Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Resposta dos comentários:

Gatita desordera: Continuando...

Senhorita_ackles: Muito malvado, mas ela agora quer fazer com que ele desista dela, será que ela consegue? E será até onde esse jogo deles vai os levar? 

Alice_dul7_vondy1: Seja super bem-vinda! Tadinha mesmo da Dul, ele realmente não precisava ter feito isso com as fotos, mas ela agora não está mais bobinha não. Ela agora é capaz de tudo para está com a filha... Vamos ver no que esse joguinho deles dá... A maratona é complicado, pois não tenho capítulos adiantados, mas posso tentar em breve...

Keeh: Ai ai ai mesmo Keeh! Kkkk.

Franciane Franco de Lima: Continuando...

As próximas semanas que se passaram, foram calmas. Dulce e Christopher quase não se viam, o apartamento era grande o suficiente para estarem no mesmo lugar sem se verem. Christopher a observava, esperando uma reação, mas Dulce parecia conformada em sua rotina: Acordava, via filmes e novelas pela tarde, jantava, dormia. Dulce não melhorou. A dor de está longe da filha era uma ferida aberta, e ele a ouvia chorar todas as noites, até cair no sono. Desistiu de prestar atenção depois de algumas semanas, e quase três meses depois tudo havia caído na rotina de novo. 

Os olhos dele não estavam mais sobre ela. Ele não esperava mais nada: Era isso que ela estava esperando.

Christopher acordou, de manhã, e se aprontou pra ir trabalhar. Ao sair ouviu o som do chuveiro de Dulce, como era todos os dias. Dulce conhecia a rotina dele. O chuveiro estava aberto e ela, com uma camisola azul marinho e um hobby de seda da mesma cor, estava encostada na parede do banheiro, esperando. Todos os dias ele acordava, tomava banho, se arrumava, então seguia pra cozinha, tomava café, voltava pro quarto, escovava os dentes, fazia uns últimos retoques, e ia para o escritório, apanhar suas coisas. Ele voltava com uma xícara de café, chamava o elevador, terminava o café, apanhava o celular e as chaves, então pegava o elevador e ia embora.

Ela havia estudado ele durante meses, sabia que ele havia projetado aquele edifício onde moravam, o elevador funcionava da seguinte maneira, ele parava no andar onde fora solicitado e só saia se passasse dez minutos sem que ninguém selecionasse andar nenhum para ir. E saindo do andar que estava a porta travava e só era possível abrir solicitando novamente o elevador ou com uma chave de segurança que somente ele tinha.

Dulce esperou, e ele fez tudo aquilo. Quando ela ouviu o sino do elevador, que indicava que ele estava na cozinha terminando o café, correu. Havia roubado a chave de segurança dele na noite anterior. Ela parou em frente o elevador, dispensando-o, a porta como o esperado travou e ela a abriu. O elevador se encontrava no térreo, há trinte cinco andares abaixo. Ele ia para o elevador entraria por impulso... Dulce sorriu, saindo dali, queria ser uma mosquinha para ver tudo de camarote, no entanto se ela estivesse ali meses de preparação estariam perdidos.

Dulce fechou a bica, a banheira completamente cheia e começou a preparar seu banho no silencio do banheiro, queria escutar tudo. Ela escutou a voz do telefone de longe, um instante de silencio e um grito que fez eco. Ela riu consigo mesma... Jurava ter ouvido o barulho de algo quebrando... 

Então um palavrão abafado, e ela ergueu os olhos, olhando a porta. Demorou uns instantes, então, do nada, Christopher apareceu na porta, lívido. O braço do terno havia rasgado, a camisa branca estava toda amassada, suja, e ele segurava o pulso direito, parecendo querer imobilizá-lo. Ele voltara da cozinha, distraído com o celular, e chegara a tomar impulso pra entrar no elevador. Viu o buraco do poço a tempo, mas já havia tomado impulso, e derrapou. O celular caiu, virado farelos lá embaixo, mas ele se salvou, se agarrando nas paredes. Após o susto foi só pular pra dentro de novo, era forte o suficiente pra isso.

Demorara um tempo para entender o que havia acontecido. Ele chamara, ouvira o elevador chegando. Só fora na cozinha por segundos, o tempo de deixar a xícara lá e voltar, então o elevador já não estava. Pensou até dar-se conta que a chave de segurança não se encontrava em seu chaveiro. Era obvio que alguém havia dispensado o elevador e aberto a porta, só podia ser alguém que estava na casa, Magda e Rita estavam na cozinha com ele, então só restava uma pessoa: Dulce.

E ela, após olhar o estado dele, sorriu deliciada.

— Você. Tentou. Me. Matar. — Acusou. Completamente transtornado de ódio. Ela sorriu, sem se preocupar em esconder a satisfação em vê-lo assim.

— Eu? — Arregalou os olhos, pondo as mãos no peito teatralmente. O sorriso deliciado ainda brincando em seu rosto. — Sou inocente até que se prove o contrario. — Fez um biquinho, enquanto sorria.

— Esse é o jogo que estamos jogando agora? – Perguntou. Dulce sorriu, tranquila. – Tudo bem então. É minha vez. – Acrescentou, a voz tão suave como uma caricia.

Ps: Capítulos inspirados em algumas cenas da fanfic: SkyFall: Efeito Borboleta / Enquanto Você Dormia - AyA