Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

A manhã chegou ensolarada, e a claridade incomodou os olhos de Dulce. Abriu os olhos se espreguiçando preguiçosamente, sentou-se na cama tirando o cabelo do rosto e se levantou, estava ainda sonolenta quando entrou debaixo do chuveiro tomando um delicioso banho para despertar, vestiu-se e voltou para o quarto sorrindo e observando Christopher dormia, um lençol cobria a cintura dele e as pernas.

— Bom dia. — Murmurou preguiçosamente deitando ao lado dele para tomar os lábios masculinos em um beijo lento e delicioso.

— Bom dia. — Ele respondeu com a voz mais rouca que o normal, parecia ainda sonolento.

— Eu te amo. — Disse após um beijo carinhoso, calmo, apenas curtindo-se enquanto sentia a alegria de estarem assim, juntos. Sorriu ainda mais sentindo um chute da sua pequena.

— Eu sempre te amei. — Disse acariciando a bochecha dela com o polegar, observando o sorriso dela. Amava olhá-la, poderia fazer isso por horas.

— Eu sempre vou amar. — Prometeu, em um sussurro. Os lábios tocaram-se novamente, em um beijo carregado de vontade, as mãos masculinas entraram nos fios ruivos em uma pegada carregada de vontade, sentia o corpo dela colado ao seu e isso fazia um desejo subir por seu corpo, tudo nela inspirava sensualidade, os beijos dela eram o incentivo perfeito para seu corpo tornar-se quente. No entanto ele se refreou, estava realmente sedento de vontade, fazia dias que não a tocava intimamente, mas faltava tão pouco para a chegada de María Clara que ele evitava algo mais intimo.

— Eu vou tomar um banho. — Disse ele meio desnorteado, fugindo. E ela tombou na cama completamente frustrada, porém não insistiu, suas costas doíam muito pelo peso da barriga e tudo estava sendo desconfortável nos últimos dias. Mas ainda sim sentia falta...

Dulce sorriu travessa ouvindo o barulho do chuveiro, sua boca estava aguando por vontade de comer o pedaço da torta de frutas vermelhas que havia na geladeira. Abriu a geladeira servindo-se de um belo pedaço da bendita torta. Deliciou-se com a mesma em pedaços generosos enquanto fechava os olhos desfrutando do sabor da mesma: Estava divina! Após sentir-se farta da torta lavou o que havia sujado e foi em direção ao quarto, sua barriga estava pesada de mais, queria deitar, no entanto seu celular tocando sobre o sofá lhe chamou a atenção.

— Alô? — Atendeu com o cenho franzido, o numero era privado e a única coisa que pode ouvir quando atendeu foi o barulho de uma rua movimentada, algumas vozes ao fundo. — Alô? Quem é? — Insistiu.

— Dulce? — A voz masculina soou mais alta entre os barulhos da ligação fazendo um arrepio correr seu corpo. — Dulce meu amor, é você? — Uma emoção transparecendo na voz da pessoa fez com que uma vertigem a alcançasse, sua pressão de repente parecia baixa de mais. Segurou-se no braço do sofá.

— Quem está falando? — Perguntou levando a mão ao pescoço, sentindo-se estranhamente tonta, estava soando frio, conhecia aquela voz... Da onde mesmo? — Quem está falando? Ande me diz... — Exigiu alterando levemente a voz.

— Dulce meu amor, eu te amo, vai ficar tudo bem.

Dulce sentiu seu mundo ir desmoronando aos pouquinhos, aquela voz lhe causava um efeito que parecia que o mundo se abriria debaixo de seus pés. Conhecia aquela voz, aquela voz a fazia passar horas sorrindo ao telefone, fazia com que ela delirasse em noites quentes de intenso prazer, conhecia perfeitamente aquela voz, conhecia aquela frase.

— Eu estou com medo John, não quero que você vá... — Tentou impedi-lo. No entanto com um sorriso ele simplesmente beijou-lhe a testa fazendo com que ela se sentisse segura ali, o abraçou apertado.

—Dulce meu amor, eu te amo, vai ficar tudo bem. — Prometeu solene, beijando-lhe os lábios com um toque lento, um beijo calmo e delicioso que a fez suspirar. — Logo estarei de volta e seremos somente eu, você e a nossa filha. Sem problemas e sem mais nada... — Disse confiante apertando a mão dela entre as suas lhe passando a mesma confiança, ela sorriu não muito convencida, mas por fim assentiu.

— Eu te amo. — Disse o abraçando, pela ultima vez...

— Jonathan? — Perguntou, ainda na linha, as lágrimas molhavam seu rosto sem que ela nem conseguisse controlar. — Jonathan fala comigo... — Pediu elevando a voz em um ato de desespero, e a ligação caiu...