Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

 Resposta dos comentários:

Carla Tomelin: Seja bem-vinda Carlinha, que bom que tenha gostado, obrigada! Esse site está horrível mesmo, dá até desanimo.

Anne Karoliny: Amiga, sei que você não conseguiu comentar, mas mesmo assim agradeço pelo apoio e aproveitando: Feliz aniversário bebita, muitas felicidades para você nesse dia. Capítulo especialmente dedicado a você.

Ps: Desculpa o capítulo não está muito bom, mas é porque ainda está no comecinho, logo a fic melhora.

O corpo feminino espreguiçou-se sob a cama, ainda de olhos fechados e os cabelos vermelhos jogados no travesseiro, a claridade lhe incomodava impedindo-a de dormir mais um pouco, abriu os olhos preguiçosamente esticando-se para pegar o celular sob a cômoda e verificou que se passava das seis. Levantou-se deixando a filha ainda adormecida na cama, e seguiu em direção ao banheiro. Fora dormir tarde preocupada com o irmão que não havia retornado para casa na noite anterior.

Após um banho que a fez despertar voltou para seu quarto na ponta dos pés para não acordar ninguém e sorriu ao olhar a filha sentada na cama já desperta.

— Já acordada filha? — Se aproximou, dando um leve cheirinho no pescoço da mesma, vendo a mesma encolher-se rindo baixinho devido às cócegas que tal ato causava. — Vamos tomar um banho para ir à escolhinha? — Sugeriu, num tom de voz animada, vendo María Laura esboçar uma caretinha voltando a deitar e colocar a chupeta na boca.

— Banho não. — Dulce não evitou rir enquanto abria o armário em busca de uma roupa para ela e outra para a filha.

— Banho não minha porquinha? — Perguntou achando graça, enquanto vestia o biquíni preto, com um short jeans e a blusa do quiosque por cima. — Mas vai para a escolhinha assim? — Ajoelhou-se na cama se aproximando da mesma e levantando o bracinho da mesma dando um cheirinho ali, vendo a pequena rir deliciada com o carinho. — Hm... Que fedorentinha. — Brincou, distribuindo beijos pela barriguinha da filha.

— Quero suco. — Laurinha, pediu, vendo a mãe sorrir. Era impossível Dulce não sorrir quando sua pequena estava por perto, parecia que todos os seus problemas e frustrações sumiam, por mais que a vida estivesse difícil, cada momento ao lado de sua filha valia a pena cada sacrifício.

Dulce acabou assentindo, deixando o banho da pequena para depois, passou no quarto do irmão e sentiu uma pontada de preocupação notando o mesmo ainda vazio, o que a deixava extremamente preocupada. Resolveu esquecer esse assunto por hora, deixando para conversar com o mesmo quando voltasse do quiosque. Foi até a cozinha preparando um suco de maça ao leite para a filha. Tomou um achocolatado, seguindo para o quarto.

— Prontinho minha porquinha. — Lhe estendeu a mamadeira, vendo a mesma deitar começando a tomar o suco, quieta. Os olhos azuis focados na boneca em sua mão, enquanto com a outra mão segurava a mamadeira.

Dulce aproveitou o momento para terminar de se arrumar, deixou os cabelos soltos e molhados caídos em suas costas, pegou um óculos de sol e ajeitou as coisas de sua filha na bolsinha, se preparando para mais um dia de trabalho.

Após ter Jonathan, o pai de sua filha, baleado por conta de uma divida de jogos, tudo se tornara mais difícil, teve que desistir do sonho de fazer uma faculdade e começar a trabalhar duro em um quiosque na praia para poder sustentar a filha e lhe dar uma vida digna. Amava María Laura acima de qualquer coisa, a menina que agora estava com seus dois anos e meio, era a cada dia mais parecida com o pai e era a maior alegria da vida de Dulce, mesmo as coisas estando difíceis, Laurinha era o único motivo em que a ruiva tinha para ainda andar com um sorriso no rosto. A aposentadoria de sua mãe dava para muito pouco, a mesma não podia trabalhar devido a um câncer de mama descoberto a pouco, o que abalou a todos. Blanca sempre fora alegre e cheia de vida, no entanto nos últimos meses quando a mesma descobriu um câncer de mama num estagio bastante avançado, perdera completamente a vontade de viver, vivia trancada em casa e recusou a fazer o tratamento, dizia que estava apenas esperando a sua morte chegar, e Dulce tentava preparar-se para esse dia, sabia que não demoraria esse momento, os médicos disseram que até o final do ano Blanca faleceria e só de pensar nisso aquilo lhe causava pânico, havia perdido o pai cedo e por isso ajudava a mãe a cuidar de Fernando, o mesmo tinha quinze anos e ele sempre fora completamente tranquilo, no entanto de um tempo para cá, certas amizades estavam influenciando bastante no seu relacionamento com a família. 

María Laura Saviñón Alves