Fanfic: Eu amo só você! - Ponny - 1ª/2ª/3ª Temporada | Tema: A&A; Rebelde

Annie: Mãe… cheguei! - Não obteve resposta. - Estranho, Mãe? - Disse buscando a mãe pela casa. Viu um bilhete da mãe informando que ela teve uma emergência no hospital e teve que sair as pressas e que tinha comida na geladeira.

Poncho: Achou ela? - Perguntou sentado no sofá com a mão na cintura que estava dolorida.

Annie: Teve que ir ao hospital, teve uma emergência. Vem. - Pegou sua mão. - Vamos pro meu quarto. - Ela o guiou e lá ele sentou na cama, e ela ficou em pé entre suas pernas.- Meu amor...- Sussurrou passando o indicador bem de leve na testa dele. Sim, aquilo aliviava a dor dele. – Deixa eu cuidar de você? - Ele assentiu - Vou cuidar de você, eu prometo. – Voltou a alisar seu rosto bem de leve pra não o machucar.

Poncho: Eu sei que vai. – Fechou os olhos e duas lágrimas grossas caíram. Minutos depois ela pegou um quite de primeiros socorros.

Annie: Deixa eu ver.- Annie levantou o rosto dele.

Poncho: Ai. – Desviava o rosto por extinto, mas precisava limpar. Ele estava com a sobrancelha sangrando e um corte nos lábios. Sem contar o roxo na barriga.

Annie: Vai passar. - Sussurrou e beijou seu ombro. – Eu prometo. - Minutos depois ela conseguiu estancar o sangramento. - Se deita, amor. - Levantou e ele aceitou a cama dela depois que tirou os tênis. Ela sentou na pontinha da cama e se inclinou pra ele. – Eu queria poder acabar com a sua dor.- Uma lágrima escorreu dos olhos azuis. – Me dói te ver assim.

Poncho: Você é o melhor remédio pra mim, meu amor. - Beijou suas mãos. – Só preciso que fique comigo.

Annie: Ele é tão cruel. – Ela se deitou com ele, que a abraçou.

Poncho: É cruel de mais, eu não queria estar envolvido nisso. - A voz sofrida e tremida entregou o choro que ele começara.

Annie: Pode chorar, amor.- O abraçou passando segurança. – Eu to aqui com você e não vou embora.

Ele chorou em seus braços. Ela acariciava seus cabelos falando palavras de conforto pra ele, que acabou dormindo em seus braços.

Ele acordou no meio da madrugada, tentou se mexer, mas sentiu o corpo ficar dolorido. Abriu os olhos, sentindo uma dor absurda no abdome. Olhou pro lado. Ela estava lá, torta, quase caindo da cama, segurando sua mão. Ele se ajeitou, sentando mais pro lado da cama e tentou a ajeitar sem acordá-la, em vão.

Annie assustada: Poncho? Que foi?

Poncho: Nada, eu só quis te deixar dormir bem.

Annie suspirou aliviada: Eu to bem. Se deita, você está machucado. – Fez bico e delicadamente pegou em seu braço pra ele deitar.

Poncho: Eu deito, mas deita aqui abraçadinha comigo. – Ela o abraçou e deitou em seu peito. Quando circundou seu braço na cintura ele suspirou forte.

Annie: Eu te machuco assim?- Tirou o braço. – Eu posso dormir onde eu estava.

Poncho: Não! Você estava toda torta, e eu que vim roubar sua cama!

Annie sorriu fofa: Ta doendo, meu lindo?

Poncho: Ta um pouco.

Annie: Quer tomar outro remédio pra dor?

Poncho: Não.

Annie: Acho melhor.

Poncho: Não precisa. Amanhã eu tomo, o problema é minha sobrancelha que deve estar inchado.

Annie: Vou pegar gelo, vai desinchar um pouco. – Ela se levantou. Assim quando voltou ao quarto levou o gelo até o supercílio e ela segurou o gelo lá, delicada, como sempre.

Poncho: Amor, dorme, você deve estar cansada.

Annie: Pode dormir, eu não tô com sono. Se esqueceu que dormir a tarde? – Enquanto a mão direita segurava o pano, o dedo indicador da mão esquerda fazia carinho na bochecha dele. – Te amo.

Poncho sorriu: Sua linda. MINHA linda.- A abraçou e ela se deitou com ele, se ajeitando para continuar segurando o gelo.