguinha lá então. Vai que eu consiga um emprego? *-* Preciso de dinheiro. Escrever fanfics podia ser profissão! *-* Não, mas ela não tá sabendo lidar com isso e ele está meio abalado vamos ver como fica esses dois.

Analuvondyenterno: Sim cego. Não choraaaaa! Continuando...

Leticia_laces: Sim ainda bem que ela está do ladinho dele. Mesmo não sabendo lidar muito bem! Vamos ver como as coisas ficam...

Nathycandy: Tava sentido sua falta aqui. Que bom que voltou \o/ Tadinho mesmo!

Dulamaucker95: Sim ele ficou cego. Falta acontecer muitas coisas, mas logo dou um descanso a eles. Hahaha...

♥sasah_uckermann_forever: Calma o coração Sah. Sério respira e se acalma, logo tem coisas boas acontecendo e se você não ficar tranquila e me matar ninguém lê! Continua doidinha ameaçadora

Stellabarcelos: Os problemas logo dão uma trégua prometo! Continuando..

Jady_Una_Rebelde: Continuando...

Duda Uckermann: Seja super bem-vinda gatinha! Que bom que resolveu aparecer. Espero te ver mais vezes aqui... Logo os problemas dão uma trégua. Continuandoooo *o*

Gabi Campos: Não sei quanto tempo ele ficará cego. Se acalma menina. Que bom que esta gostando amore! *o*

Gustavo franziu o cenho se aproximando apressadamente, colocando as mãos no bolso e voltando com uma lanterna que tinha o formato de uma caneta. Levou diretamente para o rosto de Christopher, no entanto ele nem piscou.

— Olha para cima. —Instruiu, vendo o irmão levantar o olhar. Ele olhou por alguns instantes, começando a piscar a luz diretamente sobre os olhos dele. A pupila nem alterou. Ele arfou passando a mão no cabelo.

— O que você está fazendo? — Christopher perguntou exasperado e confuso. Estava no escuro e só havia um silencio ensurdecedor.

— Eu... Eu não sei o que é isso. — Admitiu frustrado. Dulce entrelaçou as mãos na dele, lhe passando confiança, no entanto a expressão dura no rosto dele continuava a mesma. — Seu quadro não indicava nada, eu não tinha como saber.

— É reversível? — Dulce perguntou. A voz falha, o choro preso em sua garganta, uma náusea chegando juntamente com o desespero. — Gustavo. É reversível? — Perguntou ansiosa, o mesmo suspirou.

— Eu não sei. — Disse sincero. — Eu vou fazer novos exames. — Garantiu. Christopher assentiu serio. Sentia os dedos de Dulce entrelaçado aos seus, mas a mesma estava em silêncio. Gustavo saiu após pedir “licença” os deixando a sós.

Um silencio se instalou por segundos a fio. Lagrimas silenciosas corriam pelo rosto de Dulce, sem saber o que dizer, sua cabeça doía significativamente, seu estomago se revirava em uma náusea. A verdade era que a noticia da cegueira de Christopher fora um baque que lhe roubou completamente o rumo, definitivamente não esperava por isso, não que fosse deixá-lo nesse momento difícil, longe disso, mas simplesmente não sabia como lidar.

— Dulce fala alguma coisa. Eu já estou no escuro, não fica muda. — Pediu exasperado, a voz rouca.

— Eu... Eu... Me desculpe. — Murmurou a voz tremula. Ele suspirou. — Eu não sei como lidar. — Admitiu a voz mais rouca que o comum.

— Se não consegue aguentar essa situação, eu não me importo, pode ir embora e seguir sua vida. Eu não quero a sua pena. — Falou rude. Ela arregalou os olhos passando as mãos no rosto para enxugar as lágrimas que caíram.

— Eu... Não! — Negou prontamente. — Eu te amo Christopher. — Falou séria. Ele evitou um sorriso ao escutar essa frase que há tanto tempo desejava ouvir, seu coração aos saltos. — Eu ia te dizer isso na ultima noite que passamos juntos, você não me deixou. — Acusou. — Eu teria insistido se eu soubesse que você iria embora antes que eu acordasse.

— Se você tivesse falado eu não estaria cego. — Falou a conclusão dela e ela fungou. — Pare de se culpar... Por Deus. — Exasperou, completamente irritado. — A culpa desse maldito acidente não é sua caramba. — Explodiu elevando o tom de voz, relaxando em seguida ao lembrar-se que não podia forçar a garganta. Ela soluçou.

— Mas eu poderia ter evitado se não fosse burra. — Culpou-se. — Você não estaria... Assim. — Murmurou parecendo escolher as palavras, ele negou com a cabeça.

— Para Dulce. — Exigiu. — Pare de se culpar, de se lamentar. — Respirou fundo, sua cabeça doía. — Você está sentido pena de mim está me matando mais do que o fato de estar cego. — Admitiu já cansado.

— Eu não sinto pena de você. — Falou segurando o rosto dele entre suas mãos, ele tocou a mão dela, com a mão que não estava com o gesso. — Eu te amo Christopher. — Admitiu sincera, a voz doce, calma. Aproximando-se os lábios dos dele em uma caricia, ele hesitou, porém as mãos dela entraram nos cabelos dele, lhe puxando para mais perto. Os lábios se tocando em uma caricia leve, ele por fim se rendeu e a beijou, a mão direita entrando entre os fios do cabelo dela trazendo-a para si em um beijo carregado de saudades. Precisava disso para sentir que estava vivo, para sentir que aquilo não seria o fim. Um recomeço talvez, mas não o fim. O beijo intenso de sempre, as línguas buscando-se com ganas, se reconhecendo de imediato, se buscando com o mesmo ardor de sempre. Isso nunca mudaria neles, essa vontade desmedida um do outro, o desejo de se sentirem unidos. O beijo chegou ao fim, os lábios inchados de ambos continuaram colados, em uma caricia lenta, apenas pelo gosto de estarem juntos. — Eu te amo de todas as maneiras, e não vai ser a sua visão que me fará te amar menos. — Murmurou com as testas coladas. — Desculpe por demorar tanto tempo para perceber que é ao seu lado que eu tenho que estar. Eu te amo.

— Eu te amei o tempo todo. — Admitiu, um sorriso contido em seu rosto.

— Eu sempre vou amar. — Prometeu em um murmúrio, e aquilo lhe deixou em paz, a certeza que seriam sempre um do outro lhes confortavam e sentiam que assim seriam capazes de vencer qualquer coisa, dês que estivessem juntos.