Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Reposta dos comentários:

Gatita desordera: Continuando...

Nathycandy: Sim, o Gustavo agiu muito errado, mas logo ele se arrepende... Tadinha mesmo da Bianca...

Analuvondyenterno: Eita, calma,morrer também não. Calma, daqui a uns capítulos esse reencontro sai.

Srta Saviñón Uckermann: Continuando...

Keeh: Aí está mais...

Lua: Seja bem-vinda gatnha. Logo logo a Laurinha aparece.... Hm... Será que ela consegue derreter esse coração de gelo?

Christopher respirou fundo. Encarando o irmão mais velho, uma reunião entre os três irmãos Uckermann acontecia ali, Christopher e Gustavo trocavam farpas e indiretas durante a reunião que resolveria um novo projeto da empresa. O prédio onde localizava a empresa de Christopher ficava no centro de São Paulo, um imperioso arranha-céu.

— Irmão. — Marcela falou, recuando ao ver três rostos virados para si. — Christopher. — Especificou se aproximando. — Temos uma conversa pendente.

— Eu sei. — Falou mal humorado, enquanto encarava os irmãos que se levantaram ambos beijando a testa de Marcela antes de saírem e ela se sentou em frente a ele.

— Pode começar. — Sorriu, vendo o mesmo enrijecer na cadeira, Marcela e ele sempre foram muito grudados de modo que a mesma era a mais parecida com ele, no entanto Marcela sempre teve um ótimo coração.

— Marce não se meta nisso. — Pediu, vendo a mesma negar. Respirou fundo.

— Vai me contar ou terei que descobrir sozinha? — Arqueou uma sobrancelha vendo o mesmo bufar.

— Dulce está casada comigo por que eu a obriguei e não por vontade própria. — Soltou a bomba, vendo a mesma piscar três vezes, enquanto arregalava os olhos. — O irmão dela devia uma divida a mim, de modo que a forma deu quitar a divida, foi ela se casar comigo.

— Eu... — Respirou fundo. — Obrigá-la a se casar? Isso é loucura... — Falou realmente em choque, o mesmo mirou a janela, podia ver São Paulo quase inteira por ali, como se ele estivesse à cima de todos e ele parecia muito à vontade com isso.

— Ela tem uma filha. — Contou, jogando uma foto sobre a mesa, onde María Laura sorria. Marcela o olhou, escandalizada.

Ela o encarou, sem reação, o que acabava de ouvir era um absurdo, Christopher nunca fora assim, nunca imaginou seu irmão cometendo tamanha crueldade de separar mãe e filha, ainda mais Dulce, que ele parecia gostar tanto. Lembrou-se do jantar na casa de Alexandra, na hora que a perguntou sobre filhos, Dulce recuou e tentou fugir do assunto, saiu de perto, agora entedia a reação da mesma.

— Isso é horrível. — Falou ainda em choque. — É uma bebê Christopher, ela precisa da mãe e Dulce precisa dela, uma criança não pode crescer longe dá mãe, separar as duas é cruel, é desumano. — Cuspiu as palavras, atordoada.

— Agora é tarde. — Dispensou, sem emoções na voz. — Esse assunto não sairá daqui Marcela, mamãe não pode saber disso de jeito nenhum. — Cortou, vendo a mesma recuar ultrajada, como se tivesse levado um tapa.

— Pois bem, se não quiser que mamãe saiba, trate de reaproximar as duas. — Falou, vendo o mesmo olhá-la sério. Marcela recuou um segundo sobre o olhar dele, está contra o irmão era algo completamente novo para ela.

— Marcela não se meta nisso. — Grunhiu.

Os dois mantinham um olhar firme, ela por mais que não quisesse ficar contra o irmão, era mulher. Existia um instinto materno dentro dela e ela não admitiria que o irmão continuasse com esse plano. Ambos tiveram uma infância perfeita, cheia de amor e carinho, uma infância que todas as crianças deveriam ter a chance de ter, e separar Dulce da filha era algo desumano aos seus olhos. Precisava fazer o irmão enxergar isso.

— Essa é sua ultima palavra? — Perguntou, vendo a mesma assentir e grunhiu.

 — Sim essa é a minha ultima palavra. — Encerrou, vendo o mesmo assentir e pegou sua bolsa levantando-se para sair, antes que ele a convencesse a mudar de ideia, no entanto parou na porta. — Dois meses Christopher. Você tem exatos dois meses para que Dulce tenha a filha dela de volta. — Definiu vendo o mesmo assentir, os olhos impassíveis, enquanto a mesma se retirava.

Ele estava sozinho nessa, não tinha aliados. Poderia dar o divorcio a Dulce e acabar com tudo isso, no entanto aquela não era uma opção, ele continuava desejando-a, e não estava disposto a abrir mão de tê-la.