Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Thai😘: Continuando lindona...

Clarande BB<3: Clarandeeee mi amor, cê voltooou \o/ *-* Mas voltou só no finalzinho? Ruuum... Eu não estou tentando matar ninguém, mas prevejo leitoras querendo matar eu! `-` Foi um hot normal mulher, `-` Eu gosto de frases no final u.u Dá uma emoção maior u.u Kkkk... Sim, ele reapareceu do inferno,mas oia, já voltou pra lá! Kkkkkk.... Sim, a Clarinha ficou bem u.u Kkkk Ficou agoniada com a briga? Calma o coração! Siii agora eles tão em paz... Siiim finalmente veio a baby Ponny, a Lavínia *-* Si uma menina! Sim, acho que a cena hot MaFe, foi a mais esperada no nosso grupo, até por mim... Gostou? Eu achei tão sem graça `-`... Ihh esqueci as fotos da Clarinha,mas ahora deixa... Fiz a maratona para finalizar logo a fic... Acredita que eu só tinha 4 capítulos prontos e escrevi tudo ontem? Até eu me surpreendi com a velocidade e quantidade que escrevi, tava inspirada, e bom... Ansiosa para finalizar a fic... Viu não demorei a postar, mas a pergunta que não me quer calar, gostou do final?

Michaelle_rbd: Chegou no finalzinho? Mas mesmo assim seja super bem-vinda... Que bom que tenha gostado da fic... Realmente o Jonathan teve o que merecia...

Anaportillarbd: Continuandooo *-*

Jucinairaespozani: Postado! Gostou do fim?

Stellabarcelos: Fiz a maratona para finalizar a fic... Agora eles tevem a felicidade que merecem, gostou do final?

Luanda Dandara: Só deveria ter saido do fantasmismo antes Hahaha Postado gatinha!

Vondyfforever: Que bom que gostou da maratona *-* Sim acabou :( E eu já estou sentindo falta! Haha... Gostou do final?

Três anos depois...

Era realmente curioso o modo que tudo os levou até ali. Talvez alguns chamassem de destino, alguns diriam que era o mundo conspirando a favor deles, ou que era Deus os unindo, desde o primeiro instante. A fazenda que Christopher havia presenteado a mãe no interior era algo divinamente bonito, o sol naquele horário era alaranjado bonito, se preparando para se pôr, e o perfume das frutas no ar fazia as pessoas sentirem-se mais leves.

Na frente da mansão foram colocadas cadeiras brancas, com contornos bonitos. A cerimônia de casamento de Marcela e Fernando foi um evento para mais de duzentas pessoas, mas ali não era necessário, eram poucas, apenas para acomodar a família. Não se passava de uma dúzia de cadeiras para os adultos e algumas para as crianças.

As crianças corriam. Agora crianças de mais, alias. María Clara, Lunna e Ricardo, perseguiam os primos mais velhos, María Laura e Nicholas, as cinco crianças eram inseparáveis, montavam um plano para alcançar os patos na manhã seguinte. Lavínia, filha de Anahí e Alfonso, que recentemente adquirira a confiança em andar, olhava, indecisa se corria também ou não. Estava risonha, os olhos azuis iguais da mãe eram curiosos. Matheus e Marina eram mais ariscos, com seus dois anos recém completos, queriam correr atrás dos primos, porém não conseguia acompanhar o ritmo deles. Filhos de Marcela e Fernando eram idênticos na aparência e opostos na personalidade, enquanto Marina era arteira e levada, Matheus gostava de observar muito.

A única criança calma ali era o pequeno Theo. Christian babava no menino de só um mês de vida, que vinha sendo sua alegria. O menino tinha os olhos e cabelos dele, mas tinha um toque que remetia a Maite, não se sabia exatamente o que. Se não fosse apenas um bebê poderia se dizer que era um olhar, mas era apenas um bebê ainda. Foi a alegria de Christian dês que Maite anunciara a gravidez, uma semana após o casamento de ambos no civil, negara por um bom tempo em ter outro filho, achava Lunna o suficiente, mas a vontade de agradá-lo era maior que tudo, ela não se arrependia.

