Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Anahiportillarbd: Continuandoooo...

Yasmim.b: Nem tudo deu certo, e agora? :x

Girl : Ooi :) Continuando...

Nathycandy: Ai ai, será que ele volta a enxergar agora?

Millamorais_: Continuandoooo...

Stellabarcelos: Continuando... Vamos ver se ele volta a enxergar...

Jucinairaespozani: Tudo bem! Haha... Anwww... Fico muito feliz que esteja gostando! É globo, bora aumentar o cachê, muitas propostas sabe como é né? Hahaha... Postado florzinha!

Vondyfforever: Será? :x Postado...

Thais Candeias: Desculpas, não resisti! :x Kkk

Quarenta e cinco minutos depois Marcela e Dulce estavam dentro do quarto de novo. Christopher tinha um curativo básico na lateral do rosto, ainda apagado, e apesar de todos estarem calmos, inclusive as maquinas, Dulce estava nervosa. Marcela estava rígida de mais para estar calma, Dulce pegou a mão dela buscando apoio e Marcela apertou.

— Certo agora o reanimando. — Gustavo disse sério. A enfermeira anotou o horário enquanto ele inseria algo no tubo de soro de Christopher. Christian observava, os olhos atentos. — Christopher, é Gustavo. Consegue me ouvir?

Por um longo instante não houve resposta. Dulce estava prestes a protestar quando Christopher suspirou. Christian olhava as máquinas, um olhar concentrado.

— Hum... — Christopher gemeu, parecia dopado.

— Christopher abra os olhos. — Instruiu, uma nota de ansiedade transparecendo na voz.

— Hum! — Gustavo pareceu em alerta com aquilo. Christopher começou a ofegar. — Ai! — Gritou, erguendo as mãos e levando-as a cabeça. O soro caiu do braço, ficando pendurado do lado da cama, o sangue da veia exposta correndo pelo braço. Uma enfermeira se adiantou pegando um algodão e entregando a Gustavo que tampou o local. Christopher agarrou os cabelos na raiz como se tentasse arrancar os mesmos. Gustavo o deteve no mesmo instante.

— Christopher. Christopher, o que há? — Perguntou. Christian parecia tão exasperado quanto ele. Os batimentos cardíacos dele estavam histéricos.

— MINHA CABEÇA! — Ele gritou agoniado. Marcela e Dulce pareciam empedradas no chão com o horror da cena. — MINHA CABEÇA VAI EXPLODIR! — Grunhiu se contorcendo na cama. — GUSTAVO FAÇA ISSO PARAR!

— Vai passar, só me diga se funcionou? Consegue ver? — Perguntou aflito, tentando se basear. Christopher abriu os olhos piscando um instante.

— Não. Não. Está tudo escuro. — Negou em uma agonia evidente. — MERDA MINHA CABEÇA VAI EXPLODIR! — Gritou em agonia, parecia haver uma bomba termo nuclear em sua cabeça para justificar aqueça dor horrorosa. Ele não conseguia sentir e nem pensar em nada que não fosse aquela maldita dor. — CRISTO!

— Gustavo, sede ele. — Christian disse exasperadamente, os olhos parados em um dos monitores. — ELE VAI INFARTAR, SEDE ELE AGORA! — Gustavo se apressou apanhando a seringa que a enfermeira passara para ele e agarrando o braço de Christopher, tentando pegar o pulso perdido, mas ele desmaiou de dor antes disso.

Ninguém parecia lembrar-se de Dulce e Marcela ali tamanha urgência. Gustavo largou o braço de Christopher, desistindo, e agarrou o pescoço dele, tateando por um segundo e furando diretamente a veia da jugular dele. Instantes depois a pulsação dele começou a regularizar.

Então Dulce e Marcela foram retiradas dali às pressas. A última coisa que conseguiram ver foi Gustavo e Christian curvados sobre um Christopher inconsciente e um tumulto de médicos à volta e a porta se fechou de novo.

(...)

Quando Fernando chegou ao hospital, quinze minutos depois, Marcela continuava estancada no mesmo lugar, pálida feito à morte. Dulce estava sentada no chão do corredor, pálida. Tremia enquanto as lágrimas caiam de seus olhos sem nem ela mesmo dar-se conta, não falou nada e não deixou ninguém se aproximar. Fernando por fim abraçou Marcela consolando-a.

As horas se passaram e a família foi chegando aos poucos até está completa ali. A angustia só piorava, Bianca teve que ir embora, Ricardo ainda era muito pequeno para estar em um hospital sem estar doente. Alexandra chorava e rezava abraçada a Anahí. Alfonso andava impaciente por ali. Marcela estava afundada no peito de Fernando, encolhida ali. E Dulce estava quieta, terrivelmente quieta, não falava, não respondia, só se recusava a deixar que alguém se aproximasse, era seu jeito de lidar com a dor. E no fim da tarde Christian se aproximou o rosto sério.