Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Fernando observou Lunna dormindo quietinha no carrinho, Maite havia acabado de deixá-la ali, iria sair com Christian para um restaurante, não se incomodava com isso. Seu relacionamento com ela havia chegado a um fim amigável, no inicio houve toda aquela tensão, mas estavam sabendo lidar. Desejava a felicidade dela.

Lunna estava crescendo saudável, cada dia mais espertinha, começava a ensaiar ficar sentada sozinha, e ria atoa, era uma menina linda, os cabelos pretos e olhos castanhos chamavam a atenção, ele sabia que ela daria trabalho quando crescesse, mas deixava para pensar nisso depois, se distraiu observando a menina dormir com uma camisetinha vermelha e frauda, os pés cobertos por uma meia branca balançaram no ar quando a menina acordou olhando-o, a chupeta caiu da boca e ela fez uma caretinha de choro, no entanto parou olhando-o curiosa, levando dois dedinhos na boca.

— Sua mãe deve ter esquecido alguma recomendação. — Brincou escutando o barulho da campainha, passou pelo relógio, essa hora Marcela estava no altar nos braços de outro. Seu olhar voltou para Lunna que colocava um pedacinho da colcha na boca. — Não coloca isso na boca sua sapeca. — Disse girando a chave e abrindo a porta. — Filha assim não... — Resmungou virando-se para porta, porém a surpresa foi tanta eu ficou sem reação por exatos dez segundos, quando sentiu sua boca ser tomada por lábios urgentes, segurou a cintura feminina a prensando contra a primeira parede que encontrou correspondendo a aquele beijo a altura.

— Eu precisava fazer o que era certo... E nada nunca me pareceu tão certo como está aqui agora. — Disse rindo.

— Você está linda! — Disse fascinado vendo-a de noiva. — Maluca. — Riu puxando-a para outro beijo intenso.

— Eu fugi, larguei tudo, peguei o primeiro taxi e vim. — Contou esbaforida, enquanto ria novamente. — Devem está querendo me matar. E eu quero fazer amor com você! — Entregou arregalando os olhos verdes em seguida. Ele riu mais alto.

— Eu te amo. — Disse bobo a olhando, tocando o rosto dela com as pontas dos dedos como se tentasse contornar cada traço do rosto dela, ela fechou os olhos com a carícia lenta. Viu Lunna ressonar no carrinho os ignorando completamente, e continuou acariciando o rosto dela, cada traço marcando-os em sua mente.

— Eu te amo. — Ela respondeu enquanto sentia-o contornar seus lábios, mordeu a ponta dos dedos dele. Ele riu, sem se conter enquanto puxava ela pela cintura beijando-lhe os lábios. A felicidade estava presente ali em cada toque, em cada beijo, em cada fibra de seus corpos, se amavam e se completavam, simples assim...

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— Ela não podia fazer isso. — Felipe falou transtornado enquanto empurrava a mesa do buffet. Dulce observou quieta, trocando um breve olhar com Christopher, María Clara se mexeu incomoda em sua cesta, com o barulho.

— Se acalme, eu não entendo o que deu na minha filha. — Alexandra disse negando com a cabeça, realmente não entedia o que havia levado a Marcela a desistir de tudo assim.

— Bom...  Acho que não temos mais o que fazer aqui. — Christopher disse com María Laura no colo, a menina estava incomodada com um dente que estava mole, estava enjoadinha no colo do pai. Alexandra assentiu, pedindo-os para levar o pequeno Nicholas com eles. O menino animou-se de poder brincar com a sobrinha até tarde, María Laura sorriu, mas não quis descer do colo do pai. Dulce por fim despediu-se da sogra pegando-a cestinha com a filha caçula saindo com o marido e as crianças.

— Eu não entendo minha irmã... — Gustavo disse rumando a saída com a Bianca. Carregava o filho no colo, ela o olhou, a calda do vestido sendo arrastada no chão, enquanto os saltos faziam um som de toc-toc no chão.

— Ela não seria feliz com ele, e percebeu isso a tempo de jogar tudo pro alto. — Deu de ombros. O mesmo assentiu parecendo pensativo.

— Você jogaria tudo para o alto? Se soubesse que hoje estaríamos... Assim? — Perguntou chegando em frente ao carro e abrindo a porta para ela entrar. Ela hesitou olhando-o.

— Nunca me arrependi de ter casado com você. — Disse sincera. — Eu sempre te amei Guto, só não deu certo... Às vezes as pessoas estão destinadas a se amarem e não a ficarem juntas. — Concluiu entrando no carro, ele assentindo por fim entregando o menino a ela, trocou mais um olhar com ela, antes de ver o carro partindo, não podia deixar sua felicidade ir embora assim, era hora de lutar.