— Eu amo você. — Christian disse beijando a ponta do nariz de Maite que riu se encolhendo e empurrando o rosto dele. Sem duvidas era feliz ao lado dele, uma felicidade que jamais seria capaz de sentir com outra pessoa, demorou a perceber isso, mas percebeu a tempo de formar sua felicidade ao lado dele.

Anahí e Alfonso estavam abraçados conversando algo, ambos imersos na própria bolha. Lavínia era mimada por ambos, era apenas a prova viva do amor imensurável, quase obsessivo que sentiam um pelo o outro. Não quiseram tentar mais nenhum filho, ela era suficiente para eles amarem e mimarem, não precisava de mais.

Diferente de Bianca, a barriga de seis meses estava evidente no vestido longo, a barriga grande levantou suspeita sobre se seria apenas um bebê, mas foi confirmada que era somente uma criança, uma menina que ela havia nomeado de Gabriela. Havia começado a tentar engravidar quando se reconciliou com Gustavo um ano relutando contra sua própria vontade. Ricardo havia gostado da ideia de ser irmão mais velho o que somente alegrou-os.

Marcela tentava conter os filhos. Ainda era cedo e ela estava se cansando, mas não conseguia evitar, precisava gravitar envolta deles. Até um ponto em que Fernando a apanhou pela cintura erguendo-a do chão, ela ralhou com ele, mas por fim riu sendo colocando no chão. Aos tapas e beijos, eles ficariam bem. Era o jeito deles...

Aqueles foram anos tranquilos. A empresa prosperava, o ateliê de Dulce sendo um sucesso absoluto. Cada Uckermann voltou para o seu lugar desse modo, sem nenhuma catástrofe ou desentendimento. A empresa se tornara uma força incontrolável, mais do que nunca. Até mesmo Alexandra ia mais feliz do que há muitos anos não lembrava ser, havia encontrado um novo amor em uma viagem à Itália, Giuseppe era um homem tranquilo, também viúvo, se encantou por ela e Nicholas, aos poucos foi conquistando todos da família.

Dulce sentia-se simplesmente em paz. Tinha uma vida agitada: Ser mãe, lidar com a empresa, ser mãe de novo, e ainda se esgueirar com Christopher aos murmúrios, risos e gemidos em baixo dos cobertores ou em cômodos afastados quando as crianças dormiam. A paixão dos dois não mudara nada: Se conservava como no primeiro dia, era algo quente, faminta, violenta e desesperada. Às vezes acontecia dele passar horas olhando-a, o que ela estivesse fazendo, seja trabalhando ou quando dormia. Sempre sentado, quieto, apenas pelo prazer de olhá-la, talvez nunca fosse enjoar de fato.

Do mesmo modo que acontecia agora. Christopher, sentado com a mãe e Giuseppe, observava Dulce ajudar María Clara, a menina tinha as bochechas coradas de correr e se engasgara bebendo apressadamente a água, Dulce a ajudava a beber agora em goladas menores, enquanto a menina olhava com os olhos ansiosos a brincadeira continuar por ali.

Ela estava linda, enquanto ele vestia uma calça jeans e uma blusa simples branca, ela vestia um vestido delicado branco. Nada extravagante nem muito custoso era natural como tudo ali. Tinha um decote bonito em V, apertado até abaixo dos seios onde ficava solto. O vento fazia o tecido oscilar em torno dos tornozelos dela. Os cabelos vermelhos estavam soltos, esvoaçantes com o vento. Ela se encontrou olhando-o também.

Levou três anos, porque tudo precisava voltar para seu devido lugar, mas em nenhum momento os dois deixaram de perceber que não eram mais casados no civil. Isso precisava ser corrigido. Um precisava ser do outro de todos os modos possíveis. Dulce logo decidira também renovar os votos no religioso, não fora algo verdadeiro no dia do primeiro casamento deles. O juiz de paz chegou pouco antes do padre. Os outros começaram a se reunir, e María Laura arrumou a irmã. Dulce se abaixou em frente a menina que lhe sorriu.

— Estou bonita? — Perguntou sem conseguir fechar o sorriso. A maquiagem dela era leve, combinando com tudo ali. Maria Laura apenas colocou um cacho para trás da orelha e assentiu. — Você também, agora vá se sentar, antes que sua irmã fuja de novo. — Sussurrou e María Laura bateu continência saindo correndo.

Dulce sentia o coração bater gostosamente dentro do peito, não que fosse nova naquela história de ser casada, mas ainda sim... Com o juiz de paz foi rápido, que se diga. Uma vez que todos os familiares estavam reunidos, o juiz disse o que era necessário, e foi à vez de assinar os papeis. Maite e Gustavo foram às testemunhas de Dulce e Alfonso e Marcela as de Christopher. Por fim os dois assinaram o livro, oficialmente marido e mulher no civil outra vez.

Então veio a vez de renovar os votos.

Não era a coisa do primeiro casamento. O padre falava coisas bonitas, sobre resistência, perseverança, persistência naquilo que vale a pena e os frutos que isso trás.

— Por fim, como em tudo não podemos deixar de falar sobre o perdão. O perdão é o estagio final do amor, sendo assim precisando ser um dos mais fortes, porque apenas o amor em seu estado mais bruto é capaz de perdoar uma magoa, ofensa ou dano completamente. — O padre continuou olhando de Dulce para Christopher. — Há alguma coisa que vocês gostariam que o outro soubesse nesse momento que vocês perdoaram?

Dulce encarou Christopher, os dois com uma careta. Fernando riu gostosamente, recebendo um beliscão de Marcela, mas todos ali sorriram, parecia uma piada particular.

— Eu perdoo você por me obrigar a se casar com você, perdoo pelo contrato. — Christopher mordeu os lábios fazendo uma careta. — Eu perdoo você por me trancar no apartamento e por me fazer passar meses sem a minha filha. — Completou quieta.

— Eu perdoo você por me enfrentar. — Ela arqueou uma sobrancelha. — Por me fazer pensar que te perderia um monte de vezes, te perdoo por me fazer pensar que eu te perderia para sempre. — Ela sorriu de canto.

— Eu te perdoo pelo acidente, por me fazer pensar que te perderia. — Ele arqueou as sobrancelhas para ela. — Pelas nossas brigas, e por ser um grande filho d... — Ela hesitou, olhando o padre, e dessa vez todos gargalharam, exceto as crianças e o padre. — Um grande cretino. — Consertou com um bico.

— Eu perdoo você pelo seu jeito arrogante, pelo seu nariz empinado. Te perdoo por não querer me dar outro filho. — Resmungou arrancando uma risada de todos. Ela realmente se negara a ter mais filhos, mas no fim ele só usava isso apenas para implicar com ela, ele estava feliz com suas Marías. — Eu te perdoo por ter demorado tanto para se entregar a esse amor. — Disse sorrindo de canto, a expressão apaixonada olhando-a.

Os dois se encararam por um longo instante, em silencio, até que o padre começou a falar novamente, os dois deram as mãos, os dedos enlaçados, e beberam cada palavra. Até que chegou a vez de renovarem os votos.

— É um grande amor o que nós temos. — Dulce começou, apertando os dedos dele. Christopher a encarava quieto. — É complicado, problemático, me consome. — Ela riu de leve, encarando-o. Ele sorriu. — E não importa o quanto lutamos, ou o quanto tentem lutar contra ele, ele sempre nos atrai um pro outro. Não sei se já disse, mas eu não vejo mais como uma opção. Nós temos que ficar juntos. É uma imposição. — Disse, se fingindo de ameaçadora. Ele ergueu as sobrancelhas. — E... Honestamente, eu não podia pedir mais. Perto do amor que nós dois construímos, só felicidade parece... Pouco. Eu agradeço por isso, e peço desculpas por ter lutado tanto contra isso durante o caminho, quando você insistia e eu tentava negar. Eu sempre vou amar você. — Concluiu os olhos enchendo-se d’água.

Bianca sorriu, se inclinando para selar os lábios com o de Guto. Anahí e Alfonso entrelaçaram as mãos sorrindo. Fernando apertou Marcela em seus braços beijando-lhe o cabelo, e Christian levou as mãos de Maite ao lábio beijando. Alexandra e Giuseppe sorriam observando.

— Eu nunca tive os pensamentos muito no lugar, você sabe. — Começou e ela riu de leve, fungando. Sentia-se uma adolescente. — Mas você pensa em um assunto durante muito tempo, e só chega a uma conclusão, essa conclusão deve ser a certa. Eu pensei sobre você desde o primeiro segundo que coloquei os olhos em você. Você estava desesperada e me enfrentou, insuportável como só... — Ela fez um bico. — Eu pensei em você daquele momento até agora. Pensem em você em cada luta, em cada momento que tentava negar a mim mesmo. Pensei em você vendo você entrando na igreja, vestida de noiva, e enquanto ouvia você dizendo que aceitava ser minha. Pensei em você enquanto aprendia a ser pai, e enquanto você gerava nossa filha. — Ela sorriu. — Pensei em você em cada minuto. A conclusão sempre foi à mesma: Existe uma diferença entre um grande amor e o amor certo para você. Eu poderia ter escolhido o amor certo e a minha vida teria sido fácil, mais calma, muito menos dolorosa. Seria apenas uma vida normal, como a vida deve ser, no normal. Mas não seria você. Você nunca foi meu amor certo. — Ponderou, e ela esperou. — Mas sempre foi o grande amor da minha vida. Eu nunca poderia ter assistido você dormir, como faço com frequência. Nunca teria percebido o modo como você me procura quando acorda, ainda grogue, e eu não estou ao seu lado. Nunca teria visto o modo como seu olhar se perde quando você está concentrada, ou irritada quando alguma coisa do trabalho te atrapalha. Nunca teria visto você amamentando nossa filha. Nunca teria provado sua comida horrorosa, mas principalmente nunca teria ouvido sua voz dizendo eu me ama. Em conclusão de tanto tempo pensando, Dulce, se eu tivesse escolhido o amor certo ao invés de você, minha vida não teria valido a pena. Nem um segundo de uma existência onde você não exista e não seja completamente minha, não vale a pena. Então prefiro a tormenta. Prefiro a inquietação. Prefiro as brigas, os moveis quebrados, a sua birra, as fraturas internas, luxações, cortes, pontos, roxos... — Dulce riu de leve, com uma careta. — Deus me ajude, eu prefiro até os acidentes de carro. Eu faria tudo outra vez, sem pestanejar. Eu prefiro qualquer coisa que a ideia de uma vida sem você. — Concluiu.

— Dulce María... Uckermann. — Os dois riram. — Você aceita Christopher Uckermann como seu legitimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo até que a morte os separe?

— Aceito. — Respondeu, sorrindo. Ele sorriu de canto. — Mas dessa vez aceito mesmo, porque eu quero, da ultima vez meio que não valeu porque meio que eu não tinha outra opção. — Acrescentou, fazendo Christopher rir. Ela sorriu beijando a mão dele, sobre a aliança.

— Christopher Uckermann, aceita Dulce María Uckermann, como sua legitima esposa, para amá-la e respeitá-la, até que a marte os separe? — Christopher a encarou por um longo instante em silencio. E ela ergueu a sobrancelha, fazendo-o sorrir.

— Que Deus me ajude. Aceito. — Disse por fim.

O padre abençoou os dois. Eles decidiram manter a mesma aliança. Os dois se beijaram em seguida, ele fazendo-a rir e todos levantaram, aplaudindo.

— Se fosse preciso. Eu também passaria tudo de novo, só para está aqui agora. — Dulce sussurrou entre o beijo, e ele sorriu. Mas não era necessário. Não havia mais batalhas a serem lutadas, nem ameaças que precisassem se preocupar. O preço foi pago, e agora só restava o futuro e esse prometia ser leve e doce. o que começara como uma atração perigosa, virara um amor avassalador que nada no mundo era capaz de destruir...

Fim!