Fanfic: Meu Doce Amor - D&C - [Mini fanfic] | Tema: Vondy

- me perdoa. Eu não vou fazer de novo. Eu não fiquei com nenhuma delas, a única coisa que eu fiz foi conversar com elas, são minhas amigas.

Ela revirou os olhos e riu ironicamente.

- corta essa. Christopher. – sorriu debochada – olha só, já falei, vamos ficar com outras pessoas e pronto, mas mentiras eu não quero – me olhou seria e eu suspirei – não minta para mim.

- eu fiquei de frete com elas porque se caso nós dois parássemos de ficar eu poderia ficar com algumas delas. – ela rolou os olhos e eu me ajoelhei entre as pernas dela e lhe olhei nos olhos – mas eu falei que não vou fazer de novo, se você quiser eu mando mensagem para elas falando isso.

- eu não quero isso, não sou ninguém para querer, só quero que seja sincero está bem?

- eu prometo.

Eu lhe dei um sorriso fraco e ela se inclinou me beijando em seguida. Foi naquele momento em que percebi que eu não queria ficar sem ela. Ficamos juntos por seis meses e mesmo com minhas atitudes, ela ainda estava comigo, eu gostava dela. Naquela altura do campeonato já tinha me conformado que eu estava apaixonado por ela, então tomei uma decisão da qual eu nunca me arrependi. Quando nos afastamos eu segurei seu rosto e olhei no fundo dos seus olhos, eu amava aquela mulher, eu a amava e não tinha para onde correr.

- namora comigo Dulce?

- o que? – perguntou confusa.

- namora comigo? – repeti.

- eu... Chris eu não falei essas coisas lhe dando indiretas para isso... – a interrompi e repeti o que eu queria.

- quero que você seja minha namorada Maria. – sorri – é só dizer que aceita namorar comigo.

- eu aceito namorar você Christopher.

Foi naquele momento em que comecei a destruir a terceira mulher que mais amei em minha vida. Dulce era uma mulher cheia de vida, sonhos, ela acreditava em si mesmo, era segura, tinha suas opiniões e gostava de impor elas. Ela era o tipo de mulher que aonde chegava conquistava a todos com seu jeito extrovertido de ser e eu destruir isso nela.

No decorrer do nosso namoro ela deixou de ser o centro das atenções para ser uma figurante. Aquela mulher que conheci e que me apaixonei deixou de existir quando aceitou ficar comigo. Ela me amava tanto que suportava e perdoava todos os meus erros sempre que eu dizia que isso não ia mais acontecer e eu não fazia a única coisa que ela me prometia. Eu não era totalmente sincero com ela.

Às vezes lhe dizia que ia estudar com um amigo e ia a um bar com ele ou ia ao cinema, ou qualquer coisa menos o que eu falei. Sabia que se falasse a verdade ela não se importaria, mas algo me impedia de fazer e quando ela descobria brigávamos e eu dizia que estava arrependido e fazia de novo.

O primeiro ano de namoro foi perfeito, ela confiava cegamente em mim – acho que hoje é um dos maiores arrependimentos. O maior deles é um dia ter ficado comigo e me amado. – ela acreditava em cada palavra que eu dizia e éramos felizes daquele jeito. Não existiam brigas, ela se dava bem com minha família, nos dávamos bem com os amigos um do outro, quando eu não ia com a cara de algum amigo dela, ela se afastava do mesmo. E logo que completamos um ano de namoro tomamos uma decisão muito importante na época, decidimos morar juntos.

Sai de casa não tinha sido fácil, deixar minha irmã de lado não foi nada fácil, mas queríamos muito morar juntos. Eu estava formado há seis meses e tinha um bom emprego, enquanto ela tinha se formado pouco depois que começamos a namorar e trabalhava em um jornal de renome. Dulce era uma boa jornalista, parecia ter faro para boas matérias e não deixava de tocar com o Christian, apenas nas sextas. Como ela já tinha o apartamento era um gasto a menos, mas mudamos quase todos os moveis do apartamento, assim como compramos um carro novo, já que o carro que sua avó lhe deixou estava cada dia pior. Foi quando começamos a morar juntos que ela descobriu que se envolver comigo seria a pior coisa que lhe aconteceu.

Uns cinco meses depois que eu me mudei, depois de muitas brigas pequenas, ela acabou mexendo em meu celular e descobriu boa parte das mentiras que lhe contava, lembro-me da briga até hoje porque foi à primeira vez em uma briga que ela chorou.