Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

A noite caiu. No vilarejo as buscas sessaram por mais especialistas que eles fossem era perigoso adentrarem na mata fechada. Ainda faziam buscas ao redor da trilha e não na região em que AyA estavam.

Na cabana, Anahí preparava a sardinha com atum seria a comida deles aquela noite. Combinaram de no dia seguinte andarem ao redor da cabana em busca de alguma árvore frutífera. Séria mais uma válvula de escape para eles. Dividiram o prato novamente tomaram banho e se preparam para dormir, juntinhos de novo.

Poncho se sentou na cama encostado na cabeceira e Annie aconchegou suas costas no peitoral dele. Ficaram por minutos assim, ele acariciando os cabelos dela e ela fazendo carinho na mão dele que estava sobre sua barriga.

Poncho: É bom ficar assim com você. - beijou o topo da cabeça dela.

Annie: Também gosto de ganhar seus carinhos. - Se virou pra ele sorrindo. - Mas prefiro seus beijos.

Poncho: Prefere é? - Sorriu segurando o queixo dela.

Annie assentiu, Poncho passou uma mão pela nuca dela, aproximando seus rosto e a beijou. Um beijo calmo e apaixonado. Finalizaram com selinhos, as testas coladas e sorrindo como bobos.

Poncho: Flor, preciso terminar de te contar uma coisa. - Disse a fitando e acariciando seu rosto.

Annie: O que?

Poncho: Quando a Larissa me deixou.. - Annie se aconchegou mais em seu peito escutando-o atentamente. - Eu fiquei muito mal, sabe? Bebia diariamente, saia de casa e volta no dia seguinte caindo de bêbado, eu não tinha horário para beber. Mas aí um cara me apresentou uma droga e eu esqueci de tudo que me chateava, ficava leve. Não parei mais, meus pais tentavam de tudo para me ajudar e eu só os afastava cada vez mais. Teve um dia que eu estava devendo um traficante e tentei fugir dele. Fiquei dias fora de casa. Mas ele me achou. Levei uma surra. Depois me jogaram em uma estrada com o carro ainda em movimento, quando caí, bati com a cabeça e perdi parte da memória. - Alfonso sorriu. - Foi assim que conheci o Orfanato. - Anahí o fitou emocionada. - Aquelas crianças me deram uma força que você nem imagina. Eles eram uns guerreiros, sorriam mesmo estando tristes e eu.. - A fitou. - Um homem bobo odiando deus e mundo por causa de uma mulher que não valia nada. - Annie acariciou o rosto dele e lhe deu um casto selinho. Se aconchegaram mais um pouco e ele continuou. - Foi naquela época que conheci o Ryan, meu menino. - Riu lembrando do menino. - Sabe o que ele me disse? - Perguntou radiante para ela.

Annie limpava uma lágrima que caia: O que? - Abriu um leve sorriso.

Poncho: Abre aspas. Você está sendo um bobo, nesse mundão todo aí deve ter uma menina que goste de você. Fecha aspas. - Anahí sorriu. - Vê se pode um moleque de seis anos me dando conselhos.

Annie: Ah, mas não é que você achou uma menina que realmente gosta de você. - Alfonso sorriu de orelha a orelha. Anahí adorava aquele sorriso.

Poncho: Linda! - Deu um selinho nela. - Quando fiquei bom, eles me convenceram a me fantasiar de Peter Pan. - Falou divertido. Anahí gargalhou com o jeito dele. - Mas a Mai disse que eu fiquei um gato naquela fantasia. - Piscou convencido.

Annie: Convencido! Mas eu não duvido não. Mas eu preciso ver para ter certeza. - Alfonso gargalhou.

Poncho: Nem pensar, mocinha! - Disse divertido e pressionando o nariz dela com o indicador.

Anahí adorou a atitude dele de se abrir novamente com ela. Mas se sentiu mal pois já sabia da história e ele pensando ao contrário. Logo resolveu falar a verdade com ele também.

Annie: Poncho? - Ele a fitou