Fanfic: Atração Perigosa - Terminada | Tema: Vondy

Respostas dos comentários:

 

Carlatomelin: Postado amiga!

Anahiportillarbd: Bom aí está o que ela disse...

Dulamaucker95: Bom... Não foi o que esperavam, mas quem sabe eles não se entendam agora... Continuando linda. Não surte hahaha...

Analuvondyenterno: Ahhhh =O mata eu não .-. Não resisti... Sorry... Continuando linda...

Dulce_amargo: Continuando lindaa...

Anne Karol: Quero não maninha. Longe de mim `-` Não quero matar ninguém. Você meio que acertou kkk... Continuandooo... A questão nem é ela dar valor e sim ela perdoar tudo que ele a fez néh?! Beijos maninha!

PollitaVondy: Sorry não resisti. Quero matar ninguém. Continuandooo...

Sasah_uckermann_forever: Quero morrer não, sou muito nova ainda pra morrer kkkk... Bom não era o que vcs esperavam, mas continuando...

Nah: Sou boazinha Nah... Sou malvada não. Respira, inspira, respira... Continuando linda...

 

NathyCandy: Calma mulher respira. Eu não quero matar ninguém. É ela não quer acreditar e agr tudo complicou .-. Vamos ver como as coisas ficam

— Você não sabe o que é amor. — Acusou, a voz fria, o olhar gelado sobre ele. As mãos estavam trêmulas, os olhos brilhavam intensamente devido as lágrimas que chegavam a ele e o coração estava acelerado. — Me amou quando Christopher? Quando ameaçou a acabar com a minha família? Quando me obrigou a me casar? Quando me fez ficar anos longe da minha filha? Quando saía a noite e ia se encontrar com a Jéssica? Ou em cada tentativa de acabar com a minha vida? — Debochou. Ele negou atordoado, já estava sendo difícil dizer a ela o que sentia, com aquelas acusações sentia-se tonto.

— Eu não...

— O que? — Uma voz ecoou pelo quarto chamando a atenção de ambos, Dulce e Christopher se encarando por um segundo. Uma frase não terminada pairando no ar. Christopher virou-se quase em câmera lenta, encontrando Alexandra pálida na porta, ela os observava, tinha uma expressão de puro choque em seu rosto, o olhar carregado de mágoa, frustração, decepção. Christopher sentiu como se tivesse levado um soco no estômago ao ver a mãe olhá-lo assim, sentia o coração apertado, um pânico tomando conta do seu ser. Aproximou-se cauteloso. Alexandra sentia a pressão cada vez mais alta, o rosto quente, uma dor de cabeça forte e um aperto no peito. Sentia um desgosto tão profundo que lhe amargava a boca.

— Mãe eu... — Calou-se sentindo o rosto arder com um tapa que ecoou pelo local. Dulce arregalou os olhos levando as mãos a boca, assustada. Christopher fechou os olhos, respirando pesadamente.

— Seu pai teria vergonha de ter você como filho. — Falou, a voz dura como aço, um olhar gélido. — Eu pensei que dando todo amor aos meus filhos eu estava educando-os da melhor maneira, mas eu vejo que não. — Negou com a cabeça. Estava sentindo-se sem chão, decepcionada com seu próprio filho, uma dor imensurável em seu coração. — Oh eu falhei quando prometi ao meu Ricardo que não deixaria que nenhum de vocês desviassem do caminho. — Murmurou, as lágrimas percorrendo seu rosto enquanto olhava o filho com desgosto. O coração tão apertado, que parecia que jamais passaria. Mirou Dulce com atenção, a mesma continuava quieta, os olhos tão cheios de lágrimas. Alexandra a observou com cautela, confiara nela a felicidade do seu filho, havia a pedido para fazê-lo feliz, sentia-se traída, no entanto não conseguia sentir rancor da mesma, faria o mesmo se tivesse que proteger sua família. — Dulce poderia me deixar sozinha com meu filho? — Pediu, a voz educada de sempre. 

Dulce hesitou olhando Christopher que estava de costas para ela e por fim assentiu, aproximando-se da cama de María Laura, a pequena ressonava, havia feito os exames mais cedo, de modo que apenas aguardavam o resultado a pegou com cuidado, sobre o olhar de Alexandra que observava cada gesto da mesma, e ajeitou a menina em seus braços lançando um último olhar a Christopher antes de sair dali, com o coração apertado.
Queria ficar e ouvir, no entanto era uma conversa em que eles teriam que estar a sós. Dulce se sentou na sala de espera, apertando a filha em seus braços. Os olhos lagrimejavam levemente, um nó formado em sua garganta. Marcela se aproximou, com uma xícara de café na mão.

— O que aconteceu? — Franziu o cenho. Deixando a xícara de lado, parando ao lado da cunhada que estava encolhida no sofá.

— Eu e Christopher estavamos discutindo e... Eu não vi, não sei como, sua mãe estava na porta... — Calou-se fechando os olhos, querendo apagar as lembranças de sua mente. Sentia-se esgotada, suja, culpada. E aí os gritos veio...
Somente os de Alexandra, não parecia haver respostas.

— O que foi? — Gustavo perguntou chegando a recepção juntamente com Bianca. A mesma tinha os resultados dos exames de María Laura em mãos.

— Ela sabe. Sua mãe sabe de tudo agora. — Murmurou, ajeitou a filha nos braços, a mesma estava acordada agora, os olhinhos azuis assustados pelos gritos. Encolhida nos braços da mãe.

— Eu vou lá. — Marcela decidiu, porém Gustavo a segurou. — Christopher precisa de mim. — Tentou se soltar, mas foi em vão.

— Marce não tem como você ajudá-lo agora. — Ela gemeu, exasperada tentando se soltar. Sempre fora a melhor amiga do irmão.

Gritos como "Como você pode?", "O que você tinha na cabeça?", "Onde eu falhei com você? Me diga!" Ecoavam por ali. Não se conseguia ouvir as respostas de Christopher. Ele não gritava.

— Isso está matando-o. — Marcela gemeu, atordoada.

— Não é algo que ele não tenha feito por merecer. — Bianca murmurou, quieta, abraçando o próprio corpo. Dulce encolheu-se ainda mais abraçando a filha.

— CHEGA! SAI! SAI DA MINHA FRENTE CHRISTOPHER! NÃO APAREÇA NA MINHA FRENTE.

Marcela levou as duas mãos a boca, em choque e Gustavo a abraçou trocando um olhar preocupado com Bianca. Alexandra nunca chegará ao extremo de se afastar de um filho. Minutos depois a porta foi aberta saindo um Christopher completamente transtornado de lá. O rosto continha uma marca vermelha de cada lado, mostrando que Alexandra havia lhe esbofeteado. Ele parou um instante, seu olhar se encontrando com o de Dulce, antes de sair apressado dali. Parecia completamente fora de si.

— Eu vou vê-la. — Gustavo murmurou entrando apressado em direção ao quarto onde María Laura estava antes.

Um silêncio mórbido ficou naquela sala, não havia o que dizer. Marcela estava alterada, nervosa, chorava baixinho sem saber o que fazer. Bianca tentava acalmá-la. María Laura estava quieta nos braços da mãe. Estava assustada com tudo aquilo. Dulce suspirou. Sentia-se confusa, exausta psicologicamente, devido aos últimos acontecimentos.

— Bia? — Dulce chamou, a voz fraca. A mesma a olhou. — Fica com a Laurinha para mim? — Pediu sem jeito, não queria deixar a filha depois do acontecimento anterior, no entanto precisava encontrar Christopher o mesmo precisava dela. Bianca assentiu. — Lau. — Segurou o rostinho da menina entre suas mãos. — A tia Bianca vai cuidar de você, a mamãe vai tentar não demorar, tudo bem?

— Tudo. — Respondeu quietinha. — Tá tudo bem com o papai? — Perguntou preocupado olhando por onde Christopher havia saído, Dulce surpreendeu-se não sabia que María Laura estava chamando-o de pai, sentiu seu coração disparar, uma emoção desconhecida, no entanto naquele momento aquele era o menor dos problemas.

— Sim, ele só precisa de um pouquinho de cuidado. — Explicou colocando a menina sentada no sofá e ajeitando a roupa sobre o corpo.

— E você vai cuidar dele? — Perguntou direta. Dulce assentiu, abaixando-se e dando um beijo na bochecha da menina que sorriu.

— Se comporta. — Pediu apertando de leve o nariz da filha antes de virar-se para ir atrás de Christopher.

— Dulce. — Marcela a chamou, vendo a mesma parar na porta virando-se para olhá-la.

— Toma, a pé você não vai alcança-lo. — Jogou a chave do carro para Dulce, vendo a mesma agradecer com um sorriso saindo.

Dulce entrou no carro respirando fundo, dirigiu até o hotel sentindo-se completamente nauseada, a cabeça latejava e aquele dia parecia estar só começando. Deixou o carro em ponto morto saltando para fora do mesmo, procurou-o pelo hotel, no entanto não havia nenhum sinal de Christopher ali. Saiu em disparada tomando novamente a direção do carro, achar Christopher no Rio de Janeiro sem ter a menor idéia de seu paradeiro era quase impossível, tentava ligar para ele, no entanto o celular se encontrava desligado.

Tentava apagar as memórias de sua mente. A declaração dele, a briga, o olhar de Alexandra, o olhar perdido dele quando a mãe o expulsou dali. A situação era desagradável, ou talvez desagradável fosse a forma mais amena de analisar aquele dia.
Dulce rodou os principais pontos da cidade, parou em cada bar que viu, em cada praça, perguntava a todos enquanto o descrevia, no entanto parecia que ele havia evaporado, o dia passou rápido, a tarde pareceu ter menos horas e a noite chegou.
Estava exausta em todos os aspectos e ainda havia a preocupação com ele. Havia ligado para todos pedindo por notícia, Gustavo por fim havia conseguido rastrear o carro do mesmo, porém Dulce havia o encontrado vazio estacionado na praia de Ipanema. Estacionou o carro atrás do dele, descendo do veículo já descalça e o procurando com os olhos.
O local estava vazio silencioso, vazio. Ela sentiu seus pés em contato com a areia, o vento gélido contra seu rosto e andou por minutos em busca dele. O coração apertado com a falta de notícias.
Sorriu levemente quando seus olhos o encontrou, ele estava sentado, próximo ao mar, as ondas quebrando em seus pés. Ele ainda não havia a visto. Ela se aproximou, os cabelos balançando contra o vento, o coração acelerado. Ela se aproximou sentando-se ao seu lado, ele não a olhou, não precisava para saber que era ela ali, tinha o rosto inchado e vermelho, havia chorado como nunca antes.
Ela não disse nada, não havia palavras que pudessem curar, ou simplesmente amenizar, a dor que ele estava sentindo naquele instante. Então simplesmente o puxou para seus braços, lhe envolvendo em um abraço apertado, precisava tentar amenizar um pouco do sofrimento dele. Ele se deixou ser abraçado, estava fraco, frágil, completamente acabado. Ela o abraçou fortemente e ele apenas retribuiu apertando a cintura dela. Seus erros no fim das contas estavam lhe custando tudo que mais prezava: Sua família. Sua mãe o odiava e estava prestes a perder Dulce e María Laura. Não tinha mais forças para lutar